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29 de abril de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Afinal, o que é Câncer?

Câncer é o nome genérico para um grupo de mais de 200 doenças. Embora existam muitos tipos de câncer, todos começam devido ao crescimento e multiplicação anormal e descontrolado das células. Os cânceres que não forem tratados causam doenças graves e morte.

26 de abril de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Março Azul: Palestra sobre Câncer Colorretal na FAIMI [Grupo UNIESP]

Veja algumas imagens das palestras realizadas pelo Dr. José Altino na FAIMI (Grupo UNIESP).

16 de abril de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Mucosite Oral: o que é?

A quimioterapia é um tratamento destinado a eliminar células de rápido crescimento em combate a algumas doenças, mas, principalmente, no tratamento contra o câncer. Vários medicamentos extremamente potentes são utilizados e, ao se misturarem com o sangue, são levados para todas as partes do corpo com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento das células doentes. Esses remédios agem nas células que se desenvolvem rapidamente, impedindo que elas se dividam na mesma velocidade. Porém, os quimioterápicos acabam destruindo também as células sadias que estão se renovando constantemente, como é o caso do cabelo, unha, pele, mucosa e, em casos mais graves, da medula óssea. Dessa forma, surgem os efeitos colaterais.

Alguns dos pacientes podem passar por muitos desses efeitos, assim como também podem não ter nenhum. Os efeitos colaterais duram de acordo com o tipo de quimioterapia que você recebe, podendo acabar junto com o ciclo de medicação, mas em alguns casos, podem levar meses ou até anos para acabar. Tudo depende da quantidade de quimioterápicos e como seu corpo reage ao tratamento.

A mucosite oral é um dos principais efeitos colaterais agudos induzidos pelo tratamento contra o câncer, principalmente radioterápico em cabeça e pescoço e é caracterizada por ardência bucal pelo aparecimento de úlceras dolorosas e feridas na boca. A mucosite causada pela radioterapia, ocorre geralmente durante a segunda semana de tratamento, enquanto a mucosite causada pela quimioterapia, aparece em média, após 2 à 10 dias após o início da mesma.

Pacientes com resto de raízes, tártaro, má higiene oral, abscessos, presença de próteses mal adaptadas ou aparelho ortodôntico, são mais susceptíveis a Mucosite, devido ao fato de já terem “trauma” presente na boca. Além disso, o uso do álcool e tabaco podem aumentar a incidência ou agravar a mucosite.

Pacientes irradiados na região da cabeça e pescoço que responderam a um questionário sobre alterações orais e qualidade de vida, relataram a boca seca (91,8%), alterações na gustação (75,4%), disfagia (63.1%) e dor (58,4%) que interferia diretamente nas atividades diárias em 30,8% dos casos foram os principais sintomas encontrados em decorrência do tratamento radioterápico. A mucosite oral é o efeito colateral agudo mais importante da radioterapia em cavidade bucal, por dificultar a deglutição de alimentos sólidos e às vezes líquidos, limita a fala e a mastigação, além de expor o paciente a infecções por microorganismos oportunistas, resultando na diminuição da qualidade de vida do paciente irradiado. Além disso, a mucosite oral grave pode exigir interrupção parcial ou completa da radioterapia antes do regime planejado ser completado, aumentando o risco de proliferação das células tumorais e dificultando o controle do câncer. A mucosite oral induzida por radioterapia acomete praticamente todos os pacientes submetidos à radiação tumoricida na região da cabeça e pescoço. Após a análise de diversos estudos sobre mucosite oral, foi detectado que 97% de 2875 pacientes desenvolveram mucosite devido à radioterapia convencional. A associação entre radioterapia e quimioterapia, resultou em mucosite oral em 89% de 1505 pacientes irradiados, comparados apenas a 22% de 318 pacientes que desenvolveram mucosite oral pela realização de quimioterapia exclusiva.

Como saber se você está com Mucosite?

Fique atento a:

  • Eritema (vermelhidão);
  • Edema (inchaço);
  • Sensação de queimação;
  • Aumento da sensibilidade a alimentos quentes e condimentados;
  • Lesões ulcerativas (feridas), às vezes sangrantes, comprometendo principalmente lábios, língua, mucosas, gengivas e garganta;
  • Alterações na qualidade da saliva e da voz;
  • Dor;
  • Dificuldade em deglutir (engolir);
  • Incapacidade de se alimentar.

Fonte: Inca, Oncoguia, Instituto Vencer o Câncer

11 de abril de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Notificação compulsória do câncer pode ajudar na estratégia e gestão de recursos para prevenção e tratamento da doença

A Câmara dos Deputados aprovou, no último dia 7 de março, o Projeto de Lei 8470/17, sobre a notificação e o registro compulsório de agravos e eventos em saúde relacionados ao câncer em todo o território nacional. O texto prevê que os serviços de saúde público e privado passem a ser obrigados a informar todas as ocorrências. A proposta segue para análise do Senado.

A medida pretende facilitar a identificação de gargalos de assistência, diagnóstico, tratamento e prevenção dos diversos tipos de tumores. Além disso, permite levantar dados técnicos para o cumprimento da Lei 12.732/2012, a chamada “Lei dos 60 dias”, que estabelece o limite máximo para o início do tratamento a partir da confirmação do diagnóstico. O próprio ministério da Saúde admite que a norma é não é cumprida em 30% dos casos.

Carolina Cohen, cofundadora da Colabore com o Futuro, empresa que apoia e orienta organizações do terceiro setor e entidades com foco em saúde, avalia a medida como positiva. “Ainda há poucos dados sobre câncer no Brasil e, para alguns tipos específicos e raros, não há estimativas oficiais de incidência. A proposta pode auxiliar no estabelecimento de políticas para a prevenção e tratamento oncológico no país”, diz.

O cientista político Leandro Machado, da Cause, afirma que o Projeto de Lei, se for aprovado e bem implementado, tende a mudar o panorama do combate ao câncer no Brasil. “As autoridades de saúde vão saber mais informações sobre a doença. A Medicina do futuro é baseada em dados, em informações concretas da realidade, não em achismos”, ressalta Machado.

Já existe no país a previsão de registro compulsório da doença. Diversas cidades e Estados também estabeleceram a obrigatoriedade das notificações. Porém, o Sistema de Informação do Câncer, plataforma nacional que deveria organizar os dados, ainda não funciona integralmente. Trata-se, então, de uma nova forma de exigir o que já está previsto em lei.

Gestão

Durante encontro realizado em São Paulo, na última quinta-feira, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, fez um balanço da gestão à frente da pasta e apontou desafios para o setor no país. Um dos destaques seria a melhoria da gestão para identificar, quantificar e resolver os gargalos também na Oncologia. “Os recursos são limitados. Somente com uma boa gestão conseguiremos ter uma boa Saúde. É preciso fixar preços de medicamentos, por meio da política de compra, e vejo a informatização do sistema como chave do problema”, afirmou Ricardo Barros.

Fonte: Vencer o Câncer, 12/03/2018