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6 de junho de 2022 by Blog do Corp 0 Comments

28 de Maio, Dia Internacional de luta pela Saúde da Mulher

Olá, sou a Dra. Flávia Nascimento, oncologista clínica do Centro de Oncologia Rio Preto, o Corp.

Desde 1984, foi instituído em 28 de Maio, o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher. Esse dia, visa discutir entre grupos de mulheres, gestores e profissionais de saúde as causas evitáveis de morte feminina.

Gostaria de conversar com vocês a respeito das causas oncológicas de mortalidade feminina como câncer de mama, câncer ginecológico, ovário, colo de útero, vagina e vulva. Para todos esses tumores, existem exames de rastreio como a mamografia, o Papanicolau que é a citologia oncótica, a regular visita ao oncologista com exames de imagem, ultrassom e também, no caso do câncer de colo uterino, está disponível no Programa Nacional de Imunização para as meninas de 9 a 11 anos, a vacina anti HPV.

Além das causas oncológicas, também vale lembrar a mortalidade materna. A mortalidade materna, é a morte que ocorre em todo o período da gravidez, no parto e no puerpério, ou seja, até 42 dias após o parto.

O Brasil tem apresentado queda significativa na mortalidade materna. Estima-se que, nos últimos 30 anos, ela diminuiu cerca de 60%, mas ainda é muito alta quando comparada com países de primeiro mundo. Chega, em algumas regiões, ser até 10 vezes maior do que em países como Canadá e Europa.

Essas medidas incluem desde o pré-natal bem feito, assistência ao parto e também programas antinatalidade de anticoncepção.

A mensagem que eu gostaria de deixar para vocês é a respeito da prevenção!

Procure uma alimentação saudável, prática de atividades físicas e consultar o seu médico regularmente.

Acompanhe nosso site onde a gente sempre estará colocando mais dicas de prevenção e cuidado com a sua saúde.

Até breve!

Flávia Lidiane A. do Nascimento – Oncologista Clínica

CRM 116533

6 de junho de 2022 by Blog do Corp 0 Comments

A importância do Dia Mundial do Combate ao Tabagismo

Dra. Natália Braga – Oncologista Clínica do Corp (CRM 138350)

Olá, sou a Dra. Natalia Braga Foizer (CRM 138350), oncologista clínica do Centro de Oncologia Rio Preto, o Corp. Vamos falar sobre a importância do Dia Mundial de Combate ao Tabagismo.

No Brasil, mais de 150 mil pessoas morrem ao ano pelo hábito de fumar. No mundo, esse número pode chegar a mais de 6 milhões. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, o consumo de cigarro é a principal causa de morte evitável no planeta, sendo um problema de saúde pública.

O tabagismo é responsável por mais de 90% dos cânceres de pulmão e os fumantes têm 20% a mais de desenvolver a doença. Além dos dados alarmantes sobre a incidência de cânceres de pulmão, o hábito de fumar está associado com aumento de incidência dos tumores de cabeça e pescoço, estômago, esôfago, rim, bexiga e leucemias. Está também associado a mais de 50 doenças crônicas.

O ato de fumar não expõe apenas os fumantes, mas sim pessoas próximas a ele. O fumante passivo chega a consumir em média quatro cigarros / dia e tem chance de 30% a mais de desenvolver a doença daqueles não expostos à fumaça.

É preciso não ter medo de parar de fumar, é uma mudança de hábito de rotina! Procure sempre a ajuda de um profissional, seja ele médico ou terapeuta, para que o processo seja mais fácil e mais tranquilo e que você consiga ter mais sucesso em relação ao cessar do cigarro.

Parar de fumar é uma medida que impacta na saúde das pessoas, cuide-se!

Natália Braga, oncologista clínica do Corp – CRM 138350

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Fique por dentro de outras dicas e informações importantes sobre o câncer e qualidade de vida, acesse o Blog do Corp 😉

5 de maio de 2022 by Blog do Corp 0 Comments

08 de Maio, Dia Mundial do Combate ao Câncer de Ovário

Olá, sou a Dra Amanda Laguna Cury, oncologista do Centro de Oncologia Rio Preto. Estou falando hoje sobre o câncer de ovário, porque hoje é o Dia Mundial do Combate ao Câncer de Ovário.

O câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum, atrás apenas do câncer de colo de útero.

É considerada uma doença silenciosa por conta da demora na manifestação dos sintomas. Dessa forma, muitas vezes, é diagnosticado de forma tardia: Cerca de 70 a 80% do câncer de ovário é diagnosticado em estágios avançados que são os estágios 3 ou 4 da doença e é o tumor feminino com maior mortalidade.

Os sintomas são inespecíficos. Muitas vezes, a mulher pode se queixar de dor abdominal difusa ou, então, dor na parte inferior do abdômen, constipação intestinal, má digestão ou até mesmo aparecimento de aumento do volume abdominal.

Temos também que ficar atentos aos fatores de risco para esse tipo de tumor. Os fatores de risco para o câncer de ovário são:

  • A idade avançada, geralmente acima dos 50 anos de idade;
  • Obesidade;
  • Fatores reprodutivos que seriam história de infertilidade, menstruação precoce antes dos 12 anos de idade ou então menopausa tardia que seria mais ou menos após aos 52 anos.
  • Fatores genéticos: 25% dos carcinomas de ovário possuem mutações genéticas hereditárias. As mais comuns são as mutações nos genes BRCA1 e BRCA2. Devido à prevalência dessas mutações no câncer de ovário, principalmente do carcinoma epitelial de ovário, que é o mais comum, é aconselhado a todas as mulheres com diagnóstico de câncer de ovário, independentemente da idade, passar por aconselhamento genético, principalmente para pesquisar as mutações nesses genes BRCA1 e BRCA2.
  • Histórico familiar do paciente: existem síndromes genéticas hereditárias relacionadas ao câncer de ovário. É importante sempre perguntar para a mulher se existem casos na família de câncer de mama, de câncer de ovário ou até mesmo de câncer de intestino, pois existem síndromes hereditárias que causam câncer de ovário e também estão relacionadas com esses tipos de tumores.

Infelizmente, não se tem um método de rastreio efetivo para detecção precoce do câncer de ovário, portanto, o diagnóstico é suspeitado através dos sinais e sintomas da doença, como já falado anteriormente.

O tratamento vai depender do estágio da doença. Na maioria das vezes, se compõe de quimioterapia e cirurgia. Esse tipo de câncer responde muito bem ao tratamento com quimioterapia, porém a taxa de recidiva é bastante alta chegando, em média, a 70 ou 80% de recidiva nos primeiros dois ou três anos de acompanhamento, após o tratamento.

Hoje em dia, existem novos medicamentos que usamos como manutenção após o término do tratamento para diminuir a recidiva nessas pacientes.

Para mais informações, fique atento ao site do Corp ou nossas redes sociais Facebook e Instagram!

Dra. Amanda Cury – CRM 145433

26 de abril de 2022 by Blog do Corp 0 Comments

Neste Abril Lilás, saiba mais informações sobre o câncer de testículo

Olá, sou a Doutora Amanda Laguna, oncologista da clínica Corp – Centro de Oncologia Rio Preto, eu vou hoje conversar com vocês sobre o câncer de testículo.

O câncer de testículo corresponde, em média, a 5% do total de câncer entre os homens e atinge, geralmente, a faixa etária entre 15 e 40 anos de idade. Quando diagnosticado em fases iniciais, é altamente curável com baixa taxa de mortalidade a sobrevida em cinco anos de, em média, 95%.

Os principais sintomas do câncer de testículo que o homem tem que ficar atento são: um nódulo palpável, geralmente indolor e pode acontecer também de o homem sentir dor, incômodo, como um desconforto na região baixa do abdômen ou até mesmo na região perianal ou escrotal, sangue na urina algumas vezes pode acontecer, mas não é o sintoma mais frequente.

Como causas ou fatores de risco, nós temos:

  • Criptorquidia que é quando não acontece a descida dos testículos para a bolsa escrotal;
  • Infertilidade;
  • Histórico familiar deste tipo de tumor;
  • Histórico pessoal, ou seja, alguém que já teve um câncer no testículo aumenta a chance de ter em outro testículo.

Porém, se sabe que, na maioria das vezes, não há uma causa definida.

Em relação ao rastreamento, não existe um método efetivo de rastreamento para o câncer de testículo. Recomenda-se que um homem que fique atento aos sinais e sintomas.

Ao suspeitar de um nódulo no testículo, deve-se procurar um urologista para o mesmo fazer o exame físico da região escrotal e complementar com ultrassom da bolsa escrotal e marcadores tumorais que são exames de sangue.

A partir do momento que se suspeita do câncer, é realizada a orquiectomia que é retirada do testículo acometido. Não é recomendado, na maioria das vezes, fazer a biópsia do nódulo no testículo, pois ao se realizar a biópsia corre-se o risco de disseminar a doença pelo trajeto da agulha.

Após a confirmação diagnóstica e após a cirurgia, é realizado ou a quimioterapia adjuvante que seria um tratamento complementar para evitar recidiva da doença ou em alguns casos, dependendo dos critérios patológicos, a gente faz apenas o seguimento do paciente com o exame de imagem e com marcadores tumorais seriados. No caso da doença avançada o tratamento é realizado sempre com quimioterapia e a quantidade de ciclos e o tipo de protocolo é determinado baseado no risco prognóstico do paciente, analisando alguns fatores que classificam o paciente em risco baixo, intermediário ou alto e dessa forma o tratamento é aplicado.

É importante lembrar que Abril é o mês de conscientização e prevenção ao câncer de testículo, então fiquem sempre atentos aos sinais e sintomas deste tipo de tumor para, dessa forma, procurar mais precocemente possível o seu urologista ou o seu oncologista.

Amanda Cury – CRM 145433