Olá, sou José Altino, médico oncologista do Corp, Centro de Oncologia de Rio Preto.
Hoje vamos conversar a respeito do câncer de tireoide.
Após a detecção do nódulo da tireoide com o ultrassom e a coleta do material da glândula tireoide, através da punção com agulha fina (o PAFF), este material deverá ser encaminhado para o serviço de Patologia, que vai fazer a classificação do tumor de tireoide.
Temos quatro tipos de tumor tireoide:
O carcinoma papilífero de tireoide, que ocorre em 80% dos casos e, felizmente, apresenta uma boa evolução, ou seja, um bom prognóstico.
O segundo mais frequente é o carcinoma folicular, que ocorre de 10 a 30% dos casos de tireoide e apresenta uma boa evolução também. Porém, ele apresenta uma variável chamada células de Hürtle, este sim pode ter uma evolução um pouco mais complicada, um pouco mais difícil.
O terceiro tipo é o carcinoma medular de tireoide, que se dá ao redor de 3 a 5% dos casos.
E, por fim, o carcinoma anaplásico que, felizmente, ocorre em apenas 1% dos tumores de tireoide, pois ele tem uma evolução desfavorável, ou seja, uma evolução ruim.
O tratamento do câncer de tireoide é a tireoidectomia, ou seja, a extração total da glândula tireoide, bem como o esvaziamento – que pode ser total ou parcial – dos gânglios, das ínguas da região do pescoço. Após o procedimento da cirurgia, às vezes, é necessário a iodoterapia, que é uma aplicação de irradiação, através de um líquido, para ter um maior controle efetivo da cirurgia. E, por fim, a reposição hormonal da glândula tireoide, uma vez que foi feito a extração total que é a tireoidectomia.
O tumor de tireoide apresenta, na grande maioria das vezes, uma boa evolução, principalmente quando a idade é menor de 55 anos, nos carcinomas papilíferos de tireoide e, portanto, apresenta uma elevada taxa de cura, com uma perspectiva de cura ao redor de 95%.
Para maiores informações visite o nosso site Clínica Corp.
Dr. José Altino CRM 73227