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18 de junho de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Congresso Americano alerta que o consumo de álcool é fator de risco de câncer

Pela segunda vez, a American Society of Clinical Oncology (ASCO) declarou que o consumo de bebidas alcoólicas é um fator de risco para vários tipos de câncer.

O consumo de bebidas alcoólicas tem associação direta com o câncer de boca, esôfago, cordas vocais, fígado, câncer de mama e o câncer de cólon. Ainda, o álcool pode ser fator de risco de outros tipos de neoplasias, como o câncer de pâncreas e os tumores gástricos.

A estimativa é que 5% a 6% dos novos tipos de câncer e das mortes por câncer em todo o mundo estejam relacionadas ao consumo de álcool.

Vários fatores podem ser apontados como causadores dos tipos de cânceres, porém, o mais conhecido é o efeito do álcool sobre os estrogênios circulantes, uma via relevante para o câncer de mama.

Nos Estados Unidos da América (EUA), a American Heart Association, a American Cancer Society e o US Department of Health and Human Services recomendam atualmente que os homens limitem o consumo de bebidas alcoólicas a uma ou duas doses de bebida por dia e as mulheres a uma dose por dia.

Mas o uso regular do álcool também eleva os riscos de câncer de esôfago e câncer de mama, entre as mulheres e está associado a 5,8% das mortes de câncer no mundo. O risco é de duas vezes maior do que aqueles que não consomem bebidas alcoólicas.

Em especial nas mulheres, apenas uma dose de bebida alcoólica pode elevar o risco do câncer de mama. Alguns estudos mostraram que o álcool pode aumentar o risco nas fases pré e pós-menopausa em 5% e 9%, respectivamente.

Evidentemente, o consumo pesado – definido como oito ou mais doses por semana para mulheres e 15 ou mais para homens, incluindo o beber pesado episódico, quando a pessoa bebe todas as doses em apenas um evento – oferece riscos muito maiores.

No congresso, a ASCO diz que se junta a um “número cada vez maior” de instituições de tratamento do câncer e aos órgãos de saúde pública que apoiam as estratégias destinadas a prevenir o consumo de alto risco de bebidas alcoólicas. Nesta declaração, oferece recomendações baseadas em evidências de políticas para a redução do consumo excessivo de álcool, como a seguir:

  • Fazer o rastreamento do consumo de bebidas alcoólicas e intervenções breves em consultórios e ambulatórios.
  • Regulamentar o número de estabelecimentos que vendem álcool por região.
  • Aumentar os impostos e os preços das bebidas alcoólicas.
  • Manter as restrições de dias e horários nos quais a venda de álcool é permitida.
  • Melhorar a aplicação das leis que proíbem a venda a menores de idade.
  • Restringir a exposição dos jovens aos anúncios de bebidas alcoólicas.
  • Resistir à crescente privatização da venda de bebidas alcoólicas a varejo em comunidades onde atualmente o comércio de álcool encontra-se sob controle do governo.
  • Incluir estratégias de controle do uso de bebidas alcoólicas nos planos abrangentes de controle do câncer.
  • Apoiar os esforços das campanhas de alerta populacional como setembro verde, outubro rosa, novembro azul relacionadas com o câncer colorretal, mama e próstata respectivamente.
  • Para o caso de câncer mama devemos promover produtos ou serviços (ou seja, dissuadir os fabricantes de bebidas alcoólicas de explorar a cor rosa, o “outubro rosa”, ou as fitas cor-de-rosa, com o intuito de insinuar um compromisso com promover a luta contra o câncer da mama, dadas a evidências de que o consumo de álcool está ligado ao aumento do risco de câncer de mama).

Resenha realizada pelo Dr. José Altino – Oncologista clínico do Centro de Oncologia de Rio Preto, que estava presente nesta apresentação do Congresso da ASCO 2018.

13 de junho de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Higienização das mãos. Por que é tão importante?

Higienizar as mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento.

Por que fazer?

As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados.

Água com sabonete ou preparações alcoólicas: o que usar?

A higienização das mãos com preparações alcoólicas e com água e sabão são igualmente eficazes. Quando as mãos estiverem visivelmente sujas, água e sabão deverão ser utilizados.

Quem deve higienizar as mãos?

Devem higienizar as mãos todos os profissionais que trabalham em serviços de saúde, que mantém contato direto ou indireto com os pacientes, que atuam na manipulação de medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado.

Além destes, recomenda-se que todos os familiares realizem higiene das mãos antes de ter contato com seus familiares.

Lembre-se de higienizar suas mãos sempre que:

  • Chegar ao CORP;
  • Após usar o banheiro;
  • Quando as mãos estiverem com sujeira visível;
  • Auxiliar o paciente com alguma atividade, como ir ao banheiro,
  • Após retirar luvas;
  • Lembre-se que o curativo e acesso venoso só deve ser tocado/manipulado por um profissional de saúde!

Ajude os profissionais da saúde (médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas), lembrando-os de higienizar suas mãos:

  • Antes de tocar no paciente;
  • Antes de administrar medicamentos;
  • Antes de tocar nos curativos ou acesso venoso;
  • Contato com secreções.

Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH

Thamires Barrozo – Enfermeira CCIH

Coren: 300410

Márcia Barros – Enfermeira CCIH

Coren: 330.518

Bruna Machado Caldeira – Farmacêutica CCIH

CRF: 76.973

 

Fonte: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higienizacao_maos/higienizacao.htm

7 de junho de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

O câncer e a sexualidade

Quando pensamos nos aspectos psicológicos do paciente oncológico, é importante lembrar que vida sexual do mesmo provavelmente sofrerá um impacto negativo. A Organização Mundial da Saúde preconiza que a intimidade e sexualidade do paciente com câncer são importantes ao bem-estar e à qualidade de vida.

Muitas vezes, o diagnóstico de câncer e seu tratamento comprometem o bem-estar psicológico e a qualidade de vida do paciente, de sua família e de seu parceiro, podendo resultar em prejuízos significativos à função sexual, ao estado emocional e ao relacionamento do casal.

Tantos os fatores físicos, como alterações anatômicas, fisiológicas e os efeitos adversos do tratamento podem influenciar no descontentamento do funcionamento sexual. É importante lembrar que os problemas sexuais decorrentes ao câncer, não se limitam a tipos específicos, todos têm suas particularidades e associadas às sequelas do tratamento, podem causar autoimagem negativa e estado psicológico caracterizado por ansiedade, depressão e inquietude, além de desconforto do parceiro, o que leva à esquiva da intimidade sexual.

A resposta sexual em paciente oncológicos, pode ser afetada por vários fatores que tendem a conviver no curso da doença, no tratamento (devido à quimioterapia e radioterapia, cirurgias e hormonioterapia), no manejo dos sintomas e no pós-tratamento. Por essa razão, disfunções sexuais são frequentes.

Geralmente, quando a vida sexual do paciente fica prejudicada devido a doença, outras formas de contato físico também diminuem. Diante da ausência de intimidade sexual, os parceiros que enfrentam a doença podem se sentir isolados, ansiosos ou deprimidos, inadequados ou emocionalmente distantes. A Psicóloga do Corp, Vanessa Cristina Lourenção, diz: “É importante ressaltar que a intimidade pode tornar a experiência do câncer mais suportável e ajudar no processo de recuperação.”

O diagnóstico de câncer e seu tratamento, podem gerar dificuldades no relacionamento. É fundamental que paciente oncológico e parceiro não deixem de comunicar seus sentimentos e compartilhar a necessidade de intimidade. A resposta afetiva às condições impostas pela doença e o padrão de reação como respondem às dificuldades podem acentuar quadros de ansiedade e depressão. As mudanças na dinâmica do casal, podem dificultar a adaptação a essa nova realidade. Cabe ressaltar, também, que o bem-estar psíquico do parceiro cuidador também é afetado.

A qualidade de vida pode ser melhorada se, no acompanhamento do paciente com câncer, além da atenção às recidivas, também houver avaliação da função sexual e, em caso de disfunção, recomendação de tratamento.

O apoio profissional é essencial, principalmente após cirurgias oncológicas quando a adaptação à nova imagem corporal e o estilo de vida são alterados. É importante considerar as alterações corporais e influência de medicações, bem como as dimensões psicossociais e relacionais. A qualidade do relacionamento anterior à doença é um fator determinante nesse processo, além da resiliência do paciente e do parceiro para superação das limitações inerentes à nova condição.

Fonte: Fleury, Pantaroto e Abdo(2011). Sexualidade em oncologia. Diagn Tratamento; 16(2):86-90.

5 de junho de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

10 dicas para melhorar o planeta

Entre as atitudes que podem salvar o planeta, destacam-se a economia de água e energia, o descarte correto de lixo, a reciclagem e o fim do consumismo.

4 de junho de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

ASCO 2018 – Médicos do Corp participam de Encontro internacional sobre Oncologia

O Dr. José Altino e a Dra. Flávia Lidiane do Nascimento, médicos oncologistas do Corp, participam do ASCO (American Society of Clinical Oncology), em Chicago.

A cidade sedia anualmente o Congresso Americano de Oncologia, onde mais de 30 mil oncologistas e especialistas debatem avanços e estudos sobre o câncer. O Evento científico acontece de 01 a 05 de Junho e é considerado o mais importante do mundo, pela comunidade oncológica.

28 de maio de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Relacionamento médico: discussão sobre Câncer Renal

O CORP apresenta mais um encontro de médicos para a discussão referente ao Câncer Renal: Melhores opções terapêuticas para tratar e sequenciar os pacientes avançados e metastáticos de células claras.

25 de maio de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Transporte Coletivo Urbano

Quem detém a competência para legislar e administrar serviços de transporte coletivo urbano?

O transporte coletivo urbano é um serviço de interesse local. Cabe, portanto, aos municípios definirem as regras para isenção de tarifas dos meios de transporte coletivo sob sua responsabilidade. O governo estadual também costuma administrar parte do sistema de transporte, sobretudo os intermunicipais. 

O paciente com câncer tem direito à isenção do pagamento de tarifas de transporte coletivo?

A maioria das legislações municipais e estaduais garante o direito à isenção da tarifa do transporte coletivo urbano para pessoas com deficiência. Em alguns locais, o direito à isenção dessa tarifa se estende a pacientes de determinadas patologias durante o tempo de duração de certos tratamentos. Sendo assim, é importante verificar na secretaria dos transportes da localidade onde reside o paciente, quais as hipóteses e requisitos previstos em lei para se obter a isenção da tarifa do transporte coletivo urbano.

Observação

Entre em contato conosco pelo 0800 773 1666 (Ligações gratuitas de telefone fixo), de 2ªf a 6ªf, das 9h às 17h, caso haja lei na sua região que garanta o direito à isenção do pagamento da tarifa do transporte público coletivo. Assim, poderemos divulgar essa informação, ampliando o acesso dos pacientes aos seus direitos.

Legislação

Constituição Federal (art. 21,inciso XII; art. 25,inciso§1º; art. 30,incisos  I e V) 

São Paulo (Regiões Metropolitanas)

O paciente com câncer tem direito à isenção do pagamento de tarifas de transporte coletivo urbano nas regiões metropolitanas de São Paulo?

A legislação prevê a isenção do pagamento da tarifa para pessoas com deficiência e para pacientes com câncer em tratamento de quimioterapia (exceto oral), radioterapia e cobaltoterapia.

Como posso obter esse direito?

Ligue para 0800 773 1666 (Ligações gratuitas de telefone fixo), de 2ªf a 6ªf, das 9h às 17h, para saber mais informações sobre a isenção do pagamento de tarifas de transporte coletivo urbano nas regiões metropolitanas de São Paulo.

Observação

O benefício poderá ser estendido a um acompanhante, tendo em vista as limitações de autonomia e independência do beneficiário da isenção, desde que haja recomendação expressa no laudo médico.

25Legislação

Decreto Estadual/SP nº 34.753, de 1/4/1992 – regulamenta a Lei Complementar nº 666, de 26 de novembro de 1991, que concede isenção de pagamento de tarifas de transporte coletivo urbano e dá providências correlatas. 

Lei Complementar Estadual/SP nº 666, de 26/11/1991 – autoriza o Poder Executivo a conceder isenção de tarifas de transporte às pessoas portadoras de deficiência e dá outras providências. 

Lei Municipal (São Paulo/SP) nº 11.250, de 1/10/1992 – dispõe sobre a isenção de tarifa no sistema de transporte coletivo do Município aos deficientes físicos e mentais, e dá outras providências. 

Lei Municipal (São Paulo/SP) nº 14.988, de 29/9/2009 – dispõe sobre a relação das patologias e diagnósticos que autorizam a isenção de pagamento de tarifa nos veículos integrantes do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros na cidade de São Paulo, prevista na Lei nº 11.250, de 1º de outubro de 1992. 

Portaria Intersecretarial nº 1/11-SMT/SMS (São Paulo/SP) – disciplina a concessão de isenção do pagamento de tarifas de transporte público coletivo municipal às pessoas com deficiência ou portadoras de determinadas patologias. 

Resolução Conjunta SS/STM nº 3, de 9/6/2004 – disciplina as medidas administrativas e operacionais referentes à isenção do pagamento de tarifas de transporte coletivo regular, de âmbito metropolitano, sob responsabilidade do Estado, concedida às pessoas com deficiência.

Resolução Conjunta SS/STM nº 5, de 04/01/2006 – estende o direito à isenção aos portadores de Neoplasia Maligna (câncer) e insuficiência renal crônico, em situações específicas.

Fonte: Oncoguia, 17/04/2016

21 de maio de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Seu tratamento no CORP com o apoio de Centros de referência nacional

Através da Sala VIP, o CORP oferece ao paciente a oportunidade de obter um segundo parecer relativo a algum diagnóstico ou tratamento, emitido por um dos mais prestigiados hospitais do Brasil, a Beneficência Portuguesa de São Paulo.

18 de maio de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

O Estresse e o Câncer

Ao receber um diagnóstico de câncer, a primeira pergunta que vem à mente é: “O que provocou o câncer?” Diante disso, todo o processo de enfrentamento da doença é vivido pelo paciente e pelos familiares, trazendo grande angústia e incerteza quanto ao futuro.

17 de maio de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Palestra sobre Mucosite Oral – Encontros no Corp

No dia 16 de Maio aconteceu mais uma edição do Projeto Encontros no Corp com a dentista Dra. Luciene Della Libera, que discorreu sobre a Mucosite Oral, um dos principais efeitos colaterais agudos induzidos pelo tratamento contra o câncer e que atinge vários pacientes em tratamento.

O evento, que integra várias palestras relacionadas ao câncer, tem como objetivo conscientizar pacientes que estão realizando o tratamento contra a doença, trazendo informações como sintomas, mitos e verdades para prevenir e alertá-los sobre várias enfermidades.

FIQUE POR DENTRO

Já está programado o próximo encontro que acontecerá no dia 18 de Julho, quarta-feira, às 14:30h, na Sala VIP do CORP, com o profissional do Corpo Clínico, o Geneticista Henrique Galvão.