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Category: Psicologia

24 de agosto de 2023 by Blog do Corp 0 Comments

27 de Agosto comemoramos o Dia do Psicólogo

Meu nome é Vanessa C. Lourenção (CRP 06/84913), sou psicóloga do Centro de Oncologia Rio Preto e hoje vou falar um pouquinho da minha profissão que eu tanto gosto.

 O papel do psicólogo é utilizar essa ciência para ajudar a pessoa na busca pela autodescoberta compreender as suas dificuldades emocionais, a forma como que a pessoa se relaciona com o seu mundo interior e seu mundo exterior, ou seja, como essa pessoa se vê e como ela interpreta situações ao seu redor. A psicologia vai contribuir na busca do equilíbrio entre os pensamentos e as ações que o ser humano manifesta nas várias situações do seu dia a dia.

Muitas pessoas não sabem, mas a psicologia é uma ciência com diversas áreas de atuação, sendo aplicada em várias áreas, por exemplo: a psicologia escolar, do trânsito, psicologia jurídica, do esporte, psicologia clínica hospitalar ou da saúde, entre outras. Na psicologia da saúde é uma área em que a psicologia atua buscando aplicar os seus princípios e técnicas para avaliar, diagnosticar, tratar, prevenir problemas físicos mentais ou qualquer outro problema relevante para o processo da saúde da doença

psico-oncologia ela é conhecida como uma área de interseção entre a psicologia e a oncologia, que vai buscar então compreender e estudar as variáveis do comportamento relacionadas ao processo do adoecimento e cura aplicando assim, as intervenções ao longo de todo este processo do tratamento.

O papel do psicólogo então na oncologia é de oferecer um suporte emocional para que assim o paciente possa expressar os seus sentimentos, compreender as dificuldades do momento vivido, perceber as situações que mobilizam emocionalmente e dar suporte para que esse paciente possa lidar com todas essas alterações e limitações muitas vezes imposta pela doença e pelo tratamento da melhor forma possível. E também para ajudar esse paciente a ter uma boa qualidade de vida durante esse processo todo.

 O acompanhamento psicológico ele é indicado quando notamos certas dificuldades do paciente na questão da adaptação, da adesão ao tratamento proposto e quando ocorrem sintomas depressivos ou de ansiedade.

Outro ponto importante a ser ressaltado é a família do paciente oncológico, por se tratar de uma doença complexa o familiar normalmente está bastante envolvida nesse processo do tratamento tanto do ponto de vista operacional quanto do ponto de vista emocional e cabe então a equipe da saúde ter um olhar cuidadoso para com essa família ao longo do período de tratamento do paciente para assim, poder buscar essas ferramentas para ajudá-lo.

Um questionamento também que é muito comum, isso hoje a respeito da prática do psicólogo em oncologia é: ter tristeza e angústia é normal durante o tratamento? Posso afirmar que sim, é normal, mas dependendo da intensidade e da duração desses sentimentos é importante que busque então essa ajuda especializada. Se essas tristezas e as angústias ficarem muito intensas ao ponto de começar a interferir no funcionamento do paciente é atrapalhando na adesão desse tratamento, então busque ajuda especializada o quanto antes.

A experiência do câncer ele geralmente a desafiadora independente do prognóstico, da extensão e dos resultados o tratamento. Todas essas transformações na rotina do paciente decorrente de tratamento podem contribuir para o desequilíbrio psicológico dele e assim, desencadear diversas reações emocionais e por essas razões o acompanhamento psicológico torna-se fundamental para ajudar esse paciente, a sua família que está envolvida, a desenvolver boas estratégias de enfrentamento desse tratamento todo.

Então, como estamos no mês de comemoração ao dia do psicólogo, procurei aqui expressar um pouquinho dessa profissão tão especial e importante que prático com muito diariamente.

Aproveito a oportunidade também para parabenizar os meus colegas de profissão!

Para finalizar, vale lembrar até ficarem bastante atentos às nossas redes sociais e ao blog do Corp.

 Obrigada e até a próxima!

Já conhece o Blog do Corp? Nele, sempre postamos assuntos relevantes com dicas para melhorar a sua saúde e qualidade de vida.

27 de janeiro de 2023 by Blog do Corp 0 Comments

Janeiro Branco, mês de conscientização da Saúde Mental

Olá, meu nome é Vanessa Cristina Lourenção (CRP06/84913), sou psicóloga do Centro de Oncologia Rio Preto e hoje vamos conversar um pouco sobre o Janeiro Branco. 

Você já ouviu falar no movimento Janeiro Branco?  

É um movimento social dedicado à construção de uma cultura da Saúde Mental na sociedade e, neste ano, o movimento completa sua décima edição, visando a criação de políticas públicas para a área. 

E por que Janeiro?  

Por ser o primeiro mês do ano que, de modo geral, inspira as pessoas a fazerem reflexões acerca das suas vidas, das suas relações, do passado que viveram e dos objetivos que desejam alcançar no novo ano.  

É como se Janeiro fosse uma espécie de portal entre os ciclos que se fecham e os ciclos que se abrem em nossas vidas. 

Já a cor branca foi escolhida por representar, simbolicamente, “folhas ou telas em branco” sobre as quais podemos projetar, escrever ou desenhar expectativas, desejos, histórias ou mudanças com as quais sonhamos e desejamos concretizar.

No de 2023 o tema da campanha é o equilíbrio. O equilíbrio diante de mudanças cada vez mais desafiadoras e aceleradas que exigem novas atitudes, novas habilidades, novos entendimentos e novos comportamentos. A vida pede equilíbrio!

De acordo com a OMS, antes da pandemia, nós brasileiros já éramos a população mais ansiosa do mundo e a segunda com maiores taxas de depressão das américas. 

Precisamos aprender que existem estratégias para cuidarmos melhor da nossa saúde mental, tanto em termos individuais como em termos coletivos. 

Saúde mental não significa apenas a ausência de transtornos mentais, significa também autoconhecimento, autonomia, sentimentos de pertencimento, paz de espírito, propósitos e sentidos saudáveis de vida, equilíbrio perante as diferentes circunstâncias da vida, além de responsabilidade social, compromisso com a justiça social, respeito à diversidade humana, aos direitos dos outros e outras conquistas da humanidade. 

Boa parte dos transtornos mentais podem ter seu sofrimento reduzido, se algumas atitudes comportamentais simples forem adotadas na rotina das pessoas: 

•autoconhecimento, autoestima, autonomia mental, auto perdão,  

•cativar círculos de amizades, ter com quem contar nos momentos difíceis da vida,  

•prática de hobbies terapêuticos,  

•trabalhar a espiritualidade/ religiosidade,  

•aprender coisas novas  

•praticar exercícios físicos,  

•procurar ajuda de profissionais da saúde mental, 

•ter bons momentos juntos à natureza,  

•estabelecer planejamento financeiro,  

•praticar trabalhos voluntários,

•refletir criticamente sobre a vida em sociedade. 

Por isso, gostaria de deixar essa reflexão para você:

O mês de janeiro está terminando, mas temos ainda 11 meses para escrever uma nova história. Qual será a sua?

Cuide de sua saúde mental, cuide de você!

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6 de abril de 2021 by Blog do Corp 0 Comments

SAÚDE MENTAL NO TRATAMENTO DO CÂNCER

Olá, meu nome é Vanessa Lourenção, sou psicóloga do Centro de Oncologia Rio Preto, e hoje vamos conversar um pouquinho sobre a Saúde Mental no Tratamento do Câncer.

O impacto do diagnóstico da doença crônica, muitas vezes, provoca uma sobrecarga emocional – gerando estressores para o indivíduo –, que afeta diretamente na qualidade de vida e decorrente das modificações do tratamento: um afastamento dos papéis sociais, os efeitos adversos da medicação, as incertezas e inseguranças do novo, do desconhecido, de como que vai ser todo esse processo.

Então, aquele paciente que busca apoio emocional, desde o início, ele vai estar trabalhando, ativamente, essa reconstrução de todo esse processo, dando um novo significado para a sua vida, buscando recursos que vai ajudá-lo a criar estratégias de enfrentamento positivo para passar por esse processo todo, decorrente de efeitos adversos da medicação, impacto na autoimagem, um isolamento que, muitas vezes, o indivíduo se coloca por vergonha ou por medo de que algo pior aconteça, levando-o a deixar de participar da vida em família ou de estar em contato com os amigos, que são coisas super importantes para que ele se mantenha ativo, fisicamente e emocionalmente, mesmo com tratamento em andamento.

Alguns estudos também têm mostrado a importância da busca pelo sentido da vida. O sentido da vida vai ajudar o indivíduo a reduzir os fatores estressores, a olhar mais para o ambiente, buscando recursos de apoio, de suporte como visualizar e entender a ajuda da família, aceitar a presença e o suporte social dos amigos, dos colegas de trabalho. Também nessa questão: ter um bom ajustamento com equipe multiprofissional e com os próprios médicos auxilia muito no engajamento de um bom enfrentamento desse paciente.

Então é importante que esse indivíduo esteja bem atento em como ele interpreta tudo isso. Os próprios recursos pessoais vão direcionar como vai ser o enfrentamento dele. Aquele indivíduo que tem um perfil mais positivo, que consegue ser otimista, que consegue encontrar o lado positivo em todo esse processo que está passando, automaticamente, terá um enfrentamento mais positivo e uma recuperação melhor, por conta desses recursos próprios positivos, emocionais.

Então fique atento. Se você está passando por um tratamento oncológico, fique atento em como você está interpretando tudo isso e como você tem se usado perante os seus próprios recursos de enfrentamento, para que você passe, da melhor forma possível, por todo o processo, seja ele medicamentoso ou cirúrgico. Aceite o suporte da família, dos amigos e aprenda a olhar mais para dentro de si e entender quais são seus recursos emocionais. Se você tem recursos positivos ou se não estão tão positivos assim, é o momento de buscar ajuda para aprender a fazer uma reinterpretação desses recursos e suas crenças, de como você se vê, de como você tem se adaptado à essa situação, identificar o que está sendo mais difícil e buscar a superação disso tudo.

Fique atento à questão emocional e busque ajuda o quanto antes

Se tiverem alguma dúvida, se quiserem perguntar alguma coisa, é só comentar no link abaixo.

Obrigada!

19 de outubro de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

A importância do acompanhamento psicológico durante o tratamento da paciente com câncer de mama

Olá, meu nome é Vanessa Lourenção, sou psicóloga do Centro de Oncologia Rio Preto.

Hoje venho, até aqui, conversar um pouquinho com vocês sobre a importância do acompanhamento psicológico durante o tratamento de câncer de mama.

Sabemos que o mês de outubro é o mês de conscientização e prevenção ao câncer de mama.

Esse câncer constitui a principal neoplasia que compromete as mulheres e é uma doença que, muitas vezes, causa muitas limitações. Limitações físicas, emocionais e também geram a interfase em relação ao convívio social, dificultando os relacionamentos interpessoais, devido à queda na qualidade de vida provocada pelo diagnóstico e tratamento.

O câncer de mama atinge o órgão responsável pela simbologia da feminilidade e, com isso, é natural que essas mulheres tenham algumas repercussões negativas em relação a essa doença.

Há a possibilidade de perda desse órgão, mutilação ou a retirada total da mama. Há também a vulnerabilidade provocada pelo fato da doença poder levá-la à morte, caso não tenha um tratamento adequado, em tempo (rápido), após diagnóstico.

Todas essas situações podem gerar um desgaste físico e emocional nessa mulher, gerando sentimentos, depressão, ansiedade, um luto antecipatório por medo da perda da feminilidade e dos seus valores.

Muitas dessas mulheres acabam por não externalizar essas emoções, essas preocupações aos seus familiares. Desta forma, ela acaba sentindo muito o peso do tratamento, desde a investigação desse módulo, quando detectado pelo toque ou pelo exame de rotina.

Essas mulheres já começam a sofrer sintomas de ansiedade, medo, tristeza, preocupação excessiva com a possibilidade de vir o diagnóstico de uma doença maligna. Então, desta forma, o acompanhamento psicológico torna-se fundamental desde o início. Desde o momento em que essa mulher está em investigação e quando ela recebe o diagnóstico.

Antes mesmo de iniciar o tratamento, é o momento ideal para que ela procure ajuda psicológica. É importante para que ela entenda o que está acontecendo, quais são os caminhos que ela tem, as possibilidades de tratamento, o que significa cada etapa, qual será a necessidade dela, o tipo de tumor que a biópsia detectou. Porque a gente sabe que tanto o procedimento cirúrgico – que pode retirar totalmente essa mama – assim como o tratamento quimioterápico, radioterápico e até o hormônio terápico vão gerar sintomas e efeitos colaterais nessa mulher e ela precisa aprender a lidar com todas essas modificações decorrentes deste tratamento.

Então o acompanhamento psicológico irá ajudá-la a entender quem é ela no meio desse novo contexto. Ajudá-la a criar estruturas e enfrentamento positivo perante a doença, a aprender lidar com os sintomas e com todas as questões de preocupações, dúvidas e incertezas. Enfim, vai ajudá-la a trabalhar com esse aspecto emocional, desde o início.

Esse acompanhamento psicológico também se estende aos familiares, que muitas vezes ficam perdidos, não sabem como ajudar, ficam temerosos ou falam demais sobre o assunto de uma forma muito negativa.  Ou não tocam no assunto, podendo gerar um sentimento até de distanciamento da paciente com seus familiares. Na vida conjugal, isso pode gerar um prejuízo, um distanciamento entre o casal. Às vezes, o marido não sabe muito bem como lidar com a situação. Então esse suporte psicológico vai auxiliar essa família em como lidar com essa dor do momento, como criar estruturas cognitivas e estruturas emocionais para ajudar essa mulher a se fortalecer durante essa caminhada.

Se você está passando por esse problema ou conhece alguém que esteja passando por esse problema, oriente para que busque esse acompanhamento psicológico o mais rápido possível.

E para finalizar, venho reforçar – o que a gente sempre acaba orientando, em todo mês de outubro – sobre a importância do autoexame, do toque e dos exames anuais de rotina. Para que vocês, caso detectado o nódulo, corram e façam o tratamento precocemente, pois aumenta muito a chance de cura, quando tratado precocemente.

Obrigada.

Psicóloga Vanessa Cristina Lourenção – CRP 06/84913

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12 de junho de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Relação do cônjuge com o paciente em tratamento oncológico.

Olá!
Hoje, dia doze de junho, dia dos namorados, eu vim aqui conversar um pouquinho com vocês sobre a relação do cônjuge com o paciente no tratamento oncológico.
Meu nome é Vanessa Lourenção. Sou psicóloga do Centro de Oncologia Rio Preto.

Todos os membros da família ficam afetados emocionalmente quando um ente querido adoece.
E quando a gente pensa num relacionamento entre marido e mulher ou entre namorados, muitas coisas acabam sendo afetadas pelo tratamento: a questão da intimidade, por exemplo, pois ela fica comprometida. E daí, qual que é a importância desse casal entender as transformações decorrentes do adoecer?
É importante que nesse período de tratamento, tanto o paciente quanto o seu parceiro ou parceira, que eles tenham uma conversa sobre o que está acontecendo.
O quanto os papéis serão invertidos ou não devido ao tratamento oncológico, o quanto que eles podem se ajudar nesse processo do tratamento, alguns fatores acabam tendo peso nesse processo de adoecer. Para aqueles que são casados: o tempo de casamento é um fator relevante para o amadurecimento do casal, a presença de filhos, se os filhos ainda moram com eles ou se esses filhos já foram construir sua família…
Então, dependendo da etapa, da fase de vida, do ciclo do casamento eles acabam tendo alguns prejuízos da intimidade e a doença pode ser mais um fator que gera um distanciamento.

A gente ouve falar muito sobre casais que acabam se separando durante o tratamento e acaba
entrando em um julgamento sobre o cônjuge, por ter sido parceiro ou não mas a gente também não pode esquecer que existia um relacionamento antes da doença. E como eles conviviam com esse casamento, quais eram os acordos de fidelidade, de amizade e de companheirismo entre eles então tudo isso acaba ficando mais evidente no processo do tratamento.
Então é importante que a gente entenda como esse casal funciona, quais são os contratos entre eles em relação a manutenção desse relacionamento e que a gente acabe reforçando a importância do apoio mútuo em relação ao tratamento e até em relação às tarefas domésticas, em relação às finanças, em relação ao cuidado dos filhos ou netos e também nos cuidados práticos de tratamento.

Também é importante a gente evidenciar a questão da intimidade, da sexualidade do casal. A gente sabe que muitos casais acabam não tocando nesse assunto por medo e preocupação de gerar um distanciamento ainda maior, porque dependendo do tipo de câncer que está sendo tratado a questão da intimidade pode ficar diretamente prejudicada e aí é importante trabalhar esse resgate do desejo sexual, que vai muito além do ato sexual. Tem a questão do afeto, do toque, do carinho. Tudo isso tem que ser evidenciado durante o tratamento pois sentir que o seu cônjuge, o seu parceiro está ali junto, independente da intimidade, isso fortalece o paciente para que ele continue a caminhada e termine seu tratamento de uma forma bem sucedida e tranquila.

Para a mulher, a queda do cabelo, no caso do câncer de mama que tem uma mutilação por ter que retirar a mama, no homem a questão do câncer de próstata que mexe diretamente com a sexualidade são fatores que acabam deixando o casal muito inseguro então é importante que eles conversem bastante sobre isso, estabeleçam novos acordos e se apoiem!

E por último a questão da comunicação também é muito importante que esse casal tenha uma boa comunicação. É natural e acontece bastante o cerco de silêncio no período do tratamento. O cônjuge ou os filhos não querem conversar sobre o grau da doença, a evolução, o prognóstico. Sobre o quanto que isso tem afetado a vida deles, sobre o risco de vida ou não que esse paciente corre e até algumas decisões importantes para família que devem ser tomadas junto com o paciente então é importante que a comunicação entre o casal e na família seja bem trabalhada, bem presente para que os acordos sejam feitos e que eles se sintam seguros independente do que poderá acontecer porque isso envolve prognóstico, envolve tipo de tratamento. Mas a comunicação deve estar presente e bem estabelecida desde o início e até o término do tratamento ou fim de vida do paciente.

Vanessa Cristina Lourenção – Psicóloga – CRP 06/84913

21 de janeiro de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Como reprogramar as metas para 2020

Olhar para todas as metas que foram trabalhadas, mesmo que elas não tenham sido finalizadas, é importante para que você consiga replanejar seu ano.

21 de janeiro de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Janeiro Branco: a importância de cuidar da saúde mental

O objetivo da campanha “Janeiro Branco” é levar a população a pensar sobre a saúde mental.

7 de setembro de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Tratamento humanizado para pacientes e familiares

Quando surge uma doença grave, uma das primeiras preocupações do paciente e da família é quem será o médico que fará o tratamento.

Nessa hora, todos se perguntam qual é o melhor profissional da área e, no caso de tumores, os nomes dos médicos José Altino, Valeska C. do Carmo e do Corp (Centro de Oncologia Rio Preto), são sempre lembrados.

Isso porque, além da experiência e competência, eles oferecem um tratamento humanizado, tanto para o paciente quanto para a família. Isso faz toda a diferença quando todos estão passando por um momento difícil.

Esse atendimento também faz parte da cultura do Corp, criado pelo Dr. José Altino em 2010.

Lá, todos os colaboradores são treinados para que o paciente se sinta acolhido e confortado. Toda a equipe formada por recepcionistas, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e médicos envolvidos no tratamento, praticam o tratamento humanizado.

Todos são orientados a cuidar não só da doença, mas também do ser humano que está travando uma batalha pela saúde, ajudando-o a passar por esta fase da melhor maneira possível.

Além da equipe, o prédio do Corp também foi projetado para proporcionar bem-estar para o paciente e sua família.

Já do lado de fora é possível perceber a preocupação com o paciente: árvores e plantas suavizam as paredes e rampas estrategicamente colocadas na entrada facilitam a locomoção.

A parte interna está em sintonia com a proposta e é dividida em ambientes agradáveis: a sala de quimioterapia, por exemplo, conta com poltronas confortáveis que dão vista para um jardim externo, proporcionando mais tranquilidade para o paciente.

O respeito pelo paciente também está presente na estrutura física, necessária para o bom atendimento: a sala de emergência, sala da psicóloga, quarto apartamento e a sala de espera, proporcionam conforto para ele e para os familiares.

É por isso e muito mais que, ao procurar um médico especialista, muitas pessoas se lembram do Dr. José Altino, da Dra. Valeska C. do Carmo e da equipe do Corp. É comum encontrar pessoas que passaram por eles se recordando de como foram bem atendidas e amparadas nos momentos difíceis.

Esta credibilidade faz com que pacientes de toda a região e de outros estados procurem pelo atendimento e serviços do Corp.

7 de junho de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

O câncer e a sexualidade

Quando pensamos nos aspectos psicológicos do paciente oncológico, é importante lembrar que vida sexual do mesmo provavelmente sofrerá um impacto negativo. A Organização Mundial da Saúde preconiza que a intimidade e sexualidade do paciente com câncer são importantes ao bem-estar e à qualidade de vida.

Muitas vezes, o diagnóstico de câncer e seu tratamento comprometem o bem-estar psicológico e a qualidade de vida do paciente, de sua família e de seu parceiro, podendo resultar em prejuízos significativos à função sexual, ao estado emocional e ao relacionamento do casal.

Tantos os fatores físicos, como alterações anatômicas, fisiológicas e os efeitos adversos do tratamento podem influenciar no descontentamento do funcionamento sexual. É importante lembrar que os problemas sexuais decorrentes ao câncer, não se limitam a tipos específicos, todos têm suas particularidades e associadas às sequelas do tratamento, podem causar autoimagem negativa e estado psicológico caracterizado por ansiedade, depressão e inquietude, além de desconforto do parceiro, o que leva à esquiva da intimidade sexual.

A resposta sexual em paciente oncológicos, pode ser afetada por vários fatores que tendem a conviver no curso da doença, no tratamento (devido à quimioterapia e radioterapia, cirurgias e hormonioterapia), no manejo dos sintomas e no pós-tratamento. Por essa razão, disfunções sexuais são frequentes.

Geralmente, quando a vida sexual do paciente fica prejudicada devido a doença, outras formas de contato físico também diminuem. Diante da ausência de intimidade sexual, os parceiros que enfrentam a doença podem se sentir isolados, ansiosos ou deprimidos, inadequados ou emocionalmente distantes. A Psicóloga do Corp, Vanessa Cristina Lourenção, diz: “É importante ressaltar que a intimidade pode tornar a experiência do câncer mais suportável e ajudar no processo de recuperação.”

O diagnóstico de câncer e seu tratamento, podem gerar dificuldades no relacionamento. É fundamental que paciente oncológico e parceiro não deixem de comunicar seus sentimentos e compartilhar a necessidade de intimidade. A resposta afetiva às condições impostas pela doença e o padrão de reação como respondem às dificuldades podem acentuar quadros de ansiedade e depressão. As mudanças na dinâmica do casal, podem dificultar a adaptação a essa nova realidade. Cabe ressaltar, também, que o bem-estar psíquico do parceiro cuidador também é afetado.

A qualidade de vida pode ser melhorada se, no acompanhamento do paciente com câncer, além da atenção às recidivas, também houver avaliação da função sexual e, em caso de disfunção, recomendação de tratamento.

O apoio profissional é essencial, principalmente após cirurgias oncológicas quando a adaptação à nova imagem corporal e o estilo de vida são alterados. É importante considerar as alterações corporais e influência de medicações, bem como as dimensões psicossociais e relacionais. A qualidade do relacionamento anterior à doença é um fator determinante nesse processo, além da resiliência do paciente e do parceiro para superação das limitações inerentes à nova condição.

Fonte: Fleury, Pantaroto e Abdo(2011). Sexualidade em oncologia. Diagn Tratamento; 16(2):86-90.

13 de dezembro de 2017 by Blog do Corp 0 Comments

Reorganizando a vida

Ao receber o diagnóstico do câncer e durante todo o tratamento, é comum que o paciente e seus familiares passem por várias adaptações, entre elas, ter que parar de trabalhar por um período. Essa mudança pode influenciar em todos os aspectos da vida: financeiro, social, familiar, pessoal. Isso requer uma grande adaptação de todos os envolvidos.

No nosso dia-a-dia exercemos diversos papéis: de pai ou de mãe; marido ou esposa; provedor (a); funcionário (a) ou chefe; filho (a); amigo (a) entre outros. E, normalmente, diante de uma doença, todas essas funções e regras precisam ser revistas.
O que o paciente pode fazer para se reorganizar, ficando mais tranquilo para o tratamento?

  • Converse com seu cônjuge sobre as mudanças no casamento, vida sexual, dinheiro, filhos e outras decisões que precisam ser acertadas;
  • Converse com a sua família sobre as mudanças e novas funções;
  • Se alguém estiver sobrecarregado, peça ajuda a um amigo, pode parecer que não, mas você vai saber reconhecer qual o amigo disponível;
  • Peça ajuda e aceite ajuda, seja para buscar o filho na escola, pagar uma conta, fazer o supermercado, etc;
  • Caso você não consiga se adaptar as mudanças, procure a ajuda de um profissional psicólogo. Ele poderá te ajudar nesse momento.

O câncer é uma doença que afeta todos os aspectos da vida, sendo assim, conversar e avaliar a importância do trabalho neste momento é muito importante. A medicina está cada vez mais focada na qualidade de vida dos pacientes com câncer, podemos dizer que os pacientes já podem escolher entre continuar ou não trabalhando durante o tratamento do câncer.

Existem pacientes que por questões financeiras, precisam continuar trabalhando, outros, por sentirem-se bem e dispostos, também optam por continuar. Já outros, por indisponibilidade física, acabam decidindo pelo afastamento do trabalho temporário.

As decisões e atitudes referentes ao trabalho dependem muito de cada paciente e de cada caso específico. Independentemente de sua decisão, o importante é que tenha consciência de que algumas adaptações e mudanças na sua rotina serão necessárias.

Especificamente durante a quimioterapia, existirão dias em que o paciente estará disposto e outros nem tanto. Os efeitos colaterais do tratamento existem e nem sempre são evitáveis e por isso, o paciente pode se sentir indisposto precisando de um tempo para descansar. É aconselhável que você converse com seu chefe e com seus companheiros de trabalho mais próximos sobre o câncer. Assim, eles poderão lhe ajudar da melhor maneira possível nessa fase. Mas lembre-se, não existe uma atitude ideal e sim, atitudes que fazem com que você se sinta à vontade e confortável.

Vanessa Cristina Lourenção, Psicóloga – CRP 06/84913