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26 de abril de 2022 by Blog do Corp 0 Comments

Neste Abril Lilás, saiba mais informações sobre o câncer de testículo

Olá, sou a Doutora Amanda Laguna, oncologista da clínica Corp – Centro de Oncologia Rio Preto, eu vou hoje conversar com vocês sobre o câncer de testículo.

O câncer de testículo corresponde, em média, a 5% do total de câncer entre os homens e atinge, geralmente, a faixa etária entre 15 e 40 anos de idade. Quando diagnosticado em fases iniciais, é altamente curável com baixa taxa de mortalidade a sobrevida em cinco anos de, em média, 95%.

Os principais sintomas do câncer de testículo que o homem tem que ficar atento são: um nódulo palpável, geralmente indolor e pode acontecer também de o homem sentir dor, incômodo, como um desconforto na região baixa do abdômen ou até mesmo na região perianal ou escrotal, sangue na urina algumas vezes pode acontecer, mas não é o sintoma mais frequente.

Como causas ou fatores de risco, nós temos:

  • Criptorquidia que é quando não acontece a descida dos testículos para a bolsa escrotal;
  • Infertilidade;
  • Histórico familiar deste tipo de tumor;
  • Histórico pessoal, ou seja, alguém que já teve um câncer no testículo aumenta a chance de ter em outro testículo.

Porém, se sabe que, na maioria das vezes, não há uma causa definida.

Em relação ao rastreamento, não existe um método efetivo de rastreamento para o câncer de testículo. Recomenda-se que um homem que fique atento aos sinais e sintomas.

Ao suspeitar de um nódulo no testículo, deve-se procurar um urologista para o mesmo fazer o exame físico da região escrotal e complementar com ultrassom da bolsa escrotal e marcadores tumorais que são exames de sangue.

A partir do momento que se suspeita do câncer, é realizada a orquiectomia que é retirada do testículo acometido. Não é recomendado, na maioria das vezes, fazer a biópsia do nódulo no testículo, pois ao se realizar a biópsia corre-se o risco de disseminar a doença pelo trajeto da agulha.

Após a confirmação diagnóstica e após a cirurgia, é realizado ou a quimioterapia adjuvante que seria um tratamento complementar para evitar recidiva da doença ou em alguns casos, dependendo dos critérios patológicos, a gente faz apenas o seguimento do paciente com o exame de imagem e com marcadores tumorais seriados. No caso da doença avançada o tratamento é realizado sempre com quimioterapia e a quantidade de ciclos e o tipo de protocolo é determinado baseado no risco prognóstico do paciente, analisando alguns fatores que classificam o paciente em risco baixo, intermediário ou alto e dessa forma o tratamento é aplicado.

É importante lembrar que Abril é o mês de conscientização e prevenção ao câncer de testículo, então fiquem sempre atentos aos sinais e sintomas deste tipo de tumor para, dessa forma, procurar mais precocemente possível o seu urologista ou o seu oncologista.

Amanda Cury – CRM 145433

19 de abril de 2022 by Blog do Corp 0 Comments

Será que atividade física é importante para pacientes em tratamento de câncer?

Eu sou Kelvin Anequini (CREFITO-3/231408-F), fisioterapeuta do Centro de Oncologia Rio Preto, a clínica Corp.  Estou aqui para falar um pouco sobre essas recomendações e a matéria que foi publicada recentemente no Jornal da USP.

A USP fez parte de uma elaboração com grandes pesquisadores renomados e grandes instituições, principalmente a Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde conjunta com a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica e criaram um Guia Prático para os profissionais para incluir atividade física nos pacientes que estão em tratamento.

Entenda melhor que esse Guia, na verdade, é uma quebra de paradigma, sendo que nas décadas passadas, o paciente não poderia fazer nenhum tipo de esforço físico quando estava em tratamento oncológico e hoje, é recomendada a atividade física para esses pacientes. Entenda que esse Guia, para as profissionais da saúde, vai ajudar porque atividade física vai agir como um efeito protetor e controle da doença até mesmo diminuindo a taxa de mortalidade.

Na verdade, a atividade pode ser inclusa nessa rotina de tratamento sendo conjunta ao tratamento e sendo eficaz, em conjunto ao tratamento de quimio, radioterapia ou imunoterapia e cabe ao profissional identificar quais são as restrições, a melhor forma de fazê-la e em qual tempo que ela pode ser realizada para a melhor qualidade de vida durante o tratamento.

Então, a atividade física é importante sim para todas as pessoas, principalmente quando está em tratamento de câncer.

Kelvin Anequini Santos – CREFITO-3/ 231408-F

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