Olá!

Meu nome é Dra. Luana Antunes Garcia (CRM/SP 155008), eu sou médica hematologista aqui no Centro de Oncologia, na Corp e hoje eu vim falar um pouquinho sobre a minha especialidade para vocês.

Hoje, dia 29 de outubro, é o dia do hematologista e eu vim falar um pouquinho sobre o que é essa especialidade, quando procurar, o que a gente trata e no que dá para ajudar vocês nesta área.

Então, a hematologia ela trata doenças do sangue, medula óssea, do baço, a gente recebe muitos pacientes com alterações no hemograma como: anemias, alterações leucócitos e plaquetas, distúrbios de coagulação, sangramentos, hematomas exuberantes, tromboses inexplicadas, abortos inexplicados. E também tem a parte oncológica que entram: as leucemias agudas e crônicas, linfomas, mieloma múltiplo, aplasia de medula. Enfim, é uma gama bem grande de doenças e de alterações com hematologista pode ajudar você.

Bom, na maioria das vezes os pacientes que me procuram e que procuram os hematologistas em geral, são encaminhados de outros colegas, às vezes um ginecologista, um cardiologista e um exame de check-up acaba vendo uma anemia, uma alteração de plaquetas, uma ferritina alta, um coagulograma alterado, no simples exame de rotina.

Essas condições, às vezes realmente têm como causa basal algo simples de resolver, mas é muito comum também ter algo mais sério. Então, por vezes anemias inexplicadas que demoram muito para se curar ou não se curam, podem ser sim algum distúrbio da medula óssea causando isso.

Então, às vezes os pacientes ficam ali tomando muito tempo “vitaminas + vitaminas + vitaminas”, mas não resolve e isso talvez seja um indicativo de procurar um especialista.

Sangramentos inexplicados, trombose inexplicadas, que às vezes o colega explica somente como o uso do anticoncepcional pode ser essa causa, mas às vezes pode ser que você tem alguma trombofilia, por exemplo.

E sintomas que sugerem neoplasias não só hematológicas como outras, mas que o hematologista também pode te ajudar: perda de peso exuberantes sem motivo, sudorese noturna exagerada, febre sem estar doente, ínguas, tudo isso são sintomas de que algo errado pode estar acontecendo e que a gente pode ajudar também.

Bom é isso pessoal, eu vim falar um pouquinho sobre o que é hematologia, o que nós hematologistas tratamos, o porquê somos procurados e como somos procurados, que muitas pessoas eu sei que não tem ideia do que trata essa especialidade.

Então, se você tiver tendo algum desses sinais e sintomas que não estão conseguindo explicar o motivo, talvez seja válido você procurar um especialista.

Uma boa tarde para vocês, um bom dia e até a próxima!

Olá!

Eu sou Kelvin Anequini Santos (CREFITO-3231408-F), sou fisioterapeuta da Clínica Corp. O que é a fisioterapia oncológica?

A fisioterapia ela vem garantir a funcionalidade e a integridade de todas as articulações do paciente que está em tratamento de câncer.

Pensando que existe uma avaliação no primeiro contato e nessa avaliação vamos colocar “assim”, os pontos positivos e também negativos, além do que pode acontecer durante esse tratamento.

Lembrando que a quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia, existem os efeitos colaterais e a fisioterapia vai acompanhar o paciente para diminuir esses efeitos colaterais.

Após avaliação, vemos também se o paciente corre risco de quedas sabendo que a medicação pode acontecer até mesmo sintomas de labirintite, vertigem e comprometendo todo o sistema vestibular e a fisioterapia assim, atua nesses efeitos colaterais e assim diminuindo todo esse padrão que pode ocorrer.

Lembrando que não é só isso, pois também é indicado no pré e no pós-operatório, assim como câncer de mama que está evidente nesse mês de outubro.

Um grande abraço e até mais!

Olá!

Eu sou Dra. Amanda Laguna Cury (CRM 145433), oncologista na clínica Corp e hoje vou falar para vocês sobre o diagnóstico e tratamento do câncer de mama.

A confirmação diagnóstica se dá através da biópsia que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou lesão suspeita, esse fragmento retirado vai para análise no laboratório onde é confirmado ou não a suspeita diagnóstica de um câncer.

Falando sobre o tratamento, o tratamento do câncer de mama vai depender do estágio da doença e do subtipo do tumor. O tratamento consiste de cirurgia, quimioterapia, radioterapia hormonioterapia, imunoterapia, drogas alvos e droga anticorpo conjugado.

O tratamento na doença inicial é muito importante avaliar o tamanho do tumor e se há ou não comprometimento linfonodal, que seria quando há o câncer no gânglio da axila.

No caso da doença inicial, a cirurgia sempre vai fazer parte do tratamento e em alguns casos inicia-se primeiro pela cirurgia, depois realiza a quimioterapia e hormonioterapia.

Já em outros casos se realiza a quimioterapia primeiro e depois se procede a cirurgia. Existem casos que a cirurgia e hormonioterapia já são suficientes sem necessidade do tratamento com a quimioterapia.

O tratamento da doença inicial tem sempre como objetivo a cura, diminuindo a chances de recidiva da doença tanto na mama quanto em outros órgãos. A radioterapia também é muito utilizada nesse contexto, a fim de diminuir as chances de recidiva na mama.

No caso da doença metastática, ou seja, quando a doença já foi para outro órgão, o tratamento ele visa aumentar sobrevida e visa também a qualidade de vida.

Muitas vezes utilizamos de hormonioterapia, que são medicamentos que agem na via de regulação hormonal impedindo com que o tumor avance e esses medicamentos são muito utilizados nos tumores iluminais, que são os tumores receptores hormonais positivos e que são a maioria dos tumores.

Já para os tumores receptores hormonais negativos o tratamento consiste basicamente da imunoterapia e quimioterapia.

Existem os tumores que chamamos de HER2 positivos, que são os tumores que hiper expressam a proteína chamada HER2 na membrana celular, essa proteína é responsável pelo crescimento celular e pelo avanço do tumor, correspondendo em média 20% dos tumores de mama.

Existem medicamentos que agem especificamente nessa via do HER2 bloqueando o crescimento celular. Esses medicamentos são usados tanto na doença inicial HER2 positiva, como também na doença metastática.

Como podemos perceber, o tratamento do câncer de mama é bastante complexo, variando bastante de paciente para paciente, levando em conta vários aspectos do tumor e também a idade da paciente.

Hoje vim trazer um pouco desse conteúdo para vocês e fiquem atentos nas redes sociais da Corp.

Até a próxima!

Oi, pessoal, tudo bem? 

Sou a Dra. Valeska C. do Carmo (CRM 110459), sou oncologista clínica do Centro de Oncologia de Rio Preto e o vídeo de hoje é sobre Outubro Rosa.

Todo ano quando estamos no mês de outubro nós vemos prédios, monumentos sendo iluminados de rosa ou com alguns detalhes em rosa, as mulheres saem na rua vestindo rosa, é um mundo rosa e tudo isso é para chamar atenção para o câncer de mama, é um mês de conscientização sobre o câncer de mama.

Mas por que rosa? Como que tudo isso surgiu?

Muitas pessoas não sabem a história, mas na realidade tudo começou com diagnóstico de uma mulher americana chamada Susan G. Komen na década de 70, ela foi diagnosticada com câncer de mama e naquela época pouco se tinha para fazer. Na década de 80 mais ou menos, ela acabou falecendo, mas pedindo para sua irmã que encabeçasse um movimento ou algo que conscientizasse as mulheres sobre o câncer de mama.

Até ali pouco se falava, era um tabu as pessoas sabiam que existiam o câncer de mama, mas as pessoas tinham vergonha de falar, tinham medo de falar, “aí aquela doença” ou “aquela doença que deu no seio”.

Bem, a irmã de Susan montou uma Fundação: Susan G. Komen for the Cure e com isso, ela realizou trabalhos em várias instituições, arrecadando dinheiro, fazendo movimentações e chamando atenção para o câncer de mama.

Na década de 90 ela fez uma corrida em Nova York e os corredores que finalizavam a corrida eram premiados com o laço rosa e por isso o símbolo do câncer de mama: um laço rosa. Mas por que rosa? Rosa era a cor predileta de Susan.

Que história bonita e que bom que com tudo isso o governo, várias instituições médicas e de voluntários evoluíram no tratamento, fizeram com que as pessoas não tivessem vergonha e as mulheres elas realmente elas se tocassem e elas fizessem seus exames preventivos.

Sabemos que muitas vezes não podemos evitar o câncer de mama, mas o diagnóstico precoce faz toda a diferença!

Então, hoje era para tentar explicar um pouquinho sobre a origem do Outubro Rosa. Eu achei uma história muito bonita e você?

Bem, nós somos o Centro de Oncologia de Rio Preto, nos sigam nas redes sociais.

Muito Obrigada!

Olá, pessoal? Tudo bem?

Sou a Dra. Valeska C. do Carmo (CRM 110459), sou oncologista clínica do Centro de Oncologia de Rio Preto e hoje eu venho falar com vocês a respeito do Câncer Colorretal.

No mês de setembro promovemos a conscientização sobre o câncer colorretal e vou tentar abordar de forma breve aqui alguns pontos que considero importantes e que normalmente são bem questionados ou abordados vamos falar assim, no consultório.

Algo que eu sempre escuto como pergunta dos pacientes é com relação à alimentação. É um pouco complicado afirmar algumas coisas a respeito de dieta, a respeito de fatores emocionais, mas sabemos que os fatores ambientais e nosso estilo de vida contribuem para o aparecimento do câncer colorretal.

Então, sempre recomendamos que as pessoas se mantenham de forma ativa, que não sejam sedentárias, que tentem manter um peso adequado, evitar a obesidade, evitar excesso de açúcares, de embutidos, de conservantes processados e tem toda aquela questão a respeito da carne vermelha e sempre orientamos o que a Organização Mundial de Saúde recomenda que é a ingestão de 500 gramas de carne vermelha na semana.

Essas são as nossas recomendações, mas o principal fator de risco é a idade, a medida que a idade vai avançando o risco do câncer colorretal ele vai aumentando. Eu costumo até brincar com alguns pacientes que envelhecer tem suas vantagens, mas não é fácil as coisas vão aparecendo e a gente precisa ter cuidado.

A boa notícia é que conseguimos muitas vezes fazer um diagnóstico precoce, onde existe a recomendação para que se faça a colonoscopia a partir dos 50 anos. Na sociedade americana existe uma recomendação em uma idade mais nova em torno dos 45, mas o que nós seguimos na realidade é a partir dos 50 anos.

 Sabemos que na nossa região existem muitos casos de câncer colorretal, talvez associados a esses fatores ambientais que eu mencionei anteriormente, assim como também tem o tabagismo, tem o etilismo, um estilo de vida com alguns vícios aí que podem ser consertados e reduzir o risco do câncer colorretal.

Através da colonoscopia como eu estava mencionando anteriormente, conseguimos muitas vezes detectar lesões iniciais ou até mesmo lesões pré neoplásicas que chamamos e que são lesões que ainda não são malignas, mas que tem um potencial alto de se transformar. Então a colonoscopia consegue retirar essas lesões e a gente fazer esse monitoramento.

Existem também alguns sinais ou sintomas que chamam atenção e que nos ajudam a entender que algo não está muito legal e que a gente precisa investigar um pouco melhor.

Então, fique atento:

• Perda de peso uma perda de peso onde você não está fazendo uma dieta
• Alteração do ritmo intestinal
• Muitos gases abdominais
• Uma anemia sem muita explicação que você não tinha antes
• Por mais que você tenha ido ao banheiro uma sensação de que você não evacuou por completo e de que ainda existe alguma coisa
• Ir no banheiro várias vezes

Esses são alguns sinais de alerta para que a pessoa entenda que mesmo estando fora da faixa que eu comentei aqui de 50 anos, que vá procurar um auxílio médico, normalmente um proctologista para poder fazer esse diagnóstico.

Algo que também chama atenção são os fatores familiares. Então, você tem algum parente muito próximo acometido por uma neoplasia de colo ou reto, alguma síndrome genética já diagnosticada na família, isso faz com que você tenha um risco maior de ter o câncer colorretal e que essas investigações e esses cuidados eles devam ser dobrados e iniciados precocemente.

A melhor pessoa para orientar sobre isso é o proctologista, que deve acompanhar esses pacientes, mas essas síndromes hereditárias, essas síndromes familiares, correspondem a aproximadamente 20% apenas, pois a grande maioria está relacionado realmente aos outros fatores ambientais que eu mencionei anteriormente e ao fator idade, que é o principal. Então, fica aqui o recadinho dos principais sinais e sintomas e a realização da colonoscopia que é muito importante.

Queria falar para vocês que o câncer colorretal diagnosticado precocemente é potencialmente curável. Muitas vezes sem necessidade de não fazer quimioterapia ou radioterapia, só a cirurgia e se for muito inicial às vezes nem cirurgia, pois às vezes conseguimos retirar uma lesão bem inicial através da própria colonoscopia.

Vamos ficar atentos e procurar nos atentar a esses pontos que eu mencionei para fazer diagnóstico precoce e como eu falei muitas vezes evitar ou reduzir o risco do câncer colorretal.

Espero que eu tenha ajudado em alguma coisa, eu tentei aqui esclarecer e espero que eu tenha conseguido com palavras mais claras e qualquer dúvida nós da Corp estamos nas redes sociais e é só nos questionar nos seguir que estaremos sempre trazendo algumas informações.

Obrigada!