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Category: Nutrição

8 de janeiro de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Alimentos que causam Câncer

Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer) alguns alimentos possuem um potencial em para o desenvolvimento do câncer. Veja a lista.

11 de dezembro de 2017 by Blog do Corp 0 Comments

A alimentação e efeitos colaterais – Constipação Intestinal ou Diarreia

Alguns dos efeitos colaterais da quimioterapia e da radioterapia podem influenciar na alimentação dos pacientes, impedindo assim que estes sigam uma dieta balanceada, fundamental na recuperação de qualquer doença. Além da falta de apetite e das náuseas, outros sintomas podem surgir, como boca seca, alteração do paladar e feridas na boca.

O Centro de Oncologia Rio Preto (CORP) conta com nutricionista, que oferece orientação para auxiliar os pacientes a saber como lidar com os efeitos colaterais e manter uma dieta balanceada durante os tratamentos de radioterapia e quimioterapia. Alguns tipos de câncer, como esôfago e intestino, precisam de orientações específicas para a alimentação. Em alguns casos, em que comer é praticamente impossível, podem ser considerados métodos alternativos de alimentação.

Durante o tratamento as aversões ou intolerâncias alimentares, os hábitos intestinais como diarreias e constipação, entre outros sintomas de trato gastrointestinal, são motivos frequentes de recusa de alimentos e podem ser minimizados, em alguns casos, com adequações dietéticas simples.

Veja algumas dicas que podem ajudar a minimizar esses sintomas:

Diarreia

Um elevado percentual de pacientes em quimioterapia e radioterapia pode desenvolver diarreia. Nessa situação, a orientação dependerá da gravidade de cada caso. É importante conscientizar-se sobre a importância de se alimentar. Para isso, alguns cuidados fazem a diferença:

  • Aumente o fracionamento da dieta e reduza o volume por refeição, oferecendo de 6 a 8 refeições ao dia.
  • Beba bastante líquidos, sucos coados, água de coco, água natural.
  • Avalie se algum alimento não está piorando o sintoma, como lactose, sacarose, glúten e cafeína.
  • Evite alimentos ricos em fibras, como verduras cruas, mamão, ameixa, cereais integrais (arroz integral, aveia, pão integral, chia…) e feijão.
  • Evite preparações ricas em gorduras e condimentos.
  • Dê preferência a vegetais cozidos, frutas obstipantes (banana maçã, caju, limão, goiaba sem casca e sem semente, maçã sem casca), fibras solúveis (como farinha de aveia) e prebióticos (referente a determinados componentes de alimentos vegetais, que não são digeríveis em qualquer das etapas do processo digestivo).
  • Em alguns casos, alguma suplementação pode ser utilizada. Procure um profissional para orientação.

Constipação

Para a constipação intestinal, a orientação alimentar também se faz importante. Alimentos integrais, farelos, frutas, legumes e verduras, preferencialmente crus, podem fazer parte da dieta diária para auxiliar na evacuação. Dicas importantes:

  • Consuma alimentos ricos em fibras insolúveis como cereais integrais (pão integral, arroz integral, aveia, chia, linhaça….); verduras e legumes crus; frutas laxativas (mamão, ameixa, abacaxi; banana); grãos como feijões e castanhas.
  • Beba água, o aumento do consumo de fibras demanda um aumento do consumo de água.
  • Faça batida de frutas com vegetais e fibras e beba sem coar.
  • Evite alimentos obstipantes, como farinha branca, amidos, frutas como caju, banana maçã e goiaba.
  • Pratique exercícios físicos, conforme orientação de profissional capacitado.
  • Em alguns casos, alguma suplementação pode ser utilizada, procure um profissional para orientação.

Planejando e se prevenindo

Uma boa alimentação para quem está se recuperando de uma cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou algum outro tratamento é um excelente aliado para o paciente se manter forte, dando ao seu corpo os nutrientes de que necessita.

Os efeitos colaterais variam de pessoa para pessoa, porém sua saúde e peso acabam influenciando. O ideal é ter um plano flexível de alimentação, e estar preparado para as alterações no apetite.

Uma dieta saudável, que inclua frutas, vegetais e proteínas ajuda a fornecer os nutrientes que o corpo precisa para se manter forte, mesmo durante o tratamento. Essas reservas de nutrientes ajudam a reconstruir os tecidos do corpo e a manter o sistema imunológico preparado para combater possíveis infecções.

Como primeiro passo, o paciente deve conversar com o nutricionista para tirar dúvidas e auxiliar na elaboração de uma dieta balanceada.

Embora as orientações mudem de acordo com as necessidades de cada paciente, algumas medidas incorporadas ao dia são benéficas. Frutas e legumes, por exemplo, são uma boa fonte de muitas vitaminas e minerais, além de uma grande fonte de fibras. Devem fazer parte de pelo menos um terço dos alimentos consumidos diariamente.

Pesquisas sugerem que as pessoas que fazem dietas ricas em frutas e vegetais podem ter um menor risco de doença cardíaca, além de reduzir o risco de desenvolvimento de alguns tipos de câncer, por exemplo, de boca, esôfago e intestino. As frutas e legumes ajudam ao alimento a passar mais rapidamente através do sistema digestivo, ajudando a prevenir a constipação. São cuidados que, uma vez incorporados à rotina, auxiliam o paciente a transpor uma delicada fase da vida e auxilia no seu restabelecimento.

Natália Yano Kodama, Nutricionista – CRN3 26429

8 de dezembro de 2017 by Blog do Corp 0 Comments

Prevenindo o Câncer

10 passos para uma Alimentação Saudável

A alimentação inadequada é a segunda causa de câncer que pode ser prevenido. Para cada 100 pessoas com câncer, 33 desses casos poderiam ser evitados com uma alimentação saudável (INCA).

Os 10 passos para uma alimentação adequada e saudável, elaborado pelo Ministério da Saúde (2014), são ferramentas importantes para te auxiliar nas melhoras escolhas alimentares.

Vejam:

  • Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação. Dê preferências a alimentos frescos e naturais, como grãos, raízes, tubérculos, farinhas, legumes, verduras, frutas, castanhas, leite, ovos e carnes.
  • Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em quantidades mínimas nos preparos dos alimentos.
  • Limitar o consumo de alimentos processados, esses devem ser consumidos em pequenas quantidades. Alimentos processados são fabricados pela indústria com a adição de sal, de açúcar ou de outra substância para torná-los duráveis, como conservas de legumes, compota de frutas, pães e queijos.
  • Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados. Produtos cuja fabricação envolve diversas etapas, técnicas de processamento e ingredientes, muitos deles de uso exclusivamente industrial. Entre os exemplos, refrigerantes, suco em pó, biscoitos recheados, “salgadinhos de pacote” e “macarrão instantâneo”. Evite o consumo!
  • Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia. Procure fazer suas refeições em horários semelhantes todos os dias e evite “beliscar” nos intervalos entre as refeições.
  • Fazer compras em locais que ofertem variedade de alimentos In Natura ou minimamente processados. Dê preferências a mercados e feiras livres e se possível, orgânicos.
  • Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias. Comece a cozinhar!
  • Planejar o uso do tempo para dar a alimentação o espaço que ela merece. Coma devagar e observe o que está comendo. Planeje seus horários.
  • Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora. Restaurantes de comida a quilo podem ser boas opções. Evite redes de fast-food.
  • Ser critico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais. Lembre-se de que a publicidade quer aumentar a venda de produtos, e não informar ou, menos ainda, educar as pessoas.

Natália Yano Kodama, Nutricionista – CRN3 26429

4 de setembro de 2017 by Blog do Corp 0 Comments

A alimentação e seus efeitos colaterais

Náuseas e baixo apetite

Durante o tratamento de quimioterapia, alguns efeitos colaterais podem afetar a sua alimentação. A alimentação adequada para cada sintoma é importante para manter peso saudável e auxiliar na recuperação do sistema imunológico.

Náuseas e vômitos são comuns e, além disso, o baixo apetite também pode afetar algumas pessoas.

Dicas úteis:

Náuseas e vômitos

  • Faça uma alimentação fracionada, comendo pequenos volumes, várias vezes ao dia. Faça de 6 a 8 refeições
  • Evite líquidos com refeições
  • Dê preferência a alimentos mais secos; evite molhos e cremes
  • Dê preferência a alimentos de consistência branda
  • Evite alimentos gordurosos, como frituras, carnes gordurosas, massas que vão manteiga, molhos brancos e creme de leite
  • Evite preparações com temperaturas extremas, nem muito quente e nem muito frio
  • Evite preparações e alimentos muito doces
  • Mantenha a cabeceira elevada (45°) durante e após as refeições, ou fique sentado
  • Realize as refeições em locais arejados, evitando locais que tenham odores fortes
  • Não fique perto durante a preparação dos alimentos
  • Para algumas pessoas, gotas de limão ou fatias de gengibre na água podem auxiliar. Procure um profissional para saber se é indicado para o seu tratamento

Baixo apetite

Não sentir vontade de comer é compreensível, mas é importante que entenda que a boa alimentação é essencial para seu tratamento.

  • Faça uma alimentação fracionada, comendo pequenos volumes, várias vezes ao dia. Faça de 6 a 8 refeições
  • Siga seu relógio biológico. Se tiver melhor apetite pela manhã, capriche mais no café da manhã, mas não deixe de comer nos outros horários
  • Modifique a textura do alimento para seu melhor gosto
  • Evite líquidos com refeições
  • Evite ficar perto da preparação dos alimentos
  • Varie cores dos alimentos servidos no seu prato
  • Arranje-os atrativamente.
  • Tente mudar a hora, o lugar e o ambiente onde comer. Coloque uma mesa colorida, ouça música suave enquanto come. Coma com outras pessoas

Atenção

Não fique sem se alimentar. Caso necessário, entre em contato com o médico ou a nutricionista para te orientar quanto ao uso de um complemento alimentar.

Fonte:

Consenso nacional de nutrição oncológica. / Instituto Nacional de Câncer. – Rio de Janeiro: INCA, 2009.

Consenso nacional de nutrição oncológica. / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva; Nivaldo Barroso de Pinho (organizador) – 2. ed. rev. ampl. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016.; v. 2.

 

4 de setembro de 2017 by Blog do Corp 0 Comments

Planejamento da alimentação durante o tratamento

A alimentação adequada durante o tratamento do câncer é importante para manter-se forte durante toda essa fase. A oferta de nutrientes, vindo de frutas, verduras, legumes, proteínas de qualidade e carboidratos adequados, contribuirá para aliviar sintomas, manter qualidade de vida, recuperar o organismo e manter sistema imunológico.

Durante o tratamento é comum sintomas que prejudicam a alimentação, esses sintomas variam de pessoa para pessoa, por isso é importante um plano alimentar flexível e individual.

Para que não tenha problemas com a sua alimentação, algumas dicas são válidas:

  • faça melhores escolhas, procure refeições leves e frescas, ricas em nutrientes. Evite alimentos ricos em gordura.
  • tenha algumas refeições congeladas, há dias em que não terá disposição para preparar sua refeição, ter opções no congelador pode garantir a qualidade de sua refeição.
  • tenha telefone de lugares que entregam refeições frescas. Procure restaurantes que apresentam boa qualidade de alimentos.
  • caso seja viável, tenha alguém para te auxiliar nas preparações dos alimentos nos dias em que estiver indisposto.
  • tenha sempre em casa alimentos de fácil e rápida preparação, com vegetais lavados ou congelados, ovos.
  • tenha um pequeno estoque de alimentos não perecíveis em casa. Assim, nos dias em que não estiver disposto para sair, terá opções em casa. Mas evite carregar muito peso, peça ajuda para carregar as compras.
  • não tenha receio de pedir ajuda (para cozinhar ou para ir às compras), para facilitar as pessoas que irão te ajudar, você pode fazer uma lista de alimentos que tolera melhor, uma lista de compras. Tem sempre alguém querendo ajudar.
  • procure um profissional nutricionista para orientar uma dieta mais adequada.

4 de setembro de 2017 by Blog do Corp 0 Comments

A importância do acompanhamento nutricional durante o tratamento do câncer

A desnutrição em pessoas com câncer é muito frequente. Os principais fatores que levam à desnutrição nesses indivíduos são a redução na ingestão total de alimentos, as alterações metabólicas provocadas pelo tumor e o aumento da necessidade energética pelo crescimento do tumor.

Ao longo do tratamento da doença oncológica, vários pacientes apresentam perda de peso, baixo apetite e outros sintomas que dificultam a ingestão alimentar (como náuseas, vômitos e diarreia), agravando assim a sua condição clínica e nutricional.

No Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica, do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), de 2013, a desnutrição ou o risco nutricional esteve presente em 45,1% dos pacientes estudados. O déficit do estado nutricional está relacionado à menor resposta ao tratamento específico e à diminuição da qualidade de vida, com maiores riscos de complicações pós-operatórias, aumento na morbimortalidade, no tempo de internação e no custo hospitalar.

A assistência nutricional individualizada ao paciente oncológico tem como objetivo prevenir ou reverter o declínio do estado nutricional, bem como evitar a progressão para um quadro de caquexia (emagrecimento intenso), além de melhorar o balanço nitrogenado e aumentar a resposta imune.

A intervenção nutricional é importante desde o início do tratamento. Com a história clínica, alimentar e de instrumentos adequados, o nutricionista poderá elaborar o plano terapêutico ideal para o indivíduo.

Fonte:
Consenso nacional de nutrição oncológica. / Instituto Nacional de Câncer. – Rio de Janeiro: INCA, 2009.
Consenso nacional de nutrição oncológica. / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva; Nivaldo Barroso de Pinho (organizador) – 2. ed. rev. ampl. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016.; v. 2.