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Category: Oncologia

13 de junho de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Higienização das mãos. Por que é tão importante?

Higienizar as mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento.

Por que fazer?

As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados.

Água com sabonete ou preparações alcoólicas: o que usar?

A higienização das mãos com preparações alcoólicas e com água e sabão são igualmente eficazes. Quando as mãos estiverem visivelmente sujas, água e sabão deverão ser utilizados.

Quem deve higienizar as mãos?

Devem higienizar as mãos todos os profissionais que trabalham em serviços de saúde, que mantém contato direto ou indireto com os pacientes, que atuam na manipulação de medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado.

Além destes, recomenda-se que todos os familiares realizem higiene das mãos antes de ter contato com seus familiares.

Lembre-se de higienizar suas mãos sempre que:

  • Chegar ao CORP;
  • Após usar o banheiro;
  • Quando as mãos estiverem com sujeira visível;
  • Auxiliar o paciente com alguma atividade, como ir ao banheiro,
  • Após retirar luvas;
  • Lembre-se que o curativo e acesso venoso só deve ser tocado/manipulado por um profissional de saúde!

Ajude os profissionais da saúde (médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas), lembrando-os de higienizar suas mãos:

  • Antes de tocar no paciente;
  • Antes de administrar medicamentos;
  • Antes de tocar nos curativos ou acesso venoso;
  • Contato com secreções.

Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH

Thamires Barrozo – Enfermeira CCIH

Coren: 300410

Márcia Barros – Enfermeira CCIH

Coren: 330.518

Bruna Machado Caldeira – Farmacêutica CCIH

CRF: 76.973

 

Fonte: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higienizacao_maos/higienizacao.htm

7 de junho de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

O câncer e a sexualidade

Quando pensamos nos aspectos psicológicos do paciente oncológico, é importante lembrar que vida sexual do mesmo provavelmente sofrerá um impacto negativo. A Organização Mundial da Saúde preconiza que a intimidade e sexualidade do paciente com câncer são importantes ao bem-estar e à qualidade de vida.

Muitas vezes, o diagnóstico de câncer e seu tratamento comprometem o bem-estar psicológico e a qualidade de vida do paciente, de sua família e de seu parceiro, podendo resultar em prejuízos significativos à função sexual, ao estado emocional e ao relacionamento do casal.

Tantos os fatores físicos, como alterações anatômicas, fisiológicas e os efeitos adversos do tratamento podem influenciar no descontentamento do funcionamento sexual. É importante lembrar que os problemas sexuais decorrentes ao câncer, não se limitam a tipos específicos, todos têm suas particularidades e associadas às sequelas do tratamento, podem causar autoimagem negativa e estado psicológico caracterizado por ansiedade, depressão e inquietude, além de desconforto do parceiro, o que leva à esquiva da intimidade sexual.

A resposta sexual em paciente oncológicos, pode ser afetada por vários fatores que tendem a conviver no curso da doença, no tratamento (devido à quimioterapia e radioterapia, cirurgias e hormonioterapia), no manejo dos sintomas e no pós-tratamento. Por essa razão, disfunções sexuais são frequentes.

Geralmente, quando a vida sexual do paciente fica prejudicada devido a doença, outras formas de contato físico também diminuem. Diante da ausência de intimidade sexual, os parceiros que enfrentam a doença podem se sentir isolados, ansiosos ou deprimidos, inadequados ou emocionalmente distantes. A Psicóloga do Corp, Vanessa Cristina Lourenção, diz: “É importante ressaltar que a intimidade pode tornar a experiência do câncer mais suportável e ajudar no processo de recuperação.”

O diagnóstico de câncer e seu tratamento, podem gerar dificuldades no relacionamento. É fundamental que paciente oncológico e parceiro não deixem de comunicar seus sentimentos e compartilhar a necessidade de intimidade. A resposta afetiva às condições impostas pela doença e o padrão de reação como respondem às dificuldades podem acentuar quadros de ansiedade e depressão. As mudanças na dinâmica do casal, podem dificultar a adaptação a essa nova realidade. Cabe ressaltar, também, que o bem-estar psíquico do parceiro cuidador também é afetado.

A qualidade de vida pode ser melhorada se, no acompanhamento do paciente com câncer, além da atenção às recidivas, também houver avaliação da função sexual e, em caso de disfunção, recomendação de tratamento.

O apoio profissional é essencial, principalmente após cirurgias oncológicas quando a adaptação à nova imagem corporal e o estilo de vida são alterados. É importante considerar as alterações corporais e influência de medicações, bem como as dimensões psicossociais e relacionais. A qualidade do relacionamento anterior à doença é um fator determinante nesse processo, além da resiliência do paciente e do parceiro para superação das limitações inerentes à nova condição.

Fonte: Fleury, Pantaroto e Abdo(2011). Sexualidade em oncologia. Diagn Tratamento; 16(2):86-90.

4 de junho de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

ASCO 2018 – Médicos do Corp participam de Encontro internacional sobre Oncologia

O Dr. José Altino e a Dra. Flávia Lidiane do Nascimento, médicos oncologistas do Corp, participam do ASCO (American Society of Clinical Oncology), em Chicago.

A cidade sedia anualmente o Congresso Americano de Oncologia, onde mais de 30 mil oncologistas e especialistas debatem avanços e estudos sobre o câncer. O Evento científico acontece de 01 a 05 de Junho e é considerado o mais importante do mundo, pela comunidade oncológica.

21 de maio de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Seu tratamento no CORP com o apoio de Centros de referência nacional

Através da Sala VIP, o CORP oferece ao paciente a oportunidade de obter um segundo parecer relativo a algum diagnóstico ou tratamento, emitido por um dos mais prestigiados hospitais do Brasil, a Beneficência Portuguesa de São Paulo.

15 de dezembro de 2017 by Blog do Corp 0 Comments

O que é Quimioterapia e quais os seus efeitos colaterais

A quimioterapia é um tratamento destinado a eliminar células de rápido crescimento com a aplicação de remédios chamados quimioterápicos e é utilizada no tratamento de algumas doenças, mas, principalmente, no tratamento contra o câncer. Vários medicamentos extremamente potentes são utilizados e, ao se misturarem com o sangue, são levados para todas as partes do corpo com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento das células doentes. Esses remédios agem nas células que se desenvolvem rapidamente, impedindo que elas se dividam na mesma velocidade. Porém, os quimioterápicos acabam destruindo também as células sadias que estão se renovando constantemente, como é o caso do cabelo, unha, pele, mucosa e, em casos mais graves, da medula óssea. Dessa forma, surgem os efeitos colaterais.

Câncer é um conjunto de doenças que se formam pelo crescimento desordenado de células que, quando se acumulam, formam os tumores. Essas células cancerígenas se dividem em grande velocidade.

No entanto, como as células normais apresentam um tempo de recuperação previsível, ao contrário das células cancerígenas, é possível que a quimioterapia seja aplicada repetidamente, desde que observado o intervalo de tempo necessário para a recuperação da medula óssea e de demais células sadias. Por este motivo, a quimioterapia é aplicada em ciclos periódicos.

Efeitos colaterais da Quimioterapia

Pode ocorrer a perda de cabelo, a mudança da cor das unhas e da pele, náuseas, dores e feridas nas mucosas. Mas o efeito colateral mais grave acontece quando a droga age sobre a medula. Como esse órgão é responsável pela produção de novas células sanguíneas, as plaquetas, os glóbulos vermelhos e brancos também acabam sendo afetados, causando anemias, sangramentos e a redução da imunidade.

Quem realiza a quimioterapia pode passar por muitos desses efeitos, assim como também pode não ter nenhum. O que pode oscilar também é o tempo que os medicamentos agem no corpo. Os efeitos colaterais duram de acordo com o tipo de quimioterapia que você recebe, podendo acabar junto com o ciclo de medicação, mas em alguns casos, podem levar meses ou até anos para acabar. Tudo depende da quantidade de quimioterápicos e como seu corpo reage ao tratamento.

Alguns tipos de quimioterapias podem causar efeitos colaterais permanentes a seu corpo, mas existem algumas formas de prevenir ou ajudar a tratar esses efeitos colaterais após cada sessão. Por isso, é importantíssimo que você converse com sua equipe médica antes de iniciar qualquer ciclo de quimioterapia para saber quais os efeitos colaterais você poderá enfrentar. E é prudente que tenha a orientação de nutricionistas e psicólogos para ajudar no enfrentamento dessa fase do tratamento.

Formas de aplicação da Quimioterapia

Quando não disponível em comprimidos ingeridos por via oral, as drogas quimioterápicas precisam ser injetadas via endovenosa. A duração da infusão varia, dependendo do esquema, desde poucos minutos até mais de 96 horas contínuas.

A infusão de quimioterapia ocorre em regime ambulatorial, ou seja, no CORP – Centro de Oncologia Rio Preto, onde recebem a infusão endovenosa. Dependendo de protocolos mais prolongados de infusão, o paciente também pode necessitar de internação hospitalar, usufruindo dos quartos apartamentos que o CORP disponibiliza.

Para evitar lesões às veias por infusões repetidas, em algumas situações, a equipe médica solicita aos cirurgiões vasculares a colocação de cateteres (tubos finos) na veia, implantados abaixo da pele. Estes cateteres especiais permitem acesso fácil, seguro para o paciente, pouco doloroso e cômodo das enfermeiras para a colocação de soros e infusões.

Existe também a aplicação dos medicamentos via intramuscular que é quando a medicação é aplicada por meio de injeções no músculo ou subcutânea, quando a aplicação da quimioterapia é feita com uma injeção no tecido gorduroso acima do músculo (abaixo da pele).

“É importante ressaltar que o acolhimento do paciente tem que acontecer de uma forma totalmente humanizada, estendendo o apoio à família. Por isso, criamos o CORP, que integra profissionais altamente qualificados com especialização em oncologia clínica, genética médica, cuidados paliativos, nutrição, fisioterapia e psicologia para acompanhar os pacientes em todas as etapas do tratamento”, cita Dr. Altino, médico oncologista do CORP.

“Outra dica que deve ser considerada é evitar estar em ambientes com grande número de pessoas ou crianças, já que seu sistema imunológico estará temporariamente enfraquecido durante o tratamento. E beber muito líquido durante as 48 horas seguintes da aplicação da quimioterapia para ajudar a eliminar os resíduos da medicação que ainda possam estar no seu organismo”.

4 de dezembro de 2017 by Blog do Corp 0 Comments

Tenho Câncer. E Agora?

De uma hora pra outra a sensação é de que tudo mudou e a pergunta que permanece é: E agora, o que fazer?

7 de setembro de 2017 by Blog do Corp 0 Comments

Diga NÃO ao Cigarro e Sim à Saúde

O tabagismo está relacionado a 85% dos casos de câncer de pulmão e os malefícios ao organismo causados pela dependência do tabaco vêm aumentando consideravelmente nos últimos anos.

4 de setembro de 2017 by Blog do Corp 0 Comments

Tipos de Câncer

Câncer colorretal:

Para prevenção deste tipo de câncer, recomenda-se atividade física regular, dieta rica em frutas e vegetais, baixo consumo de carne vermelha, evitar ingesta de álcool em excesso e não fumar.

Para rastreio deste tipo de neoplasia, recomenda-se realizar colonoscopia a partir dos 50 anos de idade na população em geral.

Os primeiros sinais e sintomas que costumam aparecer são: alteração do hábito intestinal (diarreia ou constipação), sangue nas fezes e dor abdominal.

 

Câncer de próstata:

Para prevenção deste tipo de câncer, recomenda-se manter o peso adequado, evitando a obesidade, e dar preferência à dieta com baixa ingestão de gordura animal.

Para rastreio deste tipo de neoplasia, recomenda-se consultas anuais com urologista para dosagem de PSA e toque retal a partir dos 50 anos na população em geral.

Os primeiros sinais e sintomas que costumam aparecer são: jato urinário fraco, urgência urinária, nictúria (maior eliminação de urina durante a noite).

 

Câncer de mama:

Para prevenção deste tipo de câncer, deve-se procurar manter o peso adequado, pois sobrepeso e obesidade são fatores de risco para câncer de mama nas mulheres pós menopausadas. Evitar ingestão de álcool e não fumar também são medidas preventivas. Exercícios físicos regulares são recomendados.

Para rastreio deste tipo de neoplasia, recomenda-se mamografia a partir dos 50 anos de idade na população em geral.

A maioria das mulheres são assintomáticas no momento do diagnóstico, porém algumas delas descobrem a doença após palpar nódulo endurecido em mama ou notar retração do mamilo ou mesmo vermelhidão local. O autoexame das mamas pode identificar esses sinais.

 

Câncer gástrico:

Para prevenção deste tipo de câncer, deve-se evitar tabagismo e abuso de álcool. Tratar infecção pelo H.pylori, identificada em biopsias endoscópicas. Importante evitar dieta com alto teor de sal e comer vegetais.

Rastreio desse tipo de neoplasia se faz através de endoscopia digestiva alta, não sendo estabelecida uma idade adequada para início do exame.

Os sintomas mais comuns da doença são: sensação de empachamento gástrico, náuseas, anorexia e perda de peso.

 

Câncer de colo de útero:

Para prevenção deste tipo de câncer, recomenda-se vacinação contra o vírus HPV. Evitar o tabagismo também é medida preventiva. Deve-se evitar anticoncepcional por uso prolongado.

Realizar acompanhamento com ginecologista para exame de citologia cervical (Papanicolau ) é importante para o diagnóstico precoce. O exame é realizado anualmente, a partir dos 21 anos. Após 2 exames consecutivos normais, realiza-se a cada 3 anos

Geralmente os pacientes são assintomáticos, porém a doença pode se manifestar como sangramento vaginal irregular.

 

Câncer de pulmão:

Para prevenção deste tipo de câncer, recomenda-se não fumar. Evitar contato com material derivado de amianto (caixas-d’água, lonas e pastilhas de freios para carros, ônibus, caminhões, papelões, juntas automotivas, tintas, plásticos reforçados, entre outros).

Triagem anual, a partir dos 55 anos, com tomografia de tórax em pacientes com 30 anos de hábito de tabagismo, incluindo aqueles que deixaram de fumar nos 15 anos anteriores, demonstrou uma diminuição no câncer de pulmão e em todas as causas mortalidade.

Principais sinais e sintomas da doença são: tosse, falta de ar, dor torácica e perda de peso.

 

Fique atento:

É importante que, logo após o diagnóstico, o paciente seja encaminhado a um oncologista para início do tratamento e acompanhamento.

Durante o tratamento, é de extrema relevância que o paciente faça acompanhamento com nutricionista para dieta adequada e para que tenha melhor tolerância ao tratamento oncológico. Muitas vezes, o acompanhamento psicológico é importante.

 

Deve-se evitar, durante o tratamento quimioterápico, ingesta de alimentos crus, contato com pessoas doentes e realização de procedimentos invasivos (incluindo procedimentos dentários) devido à queda da imunidade.