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27 de setembro de 2019 by Blog do Corp 0 Comments

Outubro Rosa: saiba tudo sobre o Câncer de Mama!

Estamos no “Outubro Rosa”, mês da conscientização e prevenção do câncer de mama. A partir de agora você vai saber mais sobre o tratamento, prevenção e diagnóstico precoce desta doença (que pode aumentar as chances de cura em 95%).

 1 – O que é o câncer de mama?

É como todos os outros tipos de câncer: as nossas células possuem informações chamadas de “genes”. Quando ocorrem erros nesses genes, as células perdem sua função normal e passam a desenvolver atividades anormais como, por exemplo, um crescimento desorganizado, formando o que chamamos de tumor. Isto também pode acontecer nas células das mamas e é o que chamamos de câncer de mama maligno.

2 – Qual a incidência do câncer de mama?

É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele “não melanoma”, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano.

Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), estima-se que a cada ano 60 mil novos casos de câncer de mama são registrados no Brasil.

O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.

O câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos. Acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos.

3- Quais os tipos de câncer de mama?

Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns evoluem de forma rápida, outros não, mas a maioria dos casos tem bom prognóstico.

Os tipos variam entre:

  • Carcinoma não invasivo, que tem mais chance de cura;
  • Carcinoma invasivo, que é o tipo mais comum;
  • Carcinoma lobular invasivo, que começa nas glândulas produtoras de leite;

Além destes existem os tipos mais raros como câncer de mama inflamatório, Doença de Paget, Tumor Filodes e Angiosarcoma.

4 – Quais os fatores de risco?

O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores hormonais, história reprodutiva, fatores comportamentais, ambientais, genéticos e hereditários.

A idade, assim como em vários outros tipos de câncer, é um dos principais fatores que aumentam o risco de se desenvolver câncer de mama.

O acúmulo de exposições ao longo da vida e as próprias alterações biológicas com o envelhecimento aumentam o risco do câncer de mama. Mulheres a partir dos 50 anos são mais propensas a desenvolver a doença.

5 – Quais os sintomas?

Geralmente o câncer de mama não apresenta sintomas no início. A partir do momento em que começa a ser palpável, pode estar associado a um caroço na mama.

Em geral, os principais sintomas são:

  • Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor;
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
  • Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço;
  • Alterações no bico do peito (mamilo);
  • Saída de líquido anormal das mamas.

6 – Como prevenir o câncer de mama?

Além de hábitos de vida saudáveis como a prática de exercícios físicos, ter boa alimentação e evitar o excesso de bebidas alcoólicas, é muito importante fazer o autoexame das mamas.

Ele pode ser feito em casa, de forma simples: basta que a mulher apalpe os seios em busca de nódulos, alterações na conformação das mamas ou secreções nos mamilos. Em caso de qualquer alteração é preciso procurar um médico imediatamente.

Já a mamografia deve ser feita anualmente por mulheres a partir dos 50 aos 69 anos e individualizar a necessidade de exames fora desta faixa etária, ou seja, em caso de pacientes com maior risco de câncer de mama, poderá ser necessário o exame de ultrassonografia, mamografia ou mesmo ressonância de mama aos 35 anos.

A mamografia é um exame realizado por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas de câncer antes do surgimento dos sintomas.

7 – Qual o tratamento para o câncer de mama?

O tratamento do câncer de mama é feito por meio de uma ou várias modalidades combinadas. O médico vai escolher o tratamento mais adequado de acordo com a localização, o tipo do câncer e a extensão da doença.

Entre os tratamentos estão: cirurgia, como mastectomias (retirada total ou parcial das mamas), cirurgia seguida reconstrução mamária, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e tratamento com anticorpos.

VEJA TAMBÉM: COMO A ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA PODE AJUDAR OS CASAIS NOS CASOS DE CÂNCER DE MAMA! 

Apesar de parecer assustador, o diagnóstico do câncer de mama está longe de ser uma sentença de morte.

Como vimos, quanto mais cedo ele for diagnosticado, maiores são as chances de cura. Por isso faça o autoexame e consulte seu médico regularmente.

E mais: uma vida saudável, com alimentação balanceada e prática de exercícios físicos ajuda não só contra o aparecimento do câncer, mas melhora muito sua qualidade de vida!

Lembre-se: as principais armas contra o câncer são: a informação, a disposição para mudar o estilo de vida e não ter medo de fazer os exames preventivos!

 

(Dr. José Altino CRM 73227 – Dra.Valeska C. do Carmo CRM 110459)

 

 

 

27 de setembro de 2019 by Blog do Corp 0 Comments

Encontros no Corp: palestra da Nutricionista Natalia Yano Kodama com preparação de sucos

Aconteceu, na última quarta-feira, dia 25/09, mais uma edição do Projeto Encontros no Corp, com a palestra da Nutricionista do corpo clínico Natália Yano Kodama.

O objetivo do encontro foi proporcionar aos participantes mais embasamento nutricional na preparação de sucos tornando-os aliados para a saúde.

Ficou curioso?

A Natália nos passou algumas receitas que você pode preparar com poucos ingredientes, veja abaixo:

SUCO PARA DIGESTÃO/ DETOXIFICAR

1/2 limão siciliano

1/2 maçã

1 folha de couve

150ml de água

gelo a gosto

gengibre (opcional)

SUCO PARA DESINCHAR

1 fatia de abacaxi

1/3 de pepino

100ml de água

hortelã a gosto

gelo a gosto

SUCO IMUNIDADE

1 inhame

1 laranja

6 rodelas de cenoura (40g)

5 rodelas de banana verde congelada (40g)

1/4 de maçã

100ml de água

Gelo a gosto

 

Confira as fotos do evento:

26 de setembro de 2019 by Blog do Corp 0 Comments

Câncer colorretal: sintomas, tratamentos e prevenção

Estamos no “Setembro Verde”, mês da prevenção e conscientização do Câncer Colorretal. Agora você vai saber um pouco mais sobre esta doença: o que é, como preveni-la, fatores de risco e os tratamentos. Veja:

O que é câncer colorretal?

É um câncer que começa no reto ou cólon (também conhecido como intestino grosso). Estes órgãos estão na parte inferior do sistema digestivo.

Esta doença atinge homens e mulheres principalmente após os 50 anos e é o terceiro tipo de câncer com mais incidência no Brasil. No entanto, 90% dos casos são tratados e curados quando diagnosticados precocemente.

Quais os principais sintomas?

  • Dor ou desconforto abdominal, ou anal;
  • Fezes com muco ou sangue;
  • Fraqueza, anemia ou perda de peso sem causa aparente;
  • Ritmo intestinal instável variando entre diarreia e constipação intestinal;
  • Sensação de gases ou distensão abdominal;
  • Mudança no ritmo do funcionamento intestinal.

Caso você tenha algum destes sintomas, independentemente da idade, procure seu médico. Porém, a partir dos 50 anos, é preciso fazer exames de rotina, como pesquisa de sangue oculto nas fezes, mesmo se não houver sintoma. O exame é pouco invasivo e todos podem realizar. Isso porque existe uma fase da doença em que ela é praticamente silenciosa (sem manifestações).

Caso o exame de sangue oculto nas fezes resulte em positivo, realizar a colonoscopia que é o melhor e mais indicado exame, pois através deste o médico consegue ter acesso a parede interna do intestino e se houver alguma alteração ou lesão, o médico já consegue colher material para a biópsia do intestino.

Quais as fases do câncer colorretal?

O estágio 1 do câncer colorretal é o inicial. As etapas progridem até o estágio 4, que é o estágio mais avançado. Veja:

Estágio 1

O câncer penetrou no revestimento, ou mucosa, do cólon ou reto, mas não se espalhou para as paredes dos órgãos.

Estágio 2

O câncer se espalhou para as paredes do cólon ou reto, mas não afetou os gânglios linfáticos ou os tecidos próximos.

Estágio 3

O câncer atingiu os nódulos linfáticos, mas não chegou nas outras partes do corpo. Geralmente, um a três linfonodos estão envolvidos nesse estágio.

Estágio 4

O câncer se espalhou para outros órgãos, como o fígado ou os pulmões.

Quais os tipos de câncer colorretal?

Embora o câncer colorretal pareça apenas uma doença, há várias formas dela. Essas diferenças são relacionadas aos tipos de células que se tornam cancerosas e onde elas se formam.

O tipo mais comum de câncer de cólon começa com adenocarcinomas. De acordo com a “American Cancer Society”, os adenocarcinomas representam 96% de todos os casos de câncer de cólon. Outros tipos como linfomas, tumores carcinoides, tumores neuroendócrinos também podem aparecer no intestino

Quais as causas do câncer colorretal?

Existe uma lista de fatores de risco que agem sozinhos ou combinados e que aumentam o risco do desenvolvimento do câncer colorretal. São eles:

  • Idade: A chance de desenvolver esse câncer aumenta após os 50 anos de idade;
  • História prévia de pólipos do cólon e de doenças intestinais;
  • História familiar de câncer colorretal;
  • Ter uma síndrome genética, como polipose adenomatosa familiar (PAF).

Outros fatores de risco são evitáveis. Isso significa que você pode mudar seus hábitos e diminuir o risco de desenvolver o câncer colorretal.

Então você deve evitar: estar acima do peso, fumar, consumir grandes quantidades de álcool, ter um estilo de vida sedentário, consumir uma dieta rica em alimentos processados ​​ou carnes vermelhas.

Quais são as opções de tratamento para o câncer colorretal?

O tratamento do câncer colorretal consiste em cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Quanto mais no início, maiores são as chances de cura. O estado de saúde geral do paciente e o estágio do câncer colorretal ajudarão o médico a planejar o tratamento.

Nos estágios iniciais do câncer colorretal, normalmente, apenas a cirurgia é necessária. Nos casos em que o tumor está localizado dentro de um pólipo, a retirada desse pólipo através da colonoscopia já é curativa.

Se o câncer se espalhou para as paredes do intestino, pode ser necessário remover uma parte do cólon ou do reto, juntamente com os gânglios linfáticos. Em algumas situações é necessária a confecção de uma colostomia, que é uma abertura na parede abdominal por onde o trânsito intestinal será eliminado. A colostomia pode ser temporária ou permanente dependendo da localização do tumor e do tipo de cirurgia realizada.

A avaliação de aplicação da quimioterapia ou radioterapia vai depender do estágio da doença e da localização do tumor.  Nos casos mais avançados em que o paciente já apresenta doença metastática, normalmente, o tratamento consiste em apenas quimioterapia.

Quimioterapia

A quimioterapia envolve o uso de drogas para matar as células cancerígenas. No caso do câncer colorretal, a quimioterapia é um tratamento comum após a cirurgia para destruir as células cancerígenas restantes. A quimioterapia também controla o crescimento de tumores.

A quimioterapia pode ser realizada através de comprimidos, mas o mais comum é a aplicação na veia, diluído em soro fisiológico

Radioterapia

A radiação usa um poderoso feixe de energia, semelhante ao usado nos raios X, para atingir e destruir as células cancerígenas antes e após a cirurgia. A radioterapia geralmente ocorre junto com a quimioterapia.

 Medicação

Outras medicações que não são consideradas quimioterapia também podem ser utilizadas para o controle do câncer colorretal, porém, com indicações precisas e específicas onde apenas o médico oncologista poderá prescrever.

 O que fazer para diminuir o risco de doenças intestinais?

Algumas mudanças simples no estilo de vida contribuem para a diminuição do risco de doenças intestinais. São elas:

  • Dieta equilibrada com alto teor de fibras (legumes, verduras e frutas);
  • Dieta com baixo teor de gorduras (frituras);
  • Diminuição da ingestão de alimentos altamente processados (embutidos, condimentos e com conservantes) e aumentar a ingestão de alimentos in natura como frutas;
  • Ingestão de líquidos como água e suco;
  • Praticar atividade física regularmente.

Como você viu, o câncer colorretal tem tratamento, mas você pode ajudar a evitá-lo com exames preventivos e um estilo de vida saudável.

Saiba mais em http://setembroverde.com/