Outubro Rosa: saiba tudo sobre o Câncer de Mama!
Estamos no “Outubro Rosa”, mês da conscientização e prevenção do câncer de mama. A partir de agora você vai saber mais sobre o tratamento, prevenção e diagnóstico precoce desta doença (que pode aumentar as chances de cura em 95%).
1 – O que é o câncer de mama?
É como todos os outros tipos de câncer: as nossas células possuem informações chamadas de “genes”. Quando ocorrem erros nesses genes, as células perdem sua função normal e passam a desenvolver atividades anormais como, por exemplo, um crescimento desorganizado, formando o que chamamos de tumor. Isto também pode acontecer nas células das mamas e é o que chamamos de câncer de mama maligno.
2 – Qual a incidência do câncer de mama?
É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele “não melanoma”, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano.
Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), estima-se que a cada ano 60 mil novos casos de câncer de mama são registrados no Brasil.
O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.
O câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos. Acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos.
3- Quais os tipos de câncer de mama?
Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns evoluem de forma rápida, outros não, mas a maioria dos casos tem bom prognóstico.
Os tipos variam entre:
- Carcinoma não invasivo, que tem mais chance de cura;
- Carcinoma invasivo, que é o tipo mais comum;
- Carcinoma lobular invasivo, que começa nas glândulas produtoras de leite;
Além destes existem os tipos mais raros como câncer de mama inflamatório, Doença de Paget, Tumor Filodes e Angiosarcoma.
4 – Quais os fatores de risco?
O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores hormonais, história reprodutiva, fatores comportamentais, ambientais, genéticos e hereditários.
A idade, assim como em vários outros tipos de câncer, é um dos principais fatores que aumentam o risco de se desenvolver câncer de mama.
O acúmulo de exposições ao longo da vida e as próprias alterações biológicas com o envelhecimento aumentam o risco do câncer de mama. Mulheres a partir dos 50 anos são mais propensas a desenvolver a doença.
5 – Quais os sintomas?
Geralmente o câncer de mama não apresenta sintomas no início. A partir do momento em que começa a ser palpável, pode estar associado a um caroço na mama.
Em geral, os principais sintomas são:
- Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor;
- Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
- Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço;
- Alterações no bico do peito (mamilo);
- Saída de líquido anormal das mamas.
6 – Como prevenir o câncer de mama?
Além de hábitos de vida saudáveis como a prática de exercícios físicos, ter boa alimentação e evitar o excesso de bebidas alcoólicas, é muito importante fazer o autoexame das mamas.
Ele pode ser feito em casa, de forma simples: basta que a mulher apalpe os seios em busca de nódulos, alterações na conformação das mamas ou secreções nos mamilos. Em caso de qualquer alteração é preciso procurar um médico imediatamente.
Já a mamografia deve ser feita anualmente por mulheres a partir dos 50 aos 69 anos e individualizar a necessidade de exames fora desta faixa etária, ou seja, em caso de pacientes com maior risco de câncer de mama, poderá ser necessário o exame de ultrassonografia, mamografia ou mesmo ressonância de mama aos 35 anos.
A mamografia é um exame realizado por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas de câncer antes do surgimento dos sintomas.
7 – Qual o tratamento para o câncer de mama?
O tratamento do câncer de mama é feito por meio de uma ou várias modalidades combinadas. O médico vai escolher o tratamento mais adequado de acordo com a localização, o tipo do câncer e a extensão da doença.
Entre os tratamentos estão: cirurgia, como mastectomias (retirada total ou parcial das mamas), cirurgia seguida reconstrução mamária, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e tratamento com anticorpos.
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Apesar de parecer assustador, o diagnóstico do câncer de mama está longe de ser uma sentença de morte.
Como vimos, quanto mais cedo ele for diagnosticado, maiores são as chances de cura. Por isso faça o autoexame e consulte seu médico regularmente.
E mais: uma vida saudável, com alimentação balanceada e prática de exercícios físicos ajuda não só contra o aparecimento do câncer, mas melhora muito sua qualidade de vida!
Lembre-se: as principais armas contra o câncer são: a informação, a disposição para mudar o estilo de vida e não ter medo de fazer os exames preventivos!
(Dr. José Altino CRM 73227 – Dra.Valeska C. do Carmo CRM 110459)