Aconselhamento genético no CORP: entenda a importância do Médico Geneticista
Aconselhamento Genético no CORP – Centro de Oncologia Rio Preto. Atendimentos com o Médico Geneticista aos aos sábados, das 8 às 12 horas. Agende sua consulta agora.
Aconselhamento Genético no CORP – Centro de Oncologia Rio Preto. Atendimentos com o Médico Geneticista aos aos sábados, das 8 às 12 horas. Agende sua consulta agora.
A detecção precoce é provavelmente o meio mais eficaz para reduzir a morbimortalidade por câncer, mas métodos não invasivos ainda são um desafio.
Os sinais e sintomas do câncer podem variar, e algumas mulheres que têm câncer podem não apresentar nenhum destes sinais e sintomas. De qualquer maneira, é recomendável que a mulher conheça suas mamas, e saiba reconhecer alterações para poder alertar o médico.
O tabagismo está relacionado a 85% dos casos de câncer de pulmão e os malefícios ao organismo causados pela dependência do tabaco vêm aumentando consideravelmente nos últimos anos.
O câncer tem um forte impacto no aspecto psicológico do paciente. Ao receber um diagnóstico de câncer, é importante ter suporte para absorver e entender a notícia.
A fisioterapia oncofuncional não somente se dá pelo tratamento curativo, mas também preventivo. A atuação faz-se necessária nas áreas da oncologia como nos tumores pediátricos, mama, uroginecológicos, pulmão, cabeça e pescoço, abdominais, entre outros.
Câncer colorretal:
Para prevenção deste tipo de câncer, recomenda-se atividade física regular, dieta rica em frutas e vegetais, baixo consumo de carne vermelha, evitar ingesta de álcool em excesso e não fumar.
Para rastreio deste tipo de neoplasia, recomenda-se realizar colonoscopia a partir dos 50 anos de idade na população em geral.
Os primeiros sinais e sintomas que costumam aparecer são: alteração do hábito intestinal (diarreia ou constipação), sangue nas fezes e dor abdominal.
Câncer de próstata:
Para prevenção deste tipo de câncer, recomenda-se manter o peso adequado, evitando a obesidade, e dar preferência à dieta com baixa ingestão de gordura animal.
Para rastreio deste tipo de neoplasia, recomenda-se consultas anuais com urologista para dosagem de PSA e toque retal a partir dos 50 anos na população em geral.
Os primeiros sinais e sintomas que costumam aparecer são: jato urinário fraco, urgência urinária, nictúria (maior eliminação de urina durante a noite).
Câncer de mama:
Para prevenção deste tipo de câncer, deve-se procurar manter o peso adequado, pois sobrepeso e obesidade são fatores de risco para câncer de mama nas mulheres pós menopausadas. Evitar ingestão de álcool e não fumar também são medidas preventivas. Exercícios físicos regulares são recomendados.
Para rastreio deste tipo de neoplasia, recomenda-se mamografia a partir dos 50 anos de idade na população em geral.
A maioria das mulheres são assintomáticas no momento do diagnóstico, porém algumas delas descobrem a doença após palpar nódulo endurecido em mama ou notar retração do mamilo ou mesmo vermelhidão local. O autoexame das mamas pode identificar esses sinais.
Câncer gástrico:
Para prevenção deste tipo de câncer, deve-se evitar tabagismo e abuso de álcool. Tratar infecção pelo H.pylori, identificada em biopsias endoscópicas. Importante evitar dieta com alto teor de sal e comer vegetais.
Rastreio desse tipo de neoplasia se faz através de endoscopia digestiva alta, não sendo estabelecida uma idade adequada para início do exame.
Os sintomas mais comuns da doença são: sensação de empachamento gástrico, náuseas, anorexia e perda de peso.
Câncer de colo de útero:
Para prevenção deste tipo de câncer, recomenda-se vacinação contra o vírus HPV. Evitar o tabagismo também é medida preventiva. Deve-se evitar anticoncepcional por uso prolongado.
Realizar acompanhamento com ginecologista para exame de citologia cervical (Papanicolau ) é importante para o diagnóstico precoce. O exame é realizado anualmente, a partir dos 21 anos. Após 2 exames consecutivos normais, realiza-se a cada 3 anos
Geralmente os pacientes são assintomáticos, porém a doença pode se manifestar como sangramento vaginal irregular.
Câncer de pulmão:
Para prevenção deste tipo de câncer, recomenda-se não fumar. Evitar contato com material derivado de amianto (caixas-d’água, lonas e pastilhas de freios para carros, ônibus, caminhões, papelões, juntas automotivas, tintas, plásticos reforçados, entre outros).
Triagem anual, a partir dos 55 anos, com tomografia de tórax em pacientes com 30 anos de hábito de tabagismo, incluindo aqueles que deixaram de fumar nos 15 anos anteriores, demonstrou uma diminuição no câncer de pulmão e em todas as causas mortalidade.
Principais sinais e sintomas da doença são: tosse, falta de ar, dor torácica e perda de peso.
Fique atento:
É importante que, logo após o diagnóstico, o paciente seja encaminhado a um oncologista para início do tratamento e acompanhamento.
Durante o tratamento, é de extrema relevância que o paciente faça acompanhamento com nutricionista para dieta adequada e para que tenha melhor tolerância ao tratamento oncológico. Muitas vezes, o acompanhamento psicológico é importante.
Deve-se evitar, durante o tratamento quimioterápico, ingesta de alimentos crus, contato com pessoas doentes e realização de procedimentos invasivos (incluindo procedimentos dentários) devido à queda da imunidade.
Durante o tratamento de quimioterapia, alguns efeitos colaterais podem afetar a sua alimentação. A alimentação adequada para cada sintoma é importante para manter peso saudável e auxiliar na recuperação do sistema imunológico.
Náuseas e vômitos são comuns e, além disso, o baixo apetite também pode afetar algumas pessoas.
Não sentir vontade de comer é compreensível, mas é importante que entenda que a boa alimentação é essencial para seu tratamento.
Não fique sem se alimentar. Caso necessário, entre em contato com o médico ou a nutricionista para te orientar quanto ao uso de um complemento alimentar.
Fonte:
Consenso nacional de nutrição oncológica. / Instituto Nacional de Câncer. – Rio de Janeiro: INCA, 2009.
Consenso nacional de nutrição oncológica. / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva; Nivaldo Barroso de Pinho (organizador) – 2. ed. rev. ampl. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016.; v. 2.
A alimentação adequada durante o tratamento do câncer é importante para manter-se forte durante toda essa fase. A oferta de nutrientes, vindo de frutas, verduras, legumes, proteínas de qualidade e carboidratos adequados, contribuirá para aliviar sintomas, manter qualidade de vida, recuperar o organismo e manter sistema imunológico.
Durante o tratamento é comum sintomas que prejudicam a alimentação, esses sintomas variam de pessoa para pessoa, por isso é importante um plano alimentar flexível e individual.
Para que não tenha problemas com a sua alimentação, algumas dicas são válidas:
A desnutrição em pessoas com câncer é muito frequente. Os principais fatores que levam à desnutrição nesses indivíduos são a redução na ingestão total de alimentos, as alterações metabólicas provocadas pelo tumor e o aumento da necessidade energética pelo crescimento do tumor.
Ao longo do tratamento da doença oncológica, vários pacientes apresentam perda de peso, baixo apetite e outros sintomas que dificultam a ingestão alimentar (como náuseas, vômitos e diarreia), agravando assim a sua condição clínica e nutricional.
No Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica, do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), de 2013, a desnutrição ou o risco nutricional esteve presente em 45,1% dos pacientes estudados. O déficit do estado nutricional está relacionado à menor resposta ao tratamento específico e à diminuição da qualidade de vida, com maiores riscos de complicações pós-operatórias, aumento na morbimortalidade, no tempo de internação e no custo hospitalar.
A assistência nutricional individualizada ao paciente oncológico tem como objetivo prevenir ou reverter o declínio do estado nutricional, bem como evitar a progressão para um quadro de caquexia (emagrecimento intenso), além de melhorar o balanço nitrogenado e aumentar a resposta imune.
A intervenção nutricional é importante desde o início do tratamento. Com a história clínica, alimentar e de instrumentos adequados, o nutricionista poderá elaborar o plano terapêutico ideal para o indivíduo.
Fonte:
Consenso nacional de nutrição oncológica. / Instituto Nacional de Câncer. – Rio de Janeiro: INCA, 2009.
Consenso nacional de nutrição oncológica. / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva; Nivaldo Barroso de Pinho (organizador) – 2. ed. rev. ampl. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016.; v. 2.