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Category: Notícias

11 de dezembro de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Desafios do câncer raro

O “Fórum Oncoguia: A realidade do câncer no Brasil” reuniu especialistas e pacientes para discutir esse conjunto de doenças, que são numerosas e bastante diferentes entre si. Dentre os múltiplos desafios, destacam-se a dificuldade diagnóstica, o atraso para início o tratamento e a limitação das terapias disponíveis para indicações específicas.

A diretoria executiva da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dra. Cinthya Sternberg, explicou que a Sociedade contribui para a educação de oncologistas clínicos em cânceres raros e citou como exemplos o Programa de Especialização em Tumores Neuroendócrinos, lançado   neste ano, e o de Oncogenética para residentes, que já teve duas edições. “Pelo acordo de reciprocidade que temos com a sociedade europeia, a ESMO, nossos associados têm acesso também aos mesmos treinamentos que os europeus”, destacou.

Outro ponto ressaltado pela Dra. Cinthya Sternberg foi a necessidade de adequar os critérios para aprovação de medicamentos para cânceres raros, as chamadas drogas-órfãs. “Os estudos clínicos precisam de desenhos muito específicos porque não conseguem recrutar o mesmo número adotado para os tumores de alta prevalência e incidência”, explica.

60 aprovados pelo FDA e zero no SUS

Levantamento do site Metrópoles, de Brasília, mostra que 60 medicamentos para o tratamento de câncer foram aprovados pelo Food na Drug Administration  (FDA), a agência reguladora americana, entre 2013 e 2017, mas até hoje nenhum deles é oferecido aos pacientes oncológicos que dependem da saúde pública em nosso país. A reportagem revela também que, dos 60, mais da metade (32) receberam registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e somente cinco foram incorporados ao rol de cobertura obrigatória pelos planos de saúde, editado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dr. Sergio D. Simon, o maior obstáculo não está na aprovação pela Anvisa, mas em fazer chegar o medicamento aos pacientes. “O problema do SUS é o custo das drogas”, avalia. Uma solução, segundo o oncologista, pode ser remanejar recursos em saúde pública, com o abandono de tecnologias ultrapassadas e priorização de novas, mais eficazes.

Na saúde suplementar, a diminuição do prazo de atualização do rol da ANS, bem como a incorporação de drogas que seguem alheias ao documento, é uma das batalhas anuais da SBOC. A pressão é no sentido de que o tempo caia para até 90 dias após a canetada da agência sanitária.

60 novas substâncias ativas contra câncer aprovadas nos EUA entre 2013 e 2017.

  • As drogas tratam 24 tipos diferentes de câncer.
  • No Brasil 32 disponíveis no Brasil
  • 5 incorporadas pelos planos de saúde em 2018
  • No SUS  0

Fonte: Revista Oncologia e Oncologistas – Ano 2 – Edição 7 – Jul/Set 2018

30 de outubro de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Entenda o que é a imunoterapia e como ela ajuda no combate ao câncer

“Entre os maiores avanços da ciência no combate ao câncer está a imunoterapia que tem sido noticiada pela imprensa como um tratamento inovador e às vezes até milagroso.

Em parte, isso é verdade, pois o conhecimento médico avançou muito nessa área, principalmente em relação a maiores detalhes sobre o funcionamento da cascata celular, ativação celular e até mesmo novos remédios para doenças oncológicas, reumatológicas, intestinais e várias outras.

Mas antes de falarmos sobre o que é e como funciona a imunoterapia, é preciso entender a diferença entre um antígeno e imunógeno.

Um antígeno é uma substância que ativa o sistema de defesa do corpo. Um bom exemplo é quando um germe (parasita), como por exemplo o toxoplasma gondii (que causa a Toxoplasmose) penetra no nosso organismo.

Quando isso acontece, o corpo desenvolve resistência imunológica inicialmente da imunoglobulina IgM e posteriormente uma cicatriz sorológica com surgimento da imunoglobulina do tipo IgG.

Isso significa que nosso organismo já teve contato com este germe e já desenvolveu resistência da imunidade contra ele.

Já um imunógeno desencadeia uma cascata de resposta celular a partir da diferenciação de células-tronco hematopoética na medula óssea (sangue) que darão origem as células mieloides e linfoides, que são células do sangue com função de defesa no nosso corpo.

Aqui, um bom exemplo, é ativação dos linfócitos T que são células do sangue com função de defesa do nosso organismo.

Uma célula tumoral pode apresentar vários tipos de antígenos ao mesmo tempo ou até mesmo a função imunógena, por isto o entendimento da imunoterapia para o combate ao câncer é complexo.

A imunoterapia pode ter pelo menos cinco mecanismos de atuação:

  1. Diretamente no antígeno;
  2. Na morte da célula doente;
  3. Neutralizando a cascata de resposta celular;
  4. Estimulando a cascata de resposta celular;
  5. Aumentando a ação dos linfócitos T.

Existem vários tipos de imunoterapia. Alguns já são conhecidos há vários anos como: interferon, interleucina, vacina BCG, anticorpos como herceptin, mabthera e vários outros.

Vou comentar apenas sobre as doenças oncológicas.  Veja alguns exemplos disponíveis para uso em ser humano:

  • Herceptin – indicado para câncer de mama especificamente com resultado imuno-histoquímica com HER-2 positivo;
  • Mabthera – indicado para alguns linfomas não Hodgkin;
  • Ipilimumab – indicado para melanoma com metástase;
  • Nivolumab – indicado para melanoma e câncer de pulmão;
  • Pembrolizumab – indicado para câncer de pulmão preferencialmente com expressão do PDL-1, e ainda para alguns tumores gástricos e melanoma

Existem vários outros medicamentos já sendo utilizados no Brasil. O importante é entender que a imunoterapia não é para todos os tipos de câncer.

Às vezes é necessária a presença de um receptor (conector) presente na célula tumoral para que o medicamento consiga fazer efeito.

Geralmente o tratamento de imunoterapia é realizado através de soroterapia aplicada nas veias do paciente.

Outro tipo de imunoterapia é um tratamento personalizado para cada paciente no qual é colhido material do próprio tumor do paciente e produzido em laboratório uma vacina específica para o ele. Esta modalidade de tratamento ainda é experimental e não realizada no Brasil.

Em resumo, o tratamento de imunoterapia tem como objetivo ativar nosso sistema imunológico para combater as células cancerosas.

Para isso existem critérios muito bem estabelecidos para alguns tipos de tumores.

Ficamos felizes em saber que a biotecnologia tem avançado no conhecimento do funcionamento do nosso organismo permitindo a descoberta de novas armas contra o câncer”.

Referências bibliográficas:

1 – Manual de Oncology Harrisons – second edition – 2014

2 – Oncologia Molecular – Carlos Gil Ferreira – 2004

José Altino

Oncologia – CRM 73227

Possui graduação em Medicina pela Fundação Educacional Severino Sombra (1991) e mestrado em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (2012). Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Cancerologia, atuando principalmente nos seguintes temas: câncer de mama, pulmão, e outros tumores, sempre com atuação na Oncologia Clínica.

 

 

24 de outubro de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Lançamento do Livro “Histórias de Superação”

A noite do dia 23 de Outubro de 2018 foi marcada pelo lançamento do Livro “Histórias de Superação”, o original que retrata períodos intensos de descoberta, mudanças e transformações na vida de 11 pacientes que passaram pelo tratamento de quimioterapia no Corp.

As histórias, relatadas pelo olhar da Psicóloga do Corp, Vanessa Lourenção, foram delicadamente extraídas da sua vivência com as pacientes e servem, além de singela homenagem às pacientes, de apoio para as que virão, tendo como base a premissa de que câncer não é sentença de morte. E sim de vida.

Reforçando a mensagem da Missão do Corp que é de aplicar o atendimento humanizado em todas as fases do tratamento, Dr. José Altino e Dra. Valeska do Carmo, sócios-diretores da Clínica, destacaram a história do Câncer de Mama, a importância do acolhimento por profissionais e familiares, além da responsabilidade em conscientizar e informar a população, anualmente.

O evento teve uma atmosfera de muito amor com o registro de abraços e discursos com palavras de gratidão, acolhimento e humanização. Confira as fotos:

 

24 de setembro de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Dr. José Altino, CEO do Corp, participa de Conferência Mundial sobre o Câncer de Pulmão

Está acontecendo, de 23 a 26 de Setembro, em Toronto – Canadá, a 19ª Conferência Mundial sobre o Câncer de Pulmão.

O evento, promovido pela IASLC – A Associação Internacional de Estudos sobre o Câncer de Pulmão, é a maior reunião mundial dedicada ao câncer de pulmão e outras doenças malignas torácicas. São mais de 100 países envolvidos discutindo os mais recentes desenvolvimentos em pesquisa de malignidade torácica. Os participantes incluem cirurgiões, médicos oncologistas, pneumologistas, radiologistas, epidemiologistas, enfermeiros, entre outros profissionais da área.

Dr. José Altino, Oncologista Clínico e CEO da Clínica Corp de São José do Rio Preto está presente em mais esse evento para atualização de conteúdos e debates.

11 de setembro de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Meditação e Yoga no cuidado e atenção ao Câncer

Tendo em vista os diversos aspectos envolvidos no tratamento de uma doença grave como a revelação de um diagnóstico oncológico, a tomada de decisão a respeito de tratamentos e prognósticos, a necessidade de cuidados prolongados e intensivos, e em alguns momentos, a ausência de possibilidade terapêutica, ressaltamos a importância de um trabalho focado no desenvolvimento da saúde emocional dos pacientes do Corp.

Considerando o cuidado integral e da promoção da saúde, o Centro de Oncologia Rio Preto oferecerá aulas de Yoga aos pacientes em tratamento de quimioterapia no local, visando proporcionar mais equilíbrio, conforto e melhora da qualidade de vida desses pacientes.

A prática de yoga, técnica milenar oriunda dos países orientais, especialmente da Índia, tem sido difundida no Ocidente em suas diversas ramificações e consiste em uma abordagem de técnicas e cuidados do corpo que considera a pessoa integralmente, em seus níveis físico, mental e psíquico.

O yoga foi classificado como uma prática mente-corpo pela OMS e apesar de não ser uma terapia, tem sido cada vez mais utilizado com sucesso no tratamento do estresse e da ansiedade. Estudos apontam diversos efeitos benéficos do yoga como recurso terapêutico na área da saúde e, apesar da disseminação da prática, não há a pretensão de substituir a conduta médica tradicional, senão integrá-la (a prática de yoga) à assistência a saúde.

O objetivo primordial será utilizar a prática de Yoga e Meditação para enfrentar a ansiedade e o estresse vivenciados pelo adoecimento e tratamento realizado.

As práticas têm como base o Hatha Yoga, vertente de yoga mais difundida no Ocidente, que é composto por posturas corporais, controle da respiração, concentração e meditação adaptadas ao universo vivenciado pelo paciente em tratamento oncológico.

As aulas são gratuitas, disponibilizadas aos alunos em tratamento de quimioterapia no Corp e realizadas na própria sala de quimioterapia todas as terças-feiras, a partir das 15h.

Faça sua inscrição na recepção do Corp com uma de nossas atendentes. O limite é de 5 alunos por aula.

7 de setembro de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Tratamento humanizado para pacientes e familiares

Quando surge uma doença grave, uma das primeiras preocupações do paciente e da família é quem será o médico que fará o tratamento.

Nessa hora, todos se perguntam qual é o melhor profissional da área e, no caso de tumores, os nomes dos médicos José Altino, Valeska C. do Carmo e do Corp (Centro de Oncologia Rio Preto), são sempre lembrados.

Isso porque, além da experiência e competência, eles oferecem um tratamento humanizado, tanto para o paciente quanto para a família. Isso faz toda a diferença quando todos estão passando por um momento difícil.

Esse atendimento também faz parte da cultura do Corp, criado pelo Dr. José Altino em 2010.

Lá, todos os colaboradores são treinados para que o paciente se sinta acolhido e confortado. Toda a equipe formada por recepcionistas, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e médicos envolvidos no tratamento, praticam o tratamento humanizado.

Todos são orientados a cuidar não só da doença, mas também do ser humano que está travando uma batalha pela saúde, ajudando-o a passar por esta fase da melhor maneira possível.

Além da equipe, o prédio do Corp também foi projetado para proporcionar bem-estar para o paciente e sua família.

Já do lado de fora é possível perceber a preocupação com o paciente: árvores e plantas suavizam as paredes e rampas estrategicamente colocadas na entrada facilitam a locomoção.

A parte interna está em sintonia com a proposta e é dividida em ambientes agradáveis: a sala de quimioterapia, por exemplo, conta com poltronas confortáveis que dão vista para um jardim externo, proporcionando mais tranquilidade para o paciente.

O respeito pelo paciente também está presente na estrutura física, necessária para o bom atendimento: a sala de emergência, sala da psicóloga, quarto apartamento e a sala de espera, proporcionam conforto para ele e para os familiares.

É por isso e muito mais que, ao procurar um médico especialista, muitas pessoas se lembram do Dr. José Altino, da Dra. Valeska C. do Carmo e da equipe do Corp. É comum encontrar pessoas que passaram por eles se recordando de como foram bem atendidas e amparadas nos momentos difíceis.

Esta credibilidade faz com que pacientes de toda a região e de outros estados procurem pelo atendimento e serviços do Corp.

18 de junho de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Congresso Americano alerta que o consumo de álcool é fator de risco de câncer

Pela segunda vez, a American Society of Clinical Oncology (ASCO) declarou que o consumo de bebidas alcoólicas é um fator de risco para vários tipos de câncer.

O consumo de bebidas alcoólicas tem associação direta com o câncer de boca, esôfago, cordas vocais, fígado, câncer de mama e o câncer de cólon. Ainda, o álcool pode ser fator de risco de outros tipos de neoplasias, como o câncer de pâncreas e os tumores gástricos.

A estimativa é que 5% a 6% dos novos tipos de câncer e das mortes por câncer em todo o mundo estejam relacionadas ao consumo de álcool.

Vários fatores podem ser apontados como causadores dos tipos de cânceres, porém, o mais conhecido é o efeito do álcool sobre os estrogênios circulantes, uma via relevante para o câncer de mama.

Nos Estados Unidos da América (EUA), a American Heart Association, a American Cancer Society e o US Department of Health and Human Services recomendam atualmente que os homens limitem o consumo de bebidas alcoólicas a uma ou duas doses de bebida por dia e as mulheres a uma dose por dia.

Mas o uso regular do álcool também eleva os riscos de câncer de esôfago e câncer de mama, entre as mulheres e está associado a 5,8% das mortes de câncer no mundo. O risco é de duas vezes maior do que aqueles que não consomem bebidas alcoólicas.

Em especial nas mulheres, apenas uma dose de bebida alcoólica pode elevar o risco do câncer de mama. Alguns estudos mostraram que o álcool pode aumentar o risco nas fases pré e pós-menopausa em 5% e 9%, respectivamente.

Evidentemente, o consumo pesado – definido como oito ou mais doses por semana para mulheres e 15 ou mais para homens, incluindo o beber pesado episódico, quando a pessoa bebe todas as doses em apenas um evento – oferece riscos muito maiores.

No congresso, a ASCO diz que se junta a um “número cada vez maior” de instituições de tratamento do câncer e aos órgãos de saúde pública que apoiam as estratégias destinadas a prevenir o consumo de alto risco de bebidas alcoólicas. Nesta declaração, oferece recomendações baseadas em evidências de políticas para a redução do consumo excessivo de álcool, como a seguir:

  • Fazer o rastreamento do consumo de bebidas alcoólicas e intervenções breves em consultórios e ambulatórios.
  • Regulamentar o número de estabelecimentos que vendem álcool por região.
  • Aumentar os impostos e os preços das bebidas alcoólicas.
  • Manter as restrições de dias e horários nos quais a venda de álcool é permitida.
  • Melhorar a aplicação das leis que proíbem a venda a menores de idade.
  • Restringir a exposição dos jovens aos anúncios de bebidas alcoólicas.
  • Resistir à crescente privatização da venda de bebidas alcoólicas a varejo em comunidades onde atualmente o comércio de álcool encontra-se sob controle do governo.
  • Incluir estratégias de controle do uso de bebidas alcoólicas nos planos abrangentes de controle do câncer.
  • Apoiar os esforços das campanhas de alerta populacional como setembro verde, outubro rosa, novembro azul relacionadas com o câncer colorretal, mama e próstata respectivamente.
  • Para o caso de câncer mama devemos promover produtos ou serviços (ou seja, dissuadir os fabricantes de bebidas alcoólicas de explorar a cor rosa, o “outubro rosa”, ou as fitas cor-de-rosa, com o intuito de insinuar um compromisso com promover a luta contra o câncer da mama, dadas a evidências de que o consumo de álcool está ligado ao aumento do risco de câncer de mama).

Resenha realizada pelo Dr. José Altino – Oncologista clínico do Centro de Oncologia de Rio Preto, que estava presente nesta apresentação do Congresso da ASCO 2018.

5 de junho de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

10 dicas para melhorar o planeta

Entre as atitudes que podem salvar o planeta, destacam-se a economia de água e energia, o descarte correto de lixo, a reciclagem e o fim do consumismo.

25 de maio de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Transporte Coletivo Urbano

Quem detém a competência para legislar e administrar serviços de transporte coletivo urbano?

O transporte coletivo urbano é um serviço de interesse local. Cabe, portanto, aos municípios definirem as regras para isenção de tarifas dos meios de transporte coletivo sob sua responsabilidade. O governo estadual também costuma administrar parte do sistema de transporte, sobretudo os intermunicipais. 

O paciente com câncer tem direito à isenção do pagamento de tarifas de transporte coletivo?

A maioria das legislações municipais e estaduais garante o direito à isenção da tarifa do transporte coletivo urbano para pessoas com deficiência. Em alguns locais, o direito à isenção dessa tarifa se estende a pacientes de determinadas patologias durante o tempo de duração de certos tratamentos. Sendo assim, é importante verificar na secretaria dos transportes da localidade onde reside o paciente, quais as hipóteses e requisitos previstos em lei para se obter a isenção da tarifa do transporte coletivo urbano.

Observação

Entre em contato conosco pelo 0800 773 1666 (Ligações gratuitas de telefone fixo), de 2ªf a 6ªf, das 9h às 17h, caso haja lei na sua região que garanta o direito à isenção do pagamento da tarifa do transporte público coletivo. Assim, poderemos divulgar essa informação, ampliando o acesso dos pacientes aos seus direitos.

Legislação

Constituição Federal (art. 21,inciso XII; art. 25,inciso§1º; art. 30,incisos  I e V) 

São Paulo (Regiões Metropolitanas)

O paciente com câncer tem direito à isenção do pagamento de tarifas de transporte coletivo urbano nas regiões metropolitanas de São Paulo?

A legislação prevê a isenção do pagamento da tarifa para pessoas com deficiência e para pacientes com câncer em tratamento de quimioterapia (exceto oral), radioterapia e cobaltoterapia.

Como posso obter esse direito?

Ligue para 0800 773 1666 (Ligações gratuitas de telefone fixo), de 2ªf a 6ªf, das 9h às 17h, para saber mais informações sobre a isenção do pagamento de tarifas de transporte coletivo urbano nas regiões metropolitanas de São Paulo.

Observação

O benefício poderá ser estendido a um acompanhante, tendo em vista as limitações de autonomia e independência do beneficiário da isenção, desde que haja recomendação expressa no laudo médico.

25Legislação

Decreto Estadual/SP nº 34.753, de 1/4/1992 – regulamenta a Lei Complementar nº 666, de 26 de novembro de 1991, que concede isenção de pagamento de tarifas de transporte coletivo urbano e dá providências correlatas. 

Lei Complementar Estadual/SP nº 666, de 26/11/1991 – autoriza o Poder Executivo a conceder isenção de tarifas de transporte às pessoas portadoras de deficiência e dá outras providências. 

Lei Municipal (São Paulo/SP) nº 11.250, de 1/10/1992 – dispõe sobre a isenção de tarifa no sistema de transporte coletivo do Município aos deficientes físicos e mentais, e dá outras providências. 

Lei Municipal (São Paulo/SP) nº 14.988, de 29/9/2009 – dispõe sobre a relação das patologias e diagnósticos que autorizam a isenção de pagamento de tarifa nos veículos integrantes do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros na cidade de São Paulo, prevista na Lei nº 11.250, de 1º de outubro de 1992. 

Portaria Intersecretarial nº 1/11-SMT/SMS (São Paulo/SP) – disciplina a concessão de isenção do pagamento de tarifas de transporte público coletivo municipal às pessoas com deficiência ou portadoras de determinadas patologias. 

Resolução Conjunta SS/STM nº 3, de 9/6/2004 – disciplina as medidas administrativas e operacionais referentes à isenção do pagamento de tarifas de transporte coletivo regular, de âmbito metropolitano, sob responsabilidade do Estado, concedida às pessoas com deficiência.

Resolução Conjunta SS/STM nº 5, de 04/01/2006 – estende o direito à isenção aos portadores de Neoplasia Maligna (câncer) e insuficiência renal crônico, em situações específicas.

Fonte: Oncoguia, 17/04/2016

18 de maio de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

O Estresse e o Câncer

Ao receber um diagnóstico de câncer, a primeira pergunta que vem à mente é: “O que provocou o câncer?” Diante disso, todo o processo de enfrentamento da doença é vivido pelo paciente e pelos familiares, trazendo grande angústia e incerteza quanto ao futuro.