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30 de julho de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Drogas orais em oncologia clínica

Olá, pessoal! Tudo bem? Eu sou a Dra. Valeska do Carmo, sou oncologista clínica no Centro de Oncologia de Rio Preto e estou gravando esse vídeo hoje para a gente falar um pouquinho sobre drogas orais em oncologia clínica.

Algumas pessoas já devem estar se perguntando: Por que drogas orais e não quimioterapia oral? Primeiro, porque nem tudo que disponibilizamos na forma oral em oncologia clínica, ou seja, no tratamento do câncer, são quimioterápicos.

Nós temos, basicamente, 3 classes de drogas orais:

Nós temos aquelas que são chamadas de drogas alvos moleculares onde, através de uma avaliação mais minuciosa além do anatomopatológico, conseguimos detectar algumas moléculas onde já temos medicamentos que atuam bloqueando essas moléculas presentes em algumas células tumorais e alguns determinados tipos de câncer. Isso é muito comum no câncer de pulmão, por exemplo.

Temos também os quimioterápicos orais propriamente ditos que são quimioterápicos que funcionam na multiplicação celular, ou seja, quando a célula está se multiplicando, ele tem a sua ação assim como as drogas endovenosas.

Temos os bloqueios hormonais onde em determinadas patologias, principalmente no câncer de mama, visualizamos através da imuno-histoquímica que existe a presença de receptores hormonais, receptores de estrogênio ou progesterona onde a gente tem medicamentos que vão bloquear essa via de estímulo de crescimento na célula tumoral.

Então, infelizmente, apesar de estarmos vivendo esse momento de pandemia de COVID onde muitas pessoas gostariam de estar fazendo tratamento oral para evitar estar saindo de casa e se submetendo a um tratamento endovenoso e nós priorizamos isso, mas, infelizmente, nem todo mundo consegue ter esse benefício.

A melhor pessoa para estar conversando com você e estar orientando com relação a essa possibilidade e disponibilidade é o seu médico oncologista clínico. Portanto, em qualquer dúvida que tenha, você deve procurar o seu médico com quem faz o tratamento do câncer que ele, com certeza, vai conseguir orientar e te explicar todas as possibilidades de substituição de protocolo.

Bem, o vídeo hoje era curtinho. Temos alguns vídeos explicativos nas redes sociais.

Qualquer dúvida, estamos à disposição.

É só nos acessar. Siga-nos nas redes sociais.

Dra. Valeska C. do Carmo – CRM 110459

30 de julho de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Mitos e Verdades sobre a alimentação e imunidade na pandemia do Coronavírus

Olá, sou Natalia Kodama, Nutricionista do Centro de Oncologia de Rio Preto e hoje vim falar sobre mitos e verdades sobre a alimentação e a imunidade, nesse período em que estamos vivendo.

A preocupação com a imunidade está mais em alta do que nunca e com isso muitas receitas ou muitos alimentos milagrosos aparecem como solução. Ainda não temos evidências substanciais de quais alimentos ou nutrientes possam atuar prevenindo ou tratando o COVID-19, por se tratar de um vírus novo.
O que sabemos é que uma alimentação rica em micronutrientes e compostos bioativos possui forte atividade na prevenção de doenças e quando consumidos regularmente, podem condicionar um sistema imunológico mais eficiente.

Então alimentos como alho, que possui alicina; laranja, que possui naringenina; gengibre, que possui shogaol e gingerol; açafrão da terra que possui curcumina; brócolis e couve, que possuem suforafanos. São alimentos que possuem compostos bioativos que podem sim contribuir com a sua imunidade. Assim como a Vitamina C, presente nas laranjas, limões, acerola, goiaba; a Vitamina D, presente na gema do ovo, no leite, ativados pelo sol; o Selênio da castanha do Brasil; o zinco das sementes e castanhas. Fora o complexo B e as fibras presentes em uma série de vegetais e frutas.

A alimentação saudável depende de uma diversidade alimentar e não de super alimentos isolados e deve ser adequada individualmente.
Além disso, não só com a alimentação, mas uma boa imunidade é construída com hidratação adequada, qualidade de sono, atividade física e modulação de estresse.

Por fim, queria reforçar que é importante ter a consciência de que tais hábitos não nos tiram a responsabilidade de adotar medidas preventivas e recomendadas.

Espero ter contribuído com um pouquinho mais de informação e até uma próxima!

Nutricionista Natália Yano Kodama – CRN3 26429

14 de julho de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Quais hábitos podem ser incluídos na rotina que são considerados como auxílio na prevenção do câncer?

PRIMEIRO: NÃO FUMAR!

O fumo libera substâncias tóxicas e cancerígenas que são inaladas por fumantes e não fumantes. Poluem o ambiente e são fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão, cavidade oral, laringe, faringe e esôfago.

SEGUNDO: EVITAR CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS

O álcool é importante fator de risco no desenvolvimento de cânceres de estômago, esôfago e de cabeça e pescoço.

TERCEIRO: OPTAR POR UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

A alimentação deve ser variada, equilibrada, saborosa, respeitar a cultura e proporcionar prazer e saúde. Frutas, legumes, verduras, cereais integrais e feijões são os principais alimentos protetores que podem prevenir contra vários tipos de câncer como gastrointestinais, colorretal e ginecológicos.

QUARTO: MANTENHA O PESO CORPORAL

Estar acima do peso aumenta as chances de desenvolver câncer. Por isso, é importante controlar o peso por meio de uma boa alimentação e exercícios físicos.

QUINTO: PRATIQUE ATIVIDADES FÍSICAS DIARIAMENTE

Atividades físicas como caminhar, dançar, trocar o elevador pelas escadas, levar o cachorro para passear, cuidar da casa ou do jardim, natação, hidroginástica, entre outros exercícios são importantes. Devemos realizar pelo menos 40 minutos de atividade física no mínimo três vezes por semana.

SEXTO: AMAMENTE SEUS FILHOS

O aleitamento materno é alimentação saudável. A amamentação exclusiva até os seis meses de vida protege as mães contra o câncer de mama e as crianças contra a obesidade infantil. A partir de então, deve-se complementar a amamentação com outros alimentos saudáveis até os dois anos ou mais.

SÉTIMO: MULHERES DEVEM FAZER EXAME PAPANICOLAU

A mulher deve começar a fazer o preventivo a partir dos 21 anos. Ela não precisa ser sexualmente ativa antes do exame, pois o mesmo pode ser realizado em mulheres virgens por ginecologistas. O “preventivo” é o exame que detecta o câncer do colo do útero. Os dois primeiros exames devem ser anuais e, se tiverem normais, deve ser repetido após 3 anos. O exame precisa ser feito todo ano apenas nas mulheres portadoras do vírus HIV ou imunodeprimidas.

O exame preventivo pode ser feito gratuitamente nas Unidades de Saúde da Família (USF) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

OITAVO: REALIZAR VACINAÇÃO CONTRA O HPV

O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, desde 2014, a vacina contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos. A vacinação e o exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção do câncer do colo do útero. Mesmo as mulheres vacinadas, quando chegarem aos 25 anos, deverão fazer um exame preventivo pois a vacina não protege contra todos os subtipos do HPV.

Em 2017, as meninas de 14 anos também foram incluídas. Além disso, o esquema vacinal do SUS foi ampliado para meninos de 11 a 14 anos para prevenção de câncer de pênis.

NONO: EVITE EXPOSIÇÃO AO SOL ENTRE 10H E 16H

Use sempre proteção adequada, como protetor solar, chapéus e até roupas uvline. Tais medidas previnem o câncer de pele.

Andreia Cristina de Paula, Cuidados Paliativos – CRM 108378