Olá, sou José Altino, médico oncologista do Corp, Centro de Oncologia de Rio Preto.
Hoje vamos falar sobre vitamina D.
Na verdade, a vitamina D é um pró-hormônio e está envolvida nas atividades do nosso sistema imunológico, cardiovascular, músculos, ossos e metabolismo.
A vitamina D é lipossolúvel, ou seja: absorvida no intestino na presença de alimentos gordurosos.
Os alimentos ricos em vitamina D são: peixes gordurosos, óleo de fígado de bacalhau, cogumelo seco, leite, ovos e fígado bovino. Porém, para suprir as necessidades, teríamos que consumir grandes quantidades desses alimentos.
Ainda a principal forma de ativar a vitamina D, no nosso organismo, é a exposição ao sol durante 20 minutos, preferencialmente no período de início da manhã ou no final da tarde.
A vitamina D regula o equilíbrio do cálcio e fósforo do nosso organismo, que são importantes nos seguintes pontos:
No músculo e ossos, o cálcio e o fósforo participam da contratura muscular, tanto do músculo dos braços e pernas como do músculo cardíaco. Portanto a deficiência dessa vitamina pode ocasionar uma fraqueza muscular generalizada e diminuir a força de bombeamento do coração.
Na parte óssea, a vitamina D participa do equilíbrio do cálcio no esqueleto e a sua deficiência aumenta o risco de osteoporose e osteotomia. Com isso, aumentando o risco de fraturas.
No sistema imunológico, as células de defesas conhecidas como linfócitos são ativadas pela vitamina D.
Existem estudos que comprovam que a reposição dessa vitamina pode auxiliar no controle de doenças autoimunes como esclerose múltipla, doença inflamatória intestinal entre outras.
No controle do diabetes, a reposição de vitamina D em crianças parece ter um efeito preventivo no desenvolvimento do diabetes infanto juvenil.
No tangente ao câncer, a vitamina D pode promover a diferenciação celular, portanto evita o surgimento de câncer de cólon e de mama. Sendo assim, a vitamina D é extremamente importante no nosso sistema orgânico.
Para maiores informações, visite o nosso site – Clínica Corp.
Eu sou a Dra. Valeska do Carmo, sou oncologista clínica do Centro de Oncologia de Rio Preto.
Venho trazer para vocês, através deste vídeo, algumas notícias sobre a ASCO.
Vou fazer uma breve introdução para que vocês consigam entender um pouco:
Do câncer de mama, nós temos 23 tipos de tumores que a gente classifica. Temos os luminais, temos os triplo negativos e temos os Her2.
Hoje, foram apresentados alguns trabalhos, alguns já conhecidos e outros mais novos, que ainda precisam de algum tempo para a gente poder avaliar realmente a eficácia dessas novas drogas. Mas o que eu acho que foi muito importante foi a tendência que já vem, há algum tempo, existindo na oncologia, que é deixar a quimioterapia sempre para depois. Sempre que possível tentar algum outro tipo de tratamento. Nós temos a imunoterapia e temos também os bloqueios hormonais.
Com relação aos luminais, recentemente, tivemos a aprovação no rol da ANS dos inibidores de ciclina, onde a gente consegue potencializar a resposta com um bloqueio hormonal. Foram apresentados três trabalhos, dois já conhecidos apenas com algumas atualizações e um outro mais novo, um estudo chinês, mas também com uma molécula inibidor de ciclina. Todos mostrando realmente o grande benefício e a grande tendência a deixar para os pacientes, com tumor de mama luminal, a quimioterapia o mais tardiamente possível. E algumas outras moléculas vêm sendo estudadas, já planejando a utilização após esses inibidores de ciclina. Então, cada vez mais, a quimioterapia, que tem grande toxicidade, está ficando para depois.
Com relação aos triplo-negativos, não tivemos muitas novidades. Está se estudando muito a imunoterapia, mas a gente ainda precisa de dados para poder selecionar melhor o paciente que vai ter realmente benefício com essa imunoterapia.
Com relação aos pacientes Her2, nós temos os bloqueios anti-Her2, que já estão na nossa rotina há alguns anos e isso permanece. Mas o que vem aí de novidade é que a gente sempre associava esses bloqueios anti-Her2 com quimioterapia e a tendência aos pacientes que têm a molécula Her2, que são classificados como Her2, mas que têm também receptores hormonais positivos, esses pacientes também podem se beneficiar de um bloqueio hormonal associado ao bloqueio do Her2. Foi algo positivo para o cenário do Câncer de mama metastático.
Vamos torcer para que venham aí mais novidades e que a gente consiga, cada vez mais, trazer mais qualidade de vida para os nossos pacientes. Por hoje é só e voltaremos a gravar outros vídeos com mais alguns assuntos relacionados à ASCO.
Eu sou a Dra. Valeska do Carmo, sou oncologista clínica do Centro de Oncologia de Rio Preto.
Desde sexta-feira, está acontecendo um evento chamado ASCO, que é o maior evento de atualização em Oncologia Clínica, um evento americano mundial. Pelo segundo ano consecutivo, estamos fazendo apenas a distância, sem ter nada presencial devido à pandemia. E hoje é o dia que tem as maiores novidades, chamado de Sessão Plenária.
Nessa sessão plenária são apresentados alguns trabalhos com potenciais de mudança de conduta. Então eu separei alguns para estar comentando com vocês. É claro que, em alguns, vamos ter algumas dificuldades para estar aplicando, por falta de acesso. Para outros, a gente vai precisar ainda de é autorização da Anvisa. E alguns outros são apenas promessas, mas boas promessas, são trabalhos com potenciais positivos mas que precisam ainda de um tempo mais longo para realmente observar o benefício.
Então vou comentar aqui, rapidamente, sobre alguns estudos.
O primeiro é o OLÍMPIA. Esse estudo avaliou o nicho bem pequeno de pacientes, mas são aquelas pacientes de alto risco, alto risco de câncer de mama, her2 negativo, podendo ser receptor hormonal positivo ou triplo negativo, com mutação do brca1 e brca2. Então o que foi avaliado é que essas pacientes, quando têm alguns critérios e tendo realizado quimioterapia pré-operatória ou tendo realizado quimioterapia pós-operatória – mas com alguns critérios: não são todas as pacientes –, e tendo a mutação do brca1 e brca2, elas teriam um benefício do uso de um inibidor de PARP. O que seria esse inibidor de PARP? Quando a gente tem a mutação do brca1 e brca2, a gente tem uma falha. A gente tem um material genético que está sempre sendo multiplicado nas nossas células e, nessas multiplicações, existem algumas falhas. O gene brca1 e brca2 são corretores, vamos falar assim: eles conseguem corrigir algumas alterações no material genético e, quando as pacientes têm essa mutação, elas perdem essa função. Então o material genético fica defeituoso, onde existe uma replicação anormal e a formação de um tumor, o câncer. Então o inibidor de PARP vai provocar a morte dessas células que têm essa alteração do material genético. Então esse medicamento já vem sendo estudado e já está sendo aprovado em algumas situações e, agora, a gente vem com ele no cenário adjuvante para o câncer de mama de alto risco. Então eu achei positivo. É claro que vamos precisar ainda de aprovações, pois é um medicamento oral, mas é algo bem promissor.
Um outro trabalho foi o trabalho JÚPITER-02. Nesse trabalho, foram analisados os pacientes com carcinoma de nasofaringe, que não é tão comum, mas existe, no cenário recorrente ou metastático. A gente utilizava sempre quimioterapia, seis ciclos de quimioterapia, e observava. Na prática clínica, alguns centros e alguns médicos faziam uma quimioterapia de manutenção, mas a gente não sabe até onde essa quimioterapia de manutenção realmente trazia algum benefício. Agora, a gente tem esse trabalho onde a gente ainda tem o dado de sobrevida global ainda imaturo, mas veio com a promessa boa. Pacientes vão estar utilizando quimioterapia associada a uma droga que é o Anti PD-L1, seguido de manutenção com Anti PD-L1, que tem baixa toxicidade. Nesse trabalho foi mostrado que tem 40% de redução de risco de morte específica pelo câncer de nasofaringe. Então é algo promissor, algo que a gente ainda não consegue utilizar na prática clínica, mas eu acredito que em algum momento, em breve, a gente vai ter dados bem positivos aqui, que a gente vai conseguir estar utilizando.
Teve um outro estudo OUTBACK, que é sobre câncer de colo de útero – que foi negativo – para um tratamento pós quimio com radioterapia para você estar utilizando quimioterapia. Infelizmente, foi negativo.
Um outro estudo para câncer de próstata, onde a gente tem limitações aqui na nossa região. O paciente precisa – o nome do estudo é VISION – estar se submetendo ao PET PSMA, aqueles pacientes que apresentam positividade no exame e tendo já realizado uma linha de quimioterapia e uma linha de um bloqueio hormonal dessas novas linhas de bloqueios hormonais, são elegíveis para estar usando uma terapia convencional, que aí ficava a critério de cada médico, junto com lutécio, que é o medicamento em que é utilizado a molécula da Medicina Nuclear. Então um estudo que teve um baixo impacto, um ganho muito pequeno, mas que foi positivo, mas que a gente vai ter dificuldades aqui na nossa região, devido a esse cenário de ausência do PET PSMA e dificuldade para utilização também do lutécio para medicina nuclear.
Um outro estudo foi o KEYNOTE-564 que me deixou muito animada. A gente não tinha nenhum trabalho mostrando o benefício na “adjuvância” (terapia adjuvante) para o carcinoma renal, após operado e, nesse trabalho, mostrou que o uso da imunoterapia, durante um ano, pode trazer benefício para esses pacientes. Uma baixa toxicidade, então eu acredito que isso aqui deva estar caminhando para aprovação pela Anvisa, mas a gente vai precisar esperar essa aprovação para poder estar utilizando. Mas os dados ainda são recentes, ainda é necessário um longo estudo, um longo tempo de avaliação, mas como a gente não tem nada e é algo que traz baixa toxicidade para o paciente, eu acho que é algo a ser pensado. Então hoje as novidades foram essas. Em breve, estaremos publicando, aqui, em novos vídeos com mais novidades do ASCO e qualquer dúvida que tenham podem nos questionar nas redes sociais. Era só isso. Obrigada!
Eu sou a Dra. Valeska do Carmo, sou oncologista clínica do Centro de Oncologia de Rio Preto.
Aqueles que estão sempre nos acompanhando sabem que estamos sempre publicando alguns vídeos a respeito de rastreamento, diagnóstico precoce, mudanças de hábitos de vida, tudo para impactar positivamente na qualidade de vida e na menor intensidade do tratamento oncológico.
Mas como, desde sexta-feira, está acontecendo um evento chamado ASCO, que é um congresso americano, o principal congresso de oncologia clínica onde a gente se depara com as principais novidades e, às vezes, condutas que vão mudar o nosso posicionamento com relação ao tratamento, estamos trazendo esses vídeos sobre algumas novidades desse evento.
Hoje, eu trouxe algumas coisas a respeito do Trato Gastrointestinal. Todos sabem que a área de atuação que mais gosto (não é o Trato Gastrointestinal Baixo, não é o colo retal), então o que eu venho trazer para vocês é sobre o Trato Gastrointestinal Alto.
Neste ano, a vedete da vez foi o esôfago. Fazia tempo que a gente não tinha novidades em relação ao tratamento desse órgão e esse ano ficamos muito felizes com os novos resultados. Temos um trabalho onde mostra que o tratamento é com quimioterapia que começa antes da cirurgia, ou seja um tratamento perioperatório, a gente faz alguns ciclos de quimioterapia antes da cirurgia, depois da cirurgia e, depois, mais alguns ciclos pós a cirurgia, versus o tratamento que sempre foi o padrão, durante muitos anos, de quimio com radioterapia. Eles são equivalentes. Então vai depender do quadro clínico do paciente, da escolha do paciente, da escolha do seu médico, mas eles são equivalentes. No entanto, surgiu agora um novo tratamento. A gente sabe que existe a imunoterapia e ela apareceu para o câncer de esôfago. Então a gente traz a imunoterapia no cenário adjuvante, ou seja preventivo, com intenção de cura. Para poder o paciente ser elegível para imunoterapia, ele tem que ter realizado quimio com radioterapia anteriormente.
Então, provavelmente, o tratamento de melhor escolha, nos dias de hoje, vai ser o tratamento com quimio e radioterapia, seguido de cirurgia, seguido então de imunoterapia, na intenção de cura para esses pacientes. Esse tratamento ele teve uma redução de 26% do risco de morte relacionado ao câncer específico. Então foi super positivo e espero que, em breve, a gente consiga está colocando em prática. Também veio um estudo sobre quimioterapia associada à imunoterapia, ou apenas imunoterapia, uma combinação de duas drogas onde a gente vai utilizar no cenário agora metastático, um cenário onde a gente não tem cura, mas que trouxe dados bem empolgantes pra gente. Então, para pacientes muito sintomáticos, que estão na primeira linha de tratamento, que têm uma doença de câncer de esôfago recorrente, tratamento com quimio e imunoterapia. Para aqueles que não são tão sintomáticos, não têm tanto volume de doença, imunoterapia com duas drogas.
Vamos esperar agora as aprovações dos nossos órgãos reguladores, aqui no Brasil, para que a gente possa colocar em prática, o quanto antes, e trazer esses benefícios para os nossos pacientes.
Qual a diferença da ventilação mecânica e do pulmão artificial? E por que eles são tão importantes para nós?
Eu sou Kelvin Anequini Santos, sou fisioterapeuta do Corp, Centro de Oncologia Rio Preto.
Atualmente, o covid-19 leva a consequências de insuficiência respiratória, infecções, pneumonias e até mesmo doenças crônicas.
Entendemos que a função do pulmão normal é a troca de gases, tirando o CO2 e colocando oxigênio na circulação sanguínea.
O paciente que tem a piora do quadro da insuficiência respiratória pode precisar de entubação. O que ajuda na ventilação mecânica é jogar o ar para pulmão, fazendo com que ele ganhe essa capacidade de fazer essa troca gasosa e diminuir o gasto energético do pulmão.
Se o paciente tiver uma piora do quadro, é colocado a ecmo, que é conhecida como o pulmão artificial. A ecmo vai fazer todo o trabalho do pulmão, fazendo com que, no paciente através de cateteres, saia o sangue, passando pela ecmo, que é essa máquina e, na ecmo, vai fazer essa troca gasosa do CO2 para o oxigênio, oxigenar o sangue e retornar para o paciente. Então a ecmo é o nosso pulmão artificial.
Qual é a diferença?
A ventilação mecânica vai auxiliar o pulmão e a ecmo vai fazer toda a função dele, dando tempo para o paciente ter o pulmão de volta, fazendo com que ele se recupere. Entendemos assim: ele ganha tempo para se recuperar, ganhar mais energia para voltar. É claro que isso leva um tempo.
Ficou interessado no assunto? Comente aqui embaixo e compartilhe.
29 de maio é o Dia Mundial da Saúde Digestiva e quais alimentos podem auxiliar na sua saúde digestiva?
Sou Natalia Kodama, nutricionista do CORP, Centro de Oncologia de Rio Preto, e hoje vou falar sobre alguns alimentos que auxiliam a digestão.
Vou começar com um alimento bem conhecido: o GENGIBRE, que possui milhares de substâncias que trazem benefícios à saúde, como a prevenção o câncer, mas também a função digestiva. Ele é muito eficaz contra náuseas e vômitos. Há muitos estudos mostrando efeito positivo do uso de gengibre nas náuseas causadas pela quimioterapia e nas náuseas de gestantes.
Outro alimento é o ABACAXI, o facilitador da sua digestão, fonte de uma enzima digestiva natural, a bromelina. Uma curiosidade é que a maior concentração de bromelina está no miolo do abacaxi. Sabe aquele “meiozinho” que a maioria das pessoas descartam? É onde encontramos mais bromelina.
Já o MAMÃO é fonte de papaína, outra enzima digestiva, que assim como a bromelina do abacaxi, auxilia principalmente a digestão de proteínas. Além da papaina, o mamão também é conhecido pela função de estimular o funcionamento intestinal.
Falando sobre o efeito laxativo, a AMEIXA é outra fruta com grande potencial para estimular o funcionamento intestinal.
Já que estamos falando do intestino, acho importante citar sobre os PROBIÓTICOS. Os PROBIÓTICOS são bactérias benéficas que colonizam o nosso intestino, favorecendo o equilíbrio da microbiota intestinal. Algumas dessas bactérias auxiliam o funcionamento instestinal, outras auxiliam no controle de diarreia. Uma flora intestinal equilibrada é capaz de melhorar não só a digestão, como também a regulação do nosso sistema imunológico. E onde encontramos os PROBIÓTICOS? Em alguns alimentos fermentados como o chucrute (repolho fermentado), o missô (a soja fermentada utilizada na culinária oriental), o iogurte (formado através da fermentação do leite). São alguns alimentos fontes de bactérias saudáveis.
E falando sobre alimentos fermentados, estão se tornando muito populares, por aqui, o kefir (grânulos que fermentam o leite e já existem alguns em água) e a kombucha (fermentada a partir do chá verde ou do chá preto adoçados). Estão famosos também por sua ação probiótica. No entanto, não há como mensurar a quantidade nem os tipos de bactérias nas versões caseiras. Então se você está fazendo algum tratamento de quimioterapia, reforço a importância de questionar seu nutricionista se é indicado o consumo desse alimento.
E já que falei de probióticos, nada mais justo do que citar os PREBIÓTICOS. Os prebióticos são alimentos dos probióticos que, no geral, são fibras, componentes dos alimentos que não são digeríveis, conhecidas pelo seu potencial de promover o crescimento e adesão dessas bactérias benéficas no trato gastrointestinal, mudando a composição de sua microbiota. Alguns exemplos são FOS e INULINA, presentes em alimentos como cebola, alho, chicória, bardana e batata yacon. Outro alimento que também tem essa função é a BANANA VERDE, ela é rica em amido resistente, um tipo de amido que também tem essa ação prebiótica. A dica é fazer biomassa de banana verde e acrescentar em diversas preparações como, por exemplo, o feijão. Ou usar a farinha de banana verde, ou ainda pegar a própria banana verde, cortar em rodelas e bater em uma vitamina.
E para terminar esse vídeo, reforço que, além dos alimentos, uma boa hidratação, a mastigação, a qualidade do sono, a modulação do estresse, são essenciais para a nossa saúde digestiva!
Espero ter contribuído com um pouco mais de informação e até a próxima.
Olá, sou José Altino, médico oncologista do Corp – Centro de Oncologia de Rio Preto.
Hoje vamos conversar a respeito dos sintomas e sinais dos tumores cerebrais.
Cefaléia ou dor de cabeça, quando recorrente, frequente, persistente e de difícil alívio. Síncope ou desmaio. Náuseas e vômito, ou seja aquele indivíduo que começa a apresentar náuseas e vômitos, sem uma relação digestória importante, sem nenhuma causa relevante. Tudo isso deve ser pensado em tumor cerebral.
Ainda: alteração visual, que pode ser desde uma diplopia, que é uma visão dupla, ou ainda perda da visão em campos visuais. O que é isso? A pessoa não enxerga um objeto que está à sua direita, ou à sua esquerda, ou que tem falhas da visão em determinados campos da sua visualização.
Continuando: o desequilíbrio, alteração motora, seja para caminhar, seja para subir escadas, perdendo parte dos seus movimentos, ou ainda total perda dos movimentos.
Alteração da fala, conhecida como disartria, que a dificuldade em articular, ou seja se expressar com palavras, esquecimento de palavras do uso rotineiro, então sintomas permeando pela dificuldade da verbalização.
Formigamento em parte do corpo, que é chamado de parestesia. Formigamento de parte de um braço, de uma perna ou de uma porção do corpo, deve ser investigado.
E, por fim, a convulsão, a epilepsia, que é quando o indivíduo perde a consciência, cai e apresenta movimentos involuntários, fica se batendo com excesso de saliva, mordedura da língua e sangramento, ou ainda eliminação de urina durante a crise. Então isso é uma convulsão. Essa pode ser uma convulsão total, generalizada ou parcial, quando apenas parte do corpo tem esse abalo muscular.
Para maiores informações, visite o nosso site Clínica Corp.
Olá, sou José Altino, médico oncologista do Corp – Centro de Oncologia de Rio Preto.
Hoje vamos falar sobre tumor cerebral.
Medidas preventivas e exames para o diagnóstico precoce do tumor cerebral, infelizmente, não existem. Nenhuma medida preventiva e nenhum exame de rastreamento.
Os exames para o diagnóstico do tumor cerebral são tomografia computadorizada de crânio ou ressonância nuclear magnética. Para o diagnóstico, além desses exames, é necessário a realização de biópsia para diferenciar os tumores benignos dos tumores malignos.
Entre os tumores benignos, o mais conhecido, o mais frequente é o meningioma.
Já os tumores malignos são tumores que nascem dentro do parênquima cerebral, ou seja a partir de células gliais, e o mais comum é o astrocitoma e o glioblastoma multiforme, e ainda os meduloblastomas, que são muito mais frequentes em crianças.
Para maiores informações, visite o nosso site Clínica Corp.
Hoje vamos conversar a respeito dos tumores cerebrais.
Representam de 1.4 a 1.8 % de todos os tumores malignos que ocorrem nos homens.
Acometem crianças, jovens, adultos e idosos. Portanto todas as faixas etárias e essa informação é importante, pois raramente temos tumores que acometem todas as faixas etárias.
E os fatores de risco, as causas do tumor cerebral?
Hereditária, ou seja, famílias com uma predisposição genética a desenvolvimento deste tipo de tumor.
Síndromes familiares como, por exemplo, a neurofibromatose. Essa síndrome – famílias com nódulos e manchas café-com-leite pela pele, conhecida como neurofibromatose – é um fator de risco para tumor cerebral.
Exposição à irradiação, deficiência imunológica como HIV, ou ainda o uso prolongado de imunossupressor, exposição excessiva à arsênico, chumbo e mercúrio, trabalhadores de fábricas de borracha, agrotóxicos e refinaria – são todos fatores de risco.
Existem mitos em relação aos fatores de risco. Trauma na cabeça não é um fator de risco. Nem várias substâncias químicas, como o petróleo, não são fator de risco. O uso de aspartamo não é um fator de risco.
E o mais questionável que é o uso do aparelho de celular, o uso excessivo. O que é o uso excessivo? É a utilização do aparelho celular por mais de 120 minutos, ao longo do dia. Qual é o fundamento para essa especulação? É que o aparelho de celular emite uma radiofrequência que aquece as células e este aquecimento celular predispõe a mutações celulares e, portanto, o aparecimento de câncer. Um estudo francês, com indivíduos saudáveis, ou seja voluntários, que envolveu 900 indivíduos, começou em 2005 e terminou em 2015. Ao longo de dez anos, esses voluntários informavam se estavam usando o aparelho de celular e por quanto tempo. Vários questionamentos são feitos nesse tipo de estudo, pois os aparelhos de celular vão se modernizando, mudando a tecnologia. Portanto, isso pode provocar diferenças nas avaliações. E ainda como ter a confiabilidade da informação da utilização ou não do aparelho celular em indivíduos voluntários? Portanto, até o presente momento, é especulativo que o uso do aparelho celular é um fator de risco para o câncer.
Para maiores informações, visite o nosso site Clínica Corp.
Eu sou a Dra. Valeska do Carmo, sou oncologista clínica do Centro de Oncologia de Rio Preto e hoje o vídeo é sobre câncer de ovário.
Dia 8 de maio é o Dia Internacional do Combate ao Câncer de Ovário e hoje falaremos um pouquinho sobre essa doença.
Normalmente, os nossos vídeos são focados em exames de prevenção, rastreamento, detecção precoce do tumor. Mas, infelizmente, para o câncer de ovário, eu não tenho essa boa notícia, eu não tenho exames de rastreamento, idade para estar começando a fazer algum exame para fazer a detecção precoce.
Normalmente, nessa patologia, as pacientes são diagnosticadas no estágio realmente mais avançado, quando já se tem algum sintoma, ou quando o tumor já se torna bem visível ao ultrassom transvaginal.
Então o melhor exame é o ultrassom transvaginal, o melhor exame para se ver os ovários, mas infelizmente ele não consegue visualizar lesões muito iniciais. Por isso que não é um exame de rastreamento que a gente possa estar indicando, mas que deve ser realizado e, normalmente, é solicitado pelo ginecologista que acompanha a mulher.
O que eu tenho de boa notícia é que a medicina evoluiu e, hoje em dia, nós temos a oncogenética. Algumas famílias têm síndromes hereditárias, como por exemplo a mutação do BRCA 1 e BRCA 2. Como que a gente identifica isso? São aquelas famílias onde existe um acometimento por mulheres com diagnóstico de câncer de ovário e/ou câncer de mama.
Ficou muito conhecido esse tipo de síndrome, esse tipo de mutação BRCA1 e BRCA2, quando a atriz internacional Angelina Jolie resolveu fazer o exame e veio que ela tinha alteração porque a mãe dela teve tumor e ela fez a cirurgia preventiva. Então para essas pacientes, que têm esse tipo de alteração, elas têm indicação de fazer a cirurgia preventiva e retirar os ovários para evitar que o tumor se instale. Recomendamos então para essas famílias que têm pacientes, que têm mulheres com diagnóstico de câncer de ovário ou câncer de mama, que procurem um geneticista, um bom geneticista para estar fazendo esse aconselhamento genético.
Bem, por hoje o vídeo é isso, é o que eu tenho sobre câncer de ovário. Espero ter esclarecido alguma coisa. Qualquer dúvida podem entrar em contato conosco, que estaremos dispostos a responder o mais rápido possível.