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Category: Oncologia

12 de abril de 2021 by Blog do Corp 0 Comments

Câncer de Testículo – Sintomas e Tratamento

Olá, sou José Altino, médico oncologista do Corp, Centro de Oncologia de Rio Preto.

Hoje vamos conversar sobre tumor de testículo. Quais são os sintomas?

Pode ser:

O aparecimento de um nódulo pequeno, duro e indolor no testículo, que fica alojado na bolsa escrotal, logo abaixo do pênis;

Mudança da consistência dos testículos, ou seja um testículo mais inchado, duro e indolor;

Sensação de peso na bolsa escrotal;

Dor incômoda no baixo-ventre ou ainda na região da virilha;

Dor ou desconforto no próprio testículo ou na bolsa escrotal;

Crescimento de mama ou perda do desejo sexual, ou seja uma disfunção hormonal, acarretando um aumento das mamas ou perda do desejo sexual;

Crescimento de pelos faciais e corporais em meninos muito jovens, ou seja uma desproporção do crescimento de pelos relacionado com a idade;

Dor lombar, uma dor na altura dos rins, na parte posterior das costas.

Esses são os principais sintomas do tumor testicular.

Qual é a evolução natural do tumor de testículo?

Uma vez surgindo o tumor, dentro do testículo, ele pode apresentar um crescimento progressivo, dentro do órgão, que, posteriormente, vai acabar migrando para circulação linfática – os linfonodos -,  ocasionarão uma massa ganglionar na região do retroperitônio, que é na altura dos rins, próximo da coluna vertebral. E se não for diagnosticado nesta fase, poderá atingir a circulação sanguínea, causando nódulos em outros órgãos como pulmão, fígado, ossos, ou cérebro.

O tratamento principal do tumor testicular é a orquiectomia, a extração do testículo com lesão e, após avaliação dos exames, poderá ser necessário o tratamento de quimio ou radioterapia.

Uma pergunta que geralmente é nos feita: O indivíduo que precisa passar pela orquiectomia, ou seja a extração de um testículo, pode continuar tendo vida normal, ou seja tônus muscular, parte óssea, cardiovascular, ereção?

Sim, é possível ter uma vida praticamente normal.

Geralmente, os tumores de testículos apresentam uma ótima evolução com o tratamento, com uma alta taxa de cura.

Para maiores informações, visite o nosso site Clínica Corp.

9 de abril de 2021 by Blog do Corp 0 Comments

TUMOR TESTICULAR – O QUE É?

Olá, sou José Altino, médico oncologista do Corp, Centro de Oncologia Rio Preto.

Hoje vamos conversar sobre tumor testicular.

Primeiramente, vamos definir o que são os testículos. Os testículos são um par de glândulas sexuais masculinas que estão dentro do saco escrotal, logo abaixo do pênis. São responsáveis pela produção e armazenamento dos espermatozoides e também são fonte principal do hormônio masculino, a testosterona, que controla o desenvolvimento dos órgãos reprodutivos como produção do espermatozoide, capacidade de ereção e ainda atua na parte muscular, óssea e cardiovascular dos homens.

O tumor de testículo, apesar de raro, representa 5% dos casos de câncer em homens. Ocorre, com maior frequência, em jovens entre 20 e 40 anos. Existem dois grupos de tumores testiculares: os tumores germinativos, que são subdivididos em seminoma e não seminoma, e os tumores estromais, células de Leydig e Sertoli. Os tumores germinativos ocorrem nas células que produzem os espermatozoides e podem ser seminomas, geralmente, em idades maiores de 30 anos – é o tipo mais comum –, com uma melhor evolução e uma melhor resposta ao tratamento oncológico. Esse subtipo seminoma ainda pode ser subdividido em clássico, anaplásico e espermatocítico.

Já os tumores germinativos do tipo não seminomatoso ocorre em 60% dos casos e a grande maioria é até os 30 anos de idade. Tendem a ter um comportamento um pouco mais agressivo do que os seminomas e podem ser do subtipo coriocarcinoma, saco vitelino, teratoma imaturo, carcinoma embrionário e ainda o teratoma maduro, que é considerado um tumor benigno.

Já os tumores estromais ocorrem no testículo, na parte que ocorre a produção de hormônios e inclui os tumores de células de Leydig, geralmente benignos, que produzem hormônios sexuais masculinos, e os tumores de células de Sertoli, que ocorre nas células que nutrem as células germinativas e, geralmente, são tumores benignos.

Para maiores informações, visite o nosso site Clínica Corp.

8 de abril de 2021 by Blog do Corp 0 Comments

CÂNCER DE TESTÍCULO – FATORES DE RISCO

Olá, sou José Altino, médico oncologista do Corp, Centro de Oncologia Rio Preto.

Hoje vamos falar de tumores testiculares.

Quais são os fatores de risco?

Idade: a grande maioria dos tumores de testículos ocorrem entre a idade de 20 a 40 anos.

Raça: os homens brancos têm de 5 a 10 vezes mais chances de desenvolverem o câncer testicular do que homens de outras raças.

História familiar ou pessoal de câncer testicular: a dieta rica em gordura, particularmente de origem animal com alto teor de cálcio, pode aumentar o risco de câncer nesses indivíduos que têm uma história familiar ou um antecedente de ter já desenvolvido um câncer testicular.

Testículo que não desce da bolsa escrotal, chamado de criptorquidia – o que é isso? São homens que, ao nascer o testículo, esse fica alojado dentro da cavidade abdominal, não ocorre a migração do testículo da cavidade abdominal para a bolsa escrotal. Isso chama-se criptorquidia e, às vezes, é necessário fazer uma correção cirúrgica para que o testículo desça para a bolsa escrotal e venha se desenvolver. Portanto a criptorquidia é um fator de risco.

Uma síndrome chamada de Klinefelter, um transtorno genético que a gente chama de cromossomo sexual, tem baixos níveis de hormônio masculino e, portanto, gera esterilidade, aumento das mamas e testículos pequenos. Então é uma disfunção hormonal masculina. Essa síndrome de Klinefelter é um fator de risco.

E por fim há o HIV, o vírus da imunodeficiência humana, que pode ser um fator de risco para o desenvolvimento dos tumores testiculares.

Para maiores informações, visite o nosso site Clínica Corp.

6 de abril de 2021 by Blog do Corp 0 Comments

SAÚDE MENTAL NO TRATAMENTO DO CÂNCER

Olá, meu nome é Vanessa Lourenção, sou psicóloga do Centro de Oncologia Rio Preto, e hoje vamos conversar um pouquinho sobre a Saúde Mental no Tratamento do Câncer.

O impacto do diagnóstico da doença crônica, muitas vezes, provoca uma sobrecarga emocional – gerando estressores para o indivíduo –, que afeta diretamente na qualidade de vida e decorrente das modificações do tratamento: um afastamento dos papéis sociais, os efeitos adversos da medicação, as incertezas e inseguranças do novo, do desconhecido, de como que vai ser todo esse processo.

Então, aquele paciente que busca apoio emocional, desde o início, ele vai estar trabalhando, ativamente, essa reconstrução de todo esse processo, dando um novo significado para a sua vida, buscando recursos que vai ajudá-lo a criar estratégias de enfrentamento positivo para passar por esse processo todo, decorrente de efeitos adversos da medicação, impacto na autoimagem, um isolamento que, muitas vezes, o indivíduo se coloca por vergonha ou por medo de que algo pior aconteça, levando-o a deixar de participar da vida em família ou de estar em contato com os amigos, que são coisas super importantes para que ele se mantenha ativo, fisicamente e emocionalmente, mesmo com tratamento em andamento.

Alguns estudos também têm mostrado a importância da busca pelo sentido da vida. O sentido da vida vai ajudar o indivíduo a reduzir os fatores estressores, a olhar mais para o ambiente, buscando recursos de apoio, de suporte como visualizar e entender a ajuda da família, aceitar a presença e o suporte social dos amigos, dos colegas de trabalho. Também nessa questão: ter um bom ajustamento com equipe multiprofissional e com os próprios médicos auxilia muito no engajamento de um bom enfrentamento desse paciente.

Então é importante que esse indivíduo esteja bem atento em como ele interpreta tudo isso. Os próprios recursos pessoais vão direcionar como vai ser o enfrentamento dele. Aquele indivíduo que tem um perfil mais positivo, que consegue ser otimista, que consegue encontrar o lado positivo em todo esse processo que está passando, automaticamente, terá um enfrentamento mais positivo e uma recuperação melhor, por conta desses recursos próprios positivos, emocionais.

Então fique atento. Se você está passando por um tratamento oncológico, fique atento em como você está interpretando tudo isso e como você tem se usado perante os seus próprios recursos de enfrentamento, para que você passe, da melhor forma possível, por todo o processo, seja ele medicamentoso ou cirúrgico. Aceite o suporte da família, dos amigos e aprenda a olhar mais para dentro de si e entender quais são seus recursos emocionais. Se você tem recursos positivos ou se não estão tão positivos assim, é o momento de buscar ajuda para aprender a fazer uma reinterpretação desses recursos e suas crenças, de como você se vê, de como você tem se adaptado à essa situação, identificar o que está sendo mais difícil e buscar a superação disso tudo.

Fique atento à questão emocional e busque ajuda o quanto antes

Se tiverem alguma dúvida, se quiserem perguntar alguma coisa, é só comentar no link abaixo.

Obrigada!

1 de abril de 2021 by Blog do Corp 0 Comments

Câncer de Esôfago – Tipos, Prevenção, Diagnóstico e Tratamento

Olá, pessoal? Tudo bem?

Eu sou a Dra. Valeska do Carmo, sou oncologista clínica do Centro de Oncologia de Rio Preto e hoje eu venho falar um pouquinho sobre câncer de esôfago.

Primeiro vou explicar o que que seria esôfago. Esôfago é um tubo que leva o alimento da boca até o estômago. Ele é dividido em três partes. As duas partes superiores costumam ser acometidas por um determinado tipo de câncer. Já a parte distal, que é a mais próxima do estômago, tem um outro tipo de acometimento de câncer e um outro nome.

Então vamos lá: nos primeiros dois terços, temos o carcinoma espinocelular. Ele está altamente associado ao tabagismo, à alta ingesta de bebida alcoólica e a ingesta de bebidas quentes. São mais ou menos os mesmos fatores de risco dos tumores de cabeça e pescoço, muito parecido. Já o terço distal é mais parecido com o estômago e está muito relacionado à obesidade, à má alimentação (alimentação gordurosa) e ao refluxo, a doença do refluxo gastroesofágico – aquela queimação que fica no estômago, que dá tosse, como um dos sintomas.

Então, o que fica aqui de alerta para a gente tentar evitar o câncer de esôfago?

O câncer de esôfago já não é tão comum, mas a gente pode diminuir ainda mais a incidência dele. Basta a gente cessar o tabagismo, a gente ter equilíbrio na ingestão de bebida alcoólica e, quanto às bebidas quentes como cafés, chás, chimarrão (na região do Sul), sempre tentar deixar a uma temperatura mais morna, nada muito quente. Eu conheço pessoas que pegam o café que acaba de sair da máquina e engolem. Tomam aquele café que imagino que deve sair queimando tudo: queima língua, queima o esôfago. As pessoas acabam se acostumando e não percebem, mas isso é altamente maléfico. E tentar manter o peso, alimentar-se de uma forma saudável, fazer atividade física. Não é tão difícil.

As pessoas que têm a doença do refluxo gastroesofágico, que independe da obesidade, do tipo de alimento que você está ingerindo, devem procurar o seu médico, o seu gastro, para poderem fazer o tratamento de prevenção e evitar essa agressão do ácido, ali no epitélio do esôfago e, assim, diminuir o risco da incidência do câncer de esôfago, nessa região.

Com relação ao tratamento, a gente sempre vem falando aqui que, quanto mais precoce, maiores as chances de cura e para o esôfago é a mesma coisa. E quanto mais precoce, menor é a agressividade do tratamento.

Então para fazer o diagnóstico é necessário a endoscopia. A endoscopia digestiva alta, aquele tubo que vai da boca até o estômago para poder fazer um diagnóstico. Ali, ele faz uma biópsia e a gente consegue identificar qual o terço do esôfago que está comprometido, qual o tipo do tumor, se é o adenocarcinoma do terço distal ou se é o carcinoma espinocelular dos dois terços superiores e, assim, a gente poder traçar o tratamento. Mas muitas vezes, você consegue fazer um tratamento que a chamamos de minimamente invasivo, nem precisa fazer cirurgia. Conseguimos fazer um procedimento através da própria endoscopia. Então: quanto mais cedo o diagnóstico, melhor.

Melhor do que fazer um diagnóstico precoce é não ter. A gente comentou aqui sobre os fatores de risco: vamos evitá-los! Com relação aos sintomas, que eu estava esquecendo de comentar, infelizmente, os sintomas quando você chega a sentir algo, você já vai ter uma lesão mais avançada, que é principalmente a dor ou a dificuldade para engolir, para deglutir, emagrecimento, fraqueza por anemia, fezes escuras – o sangramento no esôfago acaba provocando essas fezes escurecidas.

Mas, normalmente, quando isso acontece, o tumor já está mais avançado e o tratamento não vai conseguir ser tão simples como só uma ressecção pela endoscopia. Vai precisar ser feito, às vezes, uma cirurgia, uma quimio, uma rádio.

Então é isso! Eu queria alertar sobre o câncer de esôfago e vamos fazer nossa parte para reduzir a incidência dos cânceres no geral.

31 de março de 2021 by Blog do Corp 0 Comments

ACREDITAÇÃO ONA

Olá, sou José Altino, médico oncologista do Corp, Centro de Oncologia de Rio Preto.

Estou aqui hoje para compartilhar nossa nova conquista: Nível 2 de Acreditação junto à ONA,  Organização Nacional de Acreditação, órgão regulatório para estabelecimentos na área de saúde no Brasil.

Este selo de qualidade significa que todos os nossos procedimentos para tratamento oncológico são executados com rastreabilidade, qualidade e segurança para os nossos pacientes e colaboradores, propiciando um tratamento seguro, efetivo e alinhado aos melhores centros dedicados à Oncologia no Brasil.

Apesar dessa conquista, a nossa missão é ser um centro de referência para o tratamento global a pacientes oncológicos. Nosso corpo clínico não vai parar. Continuará buscando o nível de excelência.

 Venha conhecer o Corp!

4 de março de 2021 by Blog do Corp 0 Comments

TIPOS E TRATAMENTOS DO CÂNCER DE TIREOIDE

Olá, sou José Altino, médico oncologista do Corp, Centro de Oncologia de Rio Preto.

Hoje vamos conversar a respeito do câncer de tireoide.

Após a detecção do nódulo da tireoide com o ultrassom e a coleta do material da glândula tireoide, através da punção com agulha fina (o PAFF), este material deverá ser encaminhado para o serviço de Patologia, que vai fazer a classificação do tumor de tireoide.

Temos quatro tipos de tumor tireoide:

O carcinoma papilífero de tireoide, que ocorre em 80% dos casos e, felizmente, apresenta uma boa evolução, ou seja, um bom prognóstico.

O segundo mais frequente é o carcinoma folicular, que ocorre de 10 a 30% dos casos de tireoide e apresenta uma boa evolução também. Porém, ele apresenta uma variável chamada células de Hürtle, este sim pode ter uma evolução um pouco mais complicada, um pouco mais difícil.

O terceiro tipo é o carcinoma medular de tireoide, que se dá ao redor de 3 a 5% dos casos.

E, por fim, o carcinoma anaplásico que, felizmente, ocorre em apenas 1% dos tumores de tireoide, pois ele tem uma evolução desfavorável, ou seja, uma evolução ruim.

O tratamento do câncer de tireoide é a tireoidectomia, ou seja, a extração total da glândula tireoide, bem como o esvaziamento – que pode ser total ou parcial – dos gânglios, das ínguas da região do pescoço. Após o procedimento da cirurgia, às vezes, é necessário a iodoterapia, que é uma aplicação de irradiação, através de um líquido, para ter um maior controle efetivo da cirurgia. E, por fim, a reposição hormonal da glândula tireoide, uma vez que foi feito a extração total que é a tireoidectomia.

O tumor de tireoide apresenta, na grande maioria das vezes, uma boa evolução, principalmente quando a idade é menor de 55 anos, nos carcinomas papilíferos de tireoide e, portanto, apresenta uma elevada taxa de cura, com uma perspectiva de cura ao redor de 95%.

Para maiores informações visite o nosso site Clínica Corp.

Dr. José Altino CRM 73227

4 de março de 2021 by Blog do Corp 0 Comments

O que é tireoide?

Olá, sou José Altino, médico oncologista do Corp, Centro de Oncologia de Rio Preto.

Hoje iremos conversar a respeito do câncer de tireoide.

Primeiramente, vamos definir o que é tireoide: é uma glândula que fica na região central do pescoço com a função de produção de um hormônio, chamado tiroxina, que atua no metabolismo do nosso corpo

Ocorrem aproximadamente 13.800 casos novos de câncer de tireoide no Brasil, com a idade preferencial entre 20 a 55 anos, com uma maior frequência no sexo feminino do que no masculino, sendo numa relação de 3 para 1, ou seja, para cada três mulheres um homem desenvolve câncer de tireoide.

Um dos fatores de risco, além da idade e do sexo, é a iradiação na região central do pescoço e, felizmente, o câncer de tireoide apresenta uma mortalidade baixa, ao redor de 0,6% ao ano.

Para maiores informações visite o nosso site Clínica Corp.

Dr. José Altino CRM 73227

3 de março de 2021 by Blog do Corp 0 Comments

Câncer de Tireoide – câncer que costuma ter seu diagnóstico de maneira acidental

Olá, sou José Altino, médico oncologista do Corp, Centro de Oncologia de Rio Preto.

Hoje vamos conversar a respeito do câncer de tireoide.

Os sintomas, ou seja, o quadro clínico do câncer de tireoide, podem ser nódulos no pescoço, dor durante a deglutição, rouquidão, tosse constante e dificuldade para engolir. Mas a grande maioria do câncer de tireoide é totalmente assintomático e o seu diagnóstico ocorre de maneira acidental, ou seja, o paciente vai fazer algum outro exame da carótida, algum exame de check-up cardiológico, ou check-up de mamas e acaba descobrindo nódulo na tireoide.

Felizmente, apenas um em cada dez a vinte nódulos de tireoide é realmente câncer. A grande maioria dos nódulos de tireoide são nódulos benignos, ou seja, sem complicadores maiores. Apenas um em cada dez nódulos, ou seja, um em cada dez cânceres de tireoide é palpável. Portanto, extremamente difícil de diagnóstico, diagnóstico novamente acidental.

Para o diagnóstico do Câncer de tireoide, o principal exame é o ultrassom da glândula tireoide, que apresenta uma eficácia extremamente elevada, quando bem feito. Quando ocorre o surgimento, a detecção desse nódulo, confirmado pelo ultrassom, muitas das vezes, se faz necessária uma punção com agulha fina, que a gente chama de PAAF, para a coleta do material e definir se é ou não tumor de tireoide.

Em caso de confirmação, são realizados exames complementares como ressonância, exames de sangue como dosagem de hormônios e alguns marcadores tumorais como tireoglobulina calcitonina, que vão servir para a complementação do diagnóstico do câncer de tireoide.

Para maiores informações visite o nosso site Clínica Corp.

Dr. José Altino CRM 73227

29 de janeiro de 2021 by Blog do Corp 0 Comments

Cuidados contra o câncer de pele

Nos vídeos a seguir, que fazem parte da “Trilogia de Verão”, a Dra. Valeska do Carmo (CRM 110459), oncologista clínica do Corp, fala sobre o câncer de pele, apresentando os tipos mais comuns, prevenção e tratamento. Confira:

Olá, pessoal! Tudo bem? Eu sou a doutora Valeska, oncologista clínica do Centro de Oncologia de Rio Preto e eu venho, hoje, gravar um vídeo sobre câncer de pele.

Estamos na estação que eu considero a mais linda do ano. É uma estação muito alegre: o verão. O verão proporciona que as pessoas façam atividades ao ar livre. Tem aquelas pessoas que gostam de se bronzear, usar a piscina – o que é muito bom –, mas existem seus riscos. Então, eu vou gravar alguns vídeos sobre câncer de pele.

Vou começar falando sobre os tipos de câncer de pele. Existem alguns tipos de câncer de pele, mas os principais, os mais conhecidos, são três: o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. Falei em ordem de agressividade.

O carcinoma basocelular é o menos agressivo. Ele tende a crescer apenas localmente e não costuma dar metástase. Então, é bem tranquilo. Mas sempre que a gente visualizar uma lesão nova, no rosto ou no corpo, em qualquer parte, principalmente nas partes que têm exposição solar, sempre ficar atento.

O próximo é o carcinoma espinocelular. Esse já é um pouco mais agressivo. Ele gosta muito de dar metástase para os linfonodos. Os linfonodos o pessoal conhece muito com a denominação de íngua. Eu costumo até falar para os pacientes que quando a gente tem alguma dor de garganta, que fica aqueles carocinhos no pescoço. Então, são as famosas ínguas, são os linfonodos, que são nossos órgãos de defesa. Esses linfonodos são acometidos, primeiramente, pelo carcinoma espinocelular. Então, ele começa a crescer, ele se infiltra, ele ganha a corrente linfática e vai para esses linfonodos, para depois, ir para outros órgãos.

O melanoma é o mais agressivo de todos. É aquela pintinha preta. Algumas pessoas nascem com a pinta preta, que são as pintas de nascença, elas podem se transformar, principalmente com a exposição solar. Então, tenha bastante cuidado com isso! Mas qualquer pinta nova que aparecer é sinal de alerta. Ele é muito agressivo. Mesmo muito pequeno, ele consegue fazer um estrago grande.  Ele vai para qualquer lugar do corpo, ele não tem nenhum tipo de predileção por algum órgão. Então, todo cuidado realmente é pouco. Quanto mais precocemente for diagnosticado melhor para o paciente.

Bem, existem outros tipos de câncer de pele, mas esses são os principais.

No verão, fazemos muita atividade ao ar livre, o que é muito bom, mas tem a exposição solar e temos o câncer de pele. Para fazer proteção e para evitar o câncer de pele, que é bem passível é de ser evitado, a gente tem que se proteger. Se a gente vai se expor ao sol, primeiro se atentar ao período de exposição solar, evitar o sol após às 10 da manhã até às 14 horas. Então, exposição solar após as 14horas e, de manhã, até às 10. Mesmo nesse período, às vezes, as pessoas acham que não precisam usar nenhum tipo de proteção, mas a gente precisa usar proteção sim, que seriam os filtros.

Não sou a pessoa mais indicada para estar falando sobre tipos de filtro solar. Então, eu recomendo estar passando com um bom dermatologista para ver a sua cor de pele, a cor dos olhos, a cor do cabelo. Quanto mais claros (os olhos claros, os cabelos claros) maior o risco de desenvolver câncer de pele com a exposição solar. Temos também as roupas com filtro, que são bem interessantes, principalmente, para as crianças que, às vezes, é difícil passar filtro solar. Hoje em dia, também já existe o filtro solar oral, que é algo que se soma ao filtro tópico. Ele não elimina o filtro tópico, mas ele potencializa, ele ajuda. Então procurar um bom dermatologista para estar fazendo essas orientações com relação ao tipo de filtro e até com relação ao fator de proteção. Algumas pessoas precisam só do fator de proteção 30, outras vão precisar de fator de proteção 50 ou 60. Então, realmente é preciso procurar um dermato.

A dica é:  um bom dermatologista, as roupas com filtro e filtro solar, sempre! Além de se atentar ao horário.

O melhor tratamento para o câncer de pele é evitar o câncer de pele, mas se aparecer, a dica fica: atentar para uma feridinha que não cicatriza, uma nova pinta no corpo. Então, estar sempre se observando e sempre se olhando. Feridinha que fica sangrando, quando você passa uma toalha ou quando você coça, e não cicatriza direito, cria aquela casquinha, mas não desaparece, ou está aumentando de tamanho, são sinais de alerta de que alguma coisa possa estar acontecendo ali.

Que médico a gente deve procurar?

Um bom dermatologista. Eles têm lupa. Eles conseguem fazer uma avaliação muito precisa. Eles conseguem, muitas vezes, fazer um diagnóstico apenas com o olhar deles. É claro que vai precisar de uma biópsia muitas vezes, mas um bom dermatologista consegue lhe dar uma ideia se aquela lesão merece apenas acompanhamento ou se precisa de algum tipo de tratamento.

Se ela é muito inicial, existem alguns tratamentos tópicos, hoje em dia, que conseguem fazer uma regressão da lesão. Em outras situações, você vai precisar fazer um procedimento cirúrgico, que normalmente é suficiente, principalmente no basocelular, que é o tumor mais tranquilo no caso dos cânceres de pele. Em outras situações, nós vamos precisa utilizar imunoterapia ou radioterapia, que é o banho de luz, ou até mesmo a quimioterapia. Para não chegar a esses pontos, onde é necessário utilizar essas terapias mais invasivas, precisamos ficar sempre atentos ao nosso corpo e, a qualquer sinal de alteração na nossa pele, procurar um dermatologista para fazer diagnóstico precoce e, muitas vezes, fazer apenas uma pequena cirurgia, retirar e ficar curado. Quanto mais inicial maiores as chances de cura, cura praticamente 100%.

Qualquer dúvida que tenham, por favor, nos sigam nas redes sociais.

Um abraço.

Valeska C. do Carmo – CRM 110459