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Category: Rastreamento

14 de fevereiro de 2024 by Blog do Corp 0 Comments

Fevereiro Laranja – Mês de conscientização sobre a leucemia

Olá, meu nome é Luana, sou médica hematologista aqui no Corp | Oncoclínicas e eu vim falar com
vocês hoje sobre o Fevereiro Laranja, um mês que foi destinado para a conscientização sobre as leucemias.

Normalmente, a gente fala em leucemias agudas e leucemias crônicas. Claro que a gente tem subdivisões mais
complexas mas, para falar de uma forma mais simples, vamos classificar em leucemias agudas e crônicas.

São doenças de alta complexidade em que o tratamento diferencia referente a cada tipo de leucemia que o paciente possui, dependendo da sua faixa etária e comorbidades prévias.

É importante sempre fazer exames de rotina periódico, um checkup de acordo com a sua idade, sexo, comorbidades pré-existentes com a periodicidade correta. Então é interessante manter seus exames periódicos, checkups de vez em quando para ficar sempre de olho porque a gente não tem comprovado cientificamente um fator de risco que cause uma leucemia como a gente também não tem comprovadamente um fator que vai proteger contra leucemia. Então, o melhor que a gente pode fazer, é ter um estilo de vida o mais saudável possível e ter consultas médicas periódicas para fazer aquele famoso checkup emver como está a sua saúde.

Os sintomas são os mais variados possíveis. Fique atento com fadiga, mal-estar, febre sem motivo, manchas roxas, petéquias que são os pontinhos roxinhos na pele e sangramentos. Se você tiver algum desses sintomas procure um médico de sua confiança e caso o hemograma completo venha com alterações sugestivas de leucemia é interessante você procurar um hematologista o quanto antes para ter o diagnóstico correto e o tratamento adequado e o mais precoce possível pois isso sempre aumenta as chances de sucesso nesse tratamento.

Luana Antunes Garcia | CRM-SP 155008

14 de fevereiro de 2024 by Blog do Corp 0 Comments

Você sabe o significado do Fevereiro Verde? 💚

Olá, sou a Dra. Natália Braga Foizer, oncologista clínica do Corp | Oncoclínicas de São José do Rio Preto.
Hoje, nós vamos falar sobre o Fevereiro Verde que é o mês de conscientização dos tumores da vesícula biliar.

É um tumor que representa 3% da incidência dos tumores do aparelho do trato digestivo.

É raro, menos de 10% da população mundial é acometida e atinge, principalmente, mulheres acima de 65 anos.

Menos de 20% das pessoas são diagnosticadas numa fase inicial, no qual a cirurgia cura a maioria dos pacientes.

Os principais sinais e sintomas que devemos ficar atentos são: dor abdominal, náuseas, vômitos, pele amarelada e dor na barriga. Dessa forma, procure sempre auxílio médico para que possa fazer uma avaliação clínica inicial e exames de imagem.

Os principais fatores de risco são inflamações na vesícula, pedra na vesícula, obesidade, etilismo, cirrose e
hepatite.

A melhor forma de prevenção dessa doença é manter os hábitos de vida saudáveis associados a uma atividade física regular.

Mantenha os seus exames com o seu médico de forma regular para identificar este câncer que age silenciosamente e que pode ser fatal, se não for tratado de forma correta.

Cuide-se! Previna-se!

Natália Braga Foizer | CRM-SP 138350

7 de março de 2022 by Blog do Corp 0 Comments

Campanha Março Azul – Câncer Colorretal

A campanha Março Azul alerta sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoce do câncer colorretal. Sendo assim, ciente de março ser o período escolhido para a conscientização sobre o câncer colorretal, a Dra. Valeska do Carmo, médica oncologista do Corp – Centro de Oncologia Rio Preto, deseja apresentar, logo no início do mês, como prevenir o surgimento desse tipo de câncer.

O CCR, apesar de não muito divulgado na mídia, é um tumor de extrema importância pela sua incidência e método diagnóstico, muitas vezes atuando como ferramenta preventiva. Colorretal se refere à parte inferior/final do trato digestivo – conhecido como intestino grosso e reto a porção final do intestino que desemboca no ânus.

O câncer colorretal é o segundo tipo de tumor maligno mais incidente entre homens e mulheres, no Brasil, segundo estatística do INCA, perdendo apenas para o câncer de próstata e de mama.

Quando menciono método preventivo, vamos entender um pouco o que seria prevenção. Prevenção em câncer seria uma forma de reduzir a incidência do tumor, reduzindo o número de casos e consequentemente a mortalidade. Conhecemos alguns fatores indutores do câncer colorretal – alguns são passíveis de serem administrados por nós e outros não.

Vamos conhecer os principais fatores que levam ao surgimento do câncer colorretal:

Hereditariedade – como algumas doenças genéticas: Polipose Adenomatosa Familiar e Síndrome de Lynch (as mais conhecidas) – nessa situação, a pessoa herda geneticamente a doença.

Idade: aumentam os riscos de desenvolver CCR com o avançar da idade (maiores de 50 anos)

Histórico familiar de câncer colorretal na família: principalmente quando temos algum parente jovem diagnosticado com CCR.

Em relação a esses fatores citados acima, infelizmente, não temos como modificar, porém eles representam a minoria dos casos. A grande maioria dos casos está relacionada a outros fatores como:

Sedentarismo, alta ingestão de álcool, tabagismo, obesidade.

Temos alguns fatores protetores também, como: a prática diária de atividade física, a remoção de pólipos – vamos entender um pouco mais sobre esse tópico, a seguir.

Pólipos são sobrelevações que surgem dentro do intestino, onde a maioria é benigna e adenoma, que podem evoluir para o CCR. Para retirar essas lesões, precisamos realizar um exame chamado colonoscopia (parecido com endoscopia, só que introduzido pelo ânus, para conseguir visualizar todo o reto e o intestino grosso por dentro). Recomendamos a realização deste exame (colonoscopia) a partir dos 50 anos, mesmo sem sintoma algum, como método preventivo do CCR (a recomendação americana é iniciar a partir dos 45 anos, devido ao aumento na incidência de casos desse tumor na população abaixo de 50 anos).

Algumas medidas não são muito claras como métodos protetores do CCR, mas recomendamos: boa ingesta hídrica, baixa ingesta de gorduras e processados e/ou embutidos. A OMS recomenda o consumo da quantidade máxima de 500g de carne vermelha por semana (também recomendamos essa medida).

Fazendo a nossa parte, ou seja, evitando os fatores de risco e aumentando os fatores protetores, pode ser que consigamos reduzir a incidência do câncer.

A equipe médica do Corp acredita que deve ser altamente estimulado discutir, em consulta médica, os métodos protetores assim como os exames “preventivos”, pois quanto antes diagnosticado o câncer, maiores serão as chances de cura.

4 de março de 2021 by Blog do Corp 0 Comments

TIPOS E TRATAMENTOS DO CÂNCER DE TIREOIDE

Olá, sou José Altino, médico oncologista do Corp, Centro de Oncologia de Rio Preto.

Hoje vamos conversar a respeito do câncer de tireoide.

Após a detecção do nódulo da tireoide com o ultrassom e a coleta do material da glândula tireoide, através da punção com agulha fina (o PAFF), este material deverá ser encaminhado para o serviço de Patologia, que vai fazer a classificação do tumor de tireoide.

Temos quatro tipos de tumor tireoide:

O carcinoma papilífero de tireoide, que ocorre em 80% dos casos e, felizmente, apresenta uma boa evolução, ou seja, um bom prognóstico.

O segundo mais frequente é o carcinoma folicular, que ocorre de 10 a 30% dos casos de tireoide e apresenta uma boa evolução também. Porém, ele apresenta uma variável chamada células de Hürtle, este sim pode ter uma evolução um pouco mais complicada, um pouco mais difícil.

O terceiro tipo é o carcinoma medular de tireoide, que se dá ao redor de 3 a 5% dos casos.

E, por fim, o carcinoma anaplásico que, felizmente, ocorre em apenas 1% dos tumores de tireoide, pois ele tem uma evolução desfavorável, ou seja, uma evolução ruim.

O tratamento do câncer de tireoide é a tireoidectomia, ou seja, a extração total da glândula tireoide, bem como o esvaziamento – que pode ser total ou parcial – dos gânglios, das ínguas da região do pescoço. Após o procedimento da cirurgia, às vezes, é necessário a iodoterapia, que é uma aplicação de irradiação, através de um líquido, para ter um maior controle efetivo da cirurgia. E, por fim, a reposição hormonal da glândula tireoide, uma vez que foi feito a extração total que é a tireoidectomia.

O tumor de tireoide apresenta, na grande maioria das vezes, uma boa evolução, principalmente quando a idade é menor de 55 anos, nos carcinomas papilíferos de tireoide e, portanto, apresenta uma elevada taxa de cura, com uma perspectiva de cura ao redor de 95%.

Para maiores informações visite o nosso site Clínica Corp.

Dr. José Altino CRM 73227

4 de março de 2021 by Blog do Corp 0 Comments

O que é tireoide?

Olá, sou José Altino, médico oncologista do Corp, Centro de Oncologia de Rio Preto.

Hoje iremos conversar a respeito do câncer de tireoide.

Primeiramente, vamos definir o que é tireoide: é uma glândula que fica na região central do pescoço com a função de produção de um hormônio, chamado tiroxina, que atua no metabolismo do nosso corpo

Ocorrem aproximadamente 13.800 casos novos de câncer de tireoide no Brasil, com a idade preferencial entre 20 a 55 anos, com uma maior frequência no sexo feminino do que no masculino, sendo numa relação de 3 para 1, ou seja, para cada três mulheres um homem desenvolve câncer de tireoide.

Um dos fatores de risco, além da idade e do sexo, é a iradiação na região central do pescoço e, felizmente, o câncer de tireoide apresenta uma mortalidade baixa, ao redor de 0,6% ao ano.

Para maiores informações visite o nosso site Clínica Corp.

Dr. José Altino CRM 73227

3 de março de 2021 by Blog do Corp 0 Comments

Câncer de Tireoide – câncer que costuma ter seu diagnóstico de maneira acidental

Olá, sou José Altino, médico oncologista do Corp, Centro de Oncologia de Rio Preto.

Hoje vamos conversar a respeito do câncer de tireoide.

Os sintomas, ou seja, o quadro clínico do câncer de tireoide, podem ser nódulos no pescoço, dor durante a deglutição, rouquidão, tosse constante e dificuldade para engolir. Mas a grande maioria do câncer de tireoide é totalmente assintomático e o seu diagnóstico ocorre de maneira acidental, ou seja, o paciente vai fazer algum outro exame da carótida, algum exame de check-up cardiológico, ou check-up de mamas e acaba descobrindo nódulo na tireoide.

Felizmente, apenas um em cada dez a vinte nódulos de tireoide é realmente câncer. A grande maioria dos nódulos de tireoide são nódulos benignos, ou seja, sem complicadores maiores. Apenas um em cada dez nódulos, ou seja, um em cada dez cânceres de tireoide é palpável. Portanto, extremamente difícil de diagnóstico, diagnóstico novamente acidental.

Para o diagnóstico do Câncer de tireoide, o principal exame é o ultrassom da glândula tireoide, que apresenta uma eficácia extremamente elevada, quando bem feito. Quando ocorre o surgimento, a detecção desse nódulo, confirmado pelo ultrassom, muitas das vezes, se faz necessária uma punção com agulha fina, que a gente chama de PAAF, para a coleta do material e definir se é ou não tumor de tireoide.

Em caso de confirmação, são realizados exames complementares como ressonância, exames de sangue como dosagem de hormônios e alguns marcadores tumorais como tireoglobulina calcitonina, que vão servir para a complementação do diagnóstico do câncer de tireoide.

Para maiores informações visite o nosso site Clínica Corp.

Dr. José Altino CRM 73227

29 de janeiro de 2021 by Blog do Corp 0 Comments

Cuidados contra o câncer de pele

Nos vídeos a seguir, que fazem parte da “Trilogia de Verão”, a Dra. Valeska do Carmo (CRM 110459), oncologista clínica do Corp, fala sobre o câncer de pele, apresentando os tipos mais comuns, prevenção e tratamento. Confira:

Olá, pessoal! Tudo bem? Eu sou a doutora Valeska, oncologista clínica do Centro de Oncologia de Rio Preto e eu venho, hoje, gravar um vídeo sobre câncer de pele.

Estamos na estação que eu considero a mais linda do ano. É uma estação muito alegre: o verão. O verão proporciona que as pessoas façam atividades ao ar livre. Tem aquelas pessoas que gostam de se bronzear, usar a piscina – o que é muito bom –, mas existem seus riscos. Então, eu vou gravar alguns vídeos sobre câncer de pele.

Vou começar falando sobre os tipos de câncer de pele. Existem alguns tipos de câncer de pele, mas os principais, os mais conhecidos, são três: o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. Falei em ordem de agressividade.

O carcinoma basocelular é o menos agressivo. Ele tende a crescer apenas localmente e não costuma dar metástase. Então, é bem tranquilo. Mas sempre que a gente visualizar uma lesão nova, no rosto ou no corpo, em qualquer parte, principalmente nas partes que têm exposição solar, sempre ficar atento.

O próximo é o carcinoma espinocelular. Esse já é um pouco mais agressivo. Ele gosta muito de dar metástase para os linfonodos. Os linfonodos o pessoal conhece muito com a denominação de íngua. Eu costumo até falar para os pacientes que quando a gente tem alguma dor de garganta, que fica aqueles carocinhos no pescoço. Então, são as famosas ínguas, são os linfonodos, que são nossos órgãos de defesa. Esses linfonodos são acometidos, primeiramente, pelo carcinoma espinocelular. Então, ele começa a crescer, ele se infiltra, ele ganha a corrente linfática e vai para esses linfonodos, para depois, ir para outros órgãos.

O melanoma é o mais agressivo de todos. É aquela pintinha preta. Algumas pessoas nascem com a pinta preta, que são as pintas de nascença, elas podem se transformar, principalmente com a exposição solar. Então, tenha bastante cuidado com isso! Mas qualquer pinta nova que aparecer é sinal de alerta. Ele é muito agressivo. Mesmo muito pequeno, ele consegue fazer um estrago grande.  Ele vai para qualquer lugar do corpo, ele não tem nenhum tipo de predileção por algum órgão. Então, todo cuidado realmente é pouco. Quanto mais precocemente for diagnosticado melhor para o paciente.

Bem, existem outros tipos de câncer de pele, mas esses são os principais.

No verão, fazemos muita atividade ao ar livre, o que é muito bom, mas tem a exposição solar e temos o câncer de pele. Para fazer proteção e para evitar o câncer de pele, que é bem passível é de ser evitado, a gente tem que se proteger. Se a gente vai se expor ao sol, primeiro se atentar ao período de exposição solar, evitar o sol após às 10 da manhã até às 14 horas. Então, exposição solar após as 14horas e, de manhã, até às 10. Mesmo nesse período, às vezes, as pessoas acham que não precisam usar nenhum tipo de proteção, mas a gente precisa usar proteção sim, que seriam os filtros.

Não sou a pessoa mais indicada para estar falando sobre tipos de filtro solar. Então, eu recomendo estar passando com um bom dermatologista para ver a sua cor de pele, a cor dos olhos, a cor do cabelo. Quanto mais claros (os olhos claros, os cabelos claros) maior o risco de desenvolver câncer de pele com a exposição solar. Temos também as roupas com filtro, que são bem interessantes, principalmente, para as crianças que, às vezes, é difícil passar filtro solar. Hoje em dia, também já existe o filtro solar oral, que é algo que se soma ao filtro tópico. Ele não elimina o filtro tópico, mas ele potencializa, ele ajuda. Então procurar um bom dermatologista para estar fazendo essas orientações com relação ao tipo de filtro e até com relação ao fator de proteção. Algumas pessoas precisam só do fator de proteção 30, outras vão precisar de fator de proteção 50 ou 60. Então, realmente é preciso procurar um dermato.

A dica é:  um bom dermatologista, as roupas com filtro e filtro solar, sempre! Além de se atentar ao horário.

O melhor tratamento para o câncer de pele é evitar o câncer de pele, mas se aparecer, a dica fica: atentar para uma feridinha que não cicatriza, uma nova pinta no corpo. Então, estar sempre se observando e sempre se olhando. Feridinha que fica sangrando, quando você passa uma toalha ou quando você coça, e não cicatriza direito, cria aquela casquinha, mas não desaparece, ou está aumentando de tamanho, são sinais de alerta de que alguma coisa possa estar acontecendo ali.

Que médico a gente deve procurar?

Um bom dermatologista. Eles têm lupa. Eles conseguem fazer uma avaliação muito precisa. Eles conseguem, muitas vezes, fazer um diagnóstico apenas com o olhar deles. É claro que vai precisar de uma biópsia muitas vezes, mas um bom dermatologista consegue lhe dar uma ideia se aquela lesão merece apenas acompanhamento ou se precisa de algum tipo de tratamento.

Se ela é muito inicial, existem alguns tratamentos tópicos, hoje em dia, que conseguem fazer uma regressão da lesão. Em outras situações, você vai precisar fazer um procedimento cirúrgico, que normalmente é suficiente, principalmente no basocelular, que é o tumor mais tranquilo no caso dos cânceres de pele. Em outras situações, nós vamos precisa utilizar imunoterapia ou radioterapia, que é o banho de luz, ou até mesmo a quimioterapia. Para não chegar a esses pontos, onde é necessário utilizar essas terapias mais invasivas, precisamos ficar sempre atentos ao nosso corpo e, a qualquer sinal de alteração na nossa pele, procurar um dermatologista para fazer diagnóstico precoce e, muitas vezes, fazer apenas uma pequena cirurgia, retirar e ficar curado. Quanto mais inicial maiores as chances de cura, cura praticamente 100%.

Qualquer dúvida que tenham, por favor, nos sigam nas redes sociais.

Um abraço.

Valeska C. do Carmo – CRM 110459

19 de outubro de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Câncer de mama: tipos de tumores, diagnóstico, prevenção e tratamento

Olá, sou José Altino, médico oncologista do CORP, Centro de Oncologia de Rio Preto.

Hoje, vamos conversar sobre câncer de mama.

De acordo com dados do INCA, Instituto Nacional de Câncer do Brasil, para o ano de 2020, haverá aproximadamente 66.300 casos novos de câncer de mama.

Existem alguns tipos de câncer na mama como carcinoma ductal, carcinoma lobular – invasivo e não invasivo –, sarcomas e outros tipos de tumores, que terão percentual de curabilidade de acordo com a fase na qual é diagnosticado.

O diagnóstico se faz através do exame das mamas – autoexame –, mamografia, ultrassom, ressonância das mamas e, por fim, a biópsia quando necessário.

Uma pergunta muito frequente que é feita: Qual é a idade que a mulher deve começar a fazer os exames preventivos da mama?

A ocorrência de câncer de mama antes de 40 anos é baixa. Existem poucas mulheres que desenvolvem câncer de mama entre 20 e 40 anos.

Devemos ter uma atenção especial, obviamente, nas mulheres com história familiar positiva para câncer de mama ou câncer de ovário, nas quais a ocorrência de câncer mamário pode ser numa fase mais jovem.

O grande impacto no diagnóstico e redução da mortalidade pelo câncer de mama é a realização de mamografia, associada ou não a ultrassom de mamas, na faixa etária entre 50 e 65 anos, na qual existe um elevado risco do desenvolvimento do câncer de mama.

O tratamento do câncer de mama passa por cirurgia que pode ser desde uma mastectomia total, uma quadrantectomia – ou seja uma ressecção de um quadrante de uma parte da mama – ou até mesmo, atualmente, nodulectomia. Todos vão depender do tamanho do tumor, obviamente, para a melhor escolha do procedimento cirúrgico. Pode ser seguido de quimioterapia, radioterapia ou ainda de tratamento com comprimido anti hormonal, tendo em vista que 75% dos tumores apresentam seu crescimento estimulado pelo hormônio feminino.

Mas as medidas preventivas como não fumar, bebida alcoólica com moderação, dieta equilibrada (entre carne vermelha, peixe, frango, carboidratos, frutas e legumes) e atividade física são todas estratégias de extrema importância para evitar o desenvolvimento do câncer na mama. Enquanto os exames rotineiros permitem o diagnóstico precoce para aumentar a possibilidade de cura.

Agora, no ano de 2020, ano do isolamento social, no entanto ano da conexão virtual, com responsabilidade física, social, psíquica, familiar e econômica, faça essa conexão.

Para mais informações, visite o site do Corp.

Oncologista clínico Dr. José Altino – CRM 73227

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28 de junho de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Você está em dia com seus exames preventivos para o rastreamento de câncer neste período de surto do COVID-19?

Olá. Sou José Altino, médico oncologista do CORPCentro de Oncologia de Rio Preto.

Hoje, vou falar sobre a importância dos exames de rastreamento, ou seja, exames preventivos de check-up durante este período da pandemia do COVID-19.

Devemos traçar uma linha do tempo: se essa pergunta me fosse feita na primeira quinzena do mês de março, minha resposta seria “Vamos aguardar o término da pandemia”.

Porém, já estamos no final do mês 6, mês de junho e ainda não temos uma previsão concreta do término da pandemia do COVID-19 e obviamente não podemos ficar aguardando para fazer os nossos exames preventivos sem essa previsão.

E também não podemos nos basear nos sintomas ou seja tosse, enjoo, vômitos, sangramento intestinal ou sangramento vaginal ou mesmo alteração no exame físico das mamas para, então realizar os exames, pois sabemos que vários tumores são totalmente silenciosos e quando se manifestam já se manifestam em fase avançada da doença e com menor índice de curabilidade.

Baseado nisso, fazemos duas reflexões, ou seja: como ficará o cenário no Brasil ou em qualquer outro país para a realização de exames de check-up como colonoscopia, endoscopia, ultrassom, mamografia ao término da pandemia do COVID-19?

Sabemos que teremos dificuldade no agendamento, sendo assim, boa prática é o agendamento desses exames com maneira distanciada para evitar aglomeração, utilização de máscaras de proteção, higienização das mãos rigorosamente são extremamente indicados e deve-se realizar prioritariamente os exames preventivos que indivíduos com história familiar positiva, indivíduos com hábito de vida que aumentam o risco de câncer entre eles: tabagismo, sedentarismo, obesidade e outros. Pessoas que já apresentam alguns sintomas como sangramento vaginal, sangramento intestinal, tosse persistente ou dor sem uma causa óbvia e pessoas com baixo risco de complicação do COVID-19. E quais são essas pessoas? São pessoas abaixo de 60 anos, pessoas sem diabetes, sem cardiopatia, ou seja, pessoas relativamente saudáveis.

Esta opinião não é uma opinião pessoal, pois já existe um estudo que comparou o número de casos novos de câncer no primeiro semestre do ano de 2019 comparado com o número de casos novos do primeiro semestre do ano de 2020 e foi identificado uma subnotificação de casos novos de câncer. Portanto, esses casos continuam existindo, porém, não estão sendo feitos os diagnósticos.

Dr. José Altino – CRM 73227

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