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24 de dezembro de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Natal Solidário no Lar de Betânia

Aconteceu na sexta-feira, dia 21 de dezembro, o Natal Solidário do Corp no Lar de Betânia com a realização de um almoço de Natal surpresa aos idosos moradores, funcionários do Lar, equipe Corp e equipe da Laís Accorsi, proprietária dos restaurantes Barbecue e Blue Jasmim.

Foi um dia lindo!

Agradecemos todas as pessoas que contribuíram adquirindo nosso cartão de Natal e também as pessoas que puderam doar um pouquinho do seu tempo com muita dedicação nesse trabalho voluntário, em especial a toda equipe Corp, Laís Accorsi e equipe.

O propósito é sempre nobre: levar um pouco de bate-papo e descontração nessa visita, mas o que recebemos em troca é muito maior do que podemos estimar: lição de vida em formato de amor e muito aprendizado em cada história compartilhada!

É sempre inspirador criar oportunidades de engajamento com a comunidade, principalmente uma pausa na correria do dia a dia para podermos renovar as energias no início de mais um lindo ano!

Veja as fotos:

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19 de dezembro de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Ergonomia no Corp

Já ouviu falar em ergonomia? É a ciência que estuda a interação entre o homem e a máquina ou a tecnologia com o objetivo que funcionem em harmonia. Nesse sentido, foca o ambiente de trabalho a fim de promover o bem-estar humano e o rendimento do sistema. A ergonomia, com seu campo de conhecimento multidisciplinar, atua nas empresas organizando o trabalho de forma que a atividade laboral esteja de acordo com as condições psicofisiológicas do colaborador, impactando diretamente na segurança do trabalho e saúde dos trabalhadores de vários setores.

Sua importância fica ainda mais clara quando observamos que uma boa parte das doenças relacionadas ao trabalho tem relação com atividades repetitivas, como é o caso da famosa Lesão por Esforço Repetitivo (LER), que chegou a ser apontada como uma doença epidêmica devido ao seu vasto alcance mundial.

Também chamada de D.O.R.T. (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), a LER é uma síndrome constituída por um grupo de doenças – tendinite, tenossinovite, bursite, epicondilite, síndrome do túnel do carpo, dedo em gatilho, síndrome do desfiladeiro torácico, mialgias – que afeta músculos, nervos e tendões dos membros superiores principalmente, e sobrecarrega o sistema musculoesquelético. Esse distúrbio provoca dor e inflamação e pode alterar a capacidade funcional da região comprometida. A prevalência é maior no sexo feminino.

O diagnóstico é clínico e é fundamental buscar a causa dos sintomas para eleger o tratamento adequado.

Os sintomas mais comuns são dor nos ombros, cotovelos, punho ou nos dedos, dificuldade para movimentá-los, formigamento, fadiga muscular, alteração da temperatura e da sensibilidade e inflamação.

É importante destacar que, na maioria das vezes, esses sintomas estão relacionados com uma atividade inadequada. por exemplo, se a pessoa ficar sentada diante do computador por oito, dez horas seguidas.

Nas crises agudas de dor, o tratamento inclui o repouso das estruturas musculoesqueléticas comprometidas. Nas fases mais avançadas da síndrome, a fisioterapia é um recursos terapêutico que tem o conhecimento da ergonomia e por isso tem-se mostrado muito útil no tratamento e prevenção da L.E.R.

Recomendações:

  • Procure manter as costas eretas, apoiadas num encosto confortável e os ombros relaxados enquanto estiver trabalhando sentado. Cuide também para que os punhos não estejam dobrados. A cada hora, pelo menos, levante-se, ande um pouco e faça alongamentos;
  • Certifique-se de que a cadeira e/ou banco em que se senta para trabalhar sejam adequados ao tipo de atividade que você exerce;
  • Não imagine que L.E.R. é uma síndrome que acomete apenas as pessoas que trabalham em determinadas funções. Quem usa o computador, por exemplo, para o lazer durante horas a fio, também está sujeito a desenvolver o distúrbio.

Mais importante do que entender essas doenças é ficar atento aos sintomas e ao momento de procurar ajuda especializada para corrigir a causa para que a doença não se torne recorrente.

Aqui no CORP, a ergonomia é aplicada diariamente como mais uma ação da CIPA e da alta liderança. O objetivo é zelar pela qualidade de vida dos colaboradores, a fim de evitar o comprometimento de suas funções motoras, além de promover um ambiente de trabalho sadio e comprometido com o bem-estar dos pacientes.

KELVIN ANEQUINI SANTOS – CREFITO-3/ 231408-F

THIAGO LOPES BARBOSA DE MORAIS – CREFITO-3/ 50026-F

17 de dezembro de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Carnes vermelhas e processadas podem causar câncer?

Antes de falar sobre a relação entre carnes vermelhas e processadas e câncer, é preciso entender o que são elas.

Também conhecida como carne muscular, a carne vermelha é qualquer carne que tem a cor vermelha escura antes de ser cozida.  Isso inclui carne de boi, cordeiro, porco, vitela, carneiro e cabra.

Além da carne vermelha também existem as carnes processadas, que passam por esse processo para melhorar o sabor e a preservação. Entre elas estão salsicha, calabresa, carne enlatada ou presunto.

Qual é a evidência de câncer?

Carnes processadas foram atribuídas ao Grupo 1 da OMS (Organização Mundial da Saúde), ou seja, carcinogênicas para humanos.

Segundo os padrões da OMS, isso significa que existem evidências suficientes de que as carnes processadas podem causar câncer. Eles chegaram a esta conclusão após avaliar estudos que mostram o desenvolvimento de câncer em humanos.

Os pesquisadores acreditam que as carnes processadas podem aumentar o risco de câncer colorretal ou de intestino.

Um estudo do World Cancer Research Fund (Instituto Americano de Pesquisa sobre o Câncer) descobriu que pessoas que consumiam carnes processadas tinham um risco 17% maior de desenvolver câncer colorretal.

E mais: segundo artigo publicado na revista científica Plos One, 4% de todas as mortes no mundo seriam causadas pelo consumo de carne vermelha ou processada.

Mas como as carnes processadas e a carne vermelha causam câncer?

Quando uma carne é processada, formam-se nela substâncias químicas nocivas e cancerígenas. Não importa se você optar por uma salsicha ou um presunto caro. É o processo, e não a qualidade, que aumenta o risco de câncer.

Com carne vermelha, a preocupação não é como a carne é processada (uma vez que normalmente não é), mas sim com relação às substâncias químicas naturais já presentes nas carnes, além de produtos químicos cancerígenos que surgem quando a carne é cozida.

Alguns pesquisadores acreditam que o cozimento em altas temperaturas pode criar compostos que contribuem para o risco carcinogênico da carne vermelha, mas ainda não há provas suficientes.

Também é importante observar que as carnes vermelhas não estão na mesma categoria das carnes processadas. Elas estão no Grupo 2A, o que significa que são “provavelmente” carcinogênicas.

Mas eu devo parar de comer carnes vermelhas e processadas?

O ideal é usar o bom senso. Evite carnes processadas pois elas contêm compostos químicos nocivos que podem aumentar o risco de doenças crônicas.

A Organização Mundial da Saúde classifica as carnes processadas como inequivocamente cancerígenas, ou seja, elas realmente podem causar câncer.

No caso das carnes vermelhas, você pode consumi-las com moderação, dando preferência para peças de alta qualidade, vindas de animais alimentados com capim. Ainda de acordo com a OMS, a carne vermelha é classificada como provavelmente cancerígena.

Lembrando que a carne vermelha é uma excelente fonte natural de proteína e ferro, além de conter ácido linoleico que é um coadjuvante no combate ao câncer.

Atenção também para o tamanho das porções. A American Heart Association recomenda de 28 a 85 gramas de proteína magra cozida por porção.

O ideal é completar seu prato com muitos vegetais e outros alimentos ricos em nutrientes e varie as fontes de proteína, incluindo peixes e aves. Assim sua alimentação fica muito mais saudável.

 

 

11 de dezembro de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Não ao PL dos agrotóxicos

SBOC corrobora posicionamento do INCA contra o projeto de lei 6.299/2002

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica pactua do posicionamento do Instituto Nacional de Câncer (INCA) contrário ao PL 6.299/2002 no sentido de garantir que o atual marco legal dos agrotóxicos (Lei 7.802/1989) não seja alterado ou flexibilizado. O substitutivo que tramita na Câmara dos Deputados estabelece uma Política de Estado para Defensivos Fitossanitários e de Produtos de Controle Ambiental e reprova o uso do termo agrotóxicos por ser pejorativo. Além disso, propõe a criação da Comissão Técnica de Fitossanitários com dois membros do setor agrícola, dois da indústria de pesticidas, um do órgão federal de pesquisa agropecuária, um do Ministério da Agricultura, um do Ministério do Meio Ambiente e apenas um do Ministério da Saúde.

De acordo com o posicionamento do INCA, as modificações contidas no Projeto de Lei colocam em risco as populações – sejam elas de trabalhadores da agricultura, residentes em áreas rurais ou consumidores de água ou alimentos contaminados, pois acarretará na possível liberação de agrotóxicos responsáveis por causar doenças crônicas extremamente graves e que revelem características mutagênicas e carcinogênicas.

O Instituto Nacional do Câncer alerta que o PL estabelece um “limite permitido de exposição” aos agrotóxicos, que desconsidera questões como a periculosidade intrínseca dos agrotóxicos, o fato de não existir limites seguros de exposição a substâncias mutagênicas e carcinogênicas e o princípio da precaução.

Ainda segundo a avaliação do INCA, há estudos que evidenciaram os efeitos imunotóxicos, caracterizados por imunoestimulação ou imunossupressão, sendo este último fator favorável à diminuição na resistência a patógenos ou mesmo diminuição da imunovigilância com comprometimento do combate às células neoplásicas, levando a maior incidência de câncer e efeitos genotóxicos como fatores preditores para o câncer.

O INCA denuncia também que o PL determina a exclusão dos órgãos responsáveis por avaliar os impactos sobre a saúde e o meio ambiente (Anvisa e Ibama) da avaliação e do processo de registro dos agrotóxicos no Brasil, e sugere, no âmbito das doenças crônicas não transmissíveis e do câncer, que seja feita a ”análise de riscos” dos agrotóxicos ao invés  “identificação do perigo”

Chances de ser aprovado

O substitutivo foi aprovado pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados no fim de junho. Seu próximo passo seria votação em plenário. Contudo, por seu teor polêmico e pela proximidade do período eleitoral, as chances de que entre em pauta ainda neste ano são pequenas. Como o Projeto de Lei teve o texto original modificado e vários PLs  apensados  a ele, uma vez aprovado na Câmara,  teria que voltar ao Senado novamente.

Fonte: Revista Oncologia e Oncologistas – Ano 2 – Edição 7 – Jul/Set 2018

 

 

11 de dezembro de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Anabolizantes e câncer

Possível correlação reforça necessidade de políticas preventivas

Estudo conduzido pelos oncologistas Gustavo Fernandes e Rafael Correa e pela geneticista Cinthya Sternberg, membros da SBOC, analisou a correlação entre o uso indiscriminado e prolongado dos hormônios e anabolizantes e o desenvolvimento de hepatocarcinomas. Essa forma de câncer de fígado corresponde a 90% de todos os tumores originários no órgão e é responsável por cerca de 15% de todas as mortes por falência hepática no mundo.

O levantamento, feito a partir da análise de estudos clínicos, revisões de literatura e relatos de caso, traz indícios de que o desenvolvimento do subtipo da doença é mais comum em decorrência de abuso de anabolizantes por um tempo considerável (entre dois e sete anos), mas é amplificado pela questão da idade precoce. Dois terços das pessoas que acabam abusando dos esteroides anabolizantes começam a consumi-los a partir dos 16 anos.

“Sabíamos que o hepatocarcinoma pode ter como origem casos de hepatite B, alimentação inadequada e consumo de álcool. Ainda que não seja possível afirmar cientificamente que o abuso de anabolizantes possa resultar neste tipo de câncer, o levantamento mostra que é necessário desde já alertar a população, especialmente jovem, para este risco”, afirma o Dr. Gustavo Fernandes, diretor da SBOC para Relações Nacionais e Internacionais.

Além disso, uma pesquisa da SBOC sobre o comportamento dos brasileiros em relação ao câncer mostra que mais de 30% das pessoas de 18 a 29 anos não realizam qualquer exame preventivo contra a doença no Brasil. “O fato de os jovens começarem o uso de hormônios sintéticos tão cedo e o cuidado precário que eles dedicam à sua saúde criam uma situação de risco em que o diagnóstico do tumor supostamente advindo do abuso de esteroides pode ser tardio”, alerta a Dra. Cinthya.

A SBOC recomenda que o uso de anabolizantes e hormônios seja condicionado à prescrição e acompanhamento de especialistas, como um endocrinologista ou ginecologista. “Os efeitos dos esteroides  anabolizantes para a dependência psicológica , problemas cardiovasculares, elevação do colesterol, aumento da pressão arterial, perda óssea e impotência sexual já são bem conhecidos e documentados.Com nossa análise da literatura revelando uma possível ligação com o câncer de fígado, a implantação de políticas públicas que alertem  sobre os perigos  do uso incorreto e sem supervisão de esteroides anabolizantes se torna ainda mais importante”, afirma a Dra. Cinthya.

O trabalho foi publicado na Brazilian Journal of Oncology com o título “Exploring the link between  anabolic-androgenic steroids abuse for performance improvement  and  hepato-cellular carcinoma: a literatura review”. O acesso é livre pelo site da publicação: Brazilian Journal Of Oncology

Fonte: Revista Oncologia e Oncologistas – Ano 2 – Edição 7 – Jul/Set 2018

11 de dezembro de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Desafios do câncer raro

O “Fórum Oncoguia: A realidade do câncer no Brasil” reuniu especialistas e pacientes para discutir esse conjunto de doenças, que são numerosas e bastante diferentes entre si. Dentre os múltiplos desafios, destacam-se a dificuldade diagnóstica, o atraso para início o tratamento e a limitação das terapias disponíveis para indicações específicas.

A diretoria executiva da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dra. Cinthya Sternberg, explicou que a Sociedade contribui para a educação de oncologistas clínicos em cânceres raros e citou como exemplos o Programa de Especialização em Tumores Neuroendócrinos, lançado   neste ano, e o de Oncogenética para residentes, que já teve duas edições. “Pelo acordo de reciprocidade que temos com a sociedade europeia, a ESMO, nossos associados têm acesso também aos mesmos treinamentos que os europeus”, destacou.

Outro ponto ressaltado pela Dra. Cinthya Sternberg foi a necessidade de adequar os critérios para aprovação de medicamentos para cânceres raros, as chamadas drogas-órfãs. “Os estudos clínicos precisam de desenhos muito específicos porque não conseguem recrutar o mesmo número adotado para os tumores de alta prevalência e incidência”, explica.

60 aprovados pelo FDA e zero no SUS

Levantamento do site Metrópoles, de Brasília, mostra que 60 medicamentos para o tratamento de câncer foram aprovados pelo Food na Drug Administration  (FDA), a agência reguladora americana, entre 2013 e 2017, mas até hoje nenhum deles é oferecido aos pacientes oncológicos que dependem da saúde pública em nosso país. A reportagem revela também que, dos 60, mais da metade (32) receberam registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e somente cinco foram incorporados ao rol de cobertura obrigatória pelos planos de saúde, editado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dr. Sergio D. Simon, o maior obstáculo não está na aprovação pela Anvisa, mas em fazer chegar o medicamento aos pacientes. “O problema do SUS é o custo das drogas”, avalia. Uma solução, segundo o oncologista, pode ser remanejar recursos em saúde pública, com o abandono de tecnologias ultrapassadas e priorização de novas, mais eficazes.

Na saúde suplementar, a diminuição do prazo de atualização do rol da ANS, bem como a incorporação de drogas que seguem alheias ao documento, é uma das batalhas anuais da SBOC. A pressão é no sentido de que o tempo caia para até 90 dias após a canetada da agência sanitária.

60 novas substâncias ativas contra câncer aprovadas nos EUA entre 2013 e 2017.

  • As drogas tratam 24 tipos diferentes de câncer.
  • No Brasil 32 disponíveis no Brasil
  • 5 incorporadas pelos planos de saúde em 2018
  • No SUS  0

Fonte: Revista Oncologia e Oncologistas – Ano 2 – Edição 7 – Jul/Set 2018

10 de dezembro de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Como cuidar de um paciente com câncer?

Se você cuida de um paciente com câncer sabe como esta rotina pode ser desgastante. É preciso ser forte pelo paciente, por você e às vezes até para outros familiares que não conseguem lidar com a situação.

Mas para que você possa continuar ajudando o paciente, é preciso inserir na sua rotina cuidados com a própria saúde, momentos de lazer e até tirar um tempo para você mesmo.

Importante: não espere até chegar ao limite das suas forças para pedir ajuda! Dividir os cuidados com um parente ou amigo vai lhe ajudar a cuidar melhor do seu ente querido.

Mas além dos cuidados com você mesmo, existem outros, mais práticos que você precisa saber. Veja:

Cuidados práticos com o paciente

  • Lave sempre as mãos com água e sabão antes e depois de cuidar do paciente;
  • Antes de começar os cuidados, retire anéis e acessórios como pulseiras e relógios;
  • Evite que pessoas gripadas ou com outras doenças como viroses se aproximem muito do paciente;
  • Troque a roupa de cama regularmente;
  • Mantenha o quarto do paciente sempre limpo e arejado;
  • Mantenha o paciente sempre limpo, com banhos regulares e roupas limpas.

Minimize o risco de quedas

  • O trajeto que o paciente faz pela casa deve ser livre de tapetes;
  • Evite que ele ande de meias;
  • Mantenha os locais como corredores e banheiro sempre bem iluminados;
  • Afaste os móveis para facilitar a locomoção do paciente;
  • Evite usar cera ou outro produto que deixe o chão escorregadio;
  • Jamais deixe o paciente em casa desacompanhado;
  • Se ele quiser se movimentar, acompanhe-o durante o trajeto, sempre ao seu lado.

Qual a melhor forma de movimentar o paciente?

  • Se ele estiver na cama, primeiro vire-o de lado. Faça isso com o tronco e pernas, tudo de uma vez, para não causar problemas na coluna, porém vagarosamente;
  • Quando ele estiver nessa posição, abrace-o pelo tronco e depois levante-o;
  • Não puxe o paciente pelo braço ou perna. Lembre-se de que ele está debilitado e isso poderá machucá-lo;
  • Se ele quiser se sentar, opte por assentos mais altos, na altura dos joelhos.

O que fazer em caso de falta de apetite?

  • Sempre ofereça alimentos, porém não force a alimentação;
  • Procure diversificar o cardápio de acordo com suas necessidades;
  • Ofereça pequenas porções em pratos pequenos;
  • Converse com ele sobre a importância da alimentação e dos benefícios que ela traz;
  • Consulte um profissional capacitado para saber se orientar sobre a necessidade de complementos alimentares.

Promova atividades das quais ele gosta

  • Se ele gosta de ler, dê a ele um livro do seu autor preferido. Se ele não estiver em condições de ler, faça isso para ele;
  • Deixe que ele assista filmes, novelas ou outro programa de TV que ele goste, mas sempre com temáticas mais positivas;
  • Música é sempre bom e ajuda a relaxar e acalmar. Escolha, entre as que ele gosta, gêneros mais suaves;
  • Leve-o para pequenos passeios no jardim para que ele entre em contato com a natureza.

Essas são apenas algumas dicas práticas de como cuidar do paciente com câncer. Você pode aproveitar as consultas dele obter mais informações com a equipe médica. Eles poderão tirar suas dúvidas e ajudar você a cuidar melhor do seu ente querido.