Impacto do frio nas articulações
Qual é o impacto do frio nas nossas articulações? E porque a diminuição da temperatura pode causar o aumento da dor?
Qual é o impacto do frio nas nossas articulações? E porque a diminuição da temperatura pode causar o aumento da dor?
Junho Preto, mês dedicado à conscientização e a prevenção do melanoma.
Olá, sou a Dra. Flávia Nascimento, oncologista clínica do Centro de Oncologia Rio Preto, o Corp.
Desde 1984, foi instituído em 28 de Maio, o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher. Esse dia, visa discutir entre grupos de mulheres, gestores e profissionais de saúde as causas evitáveis de morte feminina.
Gostaria de conversar com vocês a respeito das causas oncológicas de mortalidade feminina como câncer de mama, câncer ginecológico, ovário, colo de útero, vagina e vulva. Para todos esses tumores, existem exames de rastreio como a mamografia, o Papanicolau que é a citologia oncótica, a regular visita ao oncologista com exames de imagem, ultrassom e também, no caso do câncer de colo uterino, está disponível no Programa Nacional de Imunização para as meninas de 9 a 11 anos, a vacina anti HPV.
Além das causas oncológicas, também vale lembrar a mortalidade materna. A mortalidade materna, é a morte que ocorre em todo o período da gravidez, no parto e no puerpério, ou seja, até 42 dias após o parto.
O Brasil tem apresentado queda significativa na mortalidade materna. Estima-se que, nos últimos 30 anos, ela diminuiu cerca de 60%, mas ainda é muito alta quando comparada com países de primeiro mundo. Chega, em algumas regiões, ser até 10 vezes maior do que em países como Canadá e Europa.
Essas medidas incluem desde o pré-natal bem feito, assistência ao parto e também programas antinatalidade de anticoncepção.
A mensagem que eu gostaria de deixar para vocês é a respeito da prevenção!
Procure uma alimentação saudável, prática de atividades físicas e consultar o seu médico regularmente.
Acompanhe nosso site onde a gente sempre estará colocando mais dicas de prevenção e cuidado com a sua saúde.
Até breve!
Olá, sou a Dra. Natalia Braga Foizer (CRM 138350), oncologista clínica do Centro de Oncologia Rio Preto, o Corp. Vamos falar sobre a importância do Dia Mundial de Combate ao Tabagismo.
No Brasil, mais de 150 mil pessoas morrem ao ano pelo hábito de fumar. No mundo, esse número pode chegar a mais de 6 milhões. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, o consumo de cigarro é a principal causa de morte evitável no planeta, sendo um problema de saúde pública.
O tabagismo é responsável por mais de 90% dos cânceres de pulmão e os fumantes têm 20% a mais de desenvolver a doença. Além dos dados alarmantes sobre a incidência de cânceres de pulmão, o hábito de fumar está associado com aumento de incidência dos tumores de cabeça e pescoço, estômago, esôfago, rim, bexiga e leucemias. Está também associado a mais de 50 doenças crônicas.
O ato de fumar não expõe apenas os fumantes, mas sim pessoas próximas a ele. O fumante passivo chega a consumir em média quatro cigarros / dia e tem chance de 30% a mais de desenvolver a doença daqueles não expostos à fumaça.
É preciso não ter medo de parar de fumar, é uma mudança de hábito de rotina! Procure sempre a ajuda de um profissional, seja ele médico ou terapeuta, para que o processo seja mais fácil e mais tranquilo e que você consiga ter mais sucesso em relação ao cessar do cigarro.
Parar de fumar é uma medida que impacta na saúde das pessoas, cuide-se!
Natália Braga, oncologista clínica do Corp – CRM 138350
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Fique por dentro de outras dicas e informações importantes sobre o câncer e qualidade de vida, acesse o Blog do Corp 😉
Olá, sou a Dra Amanda Laguna Cury, oncologista do Centro de Oncologia Rio Preto. Estou falando hoje sobre o câncer de ovário, porque hoje é o Dia Mundial do Combate ao Câncer de Ovário.
O câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum, atrás apenas do câncer de colo de útero.
É considerada uma doença silenciosa por conta da demora na manifestação dos sintomas. Dessa forma, muitas vezes, é diagnosticado de forma tardia: Cerca de 70 a 80% do câncer de ovário é diagnosticado em estágios avançados que são os estágios 3 ou 4 da doença e é o tumor feminino com maior mortalidade.
Os sintomas são inespecíficos. Muitas vezes, a mulher pode se queixar de dor abdominal difusa ou, então, dor na parte inferior do abdômen, constipação intestinal, má digestão ou até mesmo aparecimento de aumento do volume abdominal.
Temos também que ficar atentos aos fatores de risco para esse tipo de tumor. Os fatores de risco para o câncer de ovário são:
Infelizmente, não se tem um método de rastreio efetivo para detecção precoce do câncer de ovário, portanto, o diagnóstico é suspeitado através dos sinais e sintomas da doença, como já falado anteriormente.
O tratamento vai depender do estágio da doença. Na maioria das vezes, se compõe de quimioterapia e cirurgia. Esse tipo de câncer responde muito bem ao tratamento com quimioterapia, porém a taxa de recidiva é bastante alta chegando, em média, a 70 ou 80% de recidiva nos primeiros dois ou três anos de acompanhamento, após o tratamento.
Hoje em dia, existem novos medicamentos que usamos como manutenção após o término do tratamento para diminuir a recidiva nessas pacientes.
Para mais informações, fique atento ao site do Corp ou nossas redes sociais Facebook e Instagram!
Dra. Amanda Cury – CRM 145433
Olá, sou a Doutora Amanda Laguna, oncologista da clínica Corp – Centro de Oncologia Rio Preto, eu vou hoje conversar com vocês sobre o câncer de testículo.
O câncer de testículo corresponde, em média, a 5% do total de câncer entre os homens e atinge, geralmente, a faixa etária entre 15 e 40 anos de idade. Quando diagnosticado em fases iniciais, é altamente curável com baixa taxa de mortalidade a sobrevida em cinco anos de, em média, 95%.
Os principais sintomas do câncer de testículo que o homem tem que ficar atento são: um nódulo palpável, geralmente indolor e pode acontecer também de o homem sentir dor, incômodo, como um desconforto na região baixa do abdômen ou até mesmo na região perianal ou escrotal, sangue na urina algumas vezes pode acontecer, mas não é o sintoma mais frequente.
Como causas ou fatores de risco, nós temos:
Porém, se sabe que, na maioria das vezes, não há uma causa definida.
Em relação ao rastreamento, não existe um método efetivo de rastreamento para o câncer de testículo. Recomenda-se que um homem que fique atento aos sinais e sintomas.
Ao suspeitar de um nódulo no testículo, deve-se procurar um urologista para o mesmo fazer o exame físico da região escrotal e complementar com ultrassom da bolsa escrotal e marcadores tumorais que são exames de sangue.
A partir do momento que se suspeita do câncer, é realizada a orquiectomia que é retirada do testículo acometido. Não é recomendado, na maioria das vezes, fazer a biópsia do nódulo no testículo, pois ao se realizar a biópsia corre-se o risco de disseminar a doença pelo trajeto da agulha.
Após a confirmação diagnóstica e após a cirurgia, é realizado ou a quimioterapia adjuvante que seria um tratamento complementar para evitar recidiva da doença ou em alguns casos, dependendo dos critérios patológicos, a gente faz apenas o seguimento do paciente com o exame de imagem e com marcadores tumorais seriados. No caso da doença avançada o tratamento é realizado sempre com quimioterapia e a quantidade de ciclos e o tipo de protocolo é determinado baseado no risco prognóstico do paciente, analisando alguns fatores que classificam o paciente em risco baixo, intermediário ou alto e dessa forma o tratamento é aplicado.
É importante lembrar que Abril é o mês de conscientização e prevenção ao câncer de testículo, então fiquem sempre atentos aos sinais e sintomas deste tipo de tumor para, dessa forma, procurar mais precocemente possível o seu urologista ou o seu oncologista.
Eu sou Kelvin Anequini (CREFITO-3/231408-F), fisioterapeuta do Centro de Oncologia Rio Preto, a clínica Corp. Estou aqui para falar um pouco sobre essas recomendações e a matéria que foi publicada recentemente no Jornal da USP.
A USP fez parte de uma elaboração com grandes pesquisadores renomados e grandes instituições, principalmente a Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde conjunta com a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica e criaram um Guia Prático para os profissionais para incluir atividade física nos pacientes que estão em tratamento.
Entenda melhor que esse Guia, na verdade, é uma quebra de paradigma, sendo que nas décadas passadas, o paciente não poderia fazer nenhum tipo de esforço físico quando estava em tratamento oncológico e hoje, é recomendada a atividade física para esses pacientes. Entenda que esse Guia, para as profissionais da saúde, vai ajudar porque atividade física vai agir como um efeito protetor e controle da doença até mesmo diminuindo a taxa de mortalidade.
Na verdade, a atividade pode ser inclusa nessa rotina de tratamento sendo conjunta ao tratamento e sendo eficaz, em conjunto ao tratamento de quimio, radioterapia ou imunoterapia e cabe ao profissional identificar quais são as restrições, a melhor forma de fazê-la e em qual tempo que ela pode ser realizada para a melhor qualidade de vida durante o tratamento.
Então, a atividade física é importante sim para todas as pessoas, principalmente quando está em tratamento de câncer.
Kelvin Anequini Santos – CREFITO-3/ 231408-F
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O dia da Saúde e da Nutrição é comemorado neste 31 de Março, e essa é mais uma oportunidade para falarmos sobre alimentação e nutrição.
Sou Natália Kodama (CRN3 26429), sou nutricionista do Centro de Oncologia Rio Preto e gostaria de te fazer uma pergunta: o quanto você tem se dedicado à sua alimentação?
Com a correria do dia a dia ou mesmo as pessoas em tratamento que não possuem alguém no dia a dia para auxiliá-los, nem sempre conseguimos nos dedicar o tempo que gostaríamos para preparar uma refeição fresca, essa é uma das queixas que eu sempre recebo nos meus atendimentos e por isso resolvi vir aqui dar algumas dicas para facilitar a sua rotina alimentar.
Começamos com uma programação. Tire um tempo para se programar, fazer a lista de compras depois de programar um cardápio, adquirir esses alimentos e já deixar algumas coisas adiantadas para sua semana. Como por exemplo, deixar a salada lavada, frutas lavadas bem higienizadas e até mesmo picadas para alguns dias, porque se temos uma salada já pronta, comemos. Mas, se tivermos que lavar na hora deixamos para outra hora e acabamos não comendo, não é? Por isso, se programe, deixem as coisas de fácil acesso para vocês.
Há, também, quem consiga se programar e deixar marmitinhas prontas para semana. E, como fazer isso?
Escolha uma proteína animal e/ou vegetal (carne, frango, peixe, feijão, lentilha, grão-de-bico), escolha um carboidrato (arroz, batata, mandioca, inhame) e escolha um ou dois vegetais (cenoura, vagem, brócolis, ervilha). Cozinhe os alimentos, porcione nas marmitinhas e congele. Ou espalhe esses alimentos depois de cozido em uma assadeira e leve para o congelador. Depois de congelado, retire e armazene em uma vasilha bem fechada ou naqueles saquinhos que possa ir para o congelador porque assim, esses alimentos vão ficar bem soltinhos e na hora que você for usar, você porciona a quantidade que quiser ou o alimento que desejar.
Outra boa dica é: sempre tenha ovos e seleta de legumes congelados, sabe aquelas de mercado mesmo, pois isso facilita muito uma refeição rápida como uma omelete de legumes. Nem todo alimento congelado é ruim, os pratos prontos congelados independentes da sua lista de ingredientes acabam não sendo boas escolhas, mas alguns alimentos como os vegetais congelados podem ser uma boa opção. Claro que os alimentos frescos são os melhores, mas na correria do dia a dia é melhor ter um congelado do que deixar de comer o alimento saudável ou mesmo adquirir um alimento processado ou ultraprocessado. E, se você tiver em tratamento com sintomas que prejudiquem a sua alimentação, o ato de cozinhar pode piorar a adesão dos alimentos e por isso, ter uma refeição pronta e só esquentá-la pode te ajudar.
Espero ter dado alguma dica que facilite o seu dia a dia e até uma próxima.
Natália Yano Kodama (CRN3 26429), nutricionista do Corp
A campanha Março Azul alerta sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoce do câncer colorretal. Sendo assim, ciente de março ser o período escolhido para a conscientização sobre o câncer colorretal, a Dra. Valeska do Carmo, médica oncologista do Corp – Centro de Oncologia Rio Preto, deseja apresentar, logo no início do mês, como prevenir o surgimento desse tipo de câncer.
O CCR, apesar de não muito divulgado na mídia, é um tumor de extrema importância pela sua incidência e método diagnóstico, muitas vezes atuando como ferramenta preventiva. Colorretal se refere à parte inferior/final do trato digestivo – conhecido como intestino grosso e reto a porção final do intestino que desemboca no ânus.
O câncer colorretal é o segundo tipo de tumor maligno mais incidente entre homens e mulheres, no Brasil, segundo estatística do INCA, perdendo apenas para o câncer de próstata e de mama.
Quando menciono método preventivo, vamos entender um pouco o que seria prevenção. Prevenção em câncer seria uma forma de reduzir a incidência do tumor, reduzindo o número de casos e consequentemente a mortalidade. Conhecemos alguns fatores indutores do câncer colorretal – alguns são passíveis de serem administrados por nós e outros não.
Vamos conhecer os principais fatores que levam ao surgimento do câncer colorretal:
Hereditariedade – como algumas doenças genéticas: Polipose Adenomatosa Familiar e Síndrome de Lynch (as mais conhecidas) – nessa situação, a pessoa herda geneticamente a doença.
Idade: aumentam os riscos de desenvolver CCR com o avançar da idade (maiores de 50 anos)
Histórico familiar de câncer colorretal na família: principalmente quando temos algum parente jovem diagnosticado com CCR.
Em relação a esses fatores citados acima, infelizmente, não temos como modificar, porém eles representam a minoria dos casos. A grande maioria dos casos está relacionada a outros fatores como:
Sedentarismo, alta ingestão de álcool, tabagismo, obesidade.
Temos alguns fatores protetores também, como: a prática diária de atividade física, a remoção de pólipos – vamos entender um pouco mais sobre esse tópico, a seguir.
Pólipos são sobrelevações que surgem dentro do intestino, onde a maioria é benigna e adenoma, que podem evoluir para o CCR. Para retirar essas lesões, precisamos realizar um exame chamado colonoscopia (parecido com endoscopia, só que introduzido pelo ânus, para conseguir visualizar todo o reto e o intestino grosso por dentro). Recomendamos a realização deste exame (colonoscopia) a partir dos 50 anos, mesmo sem sintoma algum, como método preventivo do CCR (a recomendação americana é iniciar a partir dos 45 anos, devido ao aumento na incidência de casos desse tumor na população abaixo de 50 anos).
Algumas medidas não são muito claras como métodos protetores do CCR, mas recomendamos: boa ingesta hídrica, baixa ingesta de gorduras e processados e/ou embutidos. A OMS recomenda o consumo da quantidade máxima de 500g de carne vermelha por semana (também recomendamos essa medida).
Fazendo a nossa parte, ou seja, evitando os fatores de risco e aumentando os fatores protetores, pode ser que consigamos reduzir a incidência do câncer.
A equipe médica do Corp acredita que deve ser altamente estimulado discutir, em consulta médica, os métodos protetores assim como os exames “preventivos”, pois quanto antes diagnosticado o câncer, maiores serão as chances de cura.
O movimento “Fevereiro Laranja” foi criado com o objetivo de conscientizar a população sobre as leucemias.
A leucemia é um câncer das células do sangue e pode ser de dois tipos: aguda ou crônica.
As leucemias agudas costumam apresentar-se com sintomas relacionados à anemia (cansaço, sonolência, fadiga), à plaqueta baixa (hematomas ou sangramentos) ou a infecções devido baixa imunidade.
Nos pacientes jovens, é indicado tratamento com proposta curativa, baseado em quimioterapias de alta intensidade, seguida ou não de transplante de medula óssea. Nos pacientes idosos, o objetivo do tratamento é o controle da doença.
Já as leucemias crônicas costumam ser assintomáticas, diagnosticadas após alterações detectadas em exames de rotina; também podem apresentar-se com linfonodomegalia (aumento das inguas), aumento do baço, febre ou perda de peso. São mais comuns em idosos e o tratamento difere de acordo com o subtipo.
No geral, não existe prevenção contra as leucemias. Alguns fatores de risco aumentam a chance de desenvolver a doença, por exemplo: exposição à radiação ionizante, tratamento quimioterápico prévio e algumas doenças genéticas (como síndrome de Down).
Por isso, se apresentar algum dos sintomas ou detectar alguma alteração no hemograma, procure um hematologista.
Dra. Ana Laura Jorge Silva (CRM 183463), hematologista do Corp, Centro de Oncologia de Rio Preto.