Dra. Natália Braga – Oncologista Clínica do Corp (CRM 138350)
Olá, sou a Dra. Natalia Braga Foizer (CRM 138350), oncologista clínica do Centro de Oncologia de São José Rio Preto, o Corp. Hoje eu vim falar com vocês sobre a importância do exame da mamografia.
Dia 5 de fevereiro foi o Dia Nacional da Mamografia, o exame de extrema importância para detecção do câncer de mama. A mamografia é um exame radiológico das mamas ele possui alta resolução e fornece imagens detalhadas da mama identificando assim de forma precoce o câncer de mama mesmo antes dos sintomas
A mamografia é indicada a partir dos 40 anos pela Sociedade Brasileira de Mastologia e pelo Ministério da Saúde deve ser feita entre 50 e 69 anos uma vez por ano de dois em dois anos. Abaixo dos 40 anos pode ser feita quando tem associação com síndrome de hereditária ou para complementar algum diagnóstico de nódulo palpável ou por indicação médica.
O câncer de mama é curável se descoberto numa fase inicial, por isso a importância da conscientização de todas as mulheres sobre esse exame da mamografia.
E você, já se programou para realizar esse exame este ano? Aproveite o início do ano para procurar atendimento médico para ele realizar os seus exames de rotina. Cuide-se!
Acompanhe o Blog do Corp. Nele, sempre postamos assuntos relevantes com dicas para melhorar a sua saúde e qualidade de vida.
Eu sou Kelvin Anequini (CREFITO-3/231408-F), fisioterapeuta do Centro de Oncologia Rio Preto, a clínica Corp. Estou aqui para falar um pouco sobre essas recomendações e a matéria que foi publicada recentemente no Jornal da USP.
Entenda melhor que esse Guia, na verdade, é uma quebra de paradigma, sendo que nas décadas passadas, o paciente não poderia fazer nenhum tipo de esforço físico quando estava em tratamento oncológico e hoje, é recomendada a atividade física para esses pacientes. Entenda que esse Guia, para as profissionais da saúde, vai ajudar porque atividade física vai agir como um efeito protetor e controle da doença até mesmo diminuindo a taxa de mortalidade.
Na verdade, a atividade pode ser inclusa nessa rotina de tratamento sendo conjunta ao tratamento e sendo eficaz, em conjunto ao tratamento de quimio, radioterapia ou imunoterapia e cabe ao profissional identificar quais são as restrições, a melhor forma de fazê-la e em qual tempo que ela pode ser realizada para a melhor qualidade de vida durante o tratamento.
Então, a atividade física é importante sim para todas as pessoas, principalmente quando está em tratamento de câncer.
O dia da Saúde e da Nutrição é comemorado neste 31 de Março, e essa é mais uma oportunidade para falarmos sobre alimentação e nutrição.
Sou Natália Kodama (CRN3 26429), sou nutricionista do Centro de Oncologia Rio Preto e gostaria de te fazer uma pergunta: o quanto você tem se dedicado à sua alimentação?
Com a correria do dia a dia ou mesmo as pessoas em tratamento que não possuem alguém no dia a dia para auxiliá-los, nem sempre conseguimos nos dedicar o tempo que gostaríamos para preparar uma refeição fresca, essa é uma das queixas que eu sempre recebo nos meus atendimentos e por isso resolvi vir aqui dar algumas dicas para facilitar a sua rotina alimentar.
Começamos com uma programação. Tire um tempo para se programar, fazer a lista de compras depois de programar um cardápio, adquirir esses alimentos e já deixar algumas coisas adiantadas para sua semana. Como por exemplo, deixar a salada lavada, frutas lavadas bem higienizadas e até mesmo picadas para alguns dias, porque se temos uma salada já pronta, comemos. Mas, se tivermos que lavar na hora deixamos para outra hora e acabamos não comendo, não é? Por isso, se programe, deixem as coisas de fácil acesso para vocês.
Há, também, quem consiga se programar e deixar marmitinhas prontas para semana. E, como fazer isso?
Escolha uma proteína animal e/ou vegetal (carne, frango, peixe, feijão, lentilha, grão-de-bico), escolha um carboidrato (arroz, batata, mandioca, inhame) e escolha um ou dois vegetais (cenoura, vagem, brócolis, ervilha). Cozinhe os alimentos, porcione nas marmitinhas e congele. Ou espalhe esses alimentos depois de cozido em uma assadeira e leve para o congelador. Depois de congelado, retire e armazene em uma vasilha bem fechada ou naqueles saquinhos que possa ir para o congelador porque assim, esses alimentos vão ficar bem soltinhos e na hora que você for usar, você porciona a quantidade que quiser ou o alimento que desejar.
Outra boa dica é: sempre tenha ovos e seleta de legumes congelados, sabe aquelas de mercado mesmo, pois isso facilita muito uma refeição rápida como uma omelete de legumes. Nem todo alimento congelado é ruim, os pratos prontos congelados independentes da sua lista de ingredientes acabam não sendo boas escolhas, mas alguns alimentos como os vegetais congelados podem ser uma boa opção. Claro que os alimentos frescos são os melhores, mas na correria do dia a dia é melhor ter um congelado do que deixar de comer o alimento saudável ou mesmo adquirir um alimento processado ou ultraprocessado. E, se você tiver em tratamento com sintomas que prejudiquem a sua alimentação, o ato de cozinhar pode piorar a adesão dos alimentos e por isso, ter uma refeição pronta e só esquentá-la pode te ajudar.
Espero ter dado alguma dica que facilite o seu dia a dia e até uma próxima.
A campanha Março Azul alerta sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoce do câncer colorretal. Sendo assim, ciente de março ser o período escolhido para a conscientização sobre o câncer colorretal, a Dra. Valeska do Carmo, médica oncologista do Corp – Centro de Oncologia Rio Preto, deseja apresentar, logo no início do mês, como prevenir o surgimento desse tipo de câncer.
O CCR, apesar de não muito divulgado na mídia, é um tumor de extrema importância pela sua incidência e método diagnóstico, muitas vezes atuando como ferramenta preventiva. Colorretal se refere à parte inferior/final do trato digestivo – conhecido como intestino grosso e reto a porção final do intestino que desemboca no ânus.
O câncer colorretal é o segundo tipo de tumor maligno mais incidente entre homens e mulheres, no Brasil, segundo estatística do INCA, perdendo apenas para o câncer de próstata e de mama.
Quando menciono método preventivo, vamos entender um pouco o que seria prevenção. Prevenção em câncer seria uma forma de reduzir a incidência do tumor, reduzindo o número de casos e consequentemente a mortalidade. Conhecemos alguns fatores indutores do câncer colorretal – alguns são passíveis de serem administrados por nós e outros não.
Vamos conhecer os principais fatores que levam ao surgimento do câncer colorretal:
Hereditariedade – como algumas doenças genéticas: Polipose Adenomatosa Familiar e Síndrome de Lynch (as mais conhecidas) – nessa situação, a pessoa herda geneticamente a doença.
Idade: aumentam os riscos de desenvolver CCR com o avançar da idade (maiores de 50 anos)
Histórico familiar de câncer colorretal na família: principalmente quando temos algum parente jovem diagnosticado com CCR.
Em relação a esses fatores citados acima, infelizmente, não temos como modificar, porém eles representam a minoria dos casos. A grande maioria dos casos está relacionada a outros fatores como:
Sedentarismo, alta ingestão de álcool, tabagismo, obesidade.
Temos alguns fatores protetores também, como: a prática diária de atividade física, a remoção de pólipos – vamos entender um pouco mais sobre esse tópico, a seguir.
Pólipos são sobrelevações que surgem dentro do intestino, onde a maioria é benigna e adenoma, que podem evoluir para o CCR. Para retirar essas lesões, precisamos realizar um exame chamado colonoscopia (parecido com endoscopia, só que introduzido pelo ânus, para conseguir visualizar todo o reto e o intestino grosso por dentro). Recomendamos a realização deste exame (colonoscopia) a partir dos 50 anos, mesmo sem sintoma algum, como método preventivo do CCR (a recomendação americana é iniciar a partir dos 45 anos, devido ao aumento na incidência de casos desse tumor na população abaixo de 50 anos).
Algumas medidas não são muito claras como métodos protetores do CCR, mas recomendamos: boa ingesta hídrica, baixa ingesta de gorduras e processados e/ou embutidos. A OMS recomenda o consumo da quantidade máxima de 500g de carne vermelha por semana (também recomendamos essa medida).
Fazendo a nossa parte, ou seja, evitando os fatores de risco e aumentando os fatores protetores, pode ser que consigamos reduzir a incidência do câncer.
A equipe médica do Corp acredita que deve ser altamente estimulado discutir, em consulta médica, os métodos protetores assim como os exames “preventivos”, pois quanto antes diagnosticado o câncer, maiores serão as chances de cura.
O movimento “Fevereiro Laranja” foi criado com o objetivo de conscientizar a população sobre as leucemias.
A leucemia é um câncer das células do sangue e pode ser de dois tipos: aguda ou crônica.
As leucemias agudas costumam apresentar-se com sintomas relacionados à anemia (cansaço, sonolência, fadiga), à plaqueta baixa (hematomas ou sangramentos) ou a infecções devido baixa imunidade.
Nos pacientes jovens, é indicado tratamento com proposta curativa, baseado em quimioterapias de alta intensidade, seguida ou não de transplante de medula óssea. Nos pacientes idosos, o objetivo do tratamento é o controle da doença.
Já as leucemias crônicas costumam ser assintomáticas, diagnosticadas após alterações detectadas em exames de rotina; também podem apresentar-se com linfonodomegalia (aumento das inguas), aumento do baço, febre ou perda de peso. São mais comuns em idosos e o tratamento difere de acordo com o subtipo.
No geral, não existe prevenção contra as leucemias. Alguns fatores de risco aumentam a chance de desenvolver a doença, por exemplo: exposição à radiação ionizante, tratamento quimioterápico prévio e algumas doenças genéticas (como síndrome de Down).
Por isso, se apresentar algum dos sintomas ou detectar alguma alteração no hemograma, procure um hematologista.
Dra. Ana Laura Jorge Silva (CRM 183463), hematologista do Corp, Centro de Oncologia de Rio Preto.
Dia 14 de novembro é o Dia Mundial do Diabetes e qual é a relação do diabetes com o câncer?
Meu nome é Natália Kodama, sou nutricionista do Centro de Oncologia Rio Preto, e hoje vou falar um pouquinho sobre esse assunto.
Nas últimas décadas, a prevalência de diabetes tipo 2 aumentou significativamente em países de todos os níveis de renda. Segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF), o Brasil é o 5º país com maior incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de adultos (20 a 79 anos). A estimativa da incidência da doença, em 2030, chegue a 21,5 milhões. Esse aumento está associado a fatores modificáveis como obesidade e sobrepeso, sedentarismo e altas calorias, dietas com baixo valor nutricional.
Junto com outras complicações graves, ter diabetes tipo 2 aumenta o risco de muitos tipos de câncer. Segundo o Instituto Americano para Pesquisa em Câncer, adultos com diabetes têm cerca de duas vezes mais chances de desenvolver câncer de fígado, pâncreas e endométrio. Há um aumento claro, porém menor, do risco de câncer de cólon e mama.
As duas doenças – diabetes e câncer – compartilham vários fatores de risco importantes, incluindo obesidade e falta de atividade física.
Por isso que sempre reforçamos a importância de ter um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada, baseada em alimentos naturais, prática de atividade física, sono de qualidade e saúde emocional.
Na parte de alimentação, sempre reforço a importância de basear a alimentação em frutas, verduras, legumes, cereais integrais, carnes magras e evitar os alimentos industrializados, que além de serem ricos em química, acabam contribuindo também para o aumento do açúcar e da gordura da sua dieta. Já olharam a lista de ingredientes dos alimentos que consomem? Há muito açúcar e gordura não saudável presentes nesses alimentos e, assim, contribuem para que a sua alimentação tenha excessos.
Muitas vezes o açúcar pode estar no produto com outros nomes como sacarose, glicose, xarope, açúcar invertido, dextrose, melaço e claro, açúcar mascavo, açúcar cristal, mel – esses últimos, apesar de serem menos processados, ainda são açúcares.
ALém de olhar os ingredientes dos alimentos que está consumindo, algumas pequenas atitudes podem contribuir para controlar o excesso de açúcar na sua rotina, como não adicionar açúcar no café ou chá, trocar a sobremesa de todo dia por uma fruta seca ou mesmo por uma fruta in natura, trocar o chocolate ao leite por chocolate 70% cacau. O nosso paladar está sempre se adaptando e, hoje, o que pode lhe parecer amargo, daqui um tempo, não será mais.
Para terminar, reduzir o açúcar da alimentação não quer dizer que o consumo de adoçante seja mais saudável. Por isso a importância de procurar um profissional capacitado para lhe orientar o melhor uso no seu caso.
Espero ter contribuído com um pouco mais de informação e até a próxima.
Eu sou a Dra. Valeska do Carmo, sou oncologista clínica do Centro de Oncologia de Rio Preto e, no vídeo de hoje, a gente vai conversar um pouquinho sobre câncer colorretal.
Quem já me conhece sabe que eu tenho muita afinidade pelo trato gastrointestinal e algo que me chama muita atenção é que, apesar de termos ferramentas para fazer diagnóstico precoce do câncer colorretal, muitas vezes para tirar lesões pré-neoplásicas, esse tipo de procedimento não é tão divulgado, não é tão conhecido, não é tão abraçado pelas pessoas. Tanto pelos médicos como pela população geral.
Então vamos falar um pouquinho sobre a importância do câncer colorretal. Ele é o terceiro tipo de câncer mais incidente no país. Ele perde apenas para o câncer de mama e o câncer de próstata. É o quarto em mortalidade. Então é um tumor que tem extrema importância.
Ele está muito relacionado aos fatores ambientais e aos hábitos de vida. Apenas 20% dos cânceres colorretais são decorrentes de alterações genéticas hereditárias, as síndromes genéticas.
80% depende muito de alguns fatores e o principal deles é o envelhecimento. A gente não tem muito o que fazer em relação a isso, mas a gente pode fazer exames para tentar fazer o diagnóstico precoce.
Dependendo das recomendações da linha ou da escola que você vai seguir, a orientação seria realizar a sua primeira colonoscopia entre 45 e 50 anos, caso você não tenha nenhuma indicação por fatores familiares, síndromes hereditárias que possam aumentar suas chances de desenvolver o câncer colorretal. Então, para a população geral, o ideal é fazer a primeira colonoscopia entre 45 e 50 anos.
Claro que existem outros exames como a pesquisa de sangue oculto nas fezes, que é menos invasivo. Só que a colonoscopia é chamada de exame Gold Standard porque consegue visualizar aquelas verrugas, que são os pólipos dentro do intestino, e retirar essas lesões que, algumas vezes, podem se transformar em um câncer. Então a gente consegue retirar lesões pré-malignas e evitar que o câncer se instale.
Em relação aos hábitos de vida, eu sempre falo que a gente precisa tentar “usar a balança a nosso favor”. Realizar atividade física com uma certa regularidade, fazer uma boa alimentação, evitar excessos de fritura, de gordura e o tabagismo. Ingerir bastante água. Comer bastante legumes, frutas e verduras. Esse é o caminho.
Então queria deixar esse recado de alerta: existe exame preventivo e exame para fazer detecção precoce, que é a colonoscopia. Devemos também estar sempre prestando atenção nos nossos hábitos de vida e tentar diminuir a incidência desse câncer, que é potencialmente evitável.
Olá, sou José Altino, médico oncologista do Corp, Centro de Oncologia de Rio Preto.
Hoje vamos conversar sobre o Agosto Branco, mês de prevenção e alerta contra o tabagismo.
O cigarro apresenta, aproximadamente, 4.800 substâncias químicas e, dentre essas, as mais importantes são: a nicotina e o monóxido de carbono. A nicotina atinge o parênquima cerebral, aproximadamente em 10 segundos após o ato de fumar, e correlaciona-se com a dependência química, bem como com os quadros de ansiedade pela abstinência do fumo.
A grande maioria dos tabagistas torna-se dependente ao redor dos 19 anos. Existem duas modalidades de tabagismo. O tabagista ativo, aquele que fuma com as suas próprias mãos, inala essas substâncias químicas, tornando-se dependente. O tabagista passivo, que por uma questão de contingência fica próximo do tabagista ativo, mas também desenvolve as mesmas doenças do tabagista ativo. A população mais frequentemente afetada pelo tabagismo passivo são as mulheres e as crianças.
No mundo, aproximadamente um terço da população são fumantes e a grande maioria desses fumantes está na China. Portanto, a incidência de doenças correlacionadas nos chineses é extremamente frequente. Já no Brasil, aproximadamente 11% da população é fumante e esse número caiu, desde 2006, quando era ao redor de 40% da população e foi progressivamente caindo para 15 e, atualmente, 11%. Essa redução do número de tabagistas no Brasil se deve às leis que proibiram o ato de fumar em ambientes fechados e à restrição de propagandas que estimulem o tabagismo.
Aproximadamente, 90% dos cânceres estão correlacionados com o tabagismo. Entre eles: os tumores de cabeça e pescoço, esôfago, pulmão, bexiga entre outros. Atualmente, 7 milhões de pessoas morrem pelo mundo por doenças correlacionadas com o tabagismo. Entre elas, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, dpoc – a doença pulmonar obstrutiva crônica, trombose entre outras.
Existem tratamentos para vencer a dependência química do cigarro, ou seja o “tratamento antitabaco”, que é pautado na psicoterapia, mudança de comportamento e o uso de medicamentos para vencer a dependência química. Esse tratamento antitabagismo está disponível no sistema público de saúde no SUS, bem como no sistema privado de saúde.
Para maiores informações, visite o site da Clínica Corp.
Eu sou a Dra. Valeska do Carmo, sou oncologista clínica do Centro de Oncologia de Rio Preto.
Como é já um hábito nosso, estamos sempre gravando vídeos, falando sobre rastreamento e detecção precoce de tumores. Mas hoje o vídeo vem para reforçar uma área que muitos não valorizam tanto, que é a nutrição.
Sempre que um paciente chega no consultório, a gente explica que o tratamento oncológico não é baseado apenas no médico. Existe uma equipe multidisciplinar que seriam as enfermeiras, os farmacêuticos, a nutricionista, os psicólogos, os dentistas, a terapia ocupacional. Tem vários profissionais que são super necessários para que o tratamento flua bem.
Hoje nós vamos falar sobre o nutricionista e a importância da nutrição.
Como a gente acaba, muitas vezes, tendo que prescrever quimioterapia, é necessário que o paciente esteja bem nutrido. Nossos pacientes, muitas vezes, são idosos. Precisamos que não tenham uma perda muscular importante. Essa perda muscular já vem com o próprio avançar da idade e, com a quimioterapia, se não tiver uma boa alimentação, o paciente vai ter uma perda maior ainda. O paciente vai ficando debilitado e não vai conseguir fazer o tratamento. Então a nutrição é de extrema importância.
Sabemos que a quimioterapia altera paladar e altera olfato, mas um nutricionista vai conseguir driblar essas alterações, auxiliando nos temperos, em como manusear a comida, quais os tipos de alimentos mais importantes para que você esteja ingerindo uma quantidade ideal de alimentos para que o organismo fique realmente tanto forte para receber a quimioterapia como também para se recuperar o mais rápido da quimioterapia.
Sabemos que existem algumas situações em que o paciente não consegue se alimentar porque está fazendo alguma terapia associada à quimioterapia que pode machucar muito a boca, o alimento não desce ou por outras razões. Tumores de cabeça e pescoço impedem que o paciente consiga deglutir o alimento. Temos as sondas: sonda nasoenteral, a sonda pelo estômago que a gente faz um furinho na barriga e coloca a sonda. Para tudo isso um nutricionista, novamente, vai nos auxiliar na dieta adequada para que o paciente fique bem.
Então, hoje o vídeo é para enaltecer esse profissional que é extremamente necessário para que o tratamento oncológico flua de forma adequada.
Era esse o tema do vídeo de hoje. Qualquer questionamento ou qualquer necessidade, teremos prazer em ajudar. É só entrar em contato conosco e nos seguir nas redes sociais.