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Category: Tratamento Oncológico

12 de abril de 2024 by Blog do Corp 0 Comments

Abril Lilás, mês de conscientização do câncer de Testículo

Olá, eu sou a Dra. Flávia Nascimento (CRM 116533), oncologista clínica do Corp | Oncoclínicas. Estou aqui hoje para falar sobre o Abril Lilás.

Abril foi o mês escolhido para falar da prevenção do tumor de testículo. O tumor de testículo não é das neoplasias mais comuns na população, representa apenas 1% dos tumores masculinos. No entanto, o que chama atenção é a faixa etária que ele acomete. Na população masculina, de 15 a 35 anos, ele é o segundo tumor mais comum, só perdendo para as neoplasias hematológicas.

Sintomas e prevenção

Para pensar em prevenção, não existe um método comprovado, mas, por ser uma neoplasia altamente curável, é muito importante o autoexame. Chama atenção sintomas como dor testicular, que não é comum, ocorrência na vida do homem, aparecimento de endurecimento, inchaço testicular ou mesmo perceber alguma nodulação, mudança do tamanho do testículo. Tudo isso tem que levar o homem a procurar o seu urologista.

Das causas mais conhecidas, o principal é a criptorquidia, que seria a não descida do testículo para a bolsa, mais comum em crianças e bebês, e isso tem que ser corrigido até os 2 anos de idade. A partir dessa idade, o testículo não corrigido é um fator de predisposição a esse tipo de tumor. Também é importante lembrar a história familiar de câncer na família e outras causas, como desenvolvimento anormal desse testículo.

Tratamento

O tratamento, de um modo geral, depende do diagnóstico da fase diagnosticada. Na maioria das vezes, apenas cirurgia, e em casos mais avançados pode ser necessário tratamento cirúrgico, quimio e radioterápico. Lembrando que este tumor tem uma altíssima taxa de cura com os tratamentos disponíveis.

Fica aqui a nossa mensagem do Abril Lilás: qualquer sinal diferente no autoexame, procure seu médico urologista para exames de rotina e o exame clínico. Fique atento às nossas redes sociais para mais informações, acompanhe o nosso blog e vamos juntos nessa luta. Até mais.

Assista o vídeo na íntegra.

3 de abril de 2024 by Blog do Corp 0 Comments

Abril Azul Claro, mês da conscientização do Câncer de Esôfago.

Olá, eu sou a Dra. Amanda Laguna Cury (CRM145433), oncologista na clínica Corp | Oncoclínicas de São José do Rio Preto. Hoje, eu vim falar para vocês sobre o Abril Azul Claro, mês da conscientização do Câncer de Esôfago.

O esôfago é um tubo muscular que leva o alimento da garganta até o estômago. O câncer de esôfago é o 5º mais comum entre os homens no Brasil e 15º entre as mulheres. Existem dois tipos de câncer de esôfago: o carcinoma espinocelular, que é o mais relacionado ao álcool, ao cigarro e às bebidas quentes, como o chimarrão; e o adenocarcinoma, que está mais relacionado à obesidade, à doença do refluxo e a uma dieta composta por poucos vegetais.

Sintomas e Diagnóstico

Os sintomas mais frequentes são dificuldade ou dor ao deglutir o alimento, vômitos ou perda de peso. O diagnóstico é feito através de uma endoscopia e, através dessa endoscopia, quando se vê uma lesão no esôfago, realiza-se biópsia.

Tratamento

Em relação ao tratamento, ele vai depender do estágio da doença e é composto por quimioterapia, radioterapia e cirurgia. Nos casos em que a doença está muito avançada, a imunoterapia também faz parte do tratamento.

Prevenção

É importante frisar que não existe um exame de rastreamento para o diagnóstico da doença; muitas vezes, a endoscopia é realizada através de um sintoma que o paciente relata.

Então, o que devemos fazer para tentar evitar esse tipo de câncer? Investir nas medidas de prevenção que são: não fumar, beber com moderação, tratar a doença do refluxo, evitar a obesidade, praticar atividade física e investir numa dieta com bastante vegetais. A prevenção é o melhor caminho.

Hoje, eu vim falar para vocês sobre o câncer de esôfago, mas fiquem atentos às nossas redes sociais e até a próxima.

Assista o vídeo na íntegra.

14 de fevereiro de 2024 by Blog do Corp 0 Comments

Fevereiro Laranja – Mês de conscientização sobre a leucemia

Olá, meu nome é Luana, sou médica hematologista aqui no Corp | Oncoclínicas e eu vim falar com
vocês hoje sobre o Fevereiro Laranja, um mês que foi destinado para a conscientização sobre as leucemias.

Normalmente, a gente fala em leucemias agudas e leucemias crônicas. Claro que a gente tem subdivisões mais
complexas mas, para falar de uma forma mais simples, vamos classificar em leucemias agudas e crônicas.

São doenças de alta complexidade em que o tratamento diferencia referente a cada tipo de leucemia que o paciente possui, dependendo da sua faixa etária e comorbidades prévias.

É importante sempre fazer exames de rotina periódico, um checkup de acordo com a sua idade, sexo, comorbidades pré-existentes com a periodicidade correta. Então é interessante manter seus exames periódicos, checkups de vez em quando para ficar sempre de olho porque a gente não tem comprovado cientificamente um fator de risco que cause uma leucemia como a gente também não tem comprovadamente um fator que vai proteger contra leucemia. Então, o melhor que a gente pode fazer, é ter um estilo de vida o mais saudável possível e ter consultas médicas periódicas para fazer aquele famoso checkup emver como está a sua saúde.

Os sintomas são os mais variados possíveis. Fique atento com fadiga, mal-estar, febre sem motivo, manchas roxas, petéquias que são os pontinhos roxinhos na pele e sangramentos. Se você tiver algum desses sintomas procure um médico de sua confiança e caso o hemograma completo venha com alterações sugestivas de leucemia é interessante você procurar um hematologista o quanto antes para ter o diagnóstico correto e o tratamento adequado e o mais precoce possível pois isso sempre aumenta as chances de sucesso nesse tratamento.

Luana Antunes Garcia | CRM-SP 155008

20 de julho de 2023 by Blog do Corp 0 Comments

Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço

Olá. Eu sou Dra. Amanda Laguna Cury (CRM145433) e oncologista na Clínica Corp.

Hoje, dia 27 de julho, é o Dia Mundial da Conscientização e do Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço.

O câncer de cabeça e pescoço compreende os tumores malignos localizados no lábio, orofaringe, hipofaringe, laringe e glândula salivares. Mais de 75% dos cânceres de cabeça e pescoço são diagnosticados em fases avançadas.

Esse tipo de câncer pode se instalar já com uma lesão maligna, ou seja, o câncer propriamente dito ou então a partir de lesões pré-malignas.

Sintomas do câncer de cabeça e pescoço


A maioria das vezes no início a doença é assintomática. Quando a doença começa a evoluir, ela pode se apresentar como nódulos no pescoço, dor ou dificuldade para deglutir, manchas na boca que não cicatrizam, manchas esbranquiçadas ou então rouquidão persistente.

Fatores de risco

Os principais fatores de risco são o tabagismo e o consumo de álcool. Outros fatores também são infecções pelo vírus epstein-barr, HPV e a depressão imunológica.
É importante lembrar que hoje em dia existe a vacina contra HPV, dada em meninos e meninas entre os 9 a 14 anos de idade.

Tratamento do câncer de cabeça e pescoço

Em relação ao tratamento dependerá muito do estágio da doença. Nos estágios iniciais, o tratamento consiste da cirurgia ou da radioterapia. Já nos estágios mais avançados, geralmente usamos a quimioterapia concomitante, ou seja, junto com a radioterapia. Nos estágios em que a doença se espalhou pelo corpo, ou seja, os estágios em que há metástase, utilizamos a quimioterapia ou imunoterapia para controle da doença.

Fica mensagem então que a principal forma de prevenção desse tipo de câncer é não fumar, não beber em excesso e não esquecer de vacinar as crianças de 9 a 14 anos contra o HPV.

Fique atento então as nossas redes sociais.

Obrigada e até o próximo vídeo.

17 de julho de 2023 by Blog do Corp 0 Comments

Julho Amarelo – Mês de conscientização do Sarcoma e GIST

Olá. Sou a Dra. Flávia Lidiane A. do Nascimento | CRM-SP 116533 do Corp e hoje vim falar com vocês sobre o Julho Amarelo.

Vocês sabem o que é o Julho Amarelo? O Julio Amarelo é um mês de Conscientização dos Sarcomas. E o que são sarcomas?

Sarcomas

Sarcomas são tumores de partes moles e ósseos podendo acometer qualquer região e qualquer órgão do corpo. 

Os sarcomas são incidentes em qualquer faixa etária. Alguns tipos específicos de sarcoma são mais comuns no período infanto-juvenil, mas pode ter em qualquer idade.

Quais são os sintomas dos sarcomas

Os sintomas também podem ser variados. Dependerá principalmente da localização do sarcoma, então pode ser uma dor local, o aparecimento de uma tumoração, de um nódulo nos membros superiores ou membros inferiores. 

Existe um tipo específico de sarcoma que é o sarcoma do trato gastrointestinal e a sintomologia pode ser desde uma mudança do hábito intestinal, uma dificuldade de digestão. Por isso a importância de procurar um médico caso note qualquer sintoma diferente.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico é geralmente realizado com exames de imagem, podendo começar por um simples ultrassom, ressonância ou tomografia. Mas o principal sempre é a biópsia, ou seja, tirar um pedacinho daquela tumoração e o laboratório falará qual é a origem daquele tecido, se essa tumoração é benigna ou maligna.

Estima-se que a maioria dos tumores que acometem os membros superiores e inferiores são sarcomas, por isso é importante avaliar qualquer nódulo que você perceba diferente, principalmente os que têm crescimento rápido.

Sarcomas podem ser doenças heterogêneas e por isso é muito difícil a gente relacionar com alguma causa. Não temos uma causa específica ou alguma medida adotada para prevenir o aparecimento dos sarcomas. O que se sabe hoje é que ele pode estar relacionado a algumas síndromes genéticas, então a importância da história familiar desses tumores e também em áreas que foram previamente radiadas. Ou seja, que realizaram radioterapia naquela área próxima. Às vezes a gente faz de tratamento de algum tumor e com o decorrer do tempo aumenta o risco de sarcoma nessa área previamente irradiada.

Por ser uma doença de localização tão diferente, a gente pode usar diversas modalidades de tratamento. O principal é a cirurgia, ou seja, a retirada total do tumor. Mas também podemos usar a quimioterapia, tanto antes para diminuir o tamanho desse tumor e torná-lo operável, como depois para evitar que a doença volte.
Pode-se usar também a radioterapia, principalmente para aqueles pacientes que não é possível a cirurgia, ou seja, retirada total do tumor. 

É importante que fiquem atentos ao aparecimento de qualquer sintoma e procure sempre o médico especializado.

Para ver o vídeo na íntegra, acesse o link.

Para mais informações, sigam sempre as nossas redes sociais e o nosso blog. Sempre postamos novidades por lá.

Até mais!

16 de junho de 2023 by Blog do Corp 0 Comments

Prevenção ao Câncer de Rim


Olá, eu sou Dra. Amanda Laguna Cury (CRM 145433), oncologista na clínica Corp. Vou falar hoje para vocês um pouco sobre o carcinoma de rim.

O câncer de rim é o terceiro tipo de câncer mais comum do trato geniturinário, representa em média 3% das neoplasias malignas no adulto. Ele é mais frequente na faixa etária entre 50 e 70 anos e acomete duas vezes mais homens do que mulheres.

Em média, 54% dos pacientes ao diagnóstico tem a doença localizada no rim, 20% doença localmente avançada, além do rim, acomete os linfonodos, popularmente conhecidos como ínguas na região e 25% doença distância, ou seja, a doença com metástases. As metástases geralmente são no pulmão, fígado ou ossos.

Como fatores de riscos principais temos: obesidade, tabagismo e hipertensão arterial, além de histórico familiar da doença.

O diagnóstico do câncer de rim muitas vezes se faz por meio de um exame de rotina que o paciente faz por outras causas, que algum outro médico pede, por exemplo, um ultrassom de abdômen e aí acaba localizando uma massa renal por acaso. Em média apenas de 6 a 10% dos pacientes terão sintomas como, dor abdominal ou sangue na urina.

O tratamento da doença localizada é baseado na cirurgia e as chances de cura são altas. Já na doença avançada, ou seja, na doença metastática – quando ela saiu do rim foi para outro órgão – o tratamento se baseia na imunoterapia em drogas via oral que inibem a angiogênese do tumor. A angiogênese seria a formação de novos vasos no tumor, então dessa forma, barrando a angiogênese, nós barramos o crescimento tumoral.

Para mais dicas, fiquem atentos ao blog do Corp e as nossas redes sociais. Até mais!

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15 de maio de 2023 by Blog do Corp 0 Comments

Dia Mundial do Câncer de Ovário


Olá, eu sou Dra. Amanda Laguna Cury (CRM 145433), oncologista na clínica Corp. Eu venho aqui hoje falar para vocês um pouco sobre o carcinoma de ovário.

O câncer de ovário ele é o segundo carcinoma mais comum ginecológico, seguido apenas do carcinoma de colo de útero. A incidência desse tipo de câncer aumenta com o avanço da idade geralmente mulheres a partir dos 50 anos de idade.

Outros fatores de risco constituem, a endometriose, histórico familiar de câncer de ovário, especialmente mulheres que possuem parentes de primeiro grau com câncer de ovário e também pacientes que possuem mutação dos genes BRCA1 ou BRCA2.

 Sobre o rastreamento desse tipo de câncer, não há evidência científica de que exista algum método realmente eficaz na detecção precoce. Cerca 75% dos cânceres de ovário são detectados em fases avançadas e os sintomas são inespecíficos tais como: dor abdominal, dor pélvica, extensão abdominal, alteração no hábito intestinal ou no hábito urinário e perda de apetite.

Na suspeita diagnóstica muitas vezes pedimos um exame de imagem, que seria um ultrassom e muitas vezes uma ressonância de abdome total. Muitas vezes nesses exames de imagem é detectado uma massa e aí essa massa biopsiada e se tem um diagnóstico do câncer de ovário.

O tratamento vai depender do estágio da doença e do tipo histológico do tumor. Geralmente, o tratamento consiste de cirurgia e quimioterapia, mas existem casos de pacientes que possuem mutações de BRCA, nesse caso hoje em dia existem drogas alvo que agem especificamente esse tipo de mutação.

E importante assim, a gente sempre ficar atento ao nosso organismo e qualquer sinal de anormalidade procurar o especialista de confiança para prosseguir na investigação.

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3 de abril de 2023 by Blog do Corp 0 Comments

Qual a importância da atuação do dentista no tratamento oncológico?

Odontologia na oncologia.

Aqui no Blog do Corp, sempre mencionamos sobre a importância da equipe multidisciplinar no tratamento oncológico. Psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos, fisioterapeutas, equipe de enfermagem, hematologistas, geneticistas, dentistas, enfim, são muitas especialidades envolvidas na reabilitação de pacientes.

Hoje, vamos falar da atuação do dentista e o motivo deste ser um profissional imprescindível desde o início do tratamento oncológico.

O cirurgião dentista participa da equipe multidisciplinar sempre liderado pelo médico oncologista do paciente, com o objetivo de oferecer o melhor tratamento para sua reabilitação e as principais especialidades para o acompanhamento oncológico são: Cirurgião Dentista com Habilitação em Laserterapia com paciente oncológico.

Em várias doenças da boca, de caráter crônico ou agudo, esse profissional deverá atuar, sistêmica ou localmente, procurando sempre o bem-estar do paciente.

As lesões bucais, por exemplo, são de diagnóstico do dentista estomatologista.

Essa especialidade trata as lesões próprias da mucosa bucal, do complexo maxilomandibular, e órgãos anexos, bem como das repercussões bucais de doenças sistêmicas.

O estomatologista desenvolve o trabalho apresentando as doenças através de lesões fundamentais, tais como: alteração de cor, lesões erosivas e/ou ulceradas, lesões vesico-bolhosas, crescimentos teciduais, patologias ósseas, entre outras. E, em casos mais severos, a patologia que inicia afetando a mucosa oral, pode evoluir para a mucosa gastrointestinal até o ânus.

Porém, quando um paciente inicia o tratamento contra o câncer, pode ter que enfrentar uma cirurgia, quimioterapia, ou imunoterapia e deve estar preparado para os efeitos colaterais decorrentes desses medicamentos, inclusive de forma preventiva, ou seja, antes mesmo dessas lesões aparecerem.

Como é o caso da Mucosite Oral (MO), que é uma inflamação que pode afetar a mucosa oral e a garganta.

A MO é a complicação aguda mais frequente decorrente da aplicação da radioterapia, atingindo quase 100% dos pacientes e quimioterapia concomitante com a radioterapia nos tratamentos de câncer de cabeça e pescoço, atingindo também 100% dos pacientes ou da ação de drogas antineoplásicas utilizadas na quimioterapia (40% dos pacientes), as quais frequentemente são tóxicas para a mucosa oral.

Se não for prevenida ou controlada a tempo, a MO pode afetar a mastigação, deglutição e fala do paciente. Em casos moderados e/ou severos, há a necessidade de interrupção da droga antineoplásica, o que afeta substancialmente a sobrevida do paciente, piora a qualidade de vida, além de aumentar diretamente os custos do tratamento.

Inicialmente, observa-se uma região avermelhada seguida de edema (inchaço), culminando com o surgimento de feridas com ou sem sangramento, que podem afetar a mucosa oral e a garganta. O paciente pode queixar-se desde uma ardência até dores insuportáveis que afetam a qualidade de vida, interferem na alimentação e resultam, frequentemente, em perda ponderal, ou seja, perda de peso, quando ocorre maior gasto do que ganho de calorias.

Para a prevenção ou tratamento da mucosite, o ideal seria que, antes do início da terapia oncológica, o paciente recebesse orientações de um dentista especializado. Além disso, a aplicação de laser de baixa potência é importante para a prevenção das lesões e redução da severidade das lesões que eventualmente já estão estabelecidas. A fotobiomodulação pode atuar na diminuição de inflamação da mucosa oral, aumento da microcirculação e oxigenação dos tecidos e prevenindo ou tratando infecções que eventualmente possam se estabelecer, devido ao alto desbalanço da imunidade global do paciente.

Esses tratamentos proporcionam a redução da dor, modulação da inflamação e aceleração da reparação das feridas.

Em outros casos, quando o paciente está em tratamento com drogas antirreabsortivas (Bifosfonatos) que inibem a reabsorção óssea, o cirurgião dentista deverá ser consultado para indicar quais os cuidados bucais o paciente deverá ter para minimizar os efeitos colaterais dessas aplicações.

Há, ainda, os tratamentos considerados paliativos, que promovem a qualidade de vida de pacientes e de seus familiares diante das doenças que ameaçam a continuidade de sua vida, seja por meio de prevenção ou do alívio do sofrimento. Requer a identificação precoce e o envolvimento de vários profissionais especialistas, com a avaliação e o tratamento impecável da dor e dos outros problemas de natureza física e psicossocial.

A abordagem paliativa engloba doenças crônico-degenerativas, neoplásicas e não neoplásicas, variando o momento e a intensidade de cada intervenção para priorizar o “viver com qualidade.”

Conheça abaixo um pouco mais sobre os tratamentos utilizados pelos dentistas, nos tratamentos oncológicos:

Laserterapia de Baixa Potência (Fotobiomodulação)

Efeitos colaterais que o dentista Laserterapeuta pode atuar:

  • Xerostomia: quando há alteração no funcionamento das glândulas salivares, ocasionando a boca seca;
  • Dor
  • Disgeusia: quando ocorre a alteração do paladar
  • Cárie de radiação: decorrente do tratamento radioterápico
  • Alteração de crescimento ósseo e desenvolvimento dentário
  • Infecções oportunistas
  • Hipersensibilidade dentária
  • Trismo: limitação da abertura bucal
  • Edema ou inchaço
  • Neurotoxicidade: dano ao cérebro ou ao sistema nervoso que ocasiona dor aguda na boca ou nos dentes
  • Ototoxicidade: problemas na função auditiva e/ou vestibular decorrente de lesões da orelha interna
  • Radiodermatite: reação cutânea decorrente da radioterapia
  • Mucosite oral

Os principais efeitos da Laserterapia são:

  • Restabelecimento da microcirculação e regeneração celular
  • Ativação do sistema antioxidante
  • Modulação da inflamação
  • imunomodulação: Ativação do sistema imunológico
  • Ação antiedematosa
  • Analgesia
  • Ação antimicrobiana – Na PDT – Terapia fotodinâmica

Fotobiomodulação sistêmica – ILIB (Intravascular Laser Irradiation of Blood)

Técnica da Laserterapia com várias indicações em pacientes com tratamentos paliativos. É a utilização do laser da baixa potência sobre a pulsação arterial.

Geralmente aplicada no punho, utilizando a artéria radial.

  • Técnica não invasiva
  • Sem risco de infecção
  • Frequência livre
  • Ambulatorial
  • Aceitação de 100% dos pacientes

Já vimos aqui que a saúde bucal pode interferir muito na qualidade de vida dos pacientes, pois afeta a alimentação e, consequentemente, a imunidade dificultando a recuperação e o reestabelecimento da saúde dos pacientes que estão em tratamento contra o câncer.

Cada caso deverá ser submetido à análise do seu médico oncologista e do seu dentista de confiança, mas ressaltamos a importância de os cuidados começarem antes dos tratamentos oncológicos.

Dra. Teresa Cristina Almeida Orbolato | CRO-SP 116572 Cirurgiã dentista do Corp – Estomatologia, Habilitação em Laserterapia com paciente oncológico.

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