Atendimento: Seg-Sex, 7h às 19h | (17) 3211-1919

Category: Saúde

26 de setembro de 2019 by Blog do Corp 0 Comments

Câncer colorretal: sintomas, tratamentos e prevenção

Estamos no “Setembro Verde”, mês da prevenção e conscientização do Câncer Colorretal. Agora você vai saber um pouco mais sobre esta doença: o que é, como preveni-la, fatores de risco e os tratamentos. Veja:

O que é câncer colorretal?

É um câncer que começa no reto ou cólon (também conhecido como intestino grosso). Estes órgãos estão na parte inferior do sistema digestivo.

Esta doença atinge homens e mulheres principalmente após os 50 anos e é o terceiro tipo de câncer com mais incidência no Brasil. No entanto, 90% dos casos são tratados e curados quando diagnosticados precocemente.

Quais os principais sintomas?

  • Dor ou desconforto abdominal, ou anal;
  • Fezes com muco ou sangue;
  • Fraqueza, anemia ou perda de peso sem causa aparente;
  • Ritmo intestinal instável variando entre diarreia e constipação intestinal;
  • Sensação de gases ou distensão abdominal;
  • Mudança no ritmo do funcionamento intestinal.

Caso você tenha algum destes sintomas, independentemente da idade, procure seu médico. Porém, a partir dos 50 anos, é preciso fazer exames de rotina, como pesquisa de sangue oculto nas fezes, mesmo se não houver sintoma. O exame é pouco invasivo e todos podem realizar. Isso porque existe uma fase da doença em que ela é praticamente silenciosa (sem manifestações).

Caso o exame de sangue oculto nas fezes resulte em positivo, realizar a colonoscopia que é o melhor e mais indicado exame, pois através deste o médico consegue ter acesso a parede interna do intestino e se houver alguma alteração ou lesão, o médico já consegue colher material para a biópsia do intestino.

Quais as fases do câncer colorretal?

O estágio 1 do câncer colorretal é o inicial. As etapas progridem até o estágio 4, que é o estágio mais avançado. Veja:

Estágio 1

O câncer penetrou no revestimento, ou mucosa, do cólon ou reto, mas não se espalhou para as paredes dos órgãos.

Estágio 2

O câncer se espalhou para as paredes do cólon ou reto, mas não afetou os gânglios linfáticos ou os tecidos próximos.

Estágio 3

O câncer atingiu os nódulos linfáticos, mas não chegou nas outras partes do corpo. Geralmente, um a três linfonodos estão envolvidos nesse estágio.

Estágio 4

O câncer se espalhou para outros órgãos, como o fígado ou os pulmões.

Quais os tipos de câncer colorretal?

Embora o câncer colorretal pareça apenas uma doença, há várias formas dela. Essas diferenças são relacionadas aos tipos de células que se tornam cancerosas e onde elas se formam.

O tipo mais comum de câncer de cólon começa com adenocarcinomas. De acordo com a “American Cancer Society”, os adenocarcinomas representam 96% de todos os casos de câncer de cólon. Outros tipos como linfomas, tumores carcinoides, tumores neuroendócrinos também podem aparecer no intestino

Quais as causas do câncer colorretal?

Existe uma lista de fatores de risco que agem sozinhos ou combinados e que aumentam o risco do desenvolvimento do câncer colorretal. São eles:

  • Idade: A chance de desenvolver esse câncer aumenta após os 50 anos de idade;
  • História prévia de pólipos do cólon e de doenças intestinais;
  • História familiar de câncer colorretal;
  • Ter uma síndrome genética, como polipose adenomatosa familiar (PAF).

Outros fatores de risco são evitáveis. Isso significa que você pode mudar seus hábitos e diminuir o risco de desenvolver o câncer colorretal.

Então você deve evitar: estar acima do peso, fumar, consumir grandes quantidades de álcool, ter um estilo de vida sedentário, consumir uma dieta rica em alimentos processados ​​ou carnes vermelhas.

Quais são as opções de tratamento para o câncer colorretal?

O tratamento do câncer colorretal consiste em cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Quanto mais no início, maiores são as chances de cura. O estado de saúde geral do paciente e o estágio do câncer colorretal ajudarão o médico a planejar o tratamento.

Nos estágios iniciais do câncer colorretal, normalmente, apenas a cirurgia é necessária. Nos casos em que o tumor está localizado dentro de um pólipo, a retirada desse pólipo através da colonoscopia já é curativa.

Se o câncer se espalhou para as paredes do intestino, pode ser necessário remover uma parte do cólon ou do reto, juntamente com os gânglios linfáticos. Em algumas situações é necessária a confecção de uma colostomia, que é uma abertura na parede abdominal por onde o trânsito intestinal será eliminado. A colostomia pode ser temporária ou permanente dependendo da localização do tumor e do tipo de cirurgia realizada.

A avaliação de aplicação da quimioterapia ou radioterapia vai depender do estágio da doença e da localização do tumor.  Nos casos mais avançados em que o paciente já apresenta doença metastática, normalmente, o tratamento consiste em apenas quimioterapia.

Quimioterapia

A quimioterapia envolve o uso de drogas para matar as células cancerígenas. No caso do câncer colorretal, a quimioterapia é um tratamento comum após a cirurgia para destruir as células cancerígenas restantes. A quimioterapia também controla o crescimento de tumores.

A quimioterapia pode ser realizada através de comprimidos, mas o mais comum é a aplicação na veia, diluído em soro fisiológico

Radioterapia

A radiação usa um poderoso feixe de energia, semelhante ao usado nos raios X, para atingir e destruir as células cancerígenas antes e após a cirurgia. A radioterapia geralmente ocorre junto com a quimioterapia.

 Medicação

Outras medicações que não são consideradas quimioterapia também podem ser utilizadas para o controle do câncer colorretal, porém, com indicações precisas e específicas onde apenas o médico oncologista poderá prescrever.

 O que fazer para diminuir o risco de doenças intestinais?

Algumas mudanças simples no estilo de vida contribuem para a diminuição do risco de doenças intestinais. São elas:

  • Dieta equilibrada com alto teor de fibras (legumes, verduras e frutas);
  • Dieta com baixo teor de gorduras (frituras);
  • Diminuição da ingestão de alimentos altamente processados (embutidos, condimentos e com conservantes) e aumentar a ingestão de alimentos in natura como frutas;
  • Ingestão de líquidos como água e suco;
  • Praticar atividade física regularmente.

Como você viu, o câncer colorretal tem tratamento, mas você pode ajudar a evitá-lo com exames preventivos e um estilo de vida saudável.

Saiba mais em http://setembroverde.com/

15 de agosto de 2019 by Blog do Corp 0 Comments

Agosto Branco: ações de prevenção e conscientização do Câncer de Pulmão

Estamos no “AGOSTO BRANCO”, mês da campanha de prevenção e conscientização do Câncer de Pulmão e o Corp realizou, juntamente com o Gada, ações para expor à população informações sobre os fatores de risco, sintomas, detecção precoce, diagnóstico e tratamento dessa doença que já representa ser o segundo tipo de câncer mais comum em homens e o quarto tipo de câncer mais comum em mulheres.

Confira nas fotos a seguir:

FAMERP – dia 07/08. Acão na praça Dom José Marcondes impactando 650 pessoas com informações.

 

Liga de oncologia da FAMERP – dia 07/08 no Shopping HB – 200 exames físicos realizados e 450 pessoas impactadas.

 

Faimi – Mirassol – dia 10/08

Quer saber mais sobre o Agosto Branco?

Acesse o site da campanha ou siga-nos nas redes sociais, no Facebook ou no Instagram.

 

 

29 de julho de 2019 by Blog do Corp 0 Comments

A maioria dos pacientes com câncer de pulmão descobre a doença em estágio avançado

Agosto é considerado o mês de luta pela conscientização e combate ao Câncer de Pulmão. Isso porque 1º de agosto é o Dia Mundial de Combate a esta doença.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) o câncer de pulmão apresenta um quadro agressivo com grandes desafios para o tratamento e alta taxa de mortalidade.

Apenas no Brasil, cerca de 31 mil pessoas foram diagnosticadas com esse tipo de câncer em 2018 e outras 26 mil morreram por causa do tumor em 2015. (dados do Instituto Nacional do Câncer – Inca).

Atendimento

Em nossa macrorregião, centro-oeste do Estado de São Paulo, pacientes com câncer de pulmão são atendidos em hospitais de alta complexidade que oferecem serviços públicos. São eles:

– Hospital de Base e Santa Casa de Misericórdia, em São José do Rio Preto;

– Hospital PIO XII, em Barretos;

– Hospital Padre Albino, em Catanduva

Ainda não há dados sobre os atendimentos feitos pelas instituições privadas desta macrorregião, mas podemos compará-los com informações de todo o Brasil.

Encaminhamento e exames

A primeira abordagem aos pacientes com câncer de pulmão é feita por cerca de 15 médicos pneumologistas e oito cirurgiões de tórax que atuam nos hospitais citados acima.

Após este primeiro atendimento, os pacientes são encaminhados para um serviço de oncologia clínica que conta com aproximadamente 15 especialistas.

Após a realização de exames como biópsia, tomografia, ultrassonografia e outros exames, os pacientes são encaminhados para tratamentos específicos para suas necessidades.

Estatísticas

Dados dos Hospitais públicos citados acima revelam que de 186 pacientes atendidos em 2018:

– 13 (7%) dos pacientes foram submetidos à cirurgia com intenção curativa e, posteriormente, encaminhados para tratamento quimioterápico adjuvante (preventivo);

– Vinte e oito pacientes (15%) com câncer pulmão localmente avançado sem metástase, foram submetidos a tratamento quimioterápico e/ou radioterápico pré-operatório;

– Já 145 pacientes (78%), apresentaram câncer de pulmão já com metástase e foram submetidos a um tratamento de prolongamento de vida, e não curativo. Isso mesmo com a utilização de todas as novas abordagens de tratamento que incluem novos agentes quimioterápicos, tratamento alvo molecular, imunoterapia e radioterapia com técnica conformacional (tridimensional).

Estudos

Um trabalho científico realizado pelo Dr. Araújo L.H., em 2018, publicado no “Jornal Brasil de Pneumologia” e feito com 4708 pacientes, revelou que desse total, 57% pacientes apresentaram a doença com metástase; em 22% dos pacientes a doença estava localmente avançada e, apenas em 16%, a doença estava em fase inicial.

Conclusão:

Temos um trabalho árduo não somente na região centro-oeste do Estado de São Paulo, e sim em todo o Brasil para diminuir a frequência do tabagismo e incentivar diagnóstico precoce dos casos de câncer de pulmão.

 

Informações:

Dr. José Altino Oncologista – CRM 73227

Sócio-diretor do CORP – Centro de Oncologia Rio Preto

17 de julho de 2019 by Blog do Corp 0 Comments

Conheça os alimentos que protegem o corpo das gripes e resfriados

Já reparou que no inverno as pessoas pegam mais gripes e resfriados? Isso também deve acontecer com você, certo?

Mas por quê? As temperaturas mais baixas e o tempo seco favorecem a proliferação de vírus e bactérias e deixam nosso corpo mais suscetível a estas doenças. Além disso, nessa época do ano as pessoas costumam comer menos alimentos nutritivos como saladas e frutas frescas.  Essa redução de nutrientes diminui a capacidade de nosso organismo de se defender.

Então o que fazer?

É simples: tenha uma dieta nutritiva! Ela vai fortalecer seu sistema imunológico e proteger seu organismo não apenas de gripes e resfriados, mas de outras doenças como herpes, otites ou estomatites.

Uma boa dica é investir em verduras e legumes refogados, assados ou cozidos e consumir frutas em temperatura ambiente.

Veja outros alimentos que podem ajudar:

– Alho: é um grande aliado do sistema imunológico. Você pode acrescentá-lo na preparação dos alimentos ou fazer um azeite aromatizado;

– Peixes e linhaça: são fontes de ômega 3, um poderoso anti-inflamatório que auxilia na imunidade;

– Frutas ricas em vitamina C:  laranja, limão, acerola, kiwi e mamão são excelentes fontes de vitamina C, que é ótima para melhorar a imunidade e prevenir gripes e resfriados;

– Cogumelos: shitake e shimeji são ótimas fontes de complexo B que ajudam na proteção do corpo. Experimente adicionar estes cogumelos na omelete ou refogá-los com legumes;

– Líquidos: a hidratação também é muito importante pois, com o frio, a ingestão de água diminui. Uma boa dica é manter sempre por perto uma garrafinha de água, além de preparar água aromatizada com ervas e chás, isso estimula o consumo de líquidos.

Viu como é fácil ficar bem alimentado e protegido no inverno? Então comece agora mesmo a montar seu cardápio e passe por esta estação com mais saúde, longe de gripes e resfriados!

30 de maio de 2019 by Blog do Corp 0 Comments

Palestra ” A prática do Yoga no tratamento oncológico”

Aconteceu no dia 29 de Maio, no Corp, mais uma edição do Projeto Encontros no Corp, com a especialista em Yoga e Meditação Laura Sanches Lopes.

Laura discorreu sobre os benefícios do Yoga no tratamento oncológico e falou sobre a importância de se ter o equilíbrio entre o bem-estar físico e mental.

Confira as fotos do evento:

14 de maio de 2019 by Blog do Corp 0 Comments

Pacientes em tratamento oncológico podem tomar a vacina contra gripe?

Antes de responder a esta pergunta, é preciso conhecer o mecanismo de ação da imunoterapia. As células do nosso sistema imunológico contêm moléculas que fazem o controle imunológico, que precisam estar ativadas para combater as células tumorais; essas moléculas são chamadas de inibidores de checkpoint imunes. Nesse caso, são administrados medicamentos modernos (imunoterapia) que restabelecem a atividade destas moléculas de controle imunológico para o combate das células cancerígenas.

Entre as muitas dúvidas que surgem durante o tratamento do paciente oncológico está a questão da vacina da gripe. Será que ele pode tomar? Vai prejudicar o tratamento? A vacina faz com que o paciente pegue a gripe?

A boa notícia vem dos pesquisadores do “Albert Einstein College of Medicine”, de Nova Iorque: sim, o paciente em tratamento contra o câncer pode tomar a vacina contra a gripe.

Voltando ao estudo, os pesquisadores relataram que 370 pacientes com câncer receberam a vacina contra a gripe junto ao tratamento com inibidores de checkpoint imunes. Foi observado que não houve aumento de efeitos adversos produzidos pela vacina , portanto é seguro o uso da vacina contra gripe apesar do tratamento de imunoterapia para câncer.

E para proteger ainda mais os pacientes, a vacina ministrada para eles é produzida a partir de vírus inativos, ou seja, mortos. “Isso também evita que o paciente fique gripado após a aplicação da vacina”, explica o médico oncologista do CORP, José Altino.

O médico diz ainda que, o que pode acontecer, é que a vacina não atinja 100% da eficácia devido à debilidade do organismo do paciente em tratamento oncológico. “Uma das soluções para contornar esta situação é aplicar a vacinação nos intervalos dos ciclos de quimioterapia”.

Mas de acordo com Altino, mesmo em tratamento, é importante que o paciente seja imunizado pois, devido à quimioterapia, ele tem maior risco de contrair a gripe ou infecções associadas a ela.

Mas e se mesmo imunizado o paciente contrair a gripe? Nesse caso a orientação é de que o paciente jamais tome remédios por contra própria e procure seu médico o mais rapidamente possível! Só ele pode indicar o melhor tratamento.

Veja algumas orientações para evitar que o paciente contraia a gripe:

  • O paciente deve evitar o contato com pessoas gripadas. Se ele morar na mesma casa da pessoa que está doente, separe pratos, talheres e roupas de cama e banho apenas para ele;
  • Lave sempre as mãos! Se elas estiverem contaminadas com o vírus da gripe, as chances de que o paciente fique doente são grandes;
  • Agasalhe bem o paciente nos dias frios. As baixas temperaturas podem prejudicar as funções imunológicas;
  • Evite deixar o paciente em ambientes muito fechados e com muitas pessoas, pois eles podem concentrar um grande número de vírus e bactérias. O ideal é ventilar a casa pela manhã e no final da tarde.

Agora que você já sabe mais sobre a vacina contra a gripe e os cuidados com o paciente em tratamento, converse sobre isso com o médico que está cuidando do seu familiar! A prevenção é a melhor forma de evitar que seu ente querido fique doente!

8 de maio de 2019 by Blog do Corp 0 Comments

Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, do Corp, realiza concurso pela campanha de Higienização das Mãos

No dia 05 de maio foi comemorado o Dia Mundial de Conscientização da Higiene de Mãos e a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Corp realizou um concurso de frases com o tema “Higiene de mãos”.

As melhores frases foram classificadas e premiadas. O concurso contou com a participação de médicos e colaboradores do Corp.

Confira as fotos:

 

23 de janeiro de 2019 by Blog do Corp 0 Comments

Alimentos que auxiliam na proteção da pele

No verão é preciso redobrar os cuidados de proteção da pele contra a radiação ultravioleta B (UVB), principal fator de risco para o desenvolvimento da maioria dos tipos de câncer de pele.

Além de evitar a exposição ao sol das 10h às 16h, o uso de filtros solares e acessórios (como óculos e roupas especiais), e o consumo de alguns alimentos também podem contribuir para a prevenção desses cânceres.

Alimentos como laranja, limão, morango, kiwi e mamão são fontes de vitamina C bem potentes, além disso são antioxidantes, o que previne o envelhecimento. A exposição ao sol pode contribuir com a formação de radicais livres que geram danos às células da pele, porém os antioxidantes ajudam a reparar esses danos. Já a vitamina C auxilia a formação de colágeno.

Alimentos como romã e outras frutas vermelhas, são fonte de ácido elágico, um polifenol responsável pela coloração vermelha da fruta e que age contra os possíveis danos causados pelo sol.

O tomate e a melancia são ricos em licopeno, um outro antioxidante que traz a cor avermelhada ao alimento e protege a pele. Além disso, a melancia é refrescante e ajuda na hidratação nesse período quente.

Reforçando: a hidratação é essencial para a saúde da nossa pele, mas como toda ajuda é bem-vinda, que tal aliar o consumo desses alimentos para redobrar a atenção nesse período do ano?

Nutricionista Natália Yano Kodama – CRN3 26429

 

Gostou dessas dicas? Veja mais dicas no blog do Corp!

 

23 de janeiro de 2019 by Blog do Corp 0 Comments

Dicas para aumentar a ingestão de líquidos

Ter uma boa alimentação e cuidar bem da hidratação durante o tratamento do câncer é muito importante. Uma alimentação leve e bem balanceada pode contribuir para o fortalecimento do sistema imunológico, manutenção de peso, bem-estar.

A maior parte do nosso organismo é feita de água, por isso a importância de se preocupar com a hidratação durante o tratamento de quimioterapia.

Durante o tratamento é comum que o paciente apresente dificuldade para ingerir líquidos; em alguns casos por alteração de paladar ou por náuseas e vômitos.

A diarreia é outro sintoma que pode contribuir com a desidratação do organismo. Por isso, é sempre importante observar o quanto de líquidos esse paciente está ingerindo.

Em média, cada pessoa deve ingerir pelo menos 2 litros de água por dia.  Essa quantidade pode variar de acordo com o peso e com o ambiente em que o paciente está, mas deve ser maior em locais quentes.

Além da água, outros líquidos também podem ser ingeridos para hidratar o corpo como: água de coco, sucos naturais, chás e sopas. Alguns alimentos como melancia, melão, toranja, pepino, alface também possuem grandes quantidades de água.

Uma boa dica para melhorar a ingestão de água pelo paciente é sempre deixar garrafas de água por perto; assim, sempre que ele as vir, vai lembrar de tomar. Outra dica é saborizar a água com frutas e ervas. Você pode colocar fatias de gengibre e fatias de laranja na água. Isso pode contribuir para diminuir náuseas. Já fatias de maçã e pauzinhos de canela podem contribuir para melhorar o paladar.

Veja uma receita fácil de fazer para variar um pouco a hidratação do paciente

– 10 folhas de hortelã;

– 1 limão siciliano em fatias;

– 1 litro de água.

Coloque todos os ingredientes em uma jarra de água, misture e reserve por uma a três horas antes de consumir.

 

Essas são pequenas dicas, mas que farão uma grande diferença na qualidade de vida do paciente!

Nutricionista Natália Yano Kodama – CRN3 26429

E você? Tem alguma sugestão para nos passar? Compartilhe com a gente suas boas experiências! Assim os familiares também poderão se beneficiar delas!

11 de dezembro de 2018 by Blog do Corp 0 Comments

Anabolizantes e câncer

Possível correlação reforça necessidade de políticas preventivas

Estudo conduzido pelos oncologistas Gustavo Fernandes e Rafael Correa e pela geneticista Cinthya Sternberg, membros da SBOC, analisou a correlação entre o uso indiscriminado e prolongado dos hormônios e anabolizantes e o desenvolvimento de hepatocarcinomas. Essa forma de câncer de fígado corresponde a 90% de todos os tumores originários no órgão e é responsável por cerca de 15% de todas as mortes por falência hepática no mundo.

O levantamento, feito a partir da análise de estudos clínicos, revisões de literatura e relatos de caso, traz indícios de que o desenvolvimento do subtipo da doença é mais comum em decorrência de abuso de anabolizantes por um tempo considerável (entre dois e sete anos), mas é amplificado pela questão da idade precoce. Dois terços das pessoas que acabam abusando dos esteroides anabolizantes começam a consumi-los a partir dos 16 anos.

“Sabíamos que o hepatocarcinoma pode ter como origem casos de hepatite B, alimentação inadequada e consumo de álcool. Ainda que não seja possível afirmar cientificamente que o abuso de anabolizantes possa resultar neste tipo de câncer, o levantamento mostra que é necessário desde já alertar a população, especialmente jovem, para este risco”, afirma o Dr. Gustavo Fernandes, diretor da SBOC para Relações Nacionais e Internacionais.

Além disso, uma pesquisa da SBOC sobre o comportamento dos brasileiros em relação ao câncer mostra que mais de 30% das pessoas de 18 a 29 anos não realizam qualquer exame preventivo contra a doença no Brasil. “O fato de os jovens começarem o uso de hormônios sintéticos tão cedo e o cuidado precário que eles dedicam à sua saúde criam uma situação de risco em que o diagnóstico do tumor supostamente advindo do abuso de esteroides pode ser tardio”, alerta a Dra. Cinthya.

A SBOC recomenda que o uso de anabolizantes e hormônios seja condicionado à prescrição e acompanhamento de especialistas, como um endocrinologista ou ginecologista. “Os efeitos dos esteroides  anabolizantes para a dependência psicológica , problemas cardiovasculares, elevação do colesterol, aumento da pressão arterial, perda óssea e impotência sexual já são bem conhecidos e documentados.Com nossa análise da literatura revelando uma possível ligação com o câncer de fígado, a implantação de políticas públicas que alertem  sobre os perigos  do uso incorreto e sem supervisão de esteroides anabolizantes se torna ainda mais importante”, afirma a Dra. Cinthya.

O trabalho foi publicado na Brazilian Journal of Oncology com o título “Exploring the link between  anabolic-androgenic steroids abuse for performance improvement  and  hepato-cellular carcinoma: a literatura review”. O acesso é livre pelo site da publicação: Brazilian Journal Of Oncology

Fonte: Revista Oncologia e Oncologistas – Ano 2 – Edição 7 – Jul/Set 2018