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Category: Câncer

3 de abril de 2023 by Blog do Corp 0 Comments

Março Lilás, mês de conscientização do Câncer de Colo do Útero

Olá, sou a Dra. Flávia Nascimento, oncologista clínica do Corp e vim lembrá-los do Março Lilás.

O Março Lilás é um mês dedicado a prevenção do tumor de colo de útero.

O tumor de colo de útero pode ser extinto nos próximos anos, pois estamos tendo a chance de eliminar um tipo de tumor devido a uma vacina. Mais de 95% desses tumores podem estar relacionados a um vírus chamado HPV.

 Hoje, temos disponível na rede pública a vacina para HPV gratuita para crianças de 9 a 14 anos e para pessoas imunossuprimidas, pacientes que convivem com HIV/Aids, pacientes oncológicos de 9 a 45 anos.

O ideal é que a vacina contra o HPV seja tomada antes mesmo da primeira relação sexual, uma vez que esse vírus é sexualmente transmissível. No entanto, pode acontecer de a pessoa mesmo na vida adulta ainda não ter tido contato com o vírus e mesmo assim, ser beneficiado do uso da vacina.

Procure uma unidade de saúde, tire as suas dúvidas com seu médico ginecologista, com pediatra dos seus filhos e não vamos perder essa oportunidade.

Conheça mais sobre o Março Lilás, acompanhe-nos nas nossas redes sociais e vamos juntos nessa luta!

Acesse: https://sobreocancer.com.br/colo-utero e saiba mais sobre os principais sintomas, formas de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de colo de útero.

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6 de fevereiro de 2023 by Blog do Corp 0 Comments

Fevereiro Laranja, mês de conscientização e combate à Leucemia

Vamos falar um pouquinho sobre Fevereiro Laranja?

Bom, alguns dias atrás eu fiz alguns vídeos falando sobre leucemias agudas, leucemias crônicas e o mês de fevereiro foi o mês escolhido como o mês da conscientização dessas doenças.

As leucemias são cânceres da medula óssea, que podem acometer pessoas de qualquer faixa etária. Então, é um mês todo voltado para conscientização dessas doenças que tem aumentado a incidência nos últimos anos, a gente está tendo em torno de 10 mil casos por ano aproximadamente aqui no Brasil.

As leucemias podem gerar anemia, alteração dos glóbulos brancos e queda de plaquetas. Então, o hemograma costuma ser o exame inicial que faz com que a gente pense nesse tipo de doença.

Tem pessoas que procuram médico por conta de sintomas como: fadiga, fraqueza, indisposição, alguma infecção, porque a imunidade cai, hematomas, sangramentos e tem pacientes que descobrem por acaso, às vezes vai fazer um exame de rotina e acaba pegando antes mesmo de manifestar.

 Então, fica aí o alerta Fevereiro Laranja todo mundo se conscientizando fazendo seus exames de rotina e sempre procurando o seu médico de confiança caso tenha algum sintoma diferente no seu dia a dia.

Dra. Luana Antunes Garcia (CRM/SP 155008), médica hematologista do Corp – Centro de Oncologia Rio Preto.

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3 de janeiro de 2023 by Blog do Corp 0 Comments

Informações importantes sobre o Novembro Azul

Olá, eu sou Dra. Amanda Laguna Cury (CRM 145433), oncologista na clínica Corp. Vou falar um pouquinho para vocês hoje sobre o Novembro Azul.

Novembro Azul é o mês de conscientização e prevenção do câncer de próstata. O câncer de próstata ele é o segundo mais frequente nos homens seguindo apenas atrás do câncer de pele não melanoma.

Em geral, ele atinge 75% da população masculina acima de 65 anos de idade, ele atinge um homem a cada seis e provavelmente se formos olhar a população acima de 80 anos de 50 a 70% da população terá câncer de próstata.

Quando diagnosticado em fases iniciais a chance de cura chega até 95%, porém para diagnosticar em fases iniciais são necessários exames de rastreamento, que seus exames preventivos.

Os exames preventivos consistem no PSA que é um exame de sangue e no toque retal que é o exame físico realizado pelo urologista. O toque retal é um exame muito importante porque existem casos em que o PSA é normal, ou seja, o PSA é baixo e o tumor é detectado através do toque.

Esses exames de rastreamento são realizados a partir de 50 anos de idade anualmente. No caso do paciente da raça negra ou de ter um histórico familiar muito positivo como possuir: irmão, pai ou avô com histórico de câncer de próstata ou em alguns casos raros de síndrome genéticas o rastreamento deve começar a partir dos 45 anos de idade.

Os fatores de risco para esse tipo de câncer são: idade acima de 50 anos, o histórico familiar positivo, ou seja, um parente de primeiro grau seja pai ou irmão com histórico de câncer de próstata antes dos 60 anos de idade, raça negra, ou seja, pacientes da raça negra tem maior tendência ter esse tipo de câncer geralmente é um tipo de câncer mais agressivo na raça negra, a obesidade, o sedentarismo e a dieta rica em gordura, isso tudo são fatores de risco para o câncer de próstata.

Os sintomas na fase inicial na maioria das vezes estão ausentes, ou seja, o paciente não sente nada. Quando presentes, os sintomas se confundem com crescimento benigno da próstata, que são sintomas de aumento da frequência urinária seja de dia ou de noite e dificuldade para urinar e quando a doença estava avançada pode ocorrer dor óssea, pois o principal sítio de metástase desse câncer são os ossos.

O tratamento desse tipo de câncer vai depender do estágio da doença e da classificação de risco.

No caso da doença localizada, quando o risco for muito baixo, podemos fazer o que a gente chama de vigilância ativa e o que seria isso? A cada seis meses o paciente passa em consultas com seu oncologista, com PSA, com alguns exames de imagem, toque retal e também a biópsia, são casos de pacientes que têm risco muito baixo de evolução desse câncer de próstata.

O caso de risco baixo muitas vezes é indicado ou só cirurgia ou só a radioterapia, no caso do risco intermediário pode ser realizado a cirurgia ou a radioterapia junto com bloqueio hormonal por seis meses e nos pacientes que a gente classifica como alto risco de complicações esse tipo de câncer muitas vezes fazemos a radioterapia com bloqueio hormonal de dois a três anos e também pode se considerar a cirurgia.

No caso da doença metastática, ou seja, quando o tumor saiu da próstata e foi para outro órgão o tratamento consiste basicamente do bloqueio hormonal em alguns casos baseado no volume de doença, nos sintomas do paciente também é realizado a quimioterapia.

Conheça mais sobre o Novembro Azul e mantenha-se informado através dos canais do Corp.

Até a próxima!

17 de novembro de 2022 by Blog do Corp 0 Comments

Câncer de Mama – Diagnóstico e Tratamento

Olá!

Eu sou Dra. Amanda Laguna Cury (CRM 145433), oncologista na clínica Corp e hoje vou falar para vocês sobre o diagnóstico e tratamento do câncer de mama.

A confirmação diagnóstica se dá através da biópsia que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou lesão suspeita, esse fragmento retirado vai para análise no laboratório onde é confirmado ou não a suspeita diagnóstica de um câncer.

Falando sobre o tratamento, o tratamento do câncer de mama vai depender do estágio da doença e do subtipo do tumor. O tratamento consiste de cirurgia, quimioterapia, radioterapia hormonioterapia, imunoterapia, drogas alvos e droga anticorpo conjugado.

O tratamento na doença inicial é muito importante avaliar o tamanho do tumor e se há ou não comprometimento linfonodal, que seria quando há o câncer no gânglio da axila.

No caso da doença inicial, a cirurgia sempre vai fazer parte do tratamento e em alguns casos inicia-se primeiro pela cirurgia, depois realiza a quimioterapia e hormonioterapia.

Já em outros casos se realiza a quimioterapia primeiro e depois se procede a cirurgia. Existem casos que a cirurgia e hormonioterapia já são suficientes sem necessidade do tratamento com a quimioterapia.

O tratamento da doença inicial tem sempre como objetivo a cura, diminuindo a chances de recidiva da doença tanto na mama quanto em outros órgãos. A radioterapia também é muito utilizada nesse contexto, a fim de diminuir as chances de recidiva na mama.

No caso da doença metastática, ou seja, quando a doença já foi para outro órgão, o tratamento ele visa aumentar sobrevida e visa também a qualidade de vida.

Muitas vezes utilizamos de hormonioterapia, que são medicamentos que agem na via de regulação hormonal impedindo com que o tumor avance e esses medicamentos são muito utilizados nos tumores iluminais, que são os tumores receptores hormonais positivos e que são a maioria dos tumores.

Já para os tumores receptores hormonais negativos o tratamento consiste basicamente da imunoterapia e quimioterapia.

Existem os tumores que chamamos de HER2 positivos, que são os tumores que hiper expressam a proteína chamada HER2 na membrana celular, essa proteína é responsável pelo crescimento celular e pelo avanço do tumor, correspondendo em média 20% dos tumores de mama.

Existem medicamentos que agem especificamente nessa via do HER2 bloqueando o crescimento celular. Esses medicamentos são usados tanto na doença inicial HER2 positiva, como também na doença metastática.

Como podemos perceber, o tratamento do câncer de mama é bastante complexo, variando bastante de paciente para paciente, levando em conta vários aspectos do tumor e também a idade da paciente.

Hoje vim trazer um pouco desse conteúdo para vocês e fiquem atentos nas redes sociais da Corp.

Até a próxima!

17 de novembro de 2022 by Blog do Corp 0 Comments

A origem do Outubro Rosa

Oi, pessoal, tudo bem? 

Sou a Dra. Valeska C. do Carmo (CRM 110459), sou oncologista clínica do Centro de Oncologia de Rio Preto e o vídeo de hoje é sobre Outubro Rosa.

Todo ano quando estamos no mês de outubro nós vemos prédios, monumentos sendo iluminados de rosa ou com alguns detalhes em rosa, as mulheres saem na rua vestindo rosa, é um mundo rosa e tudo isso é para chamar atenção para o câncer de mama, é um mês de conscientização sobre o câncer de mama.

Mas por que rosa? Como que tudo isso surgiu?

Muitas pessoas não sabem a história, mas na realidade tudo começou com diagnóstico de uma mulher americana chamada Susan G. Komen na década de 70, ela foi diagnosticada com câncer de mama e naquela época pouco se tinha para fazer. Na década de 80 mais ou menos, ela acabou falecendo, mas pedindo para sua irmã que encabeçasse um movimento ou algo que conscientizasse as mulheres sobre o câncer de mama.

Até ali pouco se falava, era um tabu as pessoas sabiam que existiam o câncer de mama, mas as pessoas tinham vergonha de falar, tinham medo de falar, “aí aquela doença” ou “aquela doença que deu no seio”.

Bem, a irmã de Susan montou uma Fundação: Susan G. Komen for the Cure e com isso, ela realizou trabalhos em várias instituições, arrecadando dinheiro, fazendo movimentações e chamando atenção para o câncer de mama.

Na década de 90 ela fez uma corrida em Nova York e os corredores que finalizavam a corrida eram premiados com o laço rosa e por isso o símbolo do câncer de mama: um laço rosa. Mas por que rosa? Rosa era a cor predileta de Susan.

Que história bonita e que bom que com tudo isso o governo, várias instituições médicas e de voluntários evoluíram no tratamento, fizeram com que as pessoas não tivessem vergonha e as mulheres elas realmente elas se tocassem e elas fizessem seus exames preventivos.

Sabemos que muitas vezes não podemos evitar o câncer de mama, mas o diagnóstico precoce faz toda a diferença!

Então, hoje era para tentar explicar um pouquinho sobre a origem do Outubro Rosa. Eu achei uma história muito bonita e você?

Bem, nós somos o Centro de Oncologia de Rio Preto, nos sigam nas redes sociais.

Muito Obrigada!

25 de agosto de 2022 by Blog do Corp 0 Comments

Agosto Branco – Mês de Conscientização e Prevenção do Câncer de Pulmão

Olá, eu sou Dra. Amanda Laguna Cury, oncologista na clínica Corp. Eu vou falar hoje para vocês sobre o Agosto Branco.

O Agosto Branco é o mês de conscientização e prevenção do câncer de pulmão. O câncer de pulmão constitui-se da segunda maior causa de câncer tanto em homens quanto mulheres no Brasil e a principal causa de óbitos por câncer.

Os sintomas desse tipo de tumor incluem: tosse persistente, escarro com sangue, perda de peso, dor torácica e falta de ar.

O principal fator de risco é o cigarro, que é responsável por mais de dois terços dos casos. Nesse grupo do cigarro incluem: os pacientes que fumam, os fumantes passivos e os pacientes que usam também o cigarro eletrônico. Os outros fatores de risco é parte genética, que é responsável pela minoria dos casos e também a poluição do ar.

O diagnóstico definitivo se faz através da biópsia de um nódulo pulmonar ou então de um local de metástase. Metástese é quando o câncer sai do pulmão e vai para outro órgão e infelizmente, a maioria dos cânceres de pulmão é descoberto nessa etapa e já com metástase.

O tratamento vai depender do estágio da doença:

  • Em estágio inicial o tratamento se constitui basicamente da cirurgia e a depender de alguns fatores complementamos com a quimioterapia após a cirurgia;
  • No caso da doença localmente avançada, o tratamento é realizado com a radioterapia concomitante a quimioterapia e após isso a imunoterapia por um ano;
  •  Já no caso da doença metastática, ou seja, a doença no estágio 4 onde ela já migrou para outros órgãos, hoje em dia existem vários tipos de tratamento se constituem: da quimioterapia, imunoterapia e fazemos testes moleculares, pois se o paciente possui alguma alteração molecular específica hoje em dia existem comprimidos que são drogas-alvo moleculares que agem diretamente naquela molécula fazendo com que a doença regrida ou então fique controlada de forma que tem menos efeitos colaterais que uma quimioterapia e até mais benefício.

Fiquem atentos a nossa página agostobranco.com.br e ao blog do Corp!

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27 de julho de 2022 by Blog do Corp 0 Comments

Julho Verde: Prevenção dos tumores de cabeça e pescoço

Olá, eu sou Dra. Amanda Laguna Cury, oncologista da clínica Corp. Eu venho hoje conversar com vocês sobre o Julho Verde.

O Julho Verde é o mês de conscientização e prevenção do câncer de cabeça e pescoço. O câncer de cabeça e pescoço compreende várias áreas do nosso organismo no caso dos lábios, orofaringe, hipofaringe e laringe.

Os principais fatores de risco para desenvolver este tipo de câncer é o cigarro e o álcool, mas a má higiene dos dentes da cavidade oral também é um fator de risco.

No caso do câncer de orofaringe o vírus HPV que ele mesmo tipo de vírus que pode causar o câncer de colo de útero, ele também muitas vezes é responsável pelo câncer de orofaringe.

 Os principais sinais e sintomas desse tipo de câncer são: lesões que demoram para cicatrizar mais que 15 dias ou que estão em crescimento progressivo, nódulos no pescoço, manchas vermelhas ou esbranquiçadas na gengiva, na língua e na bochecha, rouquidão persistente, são os principais sinais e sintomas que precisamos ficar atentos e se algum deles surgir procurar um otorrino para investigação.

O diagnóstico confirmatório se dá através da biópsia de algum desses tipos de lesões ou até mesmo de um linfonodo, que as pessoas conhecem como ínguas no pescoço.

O tratamento da doença vai depender do estágio em que ela se encontra:

  • Se a doença estiver em estágio inicial geralmente apenas a radioterapia ou apenas a cirurgia basta;
  • Se a doença está localmente avançada, ou seja, está em apenas um órgão, porém já está numa forma mais avançada o tratamento consiste da radioterapia concomitante a quimioterapia, ou seja, os dois iniciando e terminando juntos;
  • Se a doença já se apresenta de forma metastática, ou seja, já foi para algum outro órgão do corpo daí nesses casos o tratamento se consiste da quimio e muitas vezes da imunoterapia associada.

A mensagem que fica é: evitar o cigarro, evitar o excesso de álcool isso já é o principal para evitar esse tipo de câncer e ficar atento aos sinais e sintomas que eu mencionei.

Para mais informações consulte blog do Corp.

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19 de abril de 2022 by Blog do Corp 0 Comments

Será que atividade física é importante para pacientes em tratamento de câncer?

Eu sou Kelvin Anequini (CREFITO-3/231408-F), fisioterapeuta do Centro de Oncologia Rio Preto, a clínica Corp.  Estou aqui para falar um pouco sobre essas recomendações e a matéria que foi publicada recentemente no Jornal da USP.

A USP fez parte de uma elaboração com grandes pesquisadores renomados e grandes instituições, principalmente a Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde conjunta com a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica e criaram um Guia Prático para os profissionais para incluir atividade física nos pacientes que estão em tratamento.

Entenda melhor que esse Guia, na verdade, é uma quebra de paradigma, sendo que nas décadas passadas, o paciente não poderia fazer nenhum tipo de esforço físico quando estava em tratamento oncológico e hoje, é recomendada a atividade física para esses pacientes. Entenda que esse Guia, para as profissionais da saúde, vai ajudar porque atividade física vai agir como um efeito protetor e controle da doença até mesmo diminuindo a taxa de mortalidade.

Na verdade, a atividade pode ser inclusa nessa rotina de tratamento sendo conjunta ao tratamento e sendo eficaz, em conjunto ao tratamento de quimio, radioterapia ou imunoterapia e cabe ao profissional identificar quais são as restrições, a melhor forma de fazê-la e em qual tempo que ela pode ser realizada para a melhor qualidade de vida durante o tratamento.

Então, a atividade física é importante sim para todas as pessoas, principalmente quando está em tratamento de câncer.

Kelvin Anequini Santos – CREFITO-3/ 231408-F

Gostou desse conteúdo? Acesse o blog do Corp e fique por dentro de outros temas.

30 de março de 2022 by Blog do Corp 0 Comments

Dia da Saúde e Nutrição. Confira as dicas para facilitar sua rotina alimentar

O dia da Saúde e da Nutrição é comemorado neste 31 de Março, e essa é mais uma oportunidade para falarmos sobre alimentação e nutrição.

Sou Natália Kodama (CRN3 26429), sou nutricionista do Centro de Oncologia Rio Preto e gostaria de te fazer uma pergunta: o quanto você tem se dedicado à sua alimentação?

Com a correria do dia a dia ou mesmo as pessoas em tratamento que não possuem alguém no dia a dia para auxiliá-los, nem sempre conseguimos nos dedicar o tempo que gostaríamos para preparar uma refeição fresca, essa é uma das queixas que eu sempre recebo nos meus atendimentos e por isso resolvi vir aqui dar algumas dicas para facilitar a sua rotina alimentar.

Começamos com uma programação. Tire um tempo para se programar, fazer a lista de compras depois de programar um cardápio, adquirir esses alimentos e já deixar algumas coisas adiantadas para sua semana. Como por exemplo, deixar a salada lavada, frutas lavadas bem higienizadas e até mesmo picadas para alguns dias, porque se temos uma salada já pronta, comemos. Mas, se tivermos que lavar na hora deixamos para outra hora e acabamos não comendo, não é?  Por isso, se programe, deixem as coisas de fácil acesso para vocês.

Há, também, quem consiga se programar e deixar marmitinhas prontas para semana. E, como fazer isso?

Escolha uma proteína animal e/ou vegetal (carne, frango, peixe, feijão, lentilha, grão-de-bico), escolha um carboidrato (arroz, batata, mandioca, inhame) e escolha um ou dois vegetais (cenoura, vagem, brócolis, ervilha). Cozinhe os alimentos, porcione nas marmitinhas e congele. Ou espalhe esses alimentos depois de cozido em uma assadeira e leve para o congelador. Depois de congelado, retire e armazene em uma vasilha bem fechada ou naqueles saquinhos que possa ir para o congelador porque assim, esses alimentos vão ficar bem soltinhos e na hora que você for usar, você porciona a quantidade que quiser ou o alimento que desejar.

Outra boa dica é: sempre tenha ovos e seleta de legumes congelados, sabe aquelas de mercado mesmo, pois isso facilita muito uma refeição rápida como uma omelete de legumes. Nem todo alimento congelado é ruim, os pratos prontos congelados independentes da sua lista de ingredientes acabam não sendo boas escolhas, mas alguns alimentos como os vegetais congelados podem ser uma boa opção. Claro que os alimentos frescos são os melhores, mas na correria do dia a dia é melhor ter um congelado do que deixar de comer o alimento saudável ou mesmo adquirir um alimento processado ou ultraprocessado. E, se você tiver em tratamento com sintomas que prejudiquem a sua alimentação, o ato de cozinhar pode piorar a adesão dos alimentos e por isso, ter uma refeição pronta e só esquentá-la pode te ajudar.

 Espero ter dado alguma dica que facilite o seu dia a dia e até uma próxima.

Natália Yano Kodama (CRN3 26429), nutricionista do Corp

7 de março de 2022 by Blog do Corp 0 Comments

Campanha Março Azul – Câncer Colorretal

A campanha Março Azul alerta sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoce do câncer colorretal. Sendo assim, ciente de março ser o período escolhido para a conscientização sobre o câncer colorretal, a Dra. Valeska do Carmo, médica oncologista do Corp – Centro de Oncologia Rio Preto, deseja apresentar, logo no início do mês, como prevenir o surgimento desse tipo de câncer.

O CCR, apesar de não muito divulgado na mídia, é um tumor de extrema importância pela sua incidência e método diagnóstico, muitas vezes atuando como ferramenta preventiva. Colorretal se refere à parte inferior/final do trato digestivo – conhecido como intestino grosso e reto a porção final do intestino que desemboca no ânus.

O câncer colorretal é o segundo tipo de tumor maligno mais incidente entre homens e mulheres, no Brasil, segundo estatística do INCA, perdendo apenas para o câncer de próstata e de mama.

Quando menciono método preventivo, vamos entender um pouco o que seria prevenção. Prevenção em câncer seria uma forma de reduzir a incidência do tumor, reduzindo o número de casos e consequentemente a mortalidade. Conhecemos alguns fatores indutores do câncer colorretal – alguns são passíveis de serem administrados por nós e outros não.

Vamos conhecer os principais fatores que levam ao surgimento do câncer colorretal:

Hereditariedade – como algumas doenças genéticas: Polipose Adenomatosa Familiar e Síndrome de Lynch (as mais conhecidas) – nessa situação, a pessoa herda geneticamente a doença.

Idade: aumentam os riscos de desenvolver CCR com o avançar da idade (maiores de 50 anos)

Histórico familiar de câncer colorretal na família: principalmente quando temos algum parente jovem diagnosticado com CCR.

Em relação a esses fatores citados acima, infelizmente, não temos como modificar, porém eles representam a minoria dos casos. A grande maioria dos casos está relacionada a outros fatores como:

Sedentarismo, alta ingestão de álcool, tabagismo, obesidade.

Temos alguns fatores protetores também, como: a prática diária de atividade física, a remoção de pólipos – vamos entender um pouco mais sobre esse tópico, a seguir.

Pólipos são sobrelevações que surgem dentro do intestino, onde a maioria é benigna e adenoma, que podem evoluir para o CCR. Para retirar essas lesões, precisamos realizar um exame chamado colonoscopia (parecido com endoscopia, só que introduzido pelo ânus, para conseguir visualizar todo o reto e o intestino grosso por dentro). Recomendamos a realização deste exame (colonoscopia) a partir dos 50 anos, mesmo sem sintoma algum, como método preventivo do CCR (a recomendação americana é iniciar a partir dos 45 anos, devido ao aumento na incidência de casos desse tumor na população abaixo de 50 anos).

Algumas medidas não são muito claras como métodos protetores do CCR, mas recomendamos: boa ingesta hídrica, baixa ingesta de gorduras e processados e/ou embutidos. A OMS recomenda o consumo da quantidade máxima de 500g de carne vermelha por semana (também recomendamos essa medida).

Fazendo a nossa parte, ou seja, evitando os fatores de risco e aumentando os fatores protetores, pode ser que consigamos reduzir a incidência do câncer.

A equipe médica do Corp acredita que deve ser altamente estimulado discutir, em consulta médica, os métodos protetores assim como os exames “preventivos”, pois quanto antes diagnosticado o câncer, maiores serão as chances de cura.