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Category: Notícias

19 de abril de 2022 by Blog do Corp 0 Comments

Será que atividade física é importante para pacientes em tratamento de câncer?

Eu sou Kelvin Anequini (CREFITO-3/231408-F), fisioterapeuta do Centro de Oncologia Rio Preto, a clínica Corp.  Estou aqui para falar um pouco sobre essas recomendações e a matéria que foi publicada recentemente no Jornal da USP.

A USP fez parte de uma elaboração com grandes pesquisadores renomados e grandes instituições, principalmente a Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde conjunta com a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica e criaram um Guia Prático para os profissionais para incluir atividade física nos pacientes que estão em tratamento.

Entenda melhor que esse Guia, na verdade, é uma quebra de paradigma, sendo que nas décadas passadas, o paciente não poderia fazer nenhum tipo de esforço físico quando estava em tratamento oncológico e hoje, é recomendada a atividade física para esses pacientes. Entenda que esse Guia, para as profissionais da saúde, vai ajudar porque atividade física vai agir como um efeito protetor e controle da doença até mesmo diminuindo a taxa de mortalidade.

Na verdade, a atividade pode ser inclusa nessa rotina de tratamento sendo conjunta ao tratamento e sendo eficaz, em conjunto ao tratamento de quimio, radioterapia ou imunoterapia e cabe ao profissional identificar quais são as restrições, a melhor forma de fazê-la e em qual tempo que ela pode ser realizada para a melhor qualidade de vida durante o tratamento.

Então, a atividade física é importante sim para todas as pessoas, principalmente quando está em tratamento de câncer.

Kelvin Anequini Santos – CREFITO-3/ 231408-F

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27 de julho de 2021 by Blog do Corp 0 Comments

Câncer de Ovário

Olá, pessoal? Tudo bem?

Eu sou a Dra. Valeska do Carmo, sou oncologista clínica do Centro de Oncologia de Rio Preto, e o vídeo de hoje é sobre câncer de ovário.

O câncer de ovário não é uma patologia muito comentada, não é tão divulgada, mas é o segundo tumor ginecológico mais comum, perdendo apenas para o câncer de colo de útero.

Nos nossos vídeos, estamos sempre focando um rastreamento, detecção precoce do tumor, mas infelizmente, para o câncer de ovário, as notícias não são muito boas.

É um desafio fazer um diagnóstico precoce nesse tipo de patologia. No câncer de ovário, os sinais e sintomas de alerta nas pacientes são muito inespecíficos e muito mais comuns em outras patologias do que no câncer de ovário. Não temos nenhum exame muito preciso para que consigamos fazer essa detecção.

Vou passar aqui as principais informações que possam servir de alerta para que a pessoa vá procurar um médico para tentar fazer um diagnóstico sobre o que que está acontecendo e, às vezes, acabar se deparando com o diagnóstico de um câncer de ovário.

Mulheres com mais de 50 anos é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de ovário. Obesidade é outro fator de risco. Mulheres que tenham familiares com câncer de mama câncer ou de ovário também têm um risco aumentado para o desenvolvimento do câncer de ovário. E, caso algum dos familiares tenha sido testado geneticamente e apresente a mutação do brca 1 e do brca 2, existe um risco muito mais aumentado do desenvolvimento do câncer de ovário. Para essas mulheres, vale a pena passar essa informação e discutir as possibilidades de ser testada, com o seu ginecologista. Se na cidade tiver um oncogeneticista, vale a pena uma consulta para avaliar se há a necessidade de ser testada para a mutação do brca 1 e brca 2.

O que isso mudaria? As pessoas que têm essa alteração, um risco muito maior do que a população em geral em desenvolver o câncer de mama e o câncer de ovário, têm indicação de fazer uma cirurgia preventiva, para tentar evitar a instalação do câncer de ovário do câncer e de mama.

Com relação aos sinais e sintomas, como mencionei no início do vídeo, é tudo muito inespecífico: o aumento do volume abdominal (aquela barriga inchada conhecida como barriga da água), alteração do ritmo intestinal (aquele intestino preso que precisa estar tomando remédio o tempo inteiro), dores abdominais de forma difusa (no abdômen inteiro), uma digestão lenta, uma falta de apetite, dor na relação sexual. Porém como eu falei é muito mais comum apresentar outras doenças que estão ocasionando esses sinais de alerta do que o câncer de ovário, mas se isso acontece e persiste, vale a pena investigar um pouco melhor porque pode ser que tenha ali um câncer de ovário provocando essas alterações.

As informações que nós temos com relação ao câncer de ovário são essas. Com relação ao tratamento: é baseado principalmente em cirurgia e quimioterapia, onde a cirurgia é o tratamento realmente curativo para essas pacientes. Mas se a pessoa apresenta uma doença muito avançada, muitas vezes, esse procedimento não é possível e aí temos apenas a quimioterapia para recorrer.

Infelizmente, não são tão boas notícias, mas essas são as informações que nós temos em relação ao câncer de ovário.

Espero ter ajudado e caso queira mais alguma informação, relacionada ao câncer de ovário ou a qualquer outra patologia, pode nos seguir nas redes sociais ou entrar em contato conosco que tentaremos responder o quanto antes.

Obrigada!

5 de maio de 2021 by Blog do Corp 0 Comments

O Câncer de Ovário e a Oncogenética

Olá, pessoal? Tudo bem?

Eu sou a Dra. Valeska do Carmo, sou oncologista clínica do Centro de Oncologia de Rio Preto e hoje o vídeo é sobre câncer de ovário.

Dia 8 de maio é o Dia Internacional do Combate ao Câncer de Ovário e hoje falaremos um pouquinho sobre essa doença.

Normalmente, os nossos vídeos são focados em exames de prevenção, rastreamento, detecção precoce do tumor. Mas, infelizmente, para o câncer de ovário, eu não tenho essa boa notícia, eu não tenho exames de rastreamento, idade para estar começando a fazer algum exame para fazer a detecção precoce.

Normalmente, nessa patologia, as pacientes são diagnosticadas no estágio realmente mais avançado, quando já se tem algum sintoma, ou quando o tumor já se torna bem visível ao ultrassom transvaginal.

Então o melhor exame é o ultrassom transvaginal, o melhor exame para se ver os ovários, mas infelizmente ele não consegue visualizar lesões muito iniciais. Por isso que não é um exame de rastreamento que a gente possa estar indicando, mas que deve ser realizado e, normalmente, é solicitado pelo ginecologista que acompanha a mulher.

O que eu tenho de boa notícia é que a medicina evoluiu e, hoje em dia, nós temos a oncogenética. Algumas famílias têm síndromes hereditárias, como por exemplo a mutação do BRCA 1 e BRCA 2. Como que a gente identifica isso? São aquelas famílias onde existe um acometimento por mulheres com diagnóstico de câncer de ovário e/ou câncer de mama.

Ficou muito conhecido esse tipo de síndrome, esse tipo de mutação BRCA1 e BRCA2, quando a atriz internacional Angelina Jolie resolveu fazer o exame e veio que ela tinha alteração porque a mãe dela teve tumor e ela fez a cirurgia preventiva. Então para essas pacientes, que têm esse tipo de alteração, elas têm indicação de fazer a cirurgia preventiva e retirar os ovários para evitar que o tumor se instale. Recomendamos então para essas famílias que têm pacientes, que têm mulheres com diagnóstico de câncer de ovário ou câncer de mama, que procurem um geneticista, um bom geneticista para estar fazendo esse aconselhamento genético.

Bem, por hoje o vídeo é isso, é o que eu tenho sobre câncer de ovário. Espero ter esclarecido alguma coisa. Qualquer dúvida podem entrar em contato conosco, que estaremos dispostos a responder o mais rápido possível.

Obrigada!

11 de junho de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Coronavirus e Gravidez

Foi liberado um novo estudo publicado pelo International Journal of Infectious Diseases, com uma análise de 28 mulheres grávidas e 54 não gestantes, internadas com COVID-19 confirmada, entre 15 de janeiro e 15 de março, no Hospital Central de Wuhan, na China.

Caso queira, pode acessar diretamente a publicação por este link: https://www.ijidonline.com/article/S1201-9712(20)30280-0/fulltext

O estudo foca no comportamento do novo coronavirus em gestantes, já que é sabido que durante a gravidez há uma adaptação imunológica especial.

Leia na íntegra:

Coronavirus disease 2019 in pregnancy

Qiancheng X, Jian S, Lingling P, Lei H, Xiaogan J, Weihua L, Gang Y, Shirong L, Zhen W, GuoPing X, Lei Z; sixth batch of Anhui medical team aiding Wuhan for COVID-19.

As mulheres grávidas desenvolvem uma adaptação imunológica especial, necessária para manter a tolerância ao feto, modulado pela supressão da atividade das células T, predispondo-as a infecções virais. Durante a pandemia de influenza H1N1 de 2009 e na epidemia por síndrome respiratória aguda grave (SARS), observou-se que as gestantes tinham maior chance de desenvolver pneumonia grave, síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), necessidade de ventilação mecânica e óbito, em comparação com mulheres não gestantes em idade reprodutiva.

No presente estudo, desenvolvido no Hospital Central de Wuhan, China, foram revisados os registros médicos de mulheres grávidas e mulheres não gestantes em idade reprodutiva (considerado entre 18 e 41 anos), internadas com COVID-19 confirmada, entre 15 de janeiro a 15 de março de 2020. O objetivo era comparar a evolução nos dois grupos e transmissão do SARS-CoV-2 para o feto.

Os desfechos de interesse incluíram gravidade da COVID-19, período de hospitalização, tempo para a eliminação viral e potencial de transmissão vertical.

Foram incluídas 28 mulheres grávidas e 54 mulheres não gestantes em idade reprodutiva. Não havia diferença significante entre os dois grupos, em relação à idade (p = 0,097) e presença de comorbidades (p = 0,062). As mulheres grávidas tiveram um período mediano mais curto desde o início da doença até a admissão, em comparação com as mulheres não grávidas (p < 0,001), o que pode ser explicado pelo tempo de espera para os testes serem menores para pacientes prioritários.

As principais queixas na admissão foram pouco diferentes, com febre e tosse sendo mais frequentes no grupo não gestante, enquanto dor abdominal foi relatada apenas entre as gestantes.

Duas (7,1%) pacientes do grupo gestante apresentaram COVID-19 leve, mas maioria dos pacientes foi classificada como pneumonia moderada (24, 85,7% vs. 53, 98,1%). Apenas duas (7,1%) pacientes no grupo gestante e uma (1,9%) no grupo não gestante foram classificadas como pneumonia grave. Nenhum óbito foi relatado nos dois grupos.

A regressão univariada demonstrou não haver associações significativas entre gravidez e tempo de eliminação viral (HR 1,16, IC 95% 0,65-2,01; p = 0,62), tempo de hospitalização (HR 1,10, IC 95% 0,66-1,84; p = 0,71) e gravidade de doença (OR 0,73, IC 95% 0,08–5,15; p = 0,76).

A idade gestacional mediana na admissão foi de 38 semanas (IQR, 36,5-39), com três (10,7%) no primeiro trimestre, um (3,6%) no segundo trimestre e 24 (85,7%) no terceiro trimestre. As gestantes no primeiro e segundo trimestre decidiram por si próprias pela interrupção da gravidez. Duas gestantes no início do terceiro trimestre continuaram a gravidez (30 e 33 semanas gestacionais, respectivamente) no momento da escrita do artigo, enquanto as outras (22, 78,6%) tiveram 23 nascidos vivos (incluindo dois gêmeos) por cesariana (17, 60,7%) ou parto vaginal (5, 17,9%). Uma paciente teve parto prematuro com 35 semanas gestacionais, mas teve um recém-nascido saudável pesando 2940 g. Apenas um dos gêmeos nascidos tinha peso de nascimento inferior a 2500 g (2350 g). O peso mediano dos recém-nascidos foi de 3130 g (IQR, 2915-3390). Não se verificou morte fetal, morte neonatal ou asfixia neonatal. Todos os neonatos tiveram pelo menos dois testes negativos para SARS-CoV-2 por reação em cadeia da polimerase em tempo real (RT-PCR), com intervalo de 24 a 48 horas, sem qualquer resultado positivo; portanto, nenhum neonato foi infectado.

Pelos achados do presente estudo, as mulheres grávidas tiveram evolução semelhante à mulheres não grávidas em idade reprodutiva infectadas com SARS-CoV-2. Também não se evidenciou transmissão vertical, mas os pesquisadores alertaram que as gestantes avaliadas foram infectadas no final da gravidez, impossibilitando analisar o potencial de transmissão do vírus nos primeiros trimestres.

Referências:

  1. Qiancheng X, Jian S, Lingling P, et al. Coronavirus disease 2019 in pregnancy. Int J Infect Dis. 2020. doi: 10.1016/j.ijid.2020.04.065. [Epub ahead of print]

*As opiniões da publicação são de seus autores e não expressam necessariamente a opinião ou as recomendações do CORP.

2 de março de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

O objetivo do Março Azul

Olá, sou a Dra. Valeska, sou oncologista clínica no Centro de Oncologia de Rio Preto e eu venho hoje aqui falar para vocês sobre o março azul.

O março azul é o mês da conscientização, da prevenção do câncer colorretal. Sabemos que algumas doenças inflamatórias assim como, algumas síndromes genéticas elas vão aumentar a sua chance de ter o câncer de intestino.

 Porém, sabemos que boa parte, em torno de 80% das pessoas acometidas pelo câncer de intestino ocorre devido a hábitos de vida inadequados e o que seriam esses hábitos de vida inadequados?

  • Sedentarismo;
  • Uma alimentação rica em gordura;
  •  Baixa ingestão de fibras;
  • Cigarro;
  • O excesso de bebida alcoólica.

Então, não é tão difícil a gente se conscientizar e a gente tentar fazer a nossa parte. Então:

  • Ter uma vida saudável;
  • Praticar exercícios físicos regularmente;
  • Ter uma dieta balanceada e equilibrada.

Nada é proibido, mas tudo aquilo que é excesso e que não é legal, vai fazer mal.

Procure sempre o seu médico a qualquer sinal de alerta, alteração do ritmo intestinal, ou porque ele está muito preso, ou porque ele está muito solto, ou porque teve sangramento, são sinais de alerta.

Acima de 50 anos também é um fator de risco para o aparecimento do câncer colorretal pelo avançar da idade e com isso a gente também precisa procurar um médico para fazer exames preventivos. Assim como, nós mulheres fazemos nos exames de mamografia a partir dos 40 anos, a partir de 50 anos todo mundo deve procurar seu médico para começar o rastreamento do câncer colorretal.

Quer saber um pouquinho mais sobre a prevenção do câncer colorretal? Acesse nossa página e siga-nos nas redes sociais.

Dra.Valeska C. do Carmo CRM 110459

2 de fevereiro de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Novas medicações para o tratamento do câncer em 2020

Para o ano de 2020 estão sendo esperadas novas medicações para o tratamento de vários tipos de câncer; as informações são do médico José Altino,
oncologista do Centro de Oncologia de Rio Preto – CORP.

21 de janeiro de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Nomenclatura dos tipos de câncer

Essas informações trazem impacto no tratamento pois isso é extremamente importante no tratamento do câncer e de outras doenças.

21 de janeiro de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Como reprogramar as metas para 2020

Olhar para todas as metas que foram trabalhadas, mesmo que elas não tenham sido finalizadas, é importante para que você consiga replanejar seu ano.

21 de janeiro de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Saiba como ter uma alimentação saudável em 2020

Planejar a sua alimentação também inclui comer em ambientes mais tranquilos, evitar distrações como televisão, redes sociais, Internet e comer calmamente.

21 de janeiro de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Janeiro Branco: a importância de cuidar da saúde mental

O objetivo da campanha “Janeiro Branco” é levar a população a pensar sobre a saúde mental.