Atendimento: Seg-Sex, 7h às 19h | (17) 3211-1919

Category: Oncologia

30 de julho de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Mitos e Verdades sobre a alimentação e imunidade na pandemia do Coronavírus

Olá, sou Natalia Kodama, Nutricionista do Centro de Oncologia de Rio Preto e hoje vim falar sobre mitos e verdades sobre a alimentação e a imunidade, nesse período em que estamos vivendo.

A preocupação com a imunidade está mais em alta do que nunca e com isso muitas receitas ou muitos alimentos milagrosos aparecem como solução. Ainda não temos evidências substanciais de quais alimentos ou nutrientes possam atuar prevenindo ou tratando o COVID-19, por se tratar de um vírus novo.
O que sabemos é que uma alimentação rica em micronutrientes e compostos bioativos possui forte atividade na prevenção de doenças e quando consumidos regularmente, podem condicionar um sistema imunológico mais eficiente.

Então alimentos como alho, que possui alicina; laranja, que possui naringenina; gengibre, que possui shogaol e gingerol; açafrão da terra que possui curcumina; brócolis e couve, que possuem suforafanos. São alimentos que possuem compostos bioativos que podem sim contribuir com a sua imunidade. Assim como a Vitamina C, presente nas laranjas, limões, acerola, goiaba; a Vitamina D, presente na gema do ovo, no leite, ativados pelo sol; o Selênio da castanha do Brasil; o zinco das sementes e castanhas. Fora o complexo B e as fibras presentes em uma série de vegetais e frutas.

A alimentação saudável depende de uma diversidade alimentar e não de super alimentos isolados e deve ser adequada individualmente.
Além disso, não só com a alimentação, mas uma boa imunidade é construída com hidratação adequada, qualidade de sono, atividade física e modulação de estresse.

Por fim, queria reforçar que é importante ter a consciência de que tais hábitos não nos tiram a responsabilidade de adotar medidas preventivas e recomendadas.

Espero ter contribuído com um pouquinho mais de informação e até uma próxima!

Nutricionista Natália Yano Kodama – CRN3 26429

14 de julho de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Quais hábitos podem ser incluídos na rotina que são considerados como auxílio na prevenção do câncer?

PRIMEIRO: NÃO FUMAR!

O fumo libera substâncias tóxicas e cancerígenas que são inaladas por fumantes e não fumantes. Poluem o ambiente e são fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão, cavidade oral, laringe, faringe e esôfago.

SEGUNDO: EVITAR CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS

O álcool é importante fator de risco no desenvolvimento de cânceres de estômago, esôfago e de cabeça e pescoço.

TERCEIRO: OPTAR POR UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

A alimentação deve ser variada, equilibrada, saborosa, respeitar a cultura e proporcionar prazer e saúde. Frutas, legumes, verduras, cereais integrais e feijões são os principais alimentos protetores que podem prevenir contra vários tipos de câncer como gastrointestinais, colorretal e ginecológicos.

QUARTO: MANTENHA O PESO CORPORAL

Estar acima do peso aumenta as chances de desenvolver câncer. Por isso, é importante controlar o peso por meio de uma boa alimentação e exercícios físicos.

QUINTO: PRATIQUE ATIVIDADES FÍSICAS DIARIAMENTE

Atividades físicas como caminhar, dançar, trocar o elevador pelas escadas, levar o cachorro para passear, cuidar da casa ou do jardim, natação, hidroginástica, entre outros exercícios são importantes. Devemos realizar pelo menos 40 minutos de atividade física no mínimo três vezes por semana.

SEXTO: AMAMENTE SEUS FILHOS

O aleitamento materno é alimentação saudável. A amamentação exclusiva até os seis meses de vida protege as mães contra o câncer de mama e as crianças contra a obesidade infantil. A partir de então, deve-se complementar a amamentação com outros alimentos saudáveis até os dois anos ou mais.

SÉTIMO: MULHERES DEVEM FAZER EXAME PAPANICOLAU

A mulher deve começar a fazer o preventivo a partir dos 21 anos. Ela não precisa ser sexualmente ativa antes do exame, pois o mesmo pode ser realizado em mulheres virgens por ginecologistas. O “preventivo” é o exame que detecta o câncer do colo do útero. Os dois primeiros exames devem ser anuais e, se tiverem normais, deve ser repetido após 3 anos. O exame precisa ser feito todo ano apenas nas mulheres portadoras do vírus HIV ou imunodeprimidas.

O exame preventivo pode ser feito gratuitamente nas Unidades de Saúde da Família (USF) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

OITAVO: REALIZAR VACINAÇÃO CONTRA O HPV

O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, desde 2014, a vacina contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos. A vacinação e o exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção do câncer do colo do útero. Mesmo as mulheres vacinadas, quando chegarem aos 25 anos, deverão fazer um exame preventivo pois a vacina não protege contra todos os subtipos do HPV.

Em 2017, as meninas de 14 anos também foram incluídas. Além disso, o esquema vacinal do SUS foi ampliado para meninos de 11 a 14 anos para prevenção de câncer de pênis.

NONO: EVITE EXPOSIÇÃO AO SOL ENTRE 10H E 16H

Use sempre proteção adequada, como protetor solar, chapéus e até roupas uvline. Tais medidas previnem o câncer de pele.

Andreia Cristina de Paula, Cuidados Paliativos – CRM 108378

28 de junho de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Você está em dia com seus exames preventivos para o rastreamento de câncer neste período de surto do COVID-19?

Olá. Sou José Altino, médico oncologista do CORPCentro de Oncologia de Rio Preto.

Hoje, vou falar sobre a importância dos exames de rastreamento, ou seja, exames preventivos de check-up durante este período da pandemia do COVID-19.

Devemos traçar uma linha do tempo: se essa pergunta me fosse feita na primeira quinzena do mês de março, minha resposta seria “Vamos aguardar o término da pandemia”.

Porém, já estamos no final do mês 6, mês de junho e ainda não temos uma previsão concreta do término da pandemia do COVID-19 e obviamente não podemos ficar aguardando para fazer os nossos exames preventivos sem essa previsão.

E também não podemos nos basear nos sintomas ou seja tosse, enjoo, vômitos, sangramento intestinal ou sangramento vaginal ou mesmo alteração no exame físico das mamas para, então realizar os exames, pois sabemos que vários tumores são totalmente silenciosos e quando se manifestam já se manifestam em fase avançada da doença e com menor índice de curabilidade.

Baseado nisso, fazemos duas reflexões, ou seja: como ficará o cenário no Brasil ou em qualquer outro país para a realização de exames de check-up como colonoscopia, endoscopia, ultrassom, mamografia ao término da pandemia do COVID-19?

Sabemos que teremos dificuldade no agendamento, sendo assim, boa prática é o agendamento desses exames com maneira distanciada para evitar aglomeração, utilização de máscaras de proteção, higienização das mãos rigorosamente são extremamente indicados e deve-se realizar prioritariamente os exames preventivos que indivíduos com história familiar positiva, indivíduos com hábito de vida que aumentam o risco de câncer entre eles: tabagismo, sedentarismo, obesidade e outros. Pessoas que já apresentam alguns sintomas como sangramento vaginal, sangramento intestinal, tosse persistente ou dor sem uma causa óbvia e pessoas com baixo risco de complicação do COVID-19. E quais são essas pessoas? São pessoas abaixo de 60 anos, pessoas sem diabetes, sem cardiopatia, ou seja, pessoas relativamente saudáveis.

Esta opinião não é uma opinião pessoal, pois já existe um estudo que comparou o número de casos novos de câncer no primeiro semestre do ano de 2019 comparado com o número de casos novos do primeiro semestre do ano de 2020 e foi identificado uma subnotificação de casos novos de câncer. Portanto, esses casos continuam existindo, porém, não estão sendo feitos os diagnósticos.

Dr. José Altino – CRM 73227

Acesse o blog do Corp e fique por dentro de outros temas.

25 de junho de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Diferenças entre câncer genético, familial e esporádico.

Olá!
Eu sou José Altino, médico oncologista do CORP – Centro de Oncologia Rio Preto.
Hoje, vamos conversar sobre a diferença entre câncer genético, familial e esporádico.

O câncer esporádico é aquele que ocorre em pessoas sem uma história familiar, podendo ter ou não relação com os fatores de risco. Um bom exemplo, é o câncer de pulmão que pode ocorrer em pessoas sem nenhuma história familiar e relacionado com o hábito do fumo.

O câncer genético é aquele que ocorre em pessoas, geralmente, com uma história familiar positiva e muito mais frequentemente os tumores relacionados são de mama, ovário e intestino, numa ordem de, aproximadamente, 20 a 25, 30% dos casos. O médico deverá colher uma história familiar do paciente discriminando quais foram os parentes, a relação deste paciente e seus familiares e quais os tipos de tumores que ocorreram na família bem como a idade na qual foi feito o diagnóstico. Isso é conhecido como história familiar, também tecnicamente conhecido como Eridograma.
Baseado no Eridograma, o geneticista vai solicitar um exame que é o teste genético para uma análise detalhada do DNA do paciente em busca de uma mutação genética. Nesse caso, se estabelece que o paciente tenha ou não um câncer genético. Um bom exemplo são aqueles casos em que se tem uma história familiar com vários casos de câncer de mama e de ovário entre mãe, irmã, tias e avós e se define qual a idade na qual começou o câncer do ente querido mais novo.
Por exemplo, se o parente teve câncer de mama aos 45 anos. Então, devemos fazer o rastreamento desta família 10 anos antes do caso mais jovem que ocorreu. Então, no caso de 45 anos, o familiar aos 35 anos começa a ter a necessidade de fazer um rastreamento familiar baseado nessa presença ou não do teste genético positivo.

E qual que é a diferença do câncer genético e o câncer familial?
É exatamente o fato de ter ou não a confirmação do teste genético positivo, pois pode acontecer casos de pessoas que tenham história familiar com vários membros acometidos, como mama, ovário, rim, fígado e outros casos, no entanto, o teste genético não vem positivo, ou seja, talvez o teste genético não tenha sido capaz de fazer a detecção da mutação genética desta família, portanto, uma limitação técnica do sequenciamento do DNA, ou seja, do código da herança familiar daquela pessoa. Ou quando ocorre mutações ainda desconhecidas do ponto de vista médico, pois apesar de existir grandes avanços nessa questão do sequenciamento genético, os geneticistas, cientistas e médicos ainda não têm um conhecimento de todas as patologias envolvidas.
Então, a diferença entre genético e familial é justamente a presença ou ausência de uma comprovação do teste genético, mas ambos os casos têm uma história familiar positiva de diversos tumores e de várias gerações envolvidas.

José Altino – CRM 73227

21 de junho de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Protocolo de tratamento em época de COVID-19

Olá! Sou José Altino ( CRM 73227 ), médico oncologista do Corp, Centro de Oncologia de Rio Preto.

Nossa conversa hoje será sobre pontos cruciais no tratamento dos pacientes oncológicos nesta época de surto do COVID-19.

Inicialmente, o que mudou no tratamento?

Devemos separar tratamento oncológico em cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia ou tratamento alvo-molecular.

As cirurgias, de uma maneira geral, deverão ser postergadas atualmente pois os serviços hospitalares já estão sobrecarregados com falta de medicamentos, falta de leito de UTI e até mesmo por conta do risco maior de infecção neste período de surto do COVID-19.

Já a quimioterapia citotóxica, ou seja, a quimioterapia convencional apresenta como efeito colateral principal a queda da imunidade. Ou seja, a diminuição da resistência para diversas infecções, entre elas, o COVID-19. Se a quimioterapia é fundamental para o controle tumoral ou mesmo com a intenção curativa, deverá ser mantida pois é uma maneira de postergar intervenções cirúrgicas e com isso é mais seguro manter a quimioterapia convencional do que seguir num procedimento cirúrgico.

O fato é que existe, no momento, algumas estratégias, como: o uso de fator de crescimento de colônias; medicamento este que estimula a produção da defesa orgânica do paciente minimizando o risco de infecção e ainda suplementos alimentares específicos que acabam por estimular a defesa orgânica do paciente e diminuindo o risco de infecção.

O médico oncologista, sempre que possível, deverá fazer a opção por medicamento via oral para evitar o deslocamento do paciente da sua residência para o hospital ou centro infusional, centro de quimioterapia.

Com o tratamento via oral ou o tratamento hormonal pode também permitir um bom controle tumoral para alguns tipos de tumores. O melhor exemplo entre eles é o tumor de mama e de útero que apresentam dados científicos de segurança e eficácia neste tipo de abordagem. Neste momento, na conversa cabem algumas ressalvas. Como citei, devemos ter estudos científicos que evidenciam segurança e eficácia para o tipo de tumor em tratamento e não esquecer a compreensão e adesão do paciente ao tratamento via oral, pois, infelizmente, ainda existem pacientes que menosprezam a importância do comprimido na sua vida.

Não podemos deixar de falar ainda do acesso ao medicamento via oral, pois existem medicamentos oncológicos com aprovação de bula, registro na ANVISA, que o Órgão Regulamentador do tratamento dentro do Brasil. No entanto, ainda este medicamento em via oral deverá estar dentro do hall da ANS, lista de medicamentos autorizados e liberados pelos convênios e caso o medicamento seja fornecido pelo SUS – Sistema Único de Saúde, temos a preocupação com a ingesta do medicamento no horário certo e a manutenção do fornecimento deste medicamento via oral. Portanto, o tratamento via oral não é para todos os tipos de tumores e nem para todos os pacientes.

Em resumo, sendo possível o tratamento via oral, melhor. E sempre prolongando o tratamento hormonal quimioterápico, imunoterápico e mesmo tratamento molecular para adiarmos os procedimentos cirúrgicos. Restringir, ainda, os possíveis exames radiológicos endoscópicos nos pacientes em tratamento oncológicos para minimizar a exposição ao COVID-19.

12 de junho de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Relação do cônjuge com o paciente em tratamento oncológico.

Olá!
Hoje, dia doze de junho, dia dos namorados, eu vim aqui conversar um pouquinho com vocês sobre a relação do cônjuge com o paciente no tratamento oncológico.
Meu nome é Vanessa Lourenção. Sou psicóloga do Centro de Oncologia Rio Preto.

Todos os membros da família ficam afetados emocionalmente quando um ente querido adoece.
E quando a gente pensa num relacionamento entre marido e mulher ou entre namorados, muitas coisas acabam sendo afetadas pelo tratamento: a questão da intimidade, por exemplo, pois ela fica comprometida. E daí, qual que é a importância desse casal entender as transformações decorrentes do adoecer?
É importante que nesse período de tratamento, tanto o paciente quanto o seu parceiro ou parceira, que eles tenham uma conversa sobre o que está acontecendo.
O quanto os papéis serão invertidos ou não devido ao tratamento oncológico, o quanto que eles podem se ajudar nesse processo do tratamento, alguns fatores acabam tendo peso nesse processo de adoecer. Para aqueles que são casados: o tempo de casamento é um fator relevante para o amadurecimento do casal, a presença de filhos, se os filhos ainda moram com eles ou se esses filhos já foram construir sua família…
Então, dependendo da etapa, da fase de vida, do ciclo do casamento eles acabam tendo alguns prejuízos da intimidade e a doença pode ser mais um fator que gera um distanciamento.

A gente ouve falar muito sobre casais que acabam se separando durante o tratamento e acaba
entrando em um julgamento sobre o cônjuge, por ter sido parceiro ou não mas a gente também não pode esquecer que existia um relacionamento antes da doença. E como eles conviviam com esse casamento, quais eram os acordos de fidelidade, de amizade e de companheirismo entre eles então tudo isso acaba ficando mais evidente no processo do tratamento.
Então é importante que a gente entenda como esse casal funciona, quais são os contratos entre eles em relação a manutenção desse relacionamento e que a gente acabe reforçando a importância do apoio mútuo em relação ao tratamento e até em relação às tarefas domésticas, em relação às finanças, em relação ao cuidado dos filhos ou netos e também nos cuidados práticos de tratamento.

Também é importante a gente evidenciar a questão da intimidade, da sexualidade do casal. A gente sabe que muitos casais acabam não tocando nesse assunto por medo e preocupação de gerar um distanciamento ainda maior, porque dependendo do tipo de câncer que está sendo tratado a questão da intimidade pode ficar diretamente prejudicada e aí é importante trabalhar esse resgate do desejo sexual, que vai muito além do ato sexual. Tem a questão do afeto, do toque, do carinho. Tudo isso tem que ser evidenciado durante o tratamento pois sentir que o seu cônjuge, o seu parceiro está ali junto, independente da intimidade, isso fortalece o paciente para que ele continue a caminhada e termine seu tratamento de uma forma bem sucedida e tranquila.

Para a mulher, a queda do cabelo, no caso do câncer de mama que tem uma mutilação por ter que retirar a mama, no homem a questão do câncer de próstata que mexe diretamente com a sexualidade são fatores que acabam deixando o casal muito inseguro então é importante que eles conversem bastante sobre isso, estabeleçam novos acordos e se apoiem!

E por último a questão da comunicação também é muito importante que esse casal tenha uma boa comunicação. É natural e acontece bastante o cerco de silêncio no período do tratamento. O cônjuge ou os filhos não querem conversar sobre o grau da doença, a evolução, o prognóstico. Sobre o quanto que isso tem afetado a vida deles, sobre o risco de vida ou não que esse paciente corre e até algumas decisões importantes para família que devem ser tomadas junto com o paciente então é importante que a comunicação entre o casal e na família seja bem trabalhada, bem presente para que os acordos sejam feitos e que eles se sintam seguros independente do que poderá acontecer porque isso envolve prognóstico, envolve tipo de tratamento. Mas a comunicação deve estar presente e bem estabelecida desde o início e até o término do tratamento ou fim de vida do paciente.

Vanessa Cristina Lourenção – Psicóloga – CRP 06/84913

4 de outubro de 2019 by Blog do Corp 0 Comments

Outubro Rosa: eventos de conscientização e emocionante exposição de telas pintadas por pacientes

O mês de outubro iniciou com eventos em prol da conscientização, prevenção do câncer de mama e mais uma vez, histórias de superação.

No primeiro dia do mês, o Dr. José Altino, médico oncologista do Corp, ministrou uma palestra aberta ao público no Riopreto Shopping para informar e tirar dúvidas relacionadas ao câncer de mama:

No dia 03 de Outubro, aconteceu no Corp a abertura oficial da campanha que contou com a presença de pacientes e seus familiares, corpo clínico e colaboradores do Corp, além de contar com a presença do Artista Plástico Marcelo Lopes, parceiro deste ano.

A campanha teve como base o trabalho manual e artístico de pacientes que, com a orientação do Marcelo, pintaram suas telas de acordo com seus sentimentos e emoções, o que resultou em belíssimos quadros que ficarão expostos o mês todo no Corp.

O evento contou com muita emoção, carinho, risadas e poses para as fotos!

Confira abaixo:

   

 

 

 

 

SERVIÇO

EXPOSIÇÃO DE TELAS OUTUBRO ROSA

ONDE: Clínica CORP – Rua Presciliano Pinto, 1118, Boa Vista, Rio Preto
QUANDO: Até 31 de outubro, de segunda a sexta, das 8 às 17 horas
MAIS INFORMAÇÕES: (17) 3211.1919

A Exposição é aberta ao público. Compareça e valorize a luta contra o câncer

 

27 de setembro de 2019 by Blog do Corp 0 Comments

Encontros no Corp: palestra da Nutricionista Natalia Yano Kodama com preparação de sucos

Aconteceu, na última quarta-feira, dia 25/09, mais uma edição do Projeto Encontros no Corp, com a palestra da Nutricionista do corpo clínico Natália Yano Kodama.

O objetivo do encontro foi proporcionar aos participantes mais embasamento nutricional na preparação de sucos tornando-os aliados para a saúde.

Ficou curioso?

A Natália nos passou algumas receitas que você pode preparar com poucos ingredientes, veja abaixo:

SUCO PARA DIGESTÃO/ DETOXIFICAR

1/2 limão siciliano

1/2 maçã

1 folha de couve

150ml de água

gelo a gosto

gengibre (opcional)

SUCO PARA DESINCHAR

1 fatia de abacaxi

1/3 de pepino

100ml de água

hortelã a gosto

gelo a gosto

SUCO IMUNIDADE

1 inhame

1 laranja

6 rodelas de cenoura (40g)

5 rodelas de banana verde congelada (40g)

1/4 de maçã

100ml de água

Gelo a gosto

 

Confira as fotos do evento:

15 de agosto de 2019 by Blog do Corp 0 Comments

Agosto Branco: ações de prevenção e conscientização do Câncer de Pulmão

Estamos no “AGOSTO BRANCO”, mês da campanha de prevenção e conscientização do Câncer de Pulmão e o Corp realizou, juntamente com o Gada, ações para expor à população informações sobre os fatores de risco, sintomas, detecção precoce, diagnóstico e tratamento dessa doença que já representa ser o segundo tipo de câncer mais comum em homens e o quarto tipo de câncer mais comum em mulheres.

Confira nas fotos a seguir:

FAMERP – dia 07/08. Acão na praça Dom José Marcondes impactando 650 pessoas com informações.

 

Liga de oncologia da FAMERP – dia 07/08 no Shopping HB – 200 exames físicos realizados e 450 pessoas impactadas.

 

Faimi – Mirassol – dia 10/08

Quer saber mais sobre o Agosto Branco?

Acesse o site da campanha ou siga-nos nas redes sociais, no Facebook ou no Instagram.

 

 

29 de julho de 2019 by Blog do Corp 0 Comments

A maioria dos pacientes com câncer de pulmão descobre a doença em estágio avançado

Agosto é considerado o mês de luta pela conscientização e combate ao Câncer de Pulmão. Isso porque 1º de agosto é o Dia Mundial de Combate a esta doença.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) o câncer de pulmão apresenta um quadro agressivo com grandes desafios para o tratamento e alta taxa de mortalidade.

Apenas no Brasil, cerca de 31 mil pessoas foram diagnosticadas com esse tipo de câncer em 2018 e outras 26 mil morreram por causa do tumor em 2015. (dados do Instituto Nacional do Câncer – Inca).

Atendimento

Em nossa macrorregião, centro-oeste do Estado de São Paulo, pacientes com câncer de pulmão são atendidos em hospitais de alta complexidade que oferecem serviços públicos. São eles:

– Hospital de Base e Santa Casa de Misericórdia, em São José do Rio Preto;

– Hospital PIO XII, em Barretos;

– Hospital Padre Albino, em Catanduva

Ainda não há dados sobre os atendimentos feitos pelas instituições privadas desta macrorregião, mas podemos compará-los com informações de todo o Brasil.

Encaminhamento e exames

A primeira abordagem aos pacientes com câncer de pulmão é feita por cerca de 15 médicos pneumologistas e oito cirurgiões de tórax que atuam nos hospitais citados acima.

Após este primeiro atendimento, os pacientes são encaminhados para um serviço de oncologia clínica que conta com aproximadamente 15 especialistas.

Após a realização de exames como biópsia, tomografia, ultrassonografia e outros exames, os pacientes são encaminhados para tratamentos específicos para suas necessidades.

Estatísticas

Dados dos Hospitais públicos citados acima revelam que de 186 pacientes atendidos em 2018:

– 13 (7%) dos pacientes foram submetidos à cirurgia com intenção curativa e, posteriormente, encaminhados para tratamento quimioterápico adjuvante (preventivo);

– Vinte e oito pacientes (15%) com câncer pulmão localmente avançado sem metástase, foram submetidos a tratamento quimioterápico e/ou radioterápico pré-operatório;

– Já 145 pacientes (78%), apresentaram câncer de pulmão já com metástase e foram submetidos a um tratamento de prolongamento de vida, e não curativo. Isso mesmo com a utilização de todas as novas abordagens de tratamento que incluem novos agentes quimioterápicos, tratamento alvo molecular, imunoterapia e radioterapia com técnica conformacional (tridimensional).

Estudos

Um trabalho científico realizado pelo Dr. Araújo L.H., em 2018, publicado no “Jornal Brasil de Pneumologia” e feito com 4708 pacientes, revelou que desse total, 57% pacientes apresentaram a doença com metástase; em 22% dos pacientes a doença estava localmente avançada e, apenas em 16%, a doença estava em fase inicial.

Conclusão:

Temos um trabalho árduo não somente na região centro-oeste do Estado de São Paulo, e sim em todo o Brasil para diminuir a frequência do tabagismo e incentivar diagnóstico precoce dos casos de câncer de pulmão.

 

Informações:

Dr. José Altino Oncologista – CRM 73227

Sócio-diretor do CORP – Centro de Oncologia Rio Preto