Atendimento: Seg-Sex, 7h às 19h | (17) 3211-1919

Category: Qualidade de vida

19 de outubro de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Cuidados com a alimentação durante o tratamento de câncer de mama

Estamos no Outubro Rosa, mês de conscientização ao câncer de mama.

Sou Natalia Kodama, nutricionista do Centro de Oncologia Rio Preto e hoje vim falar sobre os cuidados com a alimentação durante o tratamento.

O Câncer de Mama é um dos tipos de câncer que mais acomete as mulheres em nosso país e também o que mais mata. Por isso, sempre enfatizamos a importância da prevenção.

Mas, e quando a paciente está passando pelo tratamento? Quais os cuidados que se deve ter com a alimentação? As orientações alimentares são as mesmas para a população em geral: a adoção de um padrão alimentar saudável baseado no alto consumo de frutas, vegetais, cereais integrais e peixes e baixo consumo de carnes vermelhas, alimentos refinados, processados, doces e com alto teor de gordura saturada podem melhorar o prognóstico geral e a sobrevida de mulheres diagnosticadas com câncer de mama.

Mas, sabemos que tratamentos como quimioterapia e/ou radioterapia causam uma variedade de sintomas que podem comprometer a qualidade de vida do paciente.

Por exemplo: náuseas, baixo apetite, alteração de paladar. Mudanças do paladar em pessoas que estão passando pelo tratamento foram associadas a efeitos adversos na qualidade de vida, morbidade e mortalidade devido a uma associação com ingestão inadequada de energia e nutrientes, perda de peso, desnutrição, adesão reduzida aos regimes de tratamento, redução da imunidade, relações alimentares alteradas.

E é aí que a nutricionista tem um papel super importante. Nós, nutricionistas podemos te ajudar com orientações específicas, apresentar novas preparações e adequar necessidades individuais.
Estudos que investigam intervenções nutricionais durante o tratamento mostraram que o aconselhamento nutricional e a suplementação adequada podem ser úteis em garantir uma ingestão adequada de energia e nutrientes, amenizar efeitos colaterais, bem como no aumento da eficácia terapêutica. Procure um profissional capacitado para te auxiliar.

Além disso, já é sabido que o sobrepeso e a obesidade são fatores de risco para o desenvolvimento do câncer, e na quimioterapia, podem impactar negativamente o prognóstico da doença, assim como na sobrevida geral.

Então, reforço a importância de manter um peso corporal saudável, ser fisicamente ativo, limitar a ingestão de gorduras (em particular, gorduras saturadas ) e seguir uma alimentação saudável, rica em fibras, cereais integrais, frutas e vegetais. Um consumo adequado destes alimentos fornece boas concentrações de antioxidantes naturais, os quais podem promover a prevenção da recidiva e favorecer a saúde pós tratamento do câncer de mama.

Espero ter contribuído com um pouco mais de informação.

Até uma próxima! Obrigada.

Nutricionista Natalia Yano Kodama – CRN3 26429

Acesse o blog do Corp e fique por dentro de outros temas.

30 de julho de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Mitos e Verdades sobre a alimentação e imunidade na pandemia do Coronavírus

Olá, sou Natalia Kodama, Nutricionista do Centro de Oncologia de Rio Preto e hoje vim falar sobre mitos e verdades sobre a alimentação e a imunidade, nesse período em que estamos vivendo.

A preocupação com a imunidade está mais em alta do que nunca e com isso muitas receitas ou muitos alimentos milagrosos aparecem como solução. Ainda não temos evidências substanciais de quais alimentos ou nutrientes possam atuar prevenindo ou tratando o COVID-19, por se tratar de um vírus novo.
O que sabemos é que uma alimentação rica em micronutrientes e compostos bioativos possui forte atividade na prevenção de doenças e quando consumidos regularmente, podem condicionar um sistema imunológico mais eficiente.

Então alimentos como alho, que possui alicina; laranja, que possui naringenina; gengibre, que possui shogaol e gingerol; açafrão da terra que possui curcumina; brócolis e couve, que possuem suforafanos. São alimentos que possuem compostos bioativos que podem sim contribuir com a sua imunidade. Assim como a Vitamina C, presente nas laranjas, limões, acerola, goiaba; a Vitamina D, presente na gema do ovo, no leite, ativados pelo sol; o Selênio da castanha do Brasil; o zinco das sementes e castanhas. Fora o complexo B e as fibras presentes em uma série de vegetais e frutas.

A alimentação saudável depende de uma diversidade alimentar e não de super alimentos isolados e deve ser adequada individualmente.
Além disso, não só com a alimentação, mas uma boa imunidade é construída com hidratação adequada, qualidade de sono, atividade física e modulação de estresse.

Por fim, queria reforçar que é importante ter a consciência de que tais hábitos não nos tiram a responsabilidade de adotar medidas preventivas e recomendadas.

Espero ter contribuído com um pouquinho mais de informação e até uma próxima!

Nutricionista Natália Yano Kodama – CRN3 26429

14 de julho de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Quais hábitos podem ser incluídos na rotina que são considerados como auxílio na prevenção do câncer?

PRIMEIRO: NÃO FUMAR!

O fumo libera substâncias tóxicas e cancerígenas que são inaladas por fumantes e não fumantes. Poluem o ambiente e são fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão, cavidade oral, laringe, faringe e esôfago.

SEGUNDO: EVITAR CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS

O álcool é importante fator de risco no desenvolvimento de cânceres de estômago, esôfago e de cabeça e pescoço.

TERCEIRO: OPTAR POR UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

A alimentação deve ser variada, equilibrada, saborosa, respeitar a cultura e proporcionar prazer e saúde. Frutas, legumes, verduras, cereais integrais e feijões são os principais alimentos protetores que podem prevenir contra vários tipos de câncer como gastrointestinais, colorretal e ginecológicos.

QUARTO: MANTENHA O PESO CORPORAL

Estar acima do peso aumenta as chances de desenvolver câncer. Por isso, é importante controlar o peso por meio de uma boa alimentação e exercícios físicos.

QUINTO: PRATIQUE ATIVIDADES FÍSICAS DIARIAMENTE

Atividades físicas como caminhar, dançar, trocar o elevador pelas escadas, levar o cachorro para passear, cuidar da casa ou do jardim, natação, hidroginástica, entre outros exercícios são importantes. Devemos realizar pelo menos 40 minutos de atividade física no mínimo três vezes por semana.

SEXTO: AMAMENTE SEUS FILHOS

O aleitamento materno é alimentação saudável. A amamentação exclusiva até os seis meses de vida protege as mães contra o câncer de mama e as crianças contra a obesidade infantil. A partir de então, deve-se complementar a amamentação com outros alimentos saudáveis até os dois anos ou mais.

SÉTIMO: MULHERES DEVEM FAZER EXAME PAPANICOLAU

A mulher deve começar a fazer o preventivo a partir dos 21 anos. Ela não precisa ser sexualmente ativa antes do exame, pois o mesmo pode ser realizado em mulheres virgens por ginecologistas. O “preventivo” é o exame que detecta o câncer do colo do útero. Os dois primeiros exames devem ser anuais e, se tiverem normais, deve ser repetido após 3 anos. O exame precisa ser feito todo ano apenas nas mulheres portadoras do vírus HIV ou imunodeprimidas.

O exame preventivo pode ser feito gratuitamente nas Unidades de Saúde da Família (USF) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

OITAVO: REALIZAR VACINAÇÃO CONTRA O HPV

O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, desde 2014, a vacina contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos. A vacinação e o exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção do câncer do colo do útero. Mesmo as mulheres vacinadas, quando chegarem aos 25 anos, deverão fazer um exame preventivo pois a vacina não protege contra todos os subtipos do HPV.

Em 2017, as meninas de 14 anos também foram incluídas. Além disso, o esquema vacinal do SUS foi ampliado para meninos de 11 a 14 anos para prevenção de câncer de pênis.

NONO: EVITE EXPOSIÇÃO AO SOL ENTRE 10H E 16H

Use sempre proteção adequada, como protetor solar, chapéus e até roupas uvline. Tais medidas previnem o câncer de pele.

Andreia Cristina de Paula, Cuidados Paliativos – CRM 108378

28 de junho de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Você está em dia com seus exames preventivos para o rastreamento de câncer neste período de surto do COVID-19?

Olá. Sou José Altino, médico oncologista do CORPCentro de Oncologia de Rio Preto.

Hoje, vou falar sobre a importância dos exames de rastreamento, ou seja, exames preventivos de check-up durante este período da pandemia do COVID-19.

Devemos traçar uma linha do tempo: se essa pergunta me fosse feita na primeira quinzena do mês de março, minha resposta seria “Vamos aguardar o término da pandemia”.

Porém, já estamos no final do mês 6, mês de junho e ainda não temos uma previsão concreta do término da pandemia do COVID-19 e obviamente não podemos ficar aguardando para fazer os nossos exames preventivos sem essa previsão.

E também não podemos nos basear nos sintomas ou seja tosse, enjoo, vômitos, sangramento intestinal ou sangramento vaginal ou mesmo alteração no exame físico das mamas para, então realizar os exames, pois sabemos que vários tumores são totalmente silenciosos e quando se manifestam já se manifestam em fase avançada da doença e com menor índice de curabilidade.

Baseado nisso, fazemos duas reflexões, ou seja: como ficará o cenário no Brasil ou em qualquer outro país para a realização de exames de check-up como colonoscopia, endoscopia, ultrassom, mamografia ao término da pandemia do COVID-19?

Sabemos que teremos dificuldade no agendamento, sendo assim, boa prática é o agendamento desses exames com maneira distanciada para evitar aglomeração, utilização de máscaras de proteção, higienização das mãos rigorosamente são extremamente indicados e deve-se realizar prioritariamente os exames preventivos que indivíduos com história familiar positiva, indivíduos com hábito de vida que aumentam o risco de câncer entre eles: tabagismo, sedentarismo, obesidade e outros. Pessoas que já apresentam alguns sintomas como sangramento vaginal, sangramento intestinal, tosse persistente ou dor sem uma causa óbvia e pessoas com baixo risco de complicação do COVID-19. E quais são essas pessoas? São pessoas abaixo de 60 anos, pessoas sem diabetes, sem cardiopatia, ou seja, pessoas relativamente saudáveis.

Esta opinião não é uma opinião pessoal, pois já existe um estudo que comparou o número de casos novos de câncer no primeiro semestre do ano de 2019 comparado com o número de casos novos do primeiro semestre do ano de 2020 e foi identificado uma subnotificação de casos novos de câncer. Portanto, esses casos continuam existindo, porém, não estão sendo feitos os diagnósticos.

Dr. José Altino – CRM 73227

Acesse o blog do Corp e fique por dentro de outros temas.

12 de junho de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Relação do cônjuge com o paciente em tratamento oncológico.

Olá!
Hoje, dia doze de junho, dia dos namorados, eu vim aqui conversar um pouquinho com vocês sobre a relação do cônjuge com o paciente no tratamento oncológico.
Meu nome é Vanessa Lourenção. Sou psicóloga do Centro de Oncologia Rio Preto.

Todos os membros da família ficam afetados emocionalmente quando um ente querido adoece.
E quando a gente pensa num relacionamento entre marido e mulher ou entre namorados, muitas coisas acabam sendo afetadas pelo tratamento: a questão da intimidade, por exemplo, pois ela fica comprometida. E daí, qual que é a importância desse casal entender as transformações decorrentes do adoecer?
É importante que nesse período de tratamento, tanto o paciente quanto o seu parceiro ou parceira, que eles tenham uma conversa sobre o que está acontecendo.
O quanto os papéis serão invertidos ou não devido ao tratamento oncológico, o quanto que eles podem se ajudar nesse processo do tratamento, alguns fatores acabam tendo peso nesse processo de adoecer. Para aqueles que são casados: o tempo de casamento é um fator relevante para o amadurecimento do casal, a presença de filhos, se os filhos ainda moram com eles ou se esses filhos já foram construir sua família…
Então, dependendo da etapa, da fase de vida, do ciclo do casamento eles acabam tendo alguns prejuízos da intimidade e a doença pode ser mais um fator que gera um distanciamento.

A gente ouve falar muito sobre casais que acabam se separando durante o tratamento e acaba
entrando em um julgamento sobre o cônjuge, por ter sido parceiro ou não mas a gente também não pode esquecer que existia um relacionamento antes da doença. E como eles conviviam com esse casamento, quais eram os acordos de fidelidade, de amizade e de companheirismo entre eles então tudo isso acaba ficando mais evidente no processo do tratamento.
Então é importante que a gente entenda como esse casal funciona, quais são os contratos entre eles em relação a manutenção desse relacionamento e que a gente acabe reforçando a importância do apoio mútuo em relação ao tratamento e até em relação às tarefas domésticas, em relação às finanças, em relação ao cuidado dos filhos ou netos e também nos cuidados práticos de tratamento.

Também é importante a gente evidenciar a questão da intimidade, da sexualidade do casal. A gente sabe que muitos casais acabam não tocando nesse assunto por medo e preocupação de gerar um distanciamento ainda maior, porque dependendo do tipo de câncer que está sendo tratado a questão da intimidade pode ficar diretamente prejudicada e aí é importante trabalhar esse resgate do desejo sexual, que vai muito além do ato sexual. Tem a questão do afeto, do toque, do carinho. Tudo isso tem que ser evidenciado durante o tratamento pois sentir que o seu cônjuge, o seu parceiro está ali junto, independente da intimidade, isso fortalece o paciente para que ele continue a caminhada e termine seu tratamento de uma forma bem sucedida e tranquila.

Para a mulher, a queda do cabelo, no caso do câncer de mama que tem uma mutilação por ter que retirar a mama, no homem a questão do câncer de próstata que mexe diretamente com a sexualidade são fatores que acabam deixando o casal muito inseguro então é importante que eles conversem bastante sobre isso, estabeleçam novos acordos e se apoiem!

E por último a questão da comunicação também é muito importante que esse casal tenha uma boa comunicação. É natural e acontece bastante o cerco de silêncio no período do tratamento. O cônjuge ou os filhos não querem conversar sobre o grau da doença, a evolução, o prognóstico. Sobre o quanto que isso tem afetado a vida deles, sobre o risco de vida ou não que esse paciente corre e até algumas decisões importantes para família que devem ser tomadas junto com o paciente então é importante que a comunicação entre o casal e na família seja bem trabalhada, bem presente para que os acordos sejam feitos e que eles se sintam seguros independente do que poderá acontecer porque isso envolve prognóstico, envolve tipo de tratamento. Mas a comunicação deve estar presente e bem estabelecida desde o início e até o término do tratamento ou fim de vida do paciente.

Vanessa Cristina Lourenção – Psicóloga – CRP 06/84913

22 de maio de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Como manter a boa alimentação no isolamento social?

A alimentação tem grande influência na sua saúde e quando adequada e saudável garante uma boa nutrição e o bom funcionamento de todo o corpo. Além disso, contribui para o fortalecimento do sistema imunológico, para a manutenção e para a recuperação da saúde. 

Com isso, o momento atual demanda um cuidado redobrado não só com a higiene, mas também com a alimentação. O planejamento das compras se torna necessário para assegurar a oferta de alimentos, assim como, evitar o deslocamento em excesso ou desnecessário. Além disso, a compra responsável evita desperdícios e evita comprometer os estoques dos estabelecimentos, o que poderia causar escassez de alimentos para outros que também irão precisar.

Primeiro, verifique quais alimentos ainda estão disponíveis em sua casa e verifique a capacidade de armazenamento de refrigeradores, freezers e armários. Baseado nisso, planeje a alimentação para o período. Com os alimentos que tem em casa, quais preparações podem ser feitas? Também pense no número de pessoas que se alimentam, número de refeições que fazem em casa e o quanto consomem. 

Nessa hora é importante considerar incluir alimentos in natura, como frutas, verduras e legumes, carnes e ovos, cereais e leguminosas, pensando sempre na durabilidade dos produtos. Por exemplo, ao comprar verduras e hortaliças opte por aquelas que consigam ficar um tempo maior na refrigeração como repolho, cenoura, beterraba, ou que seja possível o congelamento, como brócolis, couve flor e outros. Priorizar alimentos da estação também é uma dica para garantir melhores preços, maior frescor e disponibilidade.

Após realizar o planejamento das refeições, faça a lista de compras. Quais alimentos preciso comprar para as refeições que ainda irei fazer nos próximos dias? Com a lista de compras em mãos, se organize para ir às compras.

Nos estabelecimentos comerciais, tome todos os cuidados para preservar sua saúde e dos outros: mantenha o distanciamento das pessoas, use máscaras e evite tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos.

Após chegar em casa com as compras, lembre-se de lavar bem as mãos e de trocar de roupas. Se possível, tome um banho.

Lave com água e sabão os produtos que permitirem e passe álcool 70 nas embalagens antes de guardar.

Lembre-se que antes de consumir frutas e verduras, elas devem ser bem higienizadas com hipoclorito.

Mas, se possível, aproveite que os serviços de entrega estão em alta e compre frutas, verduras e legumes sem sair de casa.

Para quem é do grupo de risco, o recomendado é que alguém próximo ou membro da família faça esse trabalho de ir às compras, mantendo todos os cuidados de higiene ao retornar ou entregar as compras. Se não for possível contar com essa ajuda extra, quem está no grupo de risco deve preferir os horários com menor aglomeração de pessoas.

Acesse o blog do Corp e fique por dentro de outros temas.

Nutricionista Natália Yano Kodama – CRN3 26429

21 de janeiro de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Como reprogramar as metas para 2020

Olhar para todas as metas que foram trabalhadas, mesmo que elas não tenham sido finalizadas, é importante para que você consiga replanejar seu ano.

21 de janeiro de 2020 by Blog do Corp 0 Comments

Janeiro Branco: a importância de cuidar da saúde mental

O objetivo da campanha “Janeiro Branco” é levar a população a pensar sobre a saúde mental.

30 de outubro de 2019 by Blog do Corp 0 Comments

Tudo o que você precisa saber sobre o câncer de próstata

Entre as doenças que afetam a saúde masculina está o câncer de próstata. Apesar de ser assustador para quem recebe o diagnóstico, a boa notícia é, que se detectado precocemente, as chances de cura desta doença são de até 90%!

27 de setembro de 2019 by Blog do Corp 0 Comments

Outubro Rosa: saiba tudo sobre o Câncer de Mama!

Estamos no “Outubro Rosa”, mês da conscientização e prevenção do câncer de mama. A partir de agora você vai saber mais sobre o tratamento, prevenção e diagnóstico precoce desta doença (que pode aumentar as chances de cura em 95%).

 1 – O que é o câncer de mama?

É como todos os outros tipos de câncer: as nossas células possuem informações chamadas de “genes”. Quando ocorrem erros nesses genes, as células perdem sua função normal e passam a desenvolver atividades anormais como, por exemplo, um crescimento desorganizado, formando o que chamamos de tumor. Isto também pode acontecer nas células das mamas e é o que chamamos de câncer de mama maligno.

2 – Qual a incidência do câncer de mama?

É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele “não melanoma”, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano.

Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), estima-se que a cada ano 60 mil novos casos de câncer de mama são registrados no Brasil.

O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.

O câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos. Acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos.

3- Quais os tipos de câncer de mama?

Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns evoluem de forma rápida, outros não, mas a maioria dos casos tem bom prognóstico.

Os tipos variam entre:

  • Carcinoma não invasivo, que tem mais chance de cura;
  • Carcinoma invasivo, que é o tipo mais comum;
  • Carcinoma lobular invasivo, que começa nas glândulas produtoras de leite;

Além destes existem os tipos mais raros como câncer de mama inflamatório, Doença de Paget, Tumor Filodes e Angiosarcoma.

4 – Quais os fatores de risco?

O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores hormonais, história reprodutiva, fatores comportamentais, ambientais, genéticos e hereditários.

A idade, assim como em vários outros tipos de câncer, é um dos principais fatores que aumentam o risco de se desenvolver câncer de mama.

O acúmulo de exposições ao longo da vida e as próprias alterações biológicas com o envelhecimento aumentam o risco do câncer de mama. Mulheres a partir dos 50 anos são mais propensas a desenvolver a doença.

5 – Quais os sintomas?

Geralmente o câncer de mama não apresenta sintomas no início. A partir do momento em que começa a ser palpável, pode estar associado a um caroço na mama.

Em geral, os principais sintomas são:

  • Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor;
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
  • Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço;
  • Alterações no bico do peito (mamilo);
  • Saída de líquido anormal das mamas.

6 – Como prevenir o câncer de mama?

Além de hábitos de vida saudáveis como a prática de exercícios físicos, ter boa alimentação e evitar o excesso de bebidas alcoólicas, é muito importante fazer o autoexame das mamas.

Ele pode ser feito em casa, de forma simples: basta que a mulher apalpe os seios em busca de nódulos, alterações na conformação das mamas ou secreções nos mamilos. Em caso de qualquer alteração é preciso procurar um médico imediatamente.

Já a mamografia deve ser feita anualmente por mulheres a partir dos 50 aos 69 anos e individualizar a necessidade de exames fora desta faixa etária, ou seja, em caso de pacientes com maior risco de câncer de mama, poderá ser necessário o exame de ultrassonografia, mamografia ou mesmo ressonância de mama aos 35 anos.

A mamografia é um exame realizado por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas de câncer antes do surgimento dos sintomas.

7 – Qual o tratamento para o câncer de mama?

O tratamento do câncer de mama é feito por meio de uma ou várias modalidades combinadas. O médico vai escolher o tratamento mais adequado de acordo com a localização, o tipo do câncer e a extensão da doença.

Entre os tratamentos estão: cirurgia, como mastectomias (retirada total ou parcial das mamas), cirurgia seguida reconstrução mamária, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e tratamento com anticorpos.

VEJA TAMBÉM: COMO A ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA PODE AJUDAR OS CASAIS NOS CASOS DE CÂNCER DE MAMA! 

Apesar de parecer assustador, o diagnóstico do câncer de mama está longe de ser uma sentença de morte.

Como vimos, quanto mais cedo ele for diagnosticado, maiores são as chances de cura. Por isso faça o autoexame e consulte seu médico regularmente.

E mais: uma vida saudável, com alimentação balanceada e prática de exercícios físicos ajuda não só contra o aparecimento do câncer, mas melhora muito sua qualidade de vida!

Lembre-se: as principais armas contra o câncer são: a informação, a disposição para mudar o estilo de vida e não ter medo de fazer os exames preventivos!

 

(Dr. José Altino CRM 73227 – Dra.Valeska C. do Carmo CRM 110459)