Para o ano de 2020 estão sendo esperadas novas medicações para o tratamento de vários tipos de câncer.
As informações são do médico José Altino, oncologista do Centro de Oncologia de Rio Preto – CORP.
São eles:
- Câncer de mama: novos medicamentos para casos de tipo triplo negativo com expressão negativa de estrógeno e progesterona e HER-2 e imunoterapia e medicamentos via oral (inibidores da ciclina);
- Câncer de pulmão: novas moléculas para casos de expressão do ALK;
- Câncer do cérebro: novas moléculas com poder de proteção do parênquima cerebral de uma maneira mais efetiva;
- Tumores gástricos e de cólon: imunoterapia mais eficaz em casos de instabilidade de microssatélite (para situações bem específicas).
Mas como ter acesso a estes tratamentos?
No Brasil, a Agência Nacional de Saúde (ANS), estabelece quais medicamentos devem ser fornecidos pelos planos de saúde. Esta lista chama-se “Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde”.
Este “Rol” garante e torna público o direito assistencial dos beneficiários dos planos de saúde.
Ele é válido para planos contratados a partir de 1º de janeiro de 1999 e prevê o direito aos procedimentos considerados indispensáveis ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento de doenças e eventos em saúde.
E como viabilizar estes tratamentos?
De acordo com o Dr. Altino é preciso seguir os seguintes passos:
– O médico deve avaliar o caso do paciente e verificar a real necessidade do tratamento com a medicação de alto custo;
– Essa avaliação deve ser feita a partir de um critério médico e com estudos relevantes, que comprovem a indicação da medicação;
– O tratamento deve ser planejado, de forma que seja viável para o paciente;
– Depois é preciso verificar se este medicamento está na lista do ROL da ANS;
– Em seguida é preciso fazer o pedido da medicação junto ao plano de saúde.
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