Olá, eu sou Dra. Amanda Laguna Cury, oncologista do Centro de Oncologia de Rio Preto. Eu venho hoje falar para vocês um pouquinho sobre a telemedicina.
A pandemia de Covid-19 mudou muito a realidade do nosso dia a dia.
O paciente oncológico teve que lidar com dificuldades na movimentação de tal forma que, para não se expor ao risco de contrair covid, aderiu a telemedicina que foi uma forma de ficar em casa e ao mesmo tempo ter o contato com seu médico oncologista.
A telemedicina tem a vantagem de nós, médicos, podermos atender os pacientes de qualquer região do Brasil sem expor esses pacientes ao risco de contrair o vírus, no entanto, o Conselho Federal de Medicina estabeleceu como norma que a consulta presencial ainda é o padrão-ouro, pois na consulta presencial podemos fazer o exame físico, o que não acontece na telemedicina.
A telemedicina é reservada mais para os pacientes que estão bem, sem sintomas, que estão fazendo acompanhamento, já para aqueles pacientes que estão realizando a quimioterapia, que não estão bem ou aqueles pacientes com doença mais avançada, a telemedicina não substituiu esse tipo de consulta.
A mensagem que fica é que a telemedicina ainda é muito útil nos dias atuais, porém, não pode ser usada para todos os pacientes.
Cabe ao médico individualizar cada caso e determinar se, para aquele paciente, cabe ou não uma teleconsulta ou então a consulta presencial.
É importante lembrarmos que o vírus da covid ainda está circulando e que nas consultas presenciais o uso da máscara é muito importante, assim como o distanciamento social. Caso próximo a consulta, o paciente esteja apresentando os sintomas gripais é importante comunicar o seu médico, pois isso influencia muito, visto que não pode se expor e também expor as pessoas que estão na sala de espera esperando para serem consultados.
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